Atualidades 17/11/2016
Bem que se faz na véspera torna-se felicidade no dia seguinte.
17 de novembro de 2016
O Globo
Manchete : Ataques ao Legislativo
Ex-governador foi preso em apartamento no Flamengo
Ministros passam do teto
MÍRIAM LEITÃO - Governo Dilma estimulou as dívidas dos estados (Pág. 20)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Cresce pressão no Congresso por anistia a caixa 2 e punição a juiz e promotor
Andrade Gutierrez admite cartel Defesa de Lula prevê condenação
Invasão na Câmara
Bate-boca de Lewandowski e Gilmar marca sessão do STF
Garotinho é preso em operação que apura crime eleitoral
Foto-legenda : Rio vive mais um dia de tumulto
Pequena indústria sofre para pagar 13ºFoto-legenda : Rio vive mais um dia de tumulto
Autodoação de candidato teve efeito marginal na eleição (Política A6)
Mais uma chance à paz - O governo colombiano e as Farc anunciaram novo acordo (A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Protesto contra arrocho no RJ acaba em confronto
Garotínho, ex-governador do Rio, é preso em operação da PF
Mendes bate boca com Lewandowski em sessão do STF
Grupo invade a Câmara em ato pró-intervenção militar no país
Consórdo negociou propina na apuração de acidente no metrô
Perder o controle sobre os servidores muda crise de nível (Opinião A2)
Leia “Charada na Câmara”, sobre eleição à presidência da Casa, e “Corporativismo doentio”, acerca de conflitos entre categorias profissionais da saúde. (Opinião A2)
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17 de novembro de 2016
O Globo
Manchete : Ataques ao Legislativo
Manifestantes invadem Câmara e tentam entrar na Assembleia do RioGrupo de cerca de 40 pessoas quebra vidraças, ocupa plenário e sobe na Mesa da direção da Casa, sendo detido após interromper a sessão dos deputados para, numa atitude antidemocrática, pedir intervenção militar no país
No dia em que servidores do Estado do Rio voltaram a atacar a Assembleia Legislativa, onde está sendo analisado o pacote do governo Pezão para conter gastos, um grupo de cerca de 40 pessoas invadiu o plenário da Câmara dos Deputados, em Brasília, para protestar contra a corrupção e pedir intervenção militar no país, o que é inconstitucional. Os invasores quebraram portas, enfrentaram policiais e interromperam a sessão. A direção da Câmara determinou a prisão dos manifestantes, que foram levados para a PF. O governo condenou o ato. (Pág. 7)
PMDB de Pezão já tenta recuar
Após
protestos violentos no primeiro dia de debate do pacote anticrise na
Alerj, o PMDB, partido do governador Pezão, cobrou recuo no ajuste
fiscal. A base do governo quer mudanças nas medidas mais impopulares,
como o aumento da contribuição previdenciária. Também serão negociados
as restrições ao bilhete único e o fim do aluguel social. (Págs. 9 a
12)
PF: Garotinho liderou compra de votos
Ex-governador foi preso em apartamento no FlamengoO ex-governador Anthony Garotinho, preso pela PF num apartamento no Flamengo, é acusado de comandar esquema de compra de votos com uso do Cheque Cidadão, acusação que chegou a torná-lo inelegível há dez anos. Ele deve ser levado para Bangu. (Págs. 3 e 4)
Ministros passam do teto
Ministros de Temer, como Eliseu Padilha e Geddel Vieira Lima, ganham acima do teto salarial de R$ 33,7 mil. (Pág. 6)
Colunistas
CARLOS A. SARDENBERG - Ajuste sem reduzir despesa de pessoal é impossível (Pág. 16)MÍRIAM LEITÃO - Governo Dilma estimulou as dívidas dos estados (Pág. 20)
Editorial
‘O caráter autoritário dos ataques ao Legislativo' (Pág. 16)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Cresce pressão no Congresso por anistia a caixa 2 e punição a juiz e promotor
Na
Câmara, deputados se articulam para mudar pacote anticorrupção; no
Senado, Renan agenda votação de projeto de abuso de autoridadeDuas propostas que podem enfraquecer a Lava Jato avançam no Congresso. Na Câmara, deputados querem que o relator do pacote contra corrupção, Onyx Lorenzoni (DEM-RS), mantenha no texto a previsão de crime de responsabilidade para juízes, procuradores e promotores, além da anistia retroativa a quem usou caixa 2. No fim do dia, após dizer que não admitiria “golpinho”, Lorenzoni sinalizou que poderá mudar o relatório. O procurador Deltan Dallagnol acusou “lideranças partidárias” de substituir integrantes da comissão especial que “votariam” a favor do pacote. No Senado, o presidente Renan Calheiros (PMDB-AL) decidiu pôr em votação dia 6 projeto de abuso de autoridade, que prevê punições a ações policiais e do Ministério Público. (Política A4 a A6)
Andrade Gutierrez admite cartel
Construtora teria participado de combinação de preços para disputar construção da Usina de Belo Monte, que envolveria também Camargo Corrêa e Odebrecht. (Economia B1 e B3)
Defesa de Lula prevê condenação
A defesa do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva diz dar como certa a condenação dele na Lava Jato. A jornalistas na Suíça, seus defensores chamaram a Justiça brasileira de “primitiva”. (A7)
Invasão na Câmara
Cerca
de 50 pessoas invadiram ontem o plenário da Câmara em defesa da
intervenção militar no País, do combate à corrupção, do juiz Sérgio Moro
e da Lava Jato. Eles passaram correndo pelo detector de metais da
entrada principal do prédio e, no segundo pavimento, quebraram a porta
de vidro que dá acesso ao plenário e interromperam uma sessão. Policiais
legislativos usaram pistolas de choque contra os manifestantes, que
reagiram com socos. Pelo menos três pessoas ficaram feridas (A5)
Bate-boca de Lewandowski e Gilmar marca sessão do STF
Os
ministros do Supremo Tribunal Federal Gilmar Mendes e Ricardo
Lewandowski trocaram provocações ontem sobre o impeachment de Dilma
Rousseff. O bate-boca ocorreu durante análise de recurso que discute se é
possível exigir contribuição previdenciária em casos como um terço de
férias e adicional noturno. Gilmar pediu vista e Lewandowski criticou a
postura do colega, que rebateu. (Política A8)
Garotinho é preso em operação que apura crime eleitoral
Anthony
Garotinho foi preso por ordem de juiz eleitoral de Campos de
Goytacazes. Secretário de Governo da cidade governada por sua mulher,
Rosinha Garotinho (PR), o ex-governador (PR-RJ) é investigado por
suposto uso eleitoral do programa Cheque Cidadão. Na sede da PF,
Garotinho se queixou de sintomas de hipertensão e foi levado a hospital.
(Política A9)
Foto-legenda : Rio vive mais um dia de tumulto
Policial
dispara spray de pimenta em mulher que protestava contra medidas
anticrise do governo do Estado. Dois PMs em serviço se uniram aos
manifestantes. (Economia B6)
Pequena indústria sofre para pagar 13º
Levantamento
mostra que 7 em cada 10 micro e pequenas indústrias paulistas terão
problemas para pagar o 13.º salário. (Economia B4)
José Roberto de Toledo
Autodoação de candidato teve efeito marginal na eleição (Política A6)
Coluna do Estadão
Projeto da Receita pode causar saída de Jorge Rachid (Política A4)
Notas&Informações
O intocável - Movimento quer o velho e imoral tratamento privilegiado para Lula (A3)Mais uma chance à paz - O governo colombiano e as Farc anunciaram novo acordo (A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Protesto contra arrocho no RJ acaba em confronto
Governador desiste de taxar funcionalismo, mas pressiona por mais royaltiesProtestos de servidores públicos contra o arrocho fiscal do governo fluminense terminaram em confrontos com a polícia em frente à Assembleia Legislativa do Rio.
O governador Luiz Fernando Pezão (PMDB) decidiu recuar de parte das propostas. Em entrevista, disse ter desistido da contribuição temporária de 30% sobre salários do funcionalismo. A medida renderia até R$ 7 bilhões. Pezão pediu aos manifestantes que trocassem atos violentos por ideias para equilibrar as contas públicas. O pacote de 22 propostas foi enviado há duas semanas para a Alerj. A primeira sessão, nesta quarta (16), mostrou que o governador terá dificuldade para aprová-lo. Em discursos, diversos deputados disseram que o arrocho atingiria os mais pobres. As votações só devem acontecer em dezembro. Pezão pressiona o governo federal pela revisão da fórmula de cálculo dos royalties do petróleo, que poderia render R$ 2 bilhões anuais. A Petrobras e outras petroleiras criticam a proposta. (Mercado A14)
Garotínho, ex-governador do Rio, é preso em operação da PF
A
Polícia Federal prendeu Anthony Garotínho, ex-governador do Rio e atual
secretário de Governo de Campos dos Goytacazes (RJ). Ele é acusado de
comandar um esquema de compra de votos na eleição da cidade. Garotínho
passou mal na cela e precisou ser hospitalizado. A defesa dele nega as
acusações e diz que a prisão é “abusiva e ilegal”. (Poder A6)
Mendes bate boca com Lewandowski em sessão do STF
A
votação no Supremo Tribunal Federal de um recurso sobre contribuição
previdenciária terminou em bate-boca entre dois ministros. Ricardo
Lewandowski chamou de heterodoxo o pedido de vista de Gilmar Mendes,
após proferir o voto. Este replicou a critica citando o fatiamento do
impeachment de Dilma autorizado pelo colega. “Vossa Excelência, por
favor, me esqueça”, rebateu Lewandowski. (Poder A5)
Grupo invade a Câmara em ato pró-intervenção militar no país
Cerca
de 50 manifestantes invadiram o plenário da Câmara e interromperam
sessão, aos gritos de “viva Sergio Moro” e “queremos general”. O
presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ), chamou-os de “baderneiros” e
mandou prendê-los. O ato, somado ao ocorrido próximo ao Palácio da
Alvorada contra o teto dos gastos e à tensão no Rio, preocupou o
Planalto, que teme uma onda de protestos no país neste fim de ano.
(Poder A4)
Consórdo negociou propina na apuração de acidente no metrô
O
consórcio de empresas envolvidas no acidente nas obras do metrô de SP
em 2007 negociou propina, segundo a Folha apurou, com o suposto
representante de um promotor que atuou no caso. O objetivo era favorecer
executivos. A Polícia Federal e o Ministério Público apuram se o
suborno foi pago. (Cotidiano B1)
Vinicius Torres Freire
Desconexão entre o político e o povo é quase terminalA ruína dos governos estaduais, Rio de Janeiro à frente e acima de todos, vai durar anos, vai abalar a economia, causa fúrias e misérias. Não terá solução que não seja dolorosa, embora a dor por ora seja a do povo miúdo. A desconexão entre as organizações e os movimentos políticos maiores e o povo é quase terminal, e alternativas não apareceram, A crise vai durar. (Mercado A16)
Marco Aurélio Canônico
Perder o controle sobre os servidores muda crise de nível (Opinião A2)
Janio de Freitas
Youssef é premiado mesmo após violar acordo de delaçãoAlberto Youssef é um homem rico, especialista em lidar com dinheiro alto na obscuridade de canais secretos. Volta hoje ao gozo da vida. A rigor, não poderia. Na bandalheira no Banestado, recebeu o prêmio de uma delação sob o compromisso de não voltar ao crime. Preso de novo, recebeu o privilégio que já traíra do mesmo juiz Sergio Moro. (Poder A6)
Editoriais
Leia
“Charada na Câmara”, sobre eleição à presidência da Casa, e
“Corporativismo doentio”, acerca de conflitos entre categorias
profissionais da saúde. (Opinião A2)
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