Atualidades 04/08/2011


MANCHETES DOS JORNAIS 04/08/2011

Folha de SP = Dilma reduz o IPI de carro nacional e sobe o de cigarro
O Estado de SP = Governo zera IPI de carro que privilegiar peça nacional
O Globo = Impasse nos EUA já custou US$ 2,6 trilhões às bolsas
Correio Braziliense = Brasileiro perde com a crise aqui e lá fora
Estado de Minas = Cada vez mais salgada
Valor Econômico = Bancos blindam carteiras contra inadimplências
Brasil Econômico = Brasil Maior faz BNDES ampliar desembolsos para R$ 147 bilhões
Zero Hora (P. Alegre) = Hackers derrubam site da Assembleia em apoio a músico
A Tarde (Salvador) = Redução de IPI para carros não beneficia consumidores
O Povo (Fortaleza) = Mães do crack
Jornal da Tarde (SP) = Mais cinco latrocínios. E a polícia não sabe o que faz
Diário Catarinense (Florianópolis) = Nada de falar em crise – Governo tem projeto `multiuso' de R$ 530 mi
Gazeta do Povo (Curitiba) = Governo vai baixar imposto dos veículos e subir o do cigarro
Jornal do Commercio (Recife) = Recife vai liberar sinais após as 22h

03 de agosto de 2011
O Globo

Manchete: Governo vai gastar até 25% mais para proteger indústria
Benefício será para empresas que se comprometerem a substituir importados

De olho na concorrência estrangeira e disposto a proteger a empresa nacional, o governo Dilma Rousseff anunciou ontem uma nova política industrial que alivia encargos da Previdência, fixa mais prazo e menos juros para financiamentos e institui um "prêmio" de 25% nas licitações para quem se comprometer a gerar empregos e renda no Brasil em vez de comprar importados. Só em desonerações de tributos, são R$ 24,5 bilhões. O plano, chamado Brasil Maior, traz medidas que vinham sendo cobradas pelos empresários, como a desoneração da folha de pagamento, mas ela será restrita aos setores de calçados, confecções, móveis e software, que deixarão de recolher 20% de INSS e passarão a pagar entre 1,5% e 2,5% sobre o faturamento. O Tesouro bancará as perdas. (Págs. 1, 25 e 26)


Míriam Leitão

A decisão significa um incentivo à ineficiência e ao sobrepreço. (Págs. 1 e 22)
Mercado reage mal a plano anticalote dos EUA
Bolsas caem com o temor de efeito negativo de medidas de corte do déficit

O governo americano está, finalmente, autorizado a elevar o teto da sua dívida dos atuais US$ 14,3 trilhões. Pelo texto aprovado pelo Senado e sancionado por Obama, haverá aumento imediato de US$ 400 bilhões e outros US$ 500 bilhões até fevereiro. No futuro, até mais US$ 1,5 trilhão, vinculado à redução do déficit. A análise caberá a uma comissão bipartidária. Com temor de estagnação das economias americana e mundial, as bolsas recuaram. O índice Dow Jones, de Nova York, caiu 2,19%. O Ibovespa perdeu 2,09%. (Págs. 1, 21 a 23, Elio Gaspari, Merval Pereira e editorial "Crise nos EUA alerta para a questão fiscal")


E Washington se torna refém de radicais

Se existe um consenso na crise da dívida, é o de que o inexperiente e radical movimento Tea Party começou a dar as cartas no Partido Republicano e no Congresso. (Págs. 1 e 28)
Planalto e oposição em guerra sobre CPI
A oposição conseguiu ontem as 27 assinaturas necessárias para protocolar pedido de CPI no Senado e investigar as denúncias de corrupção nos Transportes, que já provocaram a demissão de 28 pessoas. Mas o governo jogou pesado e, até o fim da noite, conseguiu retirar pelo menos uma: a do senador João Durval (PDT-BA). Líderes do Planalto pressionavam outros aliados a retirarem seus nomes, enquanto a oposição buscava mais apoios. As quatro últimas assinaturas tinham sido conseguidas enquanto o ex-ministro Alfredo Nascimento se defendia em discurso no Senado. (Págs. 1 e 3)
'O PR não é lixo'
Ao reassumir o mandato no Senado após ser forçado a se demitir do Ministério dos Transportes diante de denúncias de corrupção, Alfredo Nascimento (PR-AM) disse ontem não ter tido apoio da presidente Dilma e reagiu à faxina na área: "Eu não sou lixo, o PR não é lixo para ser varrido da administração." (Págs. 1 e 3)
Prefeito de Teresópolis é afastado
Por unanimidade, a Câmara de Teresópolis afastou o prefeito Jorge Mário (ex-PT), acusado de desviar recursos destinados à recuperação da cidade após a tragédia de janeiro. Uma CPI foi reaberta após reportagens do GLOBO. (Págs. 1 e 14)

Cota não eleva ingresso de alunos pobres
Pesquisa de reitores mostra que não aumentou a proporção de alunos das classes C, D e E em universidades federais. Mas houve aumento para pretos, pardos e oriundos do ensino público. (Págs. 1 e 13)
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Folha de S. Paulo

Manchete: EUA e pessimismo global fazem mercados desabar
Dilma Rousseff teme excesso de liquidez e afirma que a instabilidade lá fora vai continuar

As Bolsas de todo o mundo caíram ontem, indicando o pessimismo do mercado em relação ao pacote fiscal sancionado pelo presidente Barack Obama para evitar o calote da dívida americana.

A incerteza sobre o futuro da maior economia do planeta e a crise na Europa fizeram investidores buscar o ouro. O preço do metal subiu e atingiu US$ 1,641 a onça (28,35 gramas). (Págs. 1 e Mundo A12)

Elio Gaspari

Parece decadência, mas é democracia. (Págs. 1 e Poder A10)

"O mundo viverá um longo período de tensão econômica"

"O excesso de liquidez imposto pelos países ricos em direção aos emergentes resulta em opressivo desequilíbrio cambial"
Dilma Rousseff
'Não sou lixo', diz ex-ministro dos Transportes
Demitido sob suspeita de irregularidades, o ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento (PR) disse não aceitar que "brinquem com a carreira" dele. "Eu não sou lixo. O meu partido não é lixo", afirmou. Segundo ele, Dilma sabia do "descontrole" nos gastos. (Págs. 1 e Poder A10)

Governo atua para barrar CPI dos Transportes
Com apoio de dez senadores de siglas aliadas do Planalto, a oposição havia obtido as 27 assinaturas necessárias para a CPI que investigaria denúncias de corrupção nos Transportes. Mas, pressionado, João Durval (PDT-BA) recuou e a iniciativa não vingou. (Págs. 1 e Poder A10)
Pacote reduz em R$ 24,5 bi tributos sobre indústria
Anunciado pelo governo como "uma cruzada em defesa da indústria", o Plano Brasil Maior prevê redução de tributos de R$ 24,5 bilhões em dois anos para a indústria têxtil, de calçados, de móveis e de software.

Empresários julgam o plano tímido. A CNI viu só "pontapé inicial". (Págs. 1 e Poder A4)

Vinicius Torres Freire

Programa trata com esparadrapos as feridas do país. (Págs. 1 e Mercado B4)
Cobertura de planos de saúde terá mais 58 itens
Os planos de saúde serão obrigados a cobrir, a partir de janeiro de 2012, 58 novos procedimentos e a ampliar a cobertura de outros 11.

A decisão da ANS inclui 41 cirurgias por vídeo, como redução de estômago e retirada da próstata, e vale para contratos a partir de 1999. (Págs. 1 e Cotidiano C1)
IOF será cobrado em pagamento de contas no cartão (Págs. 1 e Mercado B1)

Editoriais
Leia "Acordo decepcionante", sobre a elevação do teto da dívida americana, e "Dúvida na saúde paulista", acerca de medida do governo estadual. (Págs. 1 e Opinião A2)------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo

Manchete: 'É só primeiro passo', diz Obama após evitar calote
Senado aprova e presidente sanciona elevação do teto da dívida dos EUA; mercado reage com nervosismo

Depois de uma das mais duras batalhas políticas dos últimos tempos nos EUA, o Senado aprovou e o presidente Barack Obama sancionou a elevação imediata de US$ 900 bilhões no teto da dívida americana, hoje em US$ 14,3 trilhões. Em troca, Obama se comprometeu a reduzir em US$ 1 trilhão as despesas públicas correntes. A medida, tomada dez horas antes do prazo final fixado pelo Departamento do Tesouro, evita a suspensão de pagamentos federais. "Este é apenas o primeiro passo", disse Obama, cobrando o fim dos benefícios tributários aos contribuintes mais ricos e às grandes empresas. Em discurso, o presidente destacou projetos para estimular a economia e gerar empregos, mas, para analistas, o acordo traz alívio apenas provisório. Os mercados reagiram com nervosismo. Os principais índices das bolsas de valores americanas fecharam em queda. (Págs. 1 e Economia B1, B4 e B5)


Obama

"Este compromisso requer que ambos os partidos trabalhem juntos em um plano maior para cortar o déficit" (Pág. 1)
Política industrial limita desoneração da folha a 4 setores
A presidente Dilma Rousseff lançou uma série de medidas para proteger o mercado interno de uma "avalanche" de produtos baratos e fortalecer a indústria em meio a um "opressivo desequilíbrio cambial". O "Plano Brasil Maior" atende a demanda histórica do setor privado, mas com alcance limitado: desonera a folha de pessoal para apenas quatro setores, em caráter experimental. Fabricantes de móveis, calçados e confecções ficam isentos da alíquota de 20% de contribuição patronal. Em troca, serão taxados em 1,5% sobre o faturamento. O setor de software, também incluído, pagará 2,5%. O corte de impostos embutidos no plano custará R$ 25 bilhões até o fim de 2012. (Págs. 1 e Economia B7)

1,6% foi a queda da produção industrial em junho na comparação com maio


Análise
Celso Ming

Um plano fraco. (Págs. 1 e B2)
Brasil agora apoia censura à Síria na ONU
O governo brasileiro mudou de tom e decidiu apoiar iniciativas em análise no Conselho de Segurança da ONU sobre a repressão na Síria. O Brasil se mantém contrário a sanções militares. (Págs. 1 e Internacional A9)
Ex-ministro ataca 'faxina' de Dilma e lança suspeitas
No primeiro discurso no Senado 27 dias depois de deixar o Ministério dos Transportes sob denúncias de irregularidades, o senador Alfredo Nascimento criticou a faxina promovida pelo governo na pasta comandada por seu partido, dizendo que o PR "não é lixo" e que "carrega as qualidades e alguns dos defeitos de todos os outros partidos". Ele lamentou a falta de apoio da presidente Dilma Rousseff e fez insinuações sobre o uso da máquina para elegê-la. O PR avisou que não mais votará fechado com o governo no Senado. (Págs. 1 e Nacional A4)
Plano cobrirá redução de estômago
A Agência Nacional de Saúde Suplementar incluiu 69 novos procedimentos no rol de cobertura básica obrigatória dos planos de saúde. Entre as cirurgias está a bariátrica (redução de estômago). (Págs. 1 e Vida A13)
Demanda já desafia os 'puxadinhos' de Cumbica (Págs. 1 e Cidades C1)

Obra no São Francisco custará R$ 1,8 bi a mais (Págs. 1 e Nacional A7)

Marco Antonio Villa
Dilma e seus governos

Em sete meses, Dilma Rousseff já iniciou três vezes seu governo. O problema é que ela não conseguiu se firmar como liderança com vida própria. (Págs. 1 e Espaço Aberto A2)

Avança política de agricultura de baixo carbono (Págs. 1 e Sustentável)

Notas & Informações
Pacote industrial decepciona

É caracterizado pela timidez das medidas fiscais, algumas provisórias e até em regime de teste. (Págs. 1 e A3)
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Correio Braziliense

Manchete: Indústria terá ajuda para enfrentar crise
Batizada de Brasil Maior, a nova política industrial do país, anunciada ontem pela presidente Dilma Rousseff. inclui um corte de R$ 25 bilhões em impostos – valor que as empresas deixarão de pagar nós próximos dois anos. Entre as medidas está a redução, para zero, da alíquota de 2O% de contribuição previdenciária dos setores de calçados, confecções, móveis e softwares. E uma linha de crédito de R$ 500 bilhões, entre 2011 e 2014, no orçamento do BNDES. O programa chega numa hora crucial. Pesquisa divulgada pelo IBGE mostra que a produção levou um tombo em junho, caiu 1,6%. Com o plano, o governo quer compensar o prejuízo das empresas exportadoras com o real valorizado, fortalecer a economia nacional diante da concorrência desleal dos importados e se preparar para um eventual agravamento da crise que abala os Estados Unidos e a Europa. "É preciso proteger nossa economia e também nossos empregos", justificou Dilma. Empresários elogiaram as medidas, mas foram comedidos na comemoração. Querem ver os efeitos na prática, para crer. (Págs. 1, 12 a 15 e Visão do Correio, 18)
PR deixa base. CPI vira queda de braço no Senado (Págs. 1, 2 e 3)

GDF: Secretário acalma PT e bloqueia PMDB
Agnelo Queiroz escolheu Oto Silvério Guimarães para a pasta de Obras. Ex-presidente da Novacap no governo Cristovam Buarque, Oto não é filiado a partido político, mas tem bom trânsito com os petistas e não desagrada ao vice Tadeu Filippelli. O governador apresentou ontem o seu Plano Plurianual (PPA). (Págs. 1, 25 e 26)
Cidadania - Nota Legal: fique alerta para cobrar
Dez mil multas já foram aplicadas a empresas que não lançaram os valores das vendas no sistema da Secretaria de Fazenda. Os consumidores inscritos devem conferir cada operação e denunciar a sonegação. Mais de 300 mil pessoas participam do programa que dá descontos no IPTU e no IPVA. (Págs. 1 e 34)
Impostos: Pagar contas com o cartão sairá caro
Os bancos e as operadoras serão obrigados a cobrar 3% de IOF sobre os valores gastos nesse tipo de procedimento, segundo determinação da Receita Federal. Muitos consumidores usavam esse artifício para ganhar mais tempo para quitar despesas como luz e telefone, que agora pode não ser vantajoso. (Págs. 1 e 17)
Tragédia: Avião cai no Sul
Oito pessoas morreram na queda de aeronave da FAB, em Santa Catarina. O mau tempo pode ter sido uma das causas do desastre. (Págs. 1 e 11)------------------------------------------------------------------------------------
Valor Econômico

Manchete: Governo anuncia renúncia fiscal de R$ 24 bi para ajudar indústria
Com renúncia fiscal estimada em R$ 24,5 bilhões até o fim de 2012, o governo lançou ontem 35 medidas para estimular investimentos e diminuir os efeitos negativos do real valorizado sobre a indústria. A medida mais elogiada pelos empresários só foi sacramentada no fim de semana: a restituição em espécie, aos produtores de bens manufaturados, do equivalente a 3% de suas exportações como forma de compensar o pagamento de tributos ao longo da cadeia. O mecanismo, batizado de Reintegra, tem aplicação imediata e os pagamentos devem começar em 90 dias. Com base nas atuais vendas ao exterior, devolverá cerca de R$ 4 bilhões por ano aos exportadores.

O plano prevê que a alíquota patronal ao INSS dos setores de confecções, calçados, móveis e software será reduzida de 20% para 0% até dezembro de 2012. Para compensar essa desoneração, o governo baixará uma medida provisória criando uma contribuição previdenciária sobre o faturamento para esses setores, nos moldes daquela que é paga atualmente pela agropecuária. (Págs. 1, A3, A4 e A6)
Importado ganha espaço no consumo interno
Dados sobre a participação dos produtos importados no mercado interno mostram por que as medidas de desoneração têm sido tão reivindicadas. No segundo trimestre, a participação das importações no consumo interno de bens industriais atingiu 21,6%, bem acima dos 19,1% do mesmo período de 2010. Em 2007, esse índice era de 15,2% e em 2002, 12,4%. O aumento reflete o crescimento das compras externas a um ritmo bem superior ao da produção local, num cenário de câmbio cada vez mais valorizado e expansão de demanda interna.

A fatia dos importados avançou tanto em setores beneficiados ontem pela nova política industrial do governo, como têxteis, calçados e móveis, quanto em outras áreas importantes da indústria, como produtos químicos, veículos automotores e máquinas, aparelhos e materiais elétricos. (Págs. 1 e A6)
Foto legenda: Novo portal
Diretores do "Valor"e dos grupos "Folha" e "Globo", junto com os presidentes da gestora BB DTVM e da BM&FBovespa, acionam a campainha que dá início ao pregão da bolsa, em evento que marcou o pré-lançamento do novo portal do "Valor" em São Paulo. (Págs. 1 e C8)
Crise volta a ameaçar a Espanha
Nos últimos dias, os rendimentos dos títulos soberanos espanhóis dispararam. Ontem, os papéis com prazo de dez anos ultrapassaram os 6% no mercado secundário. Isso implica um forte aumento do custo de refinanciamento de dívida antiga e de captação de dinheiro novo e coloca a Espanha como "bola da vez", no mesmo caminho da Grécia, Irlanda e Portugal, para receber socorro da União Europeia e do FMI. Com previsão de que sua dívida pública chegue a € 588 bilhões no fim do ano e PIB em torno de € 1 trilhão, a Espanha é a quarta maior economia da zona do euro. As consequências do socorro para a UE e a economia mundial são difíceis de calcular. (Págs. 1 e C2)
Mercado negocia com o governo mudanças no pacote cambial
A Febraban, que reúne os bancos, BM&FBovespa, Cetip e Anbima estão debruçadas sobre uma contraproposta ao pacote cambial lançado para conter a especulação com o real no mercado de derivativos. As entidades pretendem apresentar alternativas para que o governo possa coibir sobretudo as operações de "carry trade" - tomar crédito a taxas de juros baixas em um país e aplicá-lo em outro onde os juros são maiores.

Em encontro na semana passada, uma das sugestões apresentadas pelas entidades ao governo foi que se deixasse de lado a tributação das posições vendidas e se mirasse o aumento das margens de garantia depositadas. Os encontros entre representantes do mercado e integrantes do governo tem sido frequentes. Na segunda-feira o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, manteve conversas em São Paulo sobre o tema. (Págs. 1 e C1)
Cultura da cana perde espaço no Rio
A cultura da cana declina no Rio, apesar do programa de revitalização da cultura criado há seis anos. Nem a euforia vivida com o "boom" do etanol tem conseguido sustentar o setor no Estado, que é "importador" de açúcar e álcool de outros Estados, sobretudo de São Paulo. Neste ano, com produção de 118 mil toneladas de açúcar, o Rio comprará fora do Estado 85% do produto que consome.

A relação é semelhante no caso do etanol. No ano passado, por exemplo, o consumo estadual foi de 1,19 bilhão de litros, enquanto a produção ficou em 82 milhões de litros. O número de usinas no Estado caiu de 24 nos anos 80 para três hoje. Segundo o secretário da Agricultura do Rio, Christino Áureo, as empresas foram "golpeadas" pela crise financeira de 2008. (Págs. 1 e B12)
Surpresa com preço pago por 50% da Schin
O valor de R$ 3,95 bilhões pago pela Kirin por 50,45% da cervejaria Schincariol é alto, dizem especialistas. A empresa japonesa também corre o risco de ter comprado uma boa briga com a parte da família que não queria a venda e ameaça iniciar uma batalha judicial para anular o negócio. "Considero que seja um valor louco para metade do negócio", disse Trevor Stirling, da Sanford C. Bernstein, de Londres. Analistas lembram que a Schincariol não tem uma boa posição em relação à Ambev, cuja margem operacional é de 40%. A da Schincariol é de 4%. Ontem, os acionistas Gilberto, Daniela e José Augusto Schincariol, que têm 49,5% da cervejaria, informaram que não reconhecem a legitimidade da venda e se disseram preparados para ir à Justiça. (Págs. 1 e B4)
ABB amplia produção de equipamentos para o setor de energia, diz Gomes (Págs. 1 e B1)

Só 17% das empresas brasileiras listadas em bolsa têm comitê de auditoria (Págs. 1 e D1)

Estudo prevê que a Ásia será tão rica quanto a Europa (Págs. 1 e A10)

CPFL Renováveis investe
A CPFL Renováveis vai investir RS 360 milhões em duas usinas termelétricas movidas a bagaço de cana no Paraná e Minas Gerais. A empresa vai agregar cerca de 100 MW de capacidade instalada. (Págs. 1 e B1)
Demanda menor por alumínio
Diante da desaceleração do setor de bebidas e da construção civil e consequente redução nas encomendas, a indústria transformadora de alumínio esfriou e não teme mais um desabastecimento do alumínio primário para este ano. (Págs. 1 e B8)
Compra de terra por estrangeiro
O Ministério da Agricultura avalia que a legislação sobre a compra de terras por estrangeiros traz "insegurança jurídica". Para o Ministério do Desenvolvimento Agrário, a lei "controla bem" as aquisições. (Págs. 1 e B11)
Exigências para bancos
Os bancos europeus querem que os maiores bancos dos países emergentes, como o Brasil, sejam submetidos a exigências de capital próprio adicionais para absorção de perdas. (Págs. 1 e C7)
Bovespa em baixa
Com as incertezas que rondam o cenário externo, a BB DTVM, gestora de recursos do Banco do Brasil, decidiu revisar - para baixo - sua projeção para o Índice Bovespa no fim deste ano. (Págs. 1 e D2)
Mais contratações
Os mercados financeiro e de bens de consumo foram os que mais contrataram executivos de média e alta gerência no primeiro semestre deste ano. A conclusão é de um levantamento realizado pela empresa de recrutamento Fesa. (Págs. 1 e D10)
Ideias
Marta Arretche

Evitar simultaneamente a tirania da maioria e o veto da minoria tem sido um dos grandes desafios da teoria democrática. (Págs. 1 e A8)
Ideias
Jaswant Singh

China e Índia precisam fazer mudanças estruturais e lidar com o desafio de reformas políticas que já deveriam ter sido feitas. (Págs. 1 e Al3)
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Estado de Minas

Manchete: Pacote de Dilma tenta reaquecer indústria
A presidente anunciou o plano de incentivo Brasil Maior, que busca reduzir os custos da produção em R$ 25 bilhões nos próximos dois anos, baixando preços e impostos e criando vagas. "É preciso defender nossa indústria e empregos de uma guerra cambial que tenta reduzir nosso mercado", disse Dilma. Para a Confederação Nacional da Indústria, as medidas são insuficientes para conter a crescente queda do dólar. Já a Federação das Indústrias de Minas Gerais entende que o pacote dará mais competitividade ao mercado nacional e às empresas brasileiras. (Págs. 1, 12, 13 e Editorial `Começo Oportuno', 10)

1) Redução do IPI sobre bens de capital e material de construção é estendida por 12 meses.

2) Início da desoneração da folha de pagamento com redução da alíquota do INSS de 20% para zero.

3) Mais capital de giro e crédito para pequenas e médias empresas, com juros de até 13% ao ano.

4) Investimento de R$ 3,5 bi em instituições privadas de ensino técnico e profissionalizante. (Pág. 1)
"Eu não sou lixo, meu partido não é lixo"
O ex-ministro dos Transportes Alfredo Nascimento disse ao reassumir vaga no Senado que pediu demissão porque não recebeu apoio do governo. Ele defendeu sua gestão e o PR, partido envolvido nas denúncias de irregularidades no ministério. Enquanto isso, a oposição chegou a obter 27 assinaturas para instalar CPI na Casa para investigar o ministério. Mas, à noite, um parlamentar retirou a adesão ao pedido. (Págs. 1, 3 e 4)
Velocidade: Câmara avança sobre radares da BHTrans
Dois projetos tiram do órgão de trânsito a decisão sobre locais onde serão instalados equipamentos. Justificativa dos vereadores é acabar com "indústria das multas". Mas especialistas criticam interferência do Legislativo. (Págs. 1 e 19)
União contra dívida: Estados cobram do governo federal a revisão dos pagamentos devidos. (Págs. 1 e 5)

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Jornal do Commercio

Manchete: Mais imposto para cartões de crédito
Receita Federal informou, ontem, que bancos devem recolher o IOF, de 3% ao ano, nos pagamentos de contas como água e luz pelo cartão. Fisco entende que operação é um financiamento. (Págs. 1 e Economia 1)
Mais espaço em UTI para crianças
Para enfrentar a falta de vagas, o Hospital Infantil Maria Lucinda inaugurou, ontem, dez novos leitos. (Págs. 1 e Cidades 6)
Número de homicídios sobe no Estado (Págs. 1 e Cidades 4)

Vereador sob proteção policial é executado (Págs. 1 e Cidades 5)

Acidente com avião da FAB deixa 8 mortos (Págs. 1 e 7)

Após limpeza de Dilma, PR sai da base no Senado (Págs. 1 e 3)

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Zero Hora

Manchete: Plano socorre móveis e calçados gaúchos
Brasil Maior, do governo federal, vai desonerar a folha de pagamento e devolver tributos a setores exportadores afetados pela valorização do real. (Págs. 1 e 17)
Foto legenda: A queda do avião da FAB
"Perdeu altitude e caiu de bico"

Morador descreve a ZH acidente na serra catarinense com aeronave C-98A Grand Caravan (modelo igual ao da foto ao lado) que partiu de Canoas para o Rio com oito a bordo. (Págs. 1 e 4 a 6)
O alvo Dnit: Oposição caça assinaturas para CPI dos Transportes
Senador do PDT retirou apoio à comissão ontem à noite. (Págs. 1 e 8)
Automóveis: Estado entra na briga por montadora
Chinesa JAC Motors investirá R$ 900 milhões. (Págs. 1 e 18)
O Rio Grande Indigente
Editorial pede a mobilização do setor público contra a miséria. (Págs. 1 e 14)------------------------------------------------------------------------------------
Brasil Econômico

Manchete: Governo abre mão de R$ 20,7 bi para proteger a indústria nacional
Indústrias têxtil e de confecções, calçados, móveis e software serão as mais beneficiadas pelas medidas de estímulo

Batizado de Plano Brasil Maior, o pacote de medidas prevê que a quantia da qual o governo abre mão será compensada pelo aumento da arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), cujas alíquotas foram elevadas para evitar a valorização excessiva do real perante o dólar e atenuar os efeitos sobre a indústria nacional. "Se for necessária alguma compensação de recursos, será feita na redução do gasto", disse o secretário executivo do Ministério da Fazenda, Nelson Barbosa. Das ações anunciadas ontem a uma plateia recheada de empresários, duas ganharam a relevância esperada: a desoneração da folha de pagamento e a devolução de créditos tributários aos exportadores. (Págs. 1 e 4)


Novos anúncios no âmbito da política industrial deverão ser feitos nas próximas semanas, entre eles, um específico para a indústria automotiva. (Pág. 1)


Alíquota de contribuição ao INSS sobre a folha de salários é reduzida de 20% para zero.


Compensação virá, em parte, com cobrança de uma taxa de 1,5% a 2,5% sobre a receita das empresas.


Plano prevê desembolso de R$ 500 bilhões pelo BNDES às empresas até 2014. (Pág. 1)
Desempenho de PPP é inferior ao de concessão pública
Além de apresentarem estágios inferiores de desenvolvimento em relação a concessões tradicionais, três dos cinco contratos de Parcerias Público-Privadas já firmados para as obras da Copa de 2014 estão em questionamento no Ministério Público ou no Tribunal de Contas da União. (Págs. 1 e 12)

Comunicação para a Copa deve ficar pronta em 2012
O governo prevê concluir a infraestrutura de comunicação para a Copa do Mundo, incluindo a instalação em estádios e redes, até dezembro de 2012 em nove estádios que serão usados para a Copa das Confederações. Nas demais arenas, o prazo será estendido para 2013. (Págs. 1 e 26)
Obama sanciona plano que evita calote de dívida nos Estados Unidos
Projeto que eleva o teto da dívida federal americana em US$ 2,1 trilhões foi aprovado ontem pelo Senado nas últimas horas do prazo. Sem a medida, o país não teria como honrar todos os seus vencimentos a partir de hoje. O plano fiscal prevê ainda a redução do déficit público em US$ 2,4 trilhões nos próximos dez anos. (Págs. 1 e 36)

Grupo Petrópolis passa a ser alvo das multinacionais atentas às projeções de crescimento do mercado de bebidas no Brasil (Págs. 1 e 22)

Negócio com a japonesa Kirin cria conflitos e sócios da Schincariol, comandada por Adriano Schincariol, planejam ir à Justiça pelo direito de preferência(Págs. 1 e 18)

Provisões pressionam rentabilidade do Itaú
Maior reserva contra calote reduz margem do banco no segundo trimestre e ações caem mais de 5% na bolsa. (Págs. 1 e 32)--------------------------------------------------------------------

Fique por dentro
Dilma reduz o IPI de carro nacional e sobe o de cigarro = Redução de tributo vai subsidiar inovação tecnológica, e não haverá diminuição de custo para o consumidor = As montadoras instaladas no país serão beneficiadas pela redução de IPI até 31 de julho de 2016. Só terão direito ao incentivo fiscal as fábricas que ampliarem investimentos, aumentarem o conteúdo nacional de seus produtos e apresentarem inovação tecnológica. Segundo o coordenador-geral de Tributação da Receita Federal, Fernando Mombelli, o objetivo da medida é dar mais competitividade à indústria nacional. (Folha de S. Paulo)
Governo zera IPI de carro que privilegiar peça nacional = Válida até 2016, medida atende montadoras preocupadas com importação de veículos coreanos e chineses = A indústria automobilística instalada no Brasil, composta apenas de multinacionais, terá o mais extenso benefício da política industrial da presidente Dilma Rousseff. Uma medida provisória vai permitir zerar o Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as empresas que aumentarem o conteúdo nacional, elevarem investimentos e produzirem veículos inovadores. Hoje, a alíquota máxima de IPI é de 25%. O benefício vai durar até julho de 2016. A medida não tornará os carros mais baratos - o governo abrira mão de arrecadação. O benefício só será dado a empresas que apresentarem projetos. A medida atende a uma forte pressão das montadoras, que estão preocupadas com as importações dos automóveis coreanos e chineses. (O Estado de S. Paulo)
IPI para carro pode ter redução até 2016 = Objetivo do governo é estimular produção nacional e inovação. Cigarro terá mais imposto = A nova política industrial do governo prevê reduções do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) para as montadoras instaladas no país, desde que elas façam investimentos em inovação tecnológica e aumentem a produção local. Cumpridas essas condições, o IPI menor pode vigorar até 31 de julho de 2016, de acordo com a Medida Provisória 540, publicada ontem. Como o novo plano industrial significará desonerações de mais de R$ 20 bi, o governo decidiu reforçar o caixa e aumentou impostos sobre cigarros. (O Globo)

Cada vez mais salgada = Depois de seis meses em queda, preço das carnes sobe, sobretudo o da suína, com aumento de 25% = O início da entressafra e o mercado interno aquecido são apontados pelos suinocultores como responsáveis pela elevação do custo entre julho e agosto. Consumidores já sentem o reflexo. Pesquisa mostra que no mês passado a costelinha, por exemplo, encareceu 19,7%. No caso da carne bovina, o custo para os produtores cresceu menos: 4%. Especialistas alertam que os preços deverão subir mais, devido à alta de insumos como o milho e a soja. (Estado de Minas)

Recife vai liberar sinais após as 22h = Pelo projeto aprovado na Câmara de Vereadores, quem ultrapassar o sinal vermelho das 22h às 5h não será multado, como já ocorre com lombadas eletrônicas. Texto segue para sanção do prefeito. (Jornal do Commercio)

Hackers derrubam site da Assembleia em apoio a músico = Ataque foi em solidariedade a Tonho Crocco, autor de canção de protesto contra aumento de salário de 73% que deputados gaúchos deram a si mesmos. (Zero Hora)


Pagot defende CPI para o setor de Transportes = O ex-diretor-geral do Dnit Luiz Antonio Pagot, que saiu do órgão em julho, defendeu a instalação de CPI para investigar o setor. Para Pagot, a CPI seria forma de "passar a limpo", as acusações. O senador Álvaro Dias (PSDB-PR) começou outra coleta de assinaturas para nova CPI. (Folha de S. Paulo)
Contra CPI, Dilma usa até vaga no TCU = Tendo à frente a própria presidente Dilma Rousseff, o governo conseguiu enterrar a Comissão Parlamentar de Inquérito dos Transportes requerida pela oposição. Para abortar a CPI, o Planalto prometeu acelerar obras, apoiar um candidato ao Tribunal de Contas da União e até assegurar a presença de Dilma na inauguração de uma ponte. (O Estado de S. Paulo)
Congresso: Ministros vão falar, com o aval do Planalto = Cinco integrantes da equipe de Dilma foram chamados para prestar esclarecimentos, após acordo da base aliada com a oposição. Por falta de assinaturas, CPI sobre os transportes é arquivada no Senado. (Correio Braziliense)

STF aprova orçamento que prevê salário de R$ 30 mil a ministros = O STF (Supremo Tribunal Federal) aprovou nesta quarta-feira sua proposta orçamentária para 2012, que prevê um salário de R$ 30,6 mil aos ministros e outros gastos, como R$ 4 milhões para trocar vidros do prédio principal (com a possibilidade de blindagem) e um projeto de R$ 2,8 milhões para construir um prédio da TV Justiça. Os dados foram enviados à Presidência da República, que repassará a proposta ao Ministério do Planejamento, para a inclusão no Projeto da Lei Orçamentária Anual a ser enviado ao Congresso até o fim do mês. No total, o Supremo quer um orçamento de R$ 614 milhões para o ano que vem. Deste total, R$ 391 milhões são referentes a gastos com pessoal. (Folha de S. Paulo)

PSD clona ata para criação de diretórios nas cidades = Documentos usados pelo PSD para criar diretórios municipais em pelo menos três Estados reproduzem o mesmo texto para descrever diferentes reuniões, relata Daniela Lima. Sem os diretórios, não é possível formalizar a sigla, como quer o prefeito Gilberto Kassab. "Fizemos o modelo para nos certificar de que todas as formalidades seriam cumpridas" disse Saulo Queiroz, do PSD. (Folha de S. Paulo)


Haddad assume ser pré-candidato = Em entrevista ao Valor, o ministro da Educação, Fernando Haddad assumiu sua pré-candidatura à Prefeitura de São Paulo em 2012 e se manifestou contra a ideia da realização de prévias no PT para a definição do candidato. Na terça-feira, ele conversou com a presidente Dilma Rousseff sobre sua eventual saída do cargo. "Conversei com ela e a presidenta falou com entusiasmo da ideia. Mas a conversa não é no tom do 'vai ser assim'. Não funciona dessa forma. Estamos considerando a possibilidade", disse o ministro. Engajamento partidário não é o forte de Haddad. Ele não participa das eleições internas ou congressos, porém afirma pertencer a um grupo de pessoas com militância reduzida, mas que estão à disposição dos projetos do PT. (Valor Econômico)

Câmara aprova MP que cria plano de recuperação de escolas públicas = Após tentar protelar processo de votação com vários requerimentos, todos rejeitados, DEM acabou posicionando-se favorável à Medida Provisória = Após um acordo entre líderes partidários e mais de cinco horas de discussão, a Câmara dos Deputados aprovou, na noite desta quarta-feira, 3, a Medida Provisória (MP) 530, que cria o plano especial de recuperação física de escolas públicas atingidas por desastres naturais. Com o acordo, a votação dos destaques que podem mudar o texto da MP será realizada na próxima semana. Em represália à intervenção do governo para impedir a instalação de uma Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) no Senado que investigaria as denúncias de irregularidades no Ministério dos Transportes, desde o início das discussões da noite desta quarta-feira, líderes do DEM obstruíram a votação da MP 530, apresentando diversos requerimentos como forma de protelar o processo.Na sessão desta quarta-feira, a oposição ficou restrita ao Democratas. PSDB e PPS, que atuam normalmente juntos com o DEM para fazer oposição e obstrução às matérias de interesse do governo, não acompanharam as lideranças do DEM. (O Estado de S. Paulo)

MEC não vai mais reconhecer cursos de pós de mais de 400 instituições = Cursos de sindicatos, ONGs, conselhos de classe, universidades corporativas e hospitais não serão reconhecidos pelo MEC = O Ministério da Educação (MEC) vai publicar nesta quinta-feira, 4, novas regras que restringem a oferta de cursos de pós-graduação lato sensu. A partir de agora, instituições não educacionais – como sindicatos, organizações não governamentais (ONGs), conselhos de classe, universidades corporativas e hospitais –, que antes eram autorizadas a oferecer especialização, não receberão mais o reconhecimento do ministério. Cerca de 400 instituições não educacionais tinham esses cursos e 134 esperavam autorização do MEC para funcionar. A resolução que determinou as mudanças foi elaborada pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) e homologada pelo ministro Fernando Haddad.As organizações continuarão podendo oferecer os seus cursos. No entanto, eles serão considerados cursos livres, e não uma pós-graduação. A matrícula e o diploma de especialização serão assegurados aos alunos matriculados nesses cursos até 31 de julho passado.Ficam excluídas as chamadas escolas de governo que são criadas e mantidas pelo Poder Público. (Agência Brasil)

Domésticas = Empregadas terão direito a um salário mínimo de seguro-desemprego mesmo que o patrão não recolha o FGTS. (Correio Braziliense)

Entorpecentes: PF amplia a lista de drogas sintéticas = Substâncias como a mefedrona, com efeitos semelhantes aos do ecstasy e aos da cocaína, têm comercialização livre em sites e são usadas em outros produtos, mas agora terão fiscalização mais rigorosa da Anvisa. (Correio Braziliense)

Assim caminha a política... - Jucazinho, o retrato do fisiologismo brasileiro = Irmão do líder do governo no Senado, Romero Jucá, Oscar Jucá Neto, o Jucazinho, fez uma gestão tão desastrosa num restaurante da família que a casa fechou. Mas, para o governo, ele servia: o irmão senador lhe arranjou um cargo na Infraero, no governo Lula, e uma diretoria da Conab, na gestão Dilma, Nos dois casos, acabou criando problemas e teve de ser demitido, expondo os males do loteamento político do Estado. (O Globo)

Assim caminha a política... - Tempo fecha no interior = Afastado do cargo pela Câmara sob acusação de desvio de verbas, o prefeito de Teresópolis, Jorge Mário Sedlacek, resiste: ele despachou normalmente e entrou na Justiça contra a decisão. Em Magé, a prefeita cassada Núbia Cozzolino acabou na delegacia após ser flagrada dentro da prefeitura, no setor de pagamentos. Na saída, foi hostilizada por populares e, enfurecida, avançou a tapas sobre a multidão. (O Globo)

"Ideli é muito fraquinha", diz Jobim à revista = O ministro da Defesa, Nelson Jobim, disse, em entrevista à revista
"Piauí", que Ideli Salvatti (Relações Institucionais) é "muito fraquinha" e que Gleisi Hoffmann, chefe da Casa Civil, "nem sequer conhece Brasília". Para ele, "há muita trapalhada" no debate do sigilo de documentos. (Folha de S. Paulo)

Apagão deixa um milhão sem luz na região metropolitana de Maceió = Cerca de um milhão de pessoas ficaram sem luz no início da noite desta quarta-feira (3) em Alagoas. Uma explosão em um transformador de corrente, instalado na subestação do Tabuleiro do Martins, em Maceió, provocou a falta de energia, de acordo com a Eletrobras Distribuição Alagoas. Além de Maceió, foram atingidas Marechal Deodoro, Satuba, Coqueiro Seco, Santa Luzia do Norte e parte da Barra de São Miguel, na região metropolitana da capital alagoana. A explosão ocorreu às 19h52. Cinquenta minutos depois a energia começou a ser restabelecida. Às 22h, apenas os moradores do bairro Benedito Bentes, em Maceió, continuavam sem luz, ainda segundo a Eletrobras Distribuição Alagoas. (Folha de S. Paulo)

Bombeiros do Rio fazem novo ato 2 meses após invasão de quartel = Cerca de 1.500 professores e bombeiros se reuniram na tarde desta quarta-feira em frente à Alerj (Assembleia Legislativa do Rio), no centro da cidade, para protestar. A estimativa é da Polícia Militar. Enquanto os bombeiros "comemoravam" os dois meses da ocupação do quartel central sem que suas principais reivindicações tenham sido atendidas, os docentes da rede estadual deitaram-se no chão para simbolizar a "morte da educação". Com gritos de "os bombeiros voltaram", a categoria reclama que ainda não foi ouvida pelo governador Sérgio Cabral. Eles exigem piso líquido de R$ 2.000, vale transporte de R$ 150 e o fim das bonificações. Após se reunir com o presidente da Alerj, deputado Paulo Mello, o grupo seguiu para o Palácio Guanabara, em Laranjeiras, zona sul. A assessoria de imprensa do governador Sérgio Cabral afirmou que as negociações estão a cargo do comandante do Corpo de Bombeiros, Sérgio Simões. Já a assessoria do comandante disse que as reivindicações estão sendo atendidas dentro do possível. Já foi concedida gratificação de R$ 350 para cerca de 11 mil dos 16,5 mil bombeiros da ativa. Já os professores rejeitaram a proposta de reajuste de 3,5% e decidiram continuar a greve --a paralisação completou 58 dias hoje. A categoria reivindica 26%. (Folha de S. Paulo)

ECONOMIA
Bancos blindam carteiras contra inadimplências = Os bancos negam a existência de bolhas de crédito no Brasil, mas cada um a sua maneira tem protegido suas carteiras da inadimplência dos consumidores. Itaú Unibanco, Bradesco e Santander, os maiores bancos privados do país, estão buscando refúgio em operações com garantia: financiamentos à habitação, empréstimos com desconto em folha de pagamento e mais exigências às empresas. "É fato que estamos buscando reduzir o risco das concessões. Os créditos imobiliário e consignado ajudam a ter menos volatilidade na carteira", afirmou ontem Alfredo Egydio Setubal, diretor de relações com investidores do Itaú. (Valor Econômico)

Brasil Maior faz BNDES ampliar desembolsos para R$ 147 bilhões =Luciano Coutinho, presidente do banco de fomento, lembra que a expectativa era emprestar R$ 140 bilhões em 2011, volume um pouco abaixo dos R$ 144 bilhões oferecidos em2010. Ontem, enquanto centrais sindicais promoviam passeata de protesto contra o pacote de apoio à indústria, o governo anunciava a redução do IPI até julho de 2016 para montadoras que investirem em inovação. (Brasil Econômico)
'Brasil Maior' embute nova série de subsídios = A nova política industrial inclui mais um conjunto de subsídios, de efeitos incertos sobre a economia e a inflação em 2012. O governo não só ampliará mais uma vez os empréstimos do Tesouro ao BNDES, como também anunciou que vai estender por mais um ano o programa que permite ao banco oferecer créditos a juros bem inferiores aos do mercado. (O Estado de S. Paulo)

Brasileiro perde com a crise aqui e lá fora = Só neste ano, o valor das ações de investidores da bolsa brasileira encolheu R$ 257,9 bilhões. Ontem, a Bovespa voltou a cair. Fechou em baixa de 2,26%, o segundo maior tombo de 2011, e já acumula perda de 19,17% desde janeiro. Analistas atribuem a queda às incertezas do cenário externo. Temor é de uma crise pior que a de 2008 e 2009. Bolsas europeias desabaram pela quarta vez consecutiva. Nos Estados Unidos, centro do abalo financeiro, a dívida pública cresceu US$ 238 bilhões em um só dia e já supera o PIB, total das riquezas produzidas no país. No Brasil, a entrada de dólares voltou a bater recorde. Aqui, além de sofrer com a crise nos EUA e na Europa, o consumidor vai bancar, via impostos, o plano de ajuda do governo para tentar reaquecer a indústria. IPI cai. Preço do carro, não. Medida provisória que autoriza a redução do tributo cobrado de montadoras não prevê veículo mais barato para o consumidor. Cigarro ficará mais caro. Tributação sobre o fumo passará de 60% para 81%, em dezembro, e será criado imposto para compensar isenções à indústria. (Correio Braziliense)
Impasse nos EUA já custou US$ 2,6 trilhões às bolsas = Mercados perdem, em uma semana, mais do que aumento da dívida americana = A apreensão dos investidores diante de um iminente calote dos Estados Unidos e seus possíveis reflexos na economia mundial custou às bolsas mundiais uma perda de US$ 2,6 trilhões em valor de mercado em apenas uma semana, entre 27 de julho e o último 2 de agosto. A quantia supera os US$ 2,1 trilhões de aumento no limite de endividamento conseguido, a duras penas, pelo presidente Barack Obama, junto ao Congresso. Mesmo assim, para obter o aval dos parlamentares, Obama terá que promover cortes em programas sociais que podem agravar ainda mais a combalida economia americana. De olho em indicadores ruins de desempenho da indústria, do setor de serviços e de emprego nos EUA, os mercados voltaram a desabar: o Ibovespa, a segunda que mais caiu no ano, recuou ontem 2,26%. Na Europa, houve quedas em Londres (-2,34%). Paris (-1,93%) e Frankfurt (-2,30%). (O Globo)
Temor por Espanha e Itália derruba mercados = Investidores voltaram a duvidar da capacidade de Itália e Espanha de honrar suas dívidas, levando a classe política a se mobilizar para tentar acalmar os mercados. Houve queda acentuada nas bolsas de Frankfurt (2,7%), Paris (1,9%) e Londres (2,3%). A Bovespa recuou 2,25%, a segunda maior queda do ano. Líderes avaliam que não haverá esforço capaz de socorrer italianos e espanhóis se a crise piorar. (O Estado de S. Paulo)
Medo com futuro dos EUA derruba bolsas = As principais bolsas da Europa caíram pelo quarto dia seguido, atingindo o pior patamar em 11 meses.No Brasil, a queda de 2,26% do Ibovespa foi a maior em seis meses. (Brasil Econômico)
Bolsas derretem pelo mundo = Pacote econômico americano não aliviou a tensão nos pregões. No Brasil, a queda foi de 2,26%. Mas, nos EUA, o índice Dow Jones subiu 0,25%. (Estado de Minas)
Oferta de vagas recua para 78%; EUA vão piorar = Novos números da economia dos EUA reforçam o temor de recessão mesmo sem calote. A abertura de vagas recuou, o desemprego persiste e o setor de serviços perdeu fôlego. Para 78% da população, a situação vai piorar, diz pesquisa Gallup. Na Europa, a crise derrubou as Bolsas e tem obrigado a Itália e a Espanha a pagar muito para obter dinheiro no mercado. (Folha de S. Paulo)

Bioenergy vai investir R$ 6 bi em eólicas no Maranhão = Companhia tem 50 projetos de usinas para gerar 1,4 mil megawatts no estado até 2015 e já adquiriu 20 mil hectares, informa o presidente da empresa, Sérgio Marques. (Brasil Econômico)

Ouro atinge cotação recorde em NY com mercado cauteloso = Se estimativa era de queda quando definido acordo de dívida americana, incertezas econômicas continuam promovendo compra do metal, tanto físico quanto em bolsa de valores. (Brasil Econômico)

Governo já muda o Reintegra = O novo mecanismo que prevê aos exportadores de bens manufaturados a devolução em espécie de até 3% dos valores embarcados, batizado de Reintegra, já mudou de cara um dia após sua divulgação oficial. A restituição não será mais linear, como anunciado na véspera, mas, segundo a medida provisória, estabelecida "por setor econômico" e "por tipo de atividade exercida", ampliando o poder discricionário do Executivo na definição de estímulos à indústria. Os setores de confecções, calçados e móveis, beneficiados com desoneração da folha salarial, ganharam uma vantagem competitiva em relação aos concorrentes importados. A MP 540, parte do Plano Brasil Maior, eleva de 7,6% para 9,1% a Cofins incidente sobre importações desses segmentos. (Valor Econômico)

Crise agora atinge Itália e Espanha = A escalada dos temores de contágio da crise da dívida soberana grega para Itália e Espanha chegou a um novo nível ontem, derrubando fortemente as bolsas europeias. Os líderes da União Europeia finalmente reconheceram que os investidores duvidam da capacidade do euro de superar a crise das dívidas soberanas e o primeiro-ministro da Itália, Silvio Berlusconi, pediu novas medidas para acalmar os mercados. Segundo o "Financial Times", os depósitos bancários no Banco Central Europeu (BCE) mais do que duplicaram para seu maior nível nos últimos cinco meses. O BCE disse que os bancos depositaram € 104,9 bilhões na madrugada da terça-feira, o maior montante desde o início de fevereiro e cifra superior aos 49,9 bilhões da sexta-feira. O banco central paga taxas inferiores às do mercado sobre essas operações de curtíssimo prazo, o que leva à conclusão de que os bancos estão retendo recursos em vez de conceder empréstimos entre si. (Valor Econômico)

Bancos espanhóis são fator de contágio na AL = Se a crise da dívida soberana na zona do euro deteriorar de vez a situação de Espanha e Itália, vai contagiar a América Latina mais do que outros emergentes, avalia o Deutsche Bank, o maior banco alemão. A presença significativa de bancos espanhóis na América Latina torna a região especialmente vulnerável. A exposição dos bancos espanhóis na região chega a representar 30% do PIB no Chile e 13% no México. No Brasil, é estimada em 8,6% do PIB. A repatriação de recursos dos bancos BBVA e Santander para socorrer as matrizes atingiria até US$ 28 bilhões, segundo o banco Nomura. A maior parte, US$ 21 bilhões, viria do Brasil. (Valor Econômico)

Os Schincariol vão à Justiça e revivem conflitos do passado = A guerra dos Schincariol foi aberta nos tribunais. Está nas mãos da juíza Juliana Bicudo, da 1ª Vara Cível de Itu, pedido de ação cautelar do Teixeira Martins Advogados, em nome dos irmãos José Augusto, Daniela e Gilberto Schincariol, donos da Jadangil, com 49,55% da empresa, solicitando a suspensão da venda da controladora Aleadri para a japonesa Kirin. O escritório Mattos Filho representa os irmãos Adriano e Alexandre Schincariol, donos da Aleadri. A disputa reabriu velhas feridas na família. No pedido de ação cautelar, os advogados sustentam que José Nelson Schincariol, ex-presidente da companhia, morto em 2003, teria se aproveitado da pouca experiência do irmão Gilberto, pai de José Augusto e seus irmãos, e por meio de um "ardil" obtido o controle da fabricante. (Valor Econômico)

LG reforça prioridade da linha branca = Com participação ainda modesta no faturamento da empresa no Brasil - 3% em 2010 -, as vendas de eletrodomésticos tornaram-se prioridade da LG. No mundo, elas são 34% da receita de US$ 48 bilhões do grupo coreano. Enquanto a fábrica de Paulínia (SP) não entra em funcionamento, a LG decidiu reforçar seu portfólio, com ênfase em produtos com apelo tecnológico. "Não temos pressa de nos tornarmos líderes", diz Marcelo Perin, gerente-geral de linha branca. (Valor Econômico)

Herdeiros brigam por mina de ouro = Uma disputa de 24 anos, que envolve quatro irmãos herdeiros dos direitos de mineração de uma região rica em ouro e ferro em Mariana (MG), pode chegar ao fim numa audiência de conciliação cercada por cuidados e expectativa. Walter, Roberto, Suzana e Izabela Rodrigues são herdeiros de Walter Rodrigues, morto em 1984, dono da CMP Ferro e da Passagem Mineração (Pamin) - que possuem os dois principais direitos minerários dos Rodrigues. A Vale pagou, em 2010, R$ 160 milhões pela compra dos direitos da primeira, mas a pedido das irmãs, o dinheiro foi depositado em juízo. Elas também impediram, por liminar, a venda dos direitos à chinesa Wuhan Iron & Steel, um negócio que poderia envolver investimentos de US$ 5 bilhões na região. (Valor Econômico)

Mueller busca a alta renda = Tradicionalmente voltada aos consumidores da classe C, a fabricante catarinense de linha branca Mueller amplia suas linhas de fogões, fornos e lavadoras para alcançar as faixas de renda mais alta. (Valor Econômico)

China ameaça retaliar celulose = A indústria chinesa de papel ameaça reduzir as compras de celulose brasileira e pedir a abertura de investigação antidumping em represália ao fim das licenças automáticas para importação de papéis e a exigência de certificados de origem. (Valor Econômico)
China lidera vendas de automóveis no semestre; Brasil é o 5º = O Brasil fechou o semestre na quinta posição no ranking mundial de venda de carros, de acordo com dados da consultoria JATO Dynamics do Brasil. A China liderou o comércio automotivo no período. Com uma alta de 7,1% em relação ao primeiro semestre do ano passado, o país vendeu cerca de 6,9 milhões de unidades. O número é cerca de quatro vezes maior do registrado no mercado brasileiro. Os dados para o mercado chinês se referem apenas a carros de passeio. Para os outros países, a consultoria inclui os veículos comerciais leves. Os Estados Unidos foram o segundo no acumulado do semestre, com alta de 12,8% na comparação com igual período de 2010. O mercado japonês conseguiu manter a terceira colocação apesar dos impactos do tsunami do começo do ano. Com o fornecimento de peças e a produção afetados, as vendas sofreram queda de 27,8%, para 1,9 milhão. O crescimento de 11% garantiu a Alemanha a quarta colocação, posição que o país chegou a perder para o Brasil na comparação mundial para o período acumulado entre janeiro a outubro do ano passado. Com uma alta de 16,3%, a Índia, na sexta colocação, diminuiu a distância do mercado brasileiro para menos de 200 mil unidades. (Folha de S. Paulo)


Consumo de leite avança = Mesmo com a desaceleração da economia, o aumento da renda da população nos últimos anos continua a impulsionar as vendas de leite no mercado interno, que cresceram 3,2% no primeiro semestre em relação a igual período de 2010. (Valor Econômico)

INTERNACIONAIS
ONU aprova censura branda a regime sírio = Por meio de declaração presidencial, o Conselho de Segurança da ONU condenou a violência das forças de segurança da Síria, cinco meses após o início da repressão do governo de Bashar Assad a opositores. Atendendo Brasil, China, Rússia, Índia e África do Sul, a ONU também pediu aos manifestantes contrários ao regime que evitem ataques a alvos do governo. (O Estado de S. Paulo)
Brasil pode ser destino de refugiados de conflitos árabes = O chefe do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (Acnur), António Guterres, que chegou ao Brasil na segunda-feira, afirmou nesta quarta que o país sul-americano pode ser o destino de vários refugiados de conflitos em nações árabes. "Estamos desenvolvendo um plano global de reassentamento com vários países, inclusive o Brasil", assinalou Guterres em declarações divulgadas pela "Agência Brasil". Segundo o alto comissário, é "urgente" o reassentamento dos líbios que estão em regiões de fronteiras com a Tunísia e o Egito. Para Guterres, a situação no Oriente Médio e no norte da África é "atípica". Pelo menos uma crise por mês foi identificada no primeiro semestre do ano. Ele destacou que 280 funcionários da Acnur estão "trabalhando em regime de emergência" na região. De acordo com o Acnur, desde o início do conflito entre a oposição e o governo de Muammar Gaddafi, mais de um milhão de pessoas deixaram o país norte-africano. "Não vemos uma crise global iminente. Agora, neste momento, há uma tendência de cada vez mais, as pessoas serem obrigadas a sair de seus ambientes naturais (países de origem)", ressaltou o ex-primeiro-ministro de Portugal. Até 2010, 43,7 milhões de pessoas foram deslocadas no mundo todo, o maior número nos últimos 15 anos, e sendo 15,4 milhões consideradas refugiadas. O Brasil abriga 4.432 refugiados de 77 nacionalidades, com 64% de origem africana, segundo o Comitê Nacional para os Refugiados (Conare), organismo do Ministério da Justiça. (EFE)

O ditador enjaulado = Acusado de matar manifestantes, o ex-presidente egípcio Hosni Mubarak é julgado numa cela. ONU condena o governo da Síria. (Correio Braziliense)
O faraó enjaulado = Vestido de branco, deitado numa maca e dentro de uma jaula montada num tribunal na capital do Egito, o ex-ditador do pais Hosni Mubarak declarou-se inocente no primeiro dia de seu julgamento. Mubarak, de 83 anos, que deixou o poder em fevereiro após três décadas, negou responsabilidade na morte de centenas de pessoas durante os protestos que levaram à sua derrocada. (O Globo)

Japão intervém no mercado para depreciar cotação do iene = O governo do Japão interveio nesta quinta-feira no mercado de divisas para depreciar o valor do iene, que se encontrava em seu nível mais alto frente ao dólar nos últimos quatro meses e perto de seu máximo no pós-guerra. O ministro das Finanças japonês, Yoshihiko Noda, confirmou que as autoridades monetárias japonesas decidiram intervir para resistir aos movimentos especulativos e frear a valorização da moeda local, que na manhã desta quinta se movimentava próximo a 77 unidades frente ao dólar. (Folha de S. Paulo)

Convite da festa de 50 anos de Barack Obama sai por US$ 35,8 mil = Questionado sobre seus pedidos de aniversário, Barack Obama, que completa nesta quinta-feira 50 anos, respondeu que gostaria de ganhar o acordo para elevação do teto da dívida do país e um hambúrguer. O pacote final pode ter saído como presente de grego, sem impostos para os ricos e com cortes generosos no Orçamento em um ano de campanha presidencial, mas ontem ele reso

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