Atualidades 08/06/2016

“Truth is the same always. Whoever ponders it will get the same answer. Buddha got it. Patanjali got it. Jesus got it. Mohammed got it. The answer is the same, but the method of working it out may vary this way or that. (115)” ― Swami Satchidananda, The Yoga Sutras


O Globo
Manchete: Partidos se unem contra prisões
Tia Eron some, e votação sobre Cunha é adiada
Gilmar: divulgação é ‘brincadeira’ com o Supremo
Jorge Bastos Moreno  - Existem dois Sarney. Isso explica reações opostas a ele. (Pág. 6)
Merval Pereira  - Nada será igual após o que estamos vivenciando. (Pág. 4) 
Ancelmo Gois  - Investidores esperam julgamento final do impeachment. (Pág. 14)
Ricardo Noblat - Ameaça de tsunami faz a República dormir mal. (Pág. 6)
Elio Gaspari - Janot leva faxina aos salões do PMDB, e o circo pega fogo. (Pág. 18)
Zuenir Ventura - Escrúpulos vão às favas por dinheiro, e não por ideologia. (Pág. 19)
Roberto DaMatta - Governar no Brasil é, acima de tudo, “se arrumar”. (Pág. 19)
Paulo Celso Pereira - Prisões podem levar a uma crise entre poderes. (Pág. 4)
PF investiga obra em Deodoro - A PF apura suposto desvio de recursos nas obras do Complexo Esportivo de Deodoro. Operação fez busca ontem em escritórios da OAS e da Queiroz Galvão. (Pág. 29)
Senado aprova Ilan Goldfajn no BC - Por 56 votos a favor e 13 contra, o Senado aprovou o nome do economista Ilan Goldfajn para a presidência do BC. (Pág. 25 e Míriam Leitão)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Planalto teme que pedido de prisão de Renan atrapalhe impeachment
Governo pressiona para ajudar Cunha e votação é adiada
Delatores apontam propina para Jucá
Coluna do Estadão  - Sexta-feira faz um mês que a força-tarefa da Lava Jato pediu a Teori Zavascki que devolva a Curitiba os inquéritos envolvendo o ex-presidente Lula. Pelo menos cinco investigações contra o petista foram remetidas ao Supremo. (Pág. A4)
Empregados da Caixa vão cobrir rombo na Funcef
Governo libera mais R$ 38 bi em gastos (Economia/ Pág. B4)
8 grupos concentram 27% dos universitários (Metrópole/Pág. A13)
Mônica de Bolle - Frustrações olímpicas
Notas & Informações - A lição simples de Goldfajn
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Folha de S. Paulo
Manchete: Pedidos de prisão de Renan, Cunha, Jucá e Sarney geram crise com STF
Risco de revés faz comissão adiar votação sobre Cunha
Senadores aprovam Ilan Goldfajn para a presidência do BC (Mercado pág. 3)
Hélio Schwartsman - Corte deveria fazer um mutirão para julgar os políticos
Vinicius Torres Freire  - Governo Temer gasta crédito com donos do dinheiro 
PF investiga suposta fraude de R$ 85 mi em obra da Rio-2016 (Esporte B7)
Editoriais -  Leia “Falta explicar”, sobre pedido de prisão de políticos peemedebistas, e “Evidências e versões”, acerca de mortes causadas por policiais em São Paulo. (Opinião a2) 
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08 de junho de 2016
O Globo

Manchete: Partidos se unem contra prisões
Para Renan, pedido de Janot é abusivo; Sarney se diz ‘perplexo e revoltado’

Além do PMDB, integrantes de PT e PSDB criticam pedido do procurador-geral

O pedido de prisão do presidente do Senado, Renan Calheiros, do ex-presidente José Sarney e do senador Romero Jucá, todos do PMDB e acusados de tentarem atrapalhar a Lava-Jato, provocou forte reação deles e dos partidos. A decisão está nas mãos do ministro do STF Teori Zavascki, que analisará o pedido do procurador-geral, Rodrigo Janot, revelado ontem pelo GLOBO. Janot também requereu a prisão do presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha, como mostrou a TV Globo. Renan chamou o pedido de “desproporcional e abusivo”. Sarney se disse “perplexo, indignado e revoltado”. A notícia deixou alarmado o Senado, onde tramita pedido de impeachment da presidente afastada, Dilma Rousseff. Partidos de campos opostos, como PT e PSDB, defenderam os peemedebistas. (Pág. 3 e editorial “Percalços nos embates contra a impunidade”)
Tia Eron some, e votação sobre Cunha é adiada
Após cinco horas de sessão, o Conselho de Ética da Câmara adiou a votação do processo de cassação do presidente afastado, Eduardo Cunha, para evitar sua absolvição. Responsável pelo voto de desempate, a deputada Tia Eron (PRB-BA) não apareceu, o que daria direito de voto ao suplente Carlos Marun (PMDB-MS), defensor de Cunha. O presidente do conselho, José Carlos Araújo, usou artifício regimental para adiar a sessão. Cunha, que lançou mão de várias manobras para arrastar o processo contra ele por mais de seis meses, desta vez chamou o recurso de espúrio. Tia Eron reclamou do assédio e pediu paz para tomar sua decisão. A próxima sessão não foi marcada. (Pág. 7)
Gilmar: divulgação é ‘brincadeira’ com o Supremo
Sem citar nomes, o ministro do STF Gilmar Mendes chamou de “brincadeira” o vazamento dos pedidos de prisão de integrantes da cúpula do PMDB, o que, segundo ele, configura crime. Embora caiba ao relator da Lava- Jato, Teori Zavascki, se pronunciar sobre os pedidos, ele poderá submeter a decisão ao plenário do STF. (Pág. 3)
Jorge Bastos Moreno 
Existem dois Sarney. Isso explica reações opostas a ele. (Pág. 6)
Merval Pereira 
Nada será igual após o que estamos vivenciando. (Pág. 4) 
Ancelmo Gois 
Investidores esperam julgamento final do impeachment. (Pág. 14)
Ricardo Noblat
Ameaça de tsunami faz a República dormir mal. (Pág. 6)
Elio Gaspari
Janot leva faxina aos salões do PMDB, e o circo pega fogo. (Pág. 18)
Zuenir Ventura 
Escrúpulos vão às favas por dinheiro, e não por ideologia. (Pág. 19)
Roberto DaMatta
Governar no Brasil é, acima de tudo, “se arrumar”. (Pág. 19)
Paulo Celso Pereira
Prisões podem levar a uma crise entre poderes. (Pág. 4)
PF investiga obra em Deodoro
A PF apura suposto desvio de recursos nas obras do Complexo Esportivo de Deodoro. Operação fez busca ontem em escritórios da OAS e da Queiroz Galvão. (Pág. 29)
Senado aprova Ilan Goldfajn no BC
Por 56 votos a favor e 13 contra, o Senado aprovou o nome do economista Ilan Goldfajn para a presidência do BC. (Pág. 25 e Míriam Leitão)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Planalto teme que pedido de prisão de Renan atrapalhe impeachment
Os pedidos de prisão de líderes do PMDB feitos pelo procurador-geral da República, Rodrigo Janot, por tentativa de obstrução da Justiça, causaram apreensão no Palácio do Planalto. A avaliação é que o episódio pode ter impacto na definição do processo de impeachment de Dilma Rousseff e na agenda legislativa de Michel Temer. Estão na lista de Janot o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), o senador e ex-ministro Romero Jucá (PMDB-RR), o presidente afastado da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ),e o ex-presidente da República José Sarney (PMDB-AP). A solicitação também abalou o Congresso, onde parlamentares governistas e de oposição foram da cautela a duras críticas ao procurador. A decisão agora caberá ao relator da Lava Jato no Supremo Tribunal Federal (STF), Teori Zavascki, que deve levar o caso a plenário. Ministros da Corte criticaram vazamento. (Política/Págs. A4 a A7)
Governo pressiona para ajudar Cunha e votação é adiada
A pressão do Planalto sobre o PRB para proteger Eduardo Cunha provocou adiamento, para terça-feira, da votação no Conselho de Ética do parecer que pede cassação do peemedebista. Peça-chave na decisão, Tia Eron (PRB-BA) não apareceu na sessão. (Pág. A9)
Delatores apontam propina para Jucá
À Lava Jato, executivos da Andrade Gutierrez citaram propina a Romero Jucá e Edison Lobão. Ontem, o Conselho de Ética do Senado arquivou pedido de abertura de processo contra Jucá. (Pág. A8)
Análises 
Dora Kramer

Aqui se paga

Na perspectiva da sociedade, Janot fez o correto, a partir do preceito da independência entre os Poderes. (Pág. A6)

Rubens Glezer

Supremo na berlinda

Se não decretar prisões, STF será acusado de arbitrário e parcial. Se decretar, começam as questões políticas. (Pág. A7)
Coluna do Estadão 
Sexta-feira faz um mês que a força-tarefa da Lava Jato pediu a Teori Zavascki que devolva a Curitiba os inquéritos envolvendo o ex-presidente Lula. Pelo menos cinco investigações contra o petista foram remetidas ao Supremo. (Pág. A4)
Empregados da Caixa vão cobrir rombo na Funcef
A Funcef, fundo de pensão dos funcionários da Caixa, começou em maio a cobrar de seus participantes taxa adicional de 2,73% para cobrir déficit de R$ 2,3 bilhões registrado em 2014. Essa nova tarifa deve durar 17 anos. (Economia/Págs. B1 e B3)
Governo libera mais R$ 38 bi em gastos (Economia/ Pág. B4)

8 grupos concentram 27% dos universitários (Metrópole/Pág. A13)

Mônica de Bolle
Frustrações olímpicas

Olimpíada haverá de deixar-nos prejuízo de 0,7% do PIB, ou uns R$ 42 bilhões. Mais perdas em País com contas mergulhadas no vermelho. (Economia/Pág. B4)
Notas & Informações
A lição simples de Goldfajn

Economista deixou clara a oposição entre o caminho da sensatez e a trajetória para o atoleiro. (Pág. A3)

Juízes com medo da verdade

Forma de intimidação de jornalistas adotada pelos magistrados paranaenses não é nova. (Pág. A3)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Pedidos de prisão de Renan, Cunha, Jucá e Sarney geram crise com STF
Vazamento do caso é crime, diz ministro Gilmar Mendes; políticos do PMDB negam acusação de tentar obstruir Lava Jato

Em ato inédito, a Procuradoria- Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal pedidos de prisão de um ex-presidente da República, José Sarney, e de um presidente do Senado, Renan Calheiros. Ambos são do PMDB. O procurador-geral, Rodrigo Janot, também pediu a prisão de outros dois peemedebistas, o senador Romero Jucá e o deputado afastado Eduardo Cunha. Os quatro são acusados de tentar obstruir a Operação Lava Jato. A divulgação dos pedidos sigilosos pelo jornal “O Globo” causou crise com o STF. Para o ministro Gilmar Mendes, o vazamento é brincadeira e abuso de autoridade. Outro membro do tribunal falou em pressão sobre a corte. Os processos esperam, sem prazo, decisão do ministro relator, Teori Zavascki. No caso de Renan e Cunha, as medidas precisam ser discutidas pelo plenário do STF e, caso recebam aval, também do Senado e da Câmara. Já Sarney e Jucá estão no âmbito da segunda turma da corte, que trata da Lava Jato. Gravações feitas pelo delator Sérgio Machado, que sugerem articulação contra a investigação, baseiam os pedidos, exceto o de Cunha. Renan negou ter tentado obstruir a Justiça. A defesa de Jucá disse que a medida não se justifica. Sarney, alvo de pedido de prisão domiciliar e uso de tornozeleira, se disse “indignado”. Para Cunha, o pedido é “abusivo”. (Poder a4)

Risco de revés faz comissão adiar votação sobre Cunha
Presidente e relator do Conselho de Ética da Câmara manobraram para adiar a votação que decidiria se Eduardo Cunha (PMDB-RJ), presidente afastado da Casa, teria o mandato cassado. Considerada voto decisivo, Tia Eron (PRB-BA) não apareceu, o que permitiria a um aliado de Cunha votar. Para a defesa do deputado, a decisão foi vergonhosa. (Poder a6)
Senadores aprovam Ilan Goldfajn para a presidência do BC (Mercado pág. 3)

Hélio Schwartsman
Corte deveria fazer um mutirão para julgar os políticos

Um pedaço da crise que o país atravessa seria evitado se o STF resolvesse rápida e definitivamente casos como os de Cunha e Renan. Quando peças-chave do Legislativo continuam a dar as cartas com a espada de Dâmocles sobre as cabeças, o resultado é a instabilidade política. Bem que o STF poderia fazer um mutirão para julgar no mérito os processos de políticos que lá estão. (Opinião a2)
Vinicius Torres Freire 
Governo Temer gasta crédito com donos do dinheiro

Quanto à economia, Temer ainda está em período de graça, ao menos na opinião dos poderes do dinheiro. Os tumultos do seu início de governo, por enquanto só levantam a suspeita de que tudo pode ir à breca, não de que irá. Temer gasta esse crédito. Surfa no deficit de Dilma Rousseff. Os povos dos mercados toleraram. A incógnita maior, ressalte-se, está na coalizão indizível. (Mercado pág. 4)
PF investiga suposta fraude de R$ 85 mi em obra da Rio-2016 (Esporte B7)

Editoriais
Leia “Falta explicar”, sobre pedido de prisão de políticos peemedebistas, e “Evidências e versões”, acerca de mortes causadas por policiais em São Paulo. (Opinião a2) 
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