Atualidades 18 de maio de 2017



O Globo

Manchete: O país na incerteza
Aécio pede R$ 2 milhões a dono da JBS
Legislação não prevê eleição direta neste caso
Mantega distribuía a propina para petistas, acusa delator (Pág. 6)
Colunistas 
MERVAL PEREIRA  - Já não há mais condições para aprovar reformas. (PÁG. 4)
MÍRIAM LEITÃO  - Risco de queda de Temer vai ao nível máximo. (PÁG. 12)
ANCELMO GOIS - Corrupção, a tragédia de uma geração. (PÁG. 12)
JORGE BASTOS MORENO - Temer já sabia que seria vítima de um petardo. (PÁG. 12)
RICARDO NOBLAT - Temer perdeu as condições para ficar no cargo. (PÁG. 12)
JOSÉ CASADO - Lava-Jato exibe o fim de um ciclo do sistema político. (PÁG. 12)
CARLOS A. SARDENBERG - A economia entre a incerteza e a perplexidade. (PÁG. 10)
JOSÉ PAULO KUPFER - Recuperação da economia terá preço mais alto. (PÁG. 12)
LYDIA MEDEIROS - Proposta de eleição direta pode ganhar força. (PÁG. 2)
ALAN GRIPP - Futuro de Temer dependerá das ruas, sempre elas. (PÁG. 6)

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O Estado de S. Paulo
Manchete: Temer deu aval a compra de silêncio de Cunha, acusa JBS; presidente nega
Aécio teria pedido R$ 2 mi
Mantega seria o contato no PT
2 deputados pedem o impeachment
Colunistas 
TSE: placar pró-Temer evapora
Denúncia paralisa reformas
O presidente Temer despenca no escuro, deixando o País sem presente e sem futuro. (PÁG. A6)
A delação de Odebrecht antecipou a campanha; a de Joesley Batista tornou-a urgente. (PÁG. A6)
Os indicadores da economia melhoram, mas não dá para sair comemorando. (ECONOMIA / PÁG. B2)
PSDB já discute sucessão
Para tucanos, o melhor nome seria o da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. (PÁG. A4 )

Anvisa libera teste de farmácia para HIV
Notas & Informações  0Pra cima de mim?’ 
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Folha de S. Paulo
Manchete : Áudio de conversa de Temer empresário encurrala governo
Índex Lava Jato - Aécio Neves pediu R$2 mi a Joesley, afirma executivo
Ação espetacular, prevista em nova lei, é típica do cinema (Poder A6)
Regras de possíveis eleições indiretas levantam dúvidas (Poder A8)
No médio prazo, caso legitima Lava Jato e ajuda a pacificar país (Poder A11)
Pressão sobre TSE e pedido de diretas são consequências (Poder A4)
Dúvida é como fazer transição sem risco e caos econômico (Mercado A20)

Senado aprova socorro a Estados em calamidade
Editoriais - Leia “Trump na berlinda”, sobre crise política nos Estados Unidos, e “Ineficácia policial”, acerca de investigações de homicídios em São Paulo. (Opinião A2)
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18 de maio de 2017
O Globo

Manchete: O país na incerteza
Temer é gravado ao dar aval a compra de silêncio de Cunha

Num acordo de delação feito de forma inédita na Lava-Jato e revelado ontem à noite por LAURO JARDIM e GUILHERME AMADO no site do GLOBO, Joesley Batista, dono da JBS, entregou ao Ministério Público gravação em que o presidente Temer, numa conversa em março, dá aval para o empresário comprar, com mesadas, o silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha e do operador Lúcio Funaro, presos em Curitiba. “Tem de manter isso, viu?”, incentiva Temer. O presidente ainda indicou a Joesley o deputado Rocha Loures para resolver um assunto da JBF. Depois, o aliado do presidente foi filmado recebendo R$ 500 mil enviados pelo empresário. A Lava-Jato fez “ações controladas”, um meio de obtenção de provas em flagrante que possibilitou gravações de conversas e a filmagem, pela PF, de entregas de dinheiro. Malas e mochilas enviados por Joesley tinham chips, e os números de série das cédulas foram registrados antes. Em nota, Temer negou as acusações. Houve manifestações contra o governo no Congresso, em Brasília e em São Paulo. (Págs. 3 a 12)
Aécio pede R$ 2 milhões a dono da JBS
Dinheiro foi entregue a indicado pelo senador tucano e seguiu de São Paulo para Belo Horizonte sendo monitorado pela PF

O empresário Joesley Batista também entregou à Procuradoria- Geral da República a gravação de uma conversa na qual o senador Aécio Neves, presidente do PSDB, pede R$ 2 milhões a ele, alegando que precisava pagar despesas com advogados na Lava-Jato. Os dois se encontraram em 24 de março, em São Paulo. Aécio indicou um primo, Frederico de Medeiros, o Fred, para receber o dinheiro. A PF filmou uma das quatro entregas de R$ 500 mil a Fred. O primo de Aécio repassou as malas a um secretário parlamentar do senador Zeze Perrella. Segundo a polícia, não há indicação de que o dinheiro tenha sido usado para pagar advogados. Aécio disse que sua relação com Joesley era “só pessoal”. (Págs. 5 a 8)
Legislação não prevê eleição direta neste caso
A Constituição não prevê eleições diretas porque já se passaram mais de 2 anos de mandato da chapa eleita em 2014. Em caso de renúncia, impeachment ou ação no STF, o presidente da Câmara assume e deve convocar eleições indiretas em 30 dias. (Pág. 11)
Mantega distribuía a propina para petistas, acusa delator (Pág. 6)

Colunistas 
MERVAL PEREIRA

Já não há mais condições para aprovar reformas. (PÁG. 4)

MÍRIAM LEITÃO

Risco de queda de Temer vai ao nível máximo. (PÁG. 12)

ANCELMO GOIS

Corrupção, a tragédia de uma geração. (PÁG. 12)

JORGE BASTOS MORENO

Temer já sabia que seria vítima de um petardo. (PÁG. 12)

RICARDO NOBLAT

Temer perdeu as condições para ficar no cargo. (PÁG. 12)

JOSÉ CASADO

Lava-Jato exibe o fim de um ciclo do sistema político. (PÁG. 12)

CARLOS A. SARDENBERG

A economia entre a incerteza e a perplexidade. (PÁG. 10)

JOSÉ PAULO KUPFER

Recuperação da economia terá preço mais alto. (PÁG. 12)

LYDIA MEDEIROS

Proposta de eleição direta pode ganhar força. (PÁG. 2)

ALAN GRIPP

Futuro de Temer dependerá das ruas, sempre elas. (PÁG. 6)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Temer deu aval a compra de silêncio de Cunha, acusa JBS; presidente nega
DIÁLOGO COM DONO DA JBS FOI GRAVADO E CONSTA DE DELAÇÃO - PRESIDENTE TERIA INDICADO DEPUTADO PARA TRATAR DE INTERESSE DA EMPRESA - PEEMEDEBISTA NEGA A ASSESSORES A INTENÇÃO DE RENUNCIAR

O presidente Michel Temer foi gravado pelo dono da JBS Joesley Batista em conversa em que teria dado aval para a compra do silêncio do deputado cassado Eduardo Cunha (PMDB-RJ). A informação foi revelada pelo jornal O Globo e confirmada pelo Estado. Em delação a procuradores da Lava Jato, Batista relata conversa, no dia 7 de março, no Palácio do Jaburu, em que teria dito ao presidente que vinha pagando mesada a Cunha e ao doleiro Lúcio Funaro para que ficassem em silêncio sobre irregularidades envolvendo aliados. “Tem que manter isso, viu?”, teria dito Temer. O presidente, ainda de acordo com o relato, teria indicado o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR) para resolver um assunto da J&F, holding que controla a JBS, no Cade, órgão do governo federal. Batista pergunta a Temer se poderia tratar “de tudo” com o parlamentar, ao que ele teria respondido: “Tudo”. Loures teria sido flagrado pela Polícia Federal recebendo uma mala com R$ 500 mil enviados por Batista. Em nota, Temer confirma o encontro no Jaburu, nega o aval para calar Cunha e defende “ampla e profunda investigação”. À noite, disse a assessores que não tinha intenção de renunciar ao cargo. Manifestantes foram às ruas em São Paulo e em Brasília para pedir a saída do presidente. (POLÍTICA / PÁGS. A4 e A10 )
Aécio teria pedido R$ 2 mi
Em encontro em março, o senador Aécio Neves (MG), presidente do PSDB, teria acertado com Joesley Batista o pagamento de R$ 2 milhões, segundo O Globo. Sobre quem receberia o dinheiro, teria dito: “Tem que ser um que a gente mata antes de fazer delação”. Aécio teria indicado Frederico Pacheco de Medeiros, ex-diretor da Cemig. A PF filmou a entrega do dinheiro, que teria sido repassado a um assessor do senador Zezé Perrella (PMDB-MG). Aécio nega as acusações. (PÁG. A8)
Mantega seria o contato no PT
Joesley Batista afirmou a procuradores da Lava Jato que o ex-ministro Guido Mantega seria o intermediário de pagamentos para parlamentares do PT. Ele seria o “operador” no BNDES. Procurado ontem à noite para comentar, o ex-ministro da Fazenda não foi encontrado. (PÁG. A8)
2 deputados pedem o impeachment
Os deputados Alessandro Molon (Rede- RJ) e João Henrique Holanda Caldas (PSB-AL)entraram com pedidos de impeachment de Temer. A Câmara já tem ação de abril de 2016. (PÁG. A6)
Colunistas 
Vera Magalhães

TSE: placar pró-Temer evapora
A pressa em julgar a ação da chapa Dilma-Temer no TSE desaparece com essa bomba. (PÁG. A4)

Marcelo de Moraes

Denúncia paralisa reformas
A contundência das denúncias contra Temer paralisa a agenda das reformas. (PÁG. A8)

Eliane Cantanhêde

E ainda pode piorar
O presidente Temer despenca no escuro, deixando o País sem presente e sem futuro. (PÁG. A6)

José Roberto de Toledo

2018 chegou
A delação de Odebrecht antecipou a campanha; a de Joesley Batista tornou-a urgente. (PÁG. A6)

Celso Ming

Os indicadores da economia melhoram, mas não dá para sair comemorando. (ECONOMIA / PÁG. B2)

Coluna do Estadão

PSDB já discute sucessão
Para tucanos, o melhor nome seria o da presidente do STF, ministra Cármen Lúcia. (PÁG. A4 )
Anvisa libera teste de farmácia para HIV
A Anvisa aprovou o registro do primeiro teste de farmácia para diagnóstico do HIV. O resultado sai em 20 minutos. Não há prazo para comercialização. (METRÓPOLE / PÁG. A16)
Notas & Informações 
Pra cima de mim?’

Os petistas, há muito tempo, especializaram-se em insultar a inteligência alheia, enquanto seus dirigentes tramavam o assalto ao Erário assim que chegassem ao poder. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo

Manchete : Áudio de conversa de Temer empresário encurrala governo
FALA DO PRESIDENTE A SÓCIO DA JBS SUGERE AVAL A COMPRA DO SILÊNCIO DE EDUARDO CUNHA TEMER CONFIRMA 0 ENCONTRO, MAS AFIRMA QUE JAMAIS SOLICITOU RECURSOS AO EX-DEPUTADO

Michel Temer foi gravado por Joesley Batista, um dos sócios do frigorífico JBS, em ação conjunta da Polícia Federal com a Procuradoria-Geral da República. As conversas sugerem seu aval a compra do silêncio do ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB). Temer teria ouvido de Joesley Batista que o empresário estava dando a Cunha e ao operador Lúcio Funaro uma mesada na prisão para que ambos ficassem em silêncio. De acordo com a denúncia, o presidente respondeu: “Tem que manter isso, viu?” O peemedebista afirmou na noite desta quarta (17) a políticos entrevistados pela Folha ter ouvido o relato de Joesley sobre pagamentos à família de Cunha. Mas negou, em nota, ter solicitado recursos para obter o silêncio do ex-deputado preso. O encontro, divulgado pelo jornal “O Globo” e confirmado pela Folha, aconteceu no início de março deste ano.

O empresário e seu irmão Wesley, donos da maior produtora de carne do mundo, negociam acordo de delação premiada no Supremo. Ainda de acordo com as informações, Temer indicou o deputado Rodrigo Rocha Loures (PMDB) para resolver questão discutida com Joesley. O parlamentar foi, posteriormente, filmado pela PF ao receber mala com R$ 500 mil enviada pelo empresário. Foi a primeira ação desse tipo para tentar obter flagrantes de delitos na Lava Jato. Os relatos lançaram o governo em sua maior crise. No Congresso e em protestos de rua, houve pedidos de renúncia do presidente e clamor por eleições diretas. (Poder A4)

Índex Lava Jato

Aécio Neves pediu R$2 mi a Joesley, afirma executivo

O senador Aécio Neves (PSDB) foi gravado pedindo R$ 2 milhões a Joesley Batista, diz o executivo. O dinheiro teria sido entregue a seu primo, em ação filmada pela PF. Aécio disse que está tranquilo quanto à correção de seus atos e que sua relação com Joesley é pessoal. (Poder A7)

Ação espetacular, prevista em nova lei, é típica do cinema (Poder A6)

Regras de possíveis eleições indiretas levantam dúvidas (Poder A8)

Marcus Melo

No médio prazo, caso legitima Lava Jato e ajuda a pacificar país (Poder A11)

Painel

Pressão sobre TSE e pedido de diretas são consequências (Poder A4)

Bernardo Mello Franco

Aliados já admitem o afastamento do peemedebista (Opinião A2)

Vinícius Torres Freire

Dúvida é como fazer transição sem risco e caos econômico (Mercado A20)
Senado aprova socorro a Estados em calamidade
O Senado aprovou nesta quarta (17) o projeto de socorro aos Estados em calamidade financeira. O programa permite que eles deixem de pagar a dívida com a União e com os bancos estatais por três anos. Em troca, será necessário um ajuste fiscal rigoroso. (Mercado A17)
Editoriais
Leia “Trump na berlinda”, sobre crise política nos Estados Unidos, e “Ineficácia policial”, acerca de investigações de homicídios em São Paulo. (Opinião A2)
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