Atualidades 20/06/2016

Existem três classes de pessoas que são infelizes: a que não sabe e não pergunta, a que sabe e não ensina e a que ensina e não faz.






O Globo
Manchete : Proposta da União deve dar alívio de R$ 5 bi ao Rio
Dornelles: ajuda federal será só para a Olimpíada
Invasão, tiroteio e morte no Souza Aguiar
Infraero busca sócio para Santos Dumont
TCE engavetou 21 processos
Executivo desiste de delatar
Ricardo Noblat - Diante da Lava-Jato, desafio das elites é se renovar. 
Antônio Gois - Aumento de gastos não melhorou ensino, mas gerou inclusão. 
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Delator diz que Odebrecht tinha banco para propina
Governo quer dar 10 meses de moratória a Estados
A anticampanha :: José Roberto de Toledo
Ministro quer liberar venda de terra para estrangeiro
Luta por um cobertor no centro de SP 
Notas & Iinformações - A utilidade da comissão do impeachment
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Folha de S. Paulo
Manchete : Desigualdade no país volta a crescer com o desemprego
Temer vai cobrar contrapartida para socorrer Estados
Bandidos resgatam traficante carioca em ação de cinema
Olimpíada ajudou a quebrar Estado, diz especialista norte-americano (Esporte B4)
Italo Nogueira : Nova crise cria o temor de que Rio repita Atenas-04 (Opinião A2)
Editoriais - Leia “Distorção parlamentar”, acerca de ameaça de Renan a Janot, e “Erros aos bilhões”, sobre cálculo do impacto do reajuste do funcionalismo.

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20 de junho de 2016
O Globo

Manchete : Proposta da União deve dar alívio de R$ 5 bi ao Rio
A proposta de renegociação das dívidas estaduais que o governo federal apresentará hoje aos governadores pode render um alívio de R$ 5 bilhões aos cofres do Rio. O presidente interino, Michel Temer, e o ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, vão oferecer aos estados, em reunião no Palácio do Planalto, uma carência do valor total das parcelas por dez meses, embora a reivindicação original fosse de dois anos. Se aceita, a medida vai permitir aos 27 estados adiar o pagamento de R$ 30 bilhões. No encontro, também deve ser decidido o socorro extra de R$ 2,9 bilhões para o Rio, que decretou estado de calamidade pública. Distrito Federal, Rio Grande do Sul e Minas Gerais, que enfrentam grave crise, devem pressionar Temer para receber uma ajuda semelhante, o que até pode inviabilizar os recursos prometidos ao governador em exercício do Rio, Francisco Dornelles.

(PÁGINAS 6 a 8)
Dornelles: ajuda federal será só para a Olimpíada
O repasse da União será investido só no metrô e na segurança dos Jogos, disse o governador em exercício, Francisco Dornelles. Segundo ele, a Olimpíada é um evento do Brasil e não pode fracassar.
(PÁGINA 6)
Invasão, tiroteio e morte no Souza Aguiar
Maior emergência do estado, o Hospital Municipal Souza Aguiar foi invadido por 25 bandidos armados com fuzis e explosivos, na madrugada de domingo. Na operação ousada, o bando resgatou o traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus. Durante a invasão, que teve tiroteio dentro e fora do hospital, um paciente morreu e duas pessoas ficaram feridas. O vigilante Ronaldo Luiz Marriel de Souza, de 35 anos, que chegava à emergência levado por um PM, foi morto no confronto. O policial e um técnico de enfermagem foram baleados. O funcionário da unidade está em estado grave. Informada três dias antes sobre o plano de resgate dos bandidos, ligados a uma das maiores facções criminosas do estado, a PM alega ter reforçado a segurança do local com cinco homens, mas a medida não impediu o crime. O governador em exercício, Francisco Dornelles, pediu rigor nas investigações.
(PÁGINA 10)
Infraero busca sócio para Santos Dumont
O governo planeja abrir o capital do Santos Dumont e de Congonhas, vendendo até 49% da participação da Infraero nos terminais, informam DANILO Fariello e GERALDA DOCA. A capacidade de expansão dos aeroportos é limitada, mas a avaliação é que o setor privado pode explorar novas áreas e receitas comerciais, com lojas e serviços.
(PÁGINA 17)
TCE engavetou 21 processos
O TCE engavetou por quase 6 anos 21 processos sobre a reforma do Maracanã, apesar de constatados repasses indevidos de R$ 93 milhões às empreiteiras, contam JULIANA CASTRO e CHICO OTAVIO. Com a obra na mira da Lava-Jato, os processos deverão ser retomados.
(PÁGINA 3)
Executivo desiste de delatar
José Antunes Sobrinho, um dos donos da Engevix, que citara pagamento a Temer, desistiu de delação.
(PÁGINA 4)
Ricardo Noblat
Diante da Lava-Jato, desafio das elites é se renovar.
(PÁGINA 2)
Antônio Gois
Aumento de gastos não melhorou ensino, mas gerou inclusão.
(PÁGINA 22)
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O Estado de S. Paulo

Manchete : Delator diz que Odebrecht tinha banco para propina
Vinícius Veiga Borin, operador do Departamento de Operações Estruturadas da Odebrecht - que funcionava como central de propinas, segundo investigadores da Operação Lava Jato -, disse que a empreiteira tinha banco e 42 contas para pagamentos de recursos ilícitos no exterior. Em 2010, Borin trabalhava no Antigua Overseas Bank e se associou a executivos da Odebrecht para comprar a filial de um banco em Antígua, paraíso fiscal no Caribe, informam Mateus Coutinho e Julia Affonso. Eles adquiriram a filial desativada do Meinl Bank, de Viena, que passou a abrigar a maior parte das contas para pagamento de propinas, segundo Borin.

Em delação premiada, ele contou que as contas movimentaram US$ 132 milhões. Entre elas estão a Klienfeld, a Innovation e a Magna, que fizeram depósitos na conta Shellbill, do marqueteiro João Santana, na Suíça, no valor de US$ 16,6 milhões, disse o delator. O valor é quase o triplo dos US$ 6,4 milhões identificados pela Lava Jato em depósitos para Santana no exterior. (Política/Págs. A4 e A5)

Apelidos identificavam transações

Segundo Vinícius Veiga Borin, as transações da Odebrecht tinham nomes como “Kibe" e “Dragão", que aparecem em planilhas apreendidas. (Pág. A4)


Governo quer dar 10 meses de moratória a Estados
Depois do aceno de socorro de R$ 3 bilhões para o Rio de Janeiro, governadores se reúnem hoje em Brasília para pressionar a União por um acordo de negociação da dívida dos Estados. Eles fizeram proposta formal de moratória por dois anos. A Fazenda ofereceu apenas um mês de suspensão total dos débitos e queda gradual da carência de 5% a cada mês. Assim, no primeiro mês seriam 100%, no segundo, 95%, até chegar a zero. Mas a ala política do governo defende a suspensão por dez meses para apaziguar a questão. (Economia/Pág.B3)
A anticampanha :: José Roberto de Toledo
Sem verba de empreiteiras, campanhas dependerão da internet. Pesquisa do Ibope mostra que 51% dos eleitores se informam pelas redes sociais. (Pág. A6)
Ministro quer liberar venda de terra para estrangeiro
O ministro da Agricultura, Blairo Maggi, defendeu, em entrevista à Coluna do Estadão, a liberação da venda de terras para estrangeiros, como forma de ampliar o crédito. “Hoje estrangeiro não pode comprar terra. Isso tem uma consequência no crédito, porque os bancos de fora, que emprestam no Brasil, não podem receber as terras como garantia”, disse. O governo vai enviar mensagem ao Congresso sobre o tema. Blairo também sugere que o presidente Michel Temer viaje para a China para negociar o aumento das exportações de produtos agrícolas e ajudar o País a sair da crise. (Política/Pág. A4)
Luta por um cobertor no centro de SP
Moradores de rua se amontoam para receber roupas e cobertores no centro de São Paulo. Na noite de sexta-feira para sábado, o Estado acompanhou a rotina na região. Sem-teto chegam a se agredir quando voluntários distribuem comida. A cena lembra a de campos de refugiados no exterior. (Metrópole/Pág. A13)
Notas & Iinformações
A utilidade da comissão do impeachment

O trabalho desmonta o argumento de que o processo é “golpe”. (Pág. A3)

Vigilância responsável

A expectativa é por um novo modo de governar, para recolocar o País nos trilhos do desenvolvimento. (Pág. A3)

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Folha de S. Paulo

Manchete : Desigualdade no país volta a crescer com o desemprego
Efeito da escalada do desemprego no país, a desigualdade social voltou a aumentar com força no primeiro trimestre deste ano, após anos de queda contínua.

A tendência de alta na distância entre a renda dos ricos e dos pobres é verificada em estudo do professor da USP Rodolfo Hoffmann, especialista em políticas sociais, a partir de dados do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Desde 2015, quando começou o segundo mandato da presidente afastada, Dil-ma Rousseff (PT), a desigualdade entre os que compõem a força de trabalho no país aumentou quase 3%.

Já a taxa de desemprego subiu de 7,9% para 10,9%.

O aumento da desigualdade no período mais recente ocorre devido à redução da renda dos mais pobres.

A renda da população que ocupa a base da pirâmide caiu no primeiro trimestre deste ano em relação ao mesmo período de 2015.

Para estimar o impacto das demissões, Hoffmann considerou na pesquisa só a renda procedente do trabalho (excluindo pensões, aluguéis e benefícios) e incluiu a população desocupada.

Segundo o IBGE, 11 milhões de pessoas tentaram, sem êxito, se ocupar de janeiro a março.

(Mercado A15)
Temer vai cobrar contrapartida para socorrer Estados
O Planalto quer o compromisso de ajuste nas contas públicas dos Estados antes de renegociar suas dívidas. Em reunião com governadores hoje, o presidente interino, Michel Temer, deve definir o tempo de moratória e quais Estados exigem tratamento especial.

(Mercado A19)
Bandidos resgatam traficante carioca em ação de cinema
A um mês e meio da Olimpíada, um bando armado invadiu o principal hospital público do Rio para resgatar o traficante Nicolas Labre Pereira de Jesus, o “Fat Family”. Um paciente foi morto no tiroteio. A cúpula da segurança no Rio sabia do plano, mas não conseguiu evitar a invasão.
(Cotidiano B5)
Olimpíada ajudou a quebrar Estado, diz especialista norte-americano (Esporte B4)

Italo Nogueira : Nova crise cria o temor de que Rio repita Atenas-04 (Opinião A2)

Editoriais
Leia “Distorção parlamentar”, acerca de ameaça de Renan a Janot, e “Erros aos bilhões”, sobre cálculo do impacto do reajuste do funcionalismo.
(Opinião A2)
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