Segurança - Privacidade online

Dicas para que seus dados pessoais passem incólumes(compilado do IDG)

Na internet, você pode até omitir seu nome, mas todo mundo sabe quem você é. Não que alguém vá bater na sua porta por aquela música que você baixou sem pagar, mas seja pelos dados divulgados em redes sociais, pelos contratos digitais com os quais você concordou sem ler ou simplesmente pelos caminhos que você faz na internet, portais, sites de e-commerce, os crackers podem muito bem ter seu perfil completo.

A idéia de que o anonimato rima com segurança quando se está navegando online é uma grande balela que transforma usuários ingênuos em potenciais vítimas de campanhas de marketing, torrentes de spams ou cavalos-de-tróia prontos para registrar seus dados bancários.

Conceitos:

1) Cookies são pequenos arquivos de texto usados pela maioria de serviços online para guardar formações sobre seus hábitos de navegação. Não há nada de errado neles, desde que a política de privacidade do site esteja clara.

Dica : o Ask.com anunciou um serviço que permite buscas sem deixar rastros.

2) Gerenciar os cookies recebidos e armazenados é também uma boa saída para não tornar seu micro um repositório de informações pessoais jogadas em uma pasta abandonada.

Dica: a classificar ou apagar cookies, como o Privacy Guardian ou o Cookie Crusher,+ navegadores fazem um bom trabalho em impedir o acúmulo de cookies - Firefox, da Mozilla, é possível até mesmo automatizar a limpeza de cookies. Sempre que quiser limpar seus dados pessoais após usar o browser, escolha “Opções” dentro do menu “Ferramentas” e, no menu “Privacidade”, clique sobre “Limpar dados pessoais ao sair do Firefox”.

Um pouco mais complicado, o Internet Explorer 7, da Microsoft, exige que o usuário clique sobre “Opções de Internet” no menu “Ferramentas” e clique sobre o botão “Deletar histórico de navegação” na aba “Geral”.

3) Mesmo com estes cuidados, um alerta: é quase impossível navegar na internet sem deixar rastros. Mesmo deletando todas suas contas que permitiriam identificação mais detalhada, seu IP, espécie de RG que cada computador tem na internet, ainda estaria nos registros dos buscadores.

4) Sistemas de buscas são as janelas para a vastidão da internet - até mesmo na hora de resgatar aquele blog que você entra normalmente, é mais fácil buscar pelo nome do site do que lembrar a URL para acesso direto.
O que muitos usuários não sabem é que, ao criar uma conta no serviço e realizar buscas, o usuário está concordando que o buscador colete informações pessoais que, mesmo confidenciais, podem ser usadas para campanhas comerciais.

5) “clickstream” - O segredo que sustenta financeiramente buscadores, nome técnico para o rastro que você deixa ao clicar em determinado link ou escolher abrir outro site dentro do buscador.

6) “page views” eram ouro para a primeira fase da publicidade online, os “clickstreams” são os novos objetos de desejo para que anunciantes e plataformas de publicidade para entregar anúncios que sirvam para cada um dos usuários.

7) Os quatro principais buscadores do mercado - Google, Yahoo, Microsoft Live Search e Ask.com - admitem a prática em seus sites, prevenindo usuários que as informações não são compartilhadas, vendidas ou repassadas a empresas parceiras.
Se isto não for o suficiente (ou se você compartilha com John Battelle a crença de que “nem toda empresa se mantém pura para sempre”), é possível desativar alguns dos registros feitos pelos buscadores da sua navegação, com destaque ao Google.
Ao ativar o Histórico de buscas no Google, por exemplo, o buscador registra todos os termos pesquisados e, consequentemente, os sites acessados, armazenando, organizando por data e até mesmo categorizando em gráficos todas suas buscas no serviço PSearch.
Por mais assustador que seja saber quais os principais sites que você usa ou a busca mais recorrente, o PSearch é facilmente desabilitado dentro das opções da sua conta do Google.

10) A superexposição das comunidades
Há outro risco inerente à sua privacidade na internet que também tem a ver com suas escolhas, mas bem mais fáceis de evitar: informações pessoais divulgadas em redes sociais.
Ao contrário do clickstream, que depende das estratégias comerciais dos portais e buscadores, a divulgação de dados pessoais tem relação direta com algo que todos têm (ou deviam): bom senso.

Dica: Redes como MySpace, Orkut e até mesmo o Twitter oferecem opções para que o perfil do usuário ou suas atualizações sejam acessadas apenas por conhecidos.

11) O argumento do “eu posso mudar mais tarde” também não é dos melhores na hora de acobertar informações pessoais reprováveis para um futuro emprego ou namorada (o) graças a uma tecnologia chamada “cachê”.

De cada página indexada, os principais buscadores guardam uma cópia em seus servidores para consulta mesmo se o autor do site desabilite o conteúdo. Mesmo sem o material atualizado, ainda é possível acessar informações que você já apagou, mas ainda estão acessíveis de alguma forma.
Na internet, a informação é eternizada ao entrar no cachê.

Dica: Por cerca de 16 dólares mensais, serviços como o Reputation Defender varre a internet atrás de conteúdos que possam ser “prejudiciais, ofensivos, mentirosos ou inapropriado” sobre um usuário que queira esteja procurando emprego ou arrumando namorado online.

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