Atualidades - 11 de julho de 2017

"Não se limite a investir no mundo financeiro. Invista algo em si mesmo, e e você será ricamente recompensado..." Charles Schwab



O Globo
Manchete: Temer sofre derrota, mas aposta em trocas na CCJ
MERVAL PEREIRA - Trocar deputados é confissão de fragilidade. (Pág. 4)
MÍRIAM LEITÃO  - País está prisioneiro de um roteiro que se repete. (Pág. 18)
JOSÉ CASADO  - Crise de legitimidade é obra dos próprios políticos. (Pág. 15)

Governo amplia corte de atividades e programas
UTC fecha acordo de leniência e vai pagar R$ 574 milhões (Pág. 6)
Um assassinato a cada duas horas
União exige ajuste e acordo emperra
‘A Maduro só resta a força bruta’
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Após revés na CCJ, Temer age para derrubar denúncia
Tasso fala em saída ‘natural’ do governo federal
Presidente testa força hoje com reforma trabalhista
João Vaccari roubava para o PT, diz Moro em parecer
Despesa do governo poderá crescer R$ 39 bi
Eliane Cantanhêde - CCJ deu primeiro passo para a queda de Temer com o parecer de Zveiter e deve dar um segundo em seu plenário de 66 membros. (PÁG. A6)
Luiz Maklouf Carvalho - E os R$ 500 mil?
Bernard Appy - Solução para o Orçamento passa por enfrentar o crescimento de despesas. (ECONOMIA / PÁG. B2)

Notas & Informações - Dívida piora com a Previdência 
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Folha de S. Paulo
Manchete : Em reuniões, Maia avalia ser inevitável a queda de Temer
Planalto testa sua força política em votação no Senado
Relator na CCJ pede avanço da denúncia contra o presidente
Empreiteira fecha acordo para voltar a ter contrato público (Mercado a16)
Policiais acusados de matar sem-terra no Pará são presos (Poder a9)
Hélio Schwartsman - Se Temer sair, Maia é única opção constitucional (Opinião a2)
Editoriais - Leia “Não é tão fácil”, sobre investigações após delação da Odebrecht, e “Injustiça previdenciária”, acerca de aposentadorias de funcionários públicos. (Opinião a2)
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11 de julho de 2017
O Globo

Manchete: Temer sofre derrota, mas aposta em trocas na CCJ
Zveiter aceita denúncia e diz que indícios de crime são suficientes

Após aliados substituírem nove deputados, oposição já admite que pode perder na Comissão de Constituição e Justiça; por outro lado, dissidências na base aumentam e devem se refletir no plenário

Apesar de manobrar para garantir votos na CCJ da Câmara, o governo sofreu a primeira derrota na tramitação da denúncia contra o presidente Temer por corrupção passiva. Em voto mais duro que o esperado pelo Planalto, o relator Sergio Zveiter, do PMDB, disse que a acusação não é fantasiosa e que há indícios suficientes. O governo pediu socorro a líderes aliados e trocou nove deputados na CCJ. Parte dos substituídos protestou. A oposição já admite perder na CCJ, mas diz estar mais forte para a votação em plenário. (Págs. 3 a 6)

MERVAL PEREIRA

Trocar deputados é confissão de fragilidade. (Pág. 4)

MÍRIAM LEITÃO

País está prisioneiro de um roteiro que se repete. (Pág. 18)

JOSÉ CASADO

Crise de legitimidade é obra dos próprios políticos. (Pág. 15)
Governo amplia corte de atividades e programas
Diante da crise fiscal, cada vez mais órgãos enfrentam dificuldades para tocar suas atividades. O INSS estuda fechar postos, as Forças Armadas reviram o controle de fronteiras, a Agricultura está sem fiscais e a pasta das Cidades negou parceria a prefeituras. “A situação é dramática”, diz Luis Rangel, secretário de Defesa Agropecuária. (Pág. 17)
UTC fecha acordo de leniência e vai pagar R$ 574 milhões (Pág. 6)

Um assassinato a cada duas horas
Desde 2013, quando a curva de assassinatos voltou a crescer, o Estado do Rio mergulhou numa espiral de violência. Foram 21.258 mortes até hoje, uma a cada duas horas. A polícia busca os ladrões que atropelaram grávida, matando bebê. (Págs. 9 e 10)
União exige ajuste e acordo emperra
Para assinar o acordo de socorro financeiro ao Estado do Rio, o Tesouro Nacional ainda exige que o teto aprovado pela Alerj incida sobre as despesas obrigatórias pagas pelo Fundo do Tribunal de Justiça. Pezão vai a Brasília negociar. (Pág. 16)
‘A Maduro só resta a força bruta’
O chefe do Legislativo da Venezuela, Julio Borges, disse a JANAÍNA FIGUEIREDO que no país vigora a lei do mais forte e que a Constituinte convocada pelo presidente Maduro não o legitimará. A Anistia Internacional condenou a violência. (Pág. 22)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Após revés na CCJ, Temer age para derrubar denúncia
Relator conclui que há indícios ‘sérios o suficiente’ de corrupção; governistas trocam membros da comissão

O deputado Sérgio Zveiter (PMDB-RJ), filiado ao mesmo partido de Michel Temer, seguiu o roteiro previsto e concluiu que a denúncia da Procuradoria-Geral da República contra o presidente da República não é “fantasiosa” ou “inepta”, como prega a defesa. Em um voto predominantemente político, Zveiter concordou que há indícios “sérios o suficiente” de crime de corrupção passiva supostamente praticado por Temer e que o fato precisa ser apurado. Ciente de que o relator não apresentaria voto contrário à denúncia, o governo colocou em prática a estratégia de trocar membros para derrotar o parecer de Zveiter no colegiado. Para rejeitar o relatório pela admissibilidade da acusação, o Planalto precisa de pelo menos 34 votos em um total de 66 na comissão. A base aliada promoveu 13 trocas (entre titulares e suplentes), sendo 9 apenas ontem. PR, PMDB, PTB, PRB e Solidariedade seguiram a recomendação do Planalto. A oposição aposta que, se não vencer na comissão, terá sucesso no plenário. (POLÍTICA / PÁG. A4)

Mariz ataca Procuradoria e STF

O advogado do presidente Temer, Antônio Claudio Mariz de Oliveira, acusou o Ministério Público de “extrapolar” suas prerrogativas e disse que o ministro Edson Fachin, do STF, homologou a delação da JBS “açodadamente”. (PÁG. A6)
Tasso fala em saída ‘natural’ do governo federal
O presidente interino do PSDB, Tasso Jereissati, admitiu que o partido está desembarcando do governo Temer “independentemente” de sua vontade. “O que eu tenho dito não é consenso, mas o que tenho visto é que o partido está desembarcando independentemente do meu controle e da minha vontade”, disse, após jantar com líderes tucanos em SP. (PÁG. A10)
Presidente testa força hoje com reforma trabalhista
O governo de Michel Temer enfrenta hoje seu maior teste no Congresso com a votação da reforma trabalhista pelo plenário do Senado. A expectativa do líder do governo, Romero Jucá (PMDB-RR), é de pelo menos 48 votos favoráveis à proposta. Diferentemente da reforma da Previdência, a trabalhista é considerada “a mais fácil das reformas” por necessitar de maioria simples dos 81 senadores – a da Previdência exige três quartos. (ECONOMIA / PÁG. B4)
João Vaccari roubava para o PT, diz Moro em parecer
O juiz federal Sérgio Moro afirmou que o ex-tesoureiro do PT João Vaccari Neto roubava para o partido recursos desviados de contratos firmados entre a Petrobrás e empreiteiras. A declaração foi feita em parecer pela manutenção da prisão do petista. Segundo Moro, não há provas de enriquecimento ilícito de Vaccari porque “roubava ele para o partido, e não para ele próprio”. A defesa do ex-tesoureiro diz que ele é inocente. (POLÍTICA / PÁG. A11)
Despesa do governo poderá crescer R$ 39 bi
As despesas do governo poderão crescer R$ 39 bilhões em 2018, valor insuficiente para cobrir gastos adicionais com INSS, por exemplo, estimados em R$ 42,5 bilhões. Os dados constam de relatório do projeto de Lei de Diretrizes Orçamentárias. O governo diz que há margem para manobra. (ECONOMIA / PÁG. B1)
Colunistas
Eliane Cantanhêde

Descendo a escada

CCJ deu primeiro passo para a queda de Temer com o parecer de Zveiter e deve dar um segundo em seu plenário de 66 membros. (PÁG. A6)

Luiz Maklouf Carvalho

E os R$ 500 mil?

Mariz deixou a descoberto a omissão de Zveiter sobre a questão mais crucial da denúncia: o presidente recebeu ou não a bolada? (PÁG. A6)

Bernard Appy

Solução para o Orçamento passa por enfrentar o crescimento de despesas. (ECONOMIA / PÁG. B2)
Notas & Informações 
Dívida piora com a Previdência

Parlamentares deveriam levar a sério a advertência de que, sem reformas, 100% do PIB mal dará para cobrir a dívida pública entre 2021 e 2022. (PÁG. A3)

Espasmos acusatórios

O fatiamento das denúncias da PGR contra o presidente Temer é um desserviço ao País. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo

Manchete : Em reuniões, Maia avalia ser inevitável a queda de Temer
Sucessor imediato, presidente da Câmara já articula cenário pós-derrocada

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), passou o domingo (9) imerso em articulações e traçou a diversos interlocutores um cenário em que trata a queda de Michel Temer como irremediável, informam Marina Dias e Daniela Lima. Sucessor imediato em caso de saída do presidente, Maia encerrou o dia com reunião em sua residência oficial, cercado de parlamentares aliados do peemedebista. Segundo deputado, Maia afirmou ter dito ao presidente que ele pode sobreviver à votação da primeira denúncia no plenário da Câmara, mas que certamente sucumbiria quando nova acusação da Procuradoria chegasse. Após encontrar-se com Temer, participou de almoço promovido pelo vice-presidente de Relações Institucionais do Grupo Globo, acompanhado de outros políticos, por cerca de cinco horas. Ontem, Maia evitou aparecer no Congresso. Estava em casa quando o relatório contra Temer foi lido na CCJ, acompanhado de Henrique Meirelles, da Fazenda, diz Mônica Bergamo. (Poder A4)
Planalto testa sua força política em votação no Senado
O Senado votará hoje a reforma trabalhista, uma das bandeiras do governo Temer. Fragilizado pela denúncia criminal contra o presidente, o Planalto tem, segundo levantou a Folha, 43 votos de 81 — o suficiente para vencer. A oposição tentará barrar a votação. (Mercado A13)
Relator na CCJ pede avanço da denúncia contra o presidente
Correligionário de Michel Temer, Sergio Zveiter (PMDB-RJ), relator na Comissão de Constituição e Justiça, pediu a aceitação da denúncia contra o presidente na Câmara. Para tentar obter maioria na CCJ, que votará antes de o tema ir ao plenário, o governo remanejou 20 deputados, inserindo nomes fiéis. Com a manobra, diz a oposição, Temer virou o placar: agora, venceria por 38 a 28. (Poder A6)
Empreiteira fecha acordo para voltar a ter contrato público (Mercado a16)

Policiais acusados de matar sem-terra no Pará são presos (Poder a9)

Hélio Schwartsman
Se Temer sair, Maia é única opção constitucional (Opinião a2)
Editoriais
Leia “Não é tão fácil”, sobre investigações após delação da Odebrecht, e “Injustiça previdenciária”, acerca de aposentadorias de funcionários públicos. (Opinião a2)
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