Atualidades 28 de fevereiro de 2018
O Globo
Manchete: Desgastado por inquérito sobre Temer, diretor da PF é demitidoInterventor anuncia choque de gestão
ELIO GASPARI - Apoio comunitário a policiais é opção para crise na segurança. (PÁGINA 14)
MERVAL PEREIRA - O plano de segurança integrado que está sendo feito para o Rio deverá ser nacional. (PÁGINA 4)
Bancos aumentam cobrança de tarifas
Crivella proibido de iniciar obrasDitador coreano com passaporte brasileiro
Maduro terá rival na eleição de abril
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Jungmann demite Segovia da chefia da Polícia FederalGeneral quer combater corrupção na PM do Rio
Juro imobiliário não segue ritmo de queda da Selic
País pode levar 260 anos para dominar Leitura
Kim Jong-un tinha passaporte brasileiro
Rabello deixará BNDES para disputar Planalto (ECONOMIA / PÁG. B8)
Notas & Informações - Os juros do Fed
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Folha de S. Paulo
Manchete: Jungmann assume e já troca o comando da PFNovo diretor-geral, Galloro é visto como vaidoso e técnico (Poder A4)
Alckmin discursa para se posicionar sobre a segurança (Poder A9)
Dodge pede ao STF para incluir Michel Temer em investigação
Supremo reverte bloqueio federal de R$ 6 bi para MG
Janeiro registra superavit recorde nas contas públicas
Fake - O passaporte brasileiro do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un; ele e seu pai usaram os documentos falsificados para solicitar vistos nos anos 1990 (Mundo A10)
Marcelo Crivela - Prefeitura do Rio trabalha e muito, mostram números
Bruno Boghossian - Demissão livra o presidente de vilão atabalhoado na PF
Editorial - “Golpes de insensatez” , sobre polêmica envolvendo curso na UnB. (Opinião A2)
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28 de fevereiro de 2018
O Globo
Manchete: Desgastado por inquérito sobre Temer, diretor da PF é demitido
Anunciada por Jungmann, queda estava decidida há duas semanas
Raquel Dodge pede ao Supremo que presidente seja incluído em investigação a respeito do suposto recebimento de propina da Odebrecht em troca de vantagens na Secretaria de Aviação Civil
A demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, determinada pelo ministro Jungmann (Segurança Pública), já estava decidida pelo governo há duas semanas, diante da má repercussão provocada pela entrevista em que o delegado sugeriu o arquivamento de inquérito contra Temer. Em 109 dias, Segovia se envolveu numa série de polêmicas e provocou rebelião na PF. Ontem, a procuradora Raquel Dodge pediu ao Supremo a inclusão de Temer como investigado em inquérito que apura pagamento de propina pela Odebrecht em troca de benefícios na Secretaria de Aviação Civil. (PÁGINAS 3 e 4)
BERNARDO MELLO FRANCO
Segovia, o delegado que morreu pela boca. (PÁGINA 2)
Raquel Dodge pede ao Supremo que presidente seja incluído em investigação a respeito do suposto recebimento de propina da Odebrecht em troca de vantagens na Secretaria de Aviação Civil
A demissão do diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, determinada pelo ministro Jungmann (Segurança Pública), já estava decidida pelo governo há duas semanas, diante da má repercussão provocada pela entrevista em que o delegado sugeriu o arquivamento de inquérito contra Temer. Em 109 dias, Segovia se envolveu numa série de polêmicas e provocou rebelião na PF. Ontem, a procuradora Raquel Dodge pediu ao Supremo a inclusão de Temer como investigado em inquérito que apura pagamento de propina pela Odebrecht em troca de benefícios na Secretaria de Aviação Civil. (PÁGINAS 3 e 4)
BERNARDO MELLO FRANCO
Segovia, o delegado que morreu pela boca. (PÁGINA 2)
Interventor anuncia choque de gestão
Comandantes da PM terão que cumprir metas. Correios decidem cobrar taxa por risco de entregas no Rio
Na primeira entrevista coletiva da equipe de intervenção no Rio, o general Walter Souza Braga Netto disse que vai fortalecer as corregedorias para “valorizar o bom policial” e atacar a falta de efetivo das polícias. O interventor prometeu um choque de gestão. O chefe de Comunicação do Comando Militar do Leste, coronel Carlos Frederico Cinelli, assegurou que comandantes de batalhões da PM “serão substituídos” se não apresentarem resultados. Os Correios anunciaram ontem a cobrança de R$ 3 para envios à capital fluminense, por causa do impacto da violência no custo das entregas. (PÁGINAS 8 e 9)
ELIO GASPARI
Apoio comunitário a policiais é opção para crise na segurança. (PÁGINA 14)
MERVAL PEREIRA
O plano de segurança integrado que está sendo feito para o Rio deverá ser nacional. (PÁGINA 4)
Na primeira entrevista coletiva da equipe de intervenção no Rio, o general Walter Souza Braga Netto disse que vai fortalecer as corregedorias para “valorizar o bom policial” e atacar a falta de efetivo das polícias. O interventor prometeu um choque de gestão. O chefe de Comunicação do Comando Militar do Leste, coronel Carlos Frederico Cinelli, assegurou que comandantes de batalhões da PM “serão substituídos” se não apresentarem resultados. Os Correios anunciaram ontem a cobrança de R$ 3 para envios à capital fluminense, por causa do impacto da violência no custo das entregas. (PÁGINAS 8 e 9)
ELIO GASPARI
Apoio comunitário a policiais é opção para crise na segurança. (PÁGINA 14)
MERVAL PEREIRA
O plano de segurança integrado que está sendo feito para o Rio deverá ser nacional. (PÁGINA 4)
Bancos aumentam cobrança de tarifas
Os quatro maiores bancos do país (Itaú, Bradesco, Banco do Brasil e Santander) ganharam R$ 23,2 bilhões com tarifas de conta corrente em 2017, numa alta de 9,7% sobre 2016. Isso apesar da diminuição de 3% na base de clientes, o que indica estratégia para compensar a redução do crédito. (PÁGINA 17)
Crivella proibido de iniciar obras
O Tribunal de Contas do Município proibiu o prefeito Marcelo Crivella de iniciar novas obras sem antes concluir as 131 que estão paradas. Nelas já foram gastos R$ 4 bi. (PÁGINA 12)
Ditador coreano com passaporte brasileiro
O presidente da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e seu pai, Kim Jong-il, já falecido, usaram passaportes brasileiros, emitidos em 1996, para tentar viajar ao Ocidente. O Itamaraty investiga. (PÁGINA 23)
Maduro terá rival na eleição de abril
O principal adversário de Maduro nas eleições de abril será Henri Falcón, ex-militar que rompeu com o chavismo. A MUD, que ficará fora do pleito, o acusa de traidor. (PÁGINA 22)
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Jungmann demite Segovia da chefia da Polícia Federal
Desgastado e apenas três meses após ter assumido o cargo, delegado será substituído por Rogério Galloro
Depois de ter se envolvido em polêmicas nos pouco mais de três meses em que permaneceu no cargo, o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, foi demitido ontem pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. O pedido para tirá-lo da função teria sido feito anteontem por Jungmann ao presidente Michel Temer. Segovia deve exercer a função de adido da PF nos EUA. O fator de desgaste do agora ex-diretor da PF foi uma entrevista, concedida durante o carnaval, em que indicou a tendência pelo arquivamento de inquérito contra Temer relacionado ao Decreto dos Portos. Antes, ele já havia declarado que uma só mala não era prova suficiente de crime de corrupção – sobre a ação que flagrou o ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures com R$ 500 mil. Segovia será substituído pelo delegado Rogério Galloro, que já foi o “número 2” da corporação. (POLÍTICA / PÁG. A4)
COLUNA DO ESTADÃO
Rogério Galloro deve trocar a cúpula da corporação. Inteligência e investigação e combate ao crime organizado estariam na mira. (PÁG. A4)
Depois de ter se envolvido em polêmicas nos pouco mais de três meses em que permaneceu no cargo, o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, foi demitido ontem pelo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann. O pedido para tirá-lo da função teria sido feito anteontem por Jungmann ao presidente Michel Temer. Segovia deve exercer a função de adido da PF nos EUA. O fator de desgaste do agora ex-diretor da PF foi uma entrevista, concedida durante o carnaval, em que indicou a tendência pelo arquivamento de inquérito contra Temer relacionado ao Decreto dos Portos. Antes, ele já havia declarado que uma só mala não era prova suficiente de crime de corrupção – sobre a ação que flagrou o ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures com R$ 500 mil. Segovia será substituído pelo delegado Rogério Galloro, que já foi o “número 2” da corporação. (POLÍTICA / PÁG. A4)
COLUNA DO ESTADÃO
Rogério Galloro deve trocar a cúpula da corporação. Inteligência e investigação e combate ao crime organizado estariam na mira. (PÁG. A4)
General quer combater corrupção na PM do Rio
O interventor federal na segurança do Rio, general Walter Braga Netto, planeja apertar o cerco a oficiais da Polícia Militar responsáveis por batalhões que têm casos identificados de corrupção policial ou altos índices de criminalidade. Tenentes- coronéis da PM poderão ser trocados se não entregarem resultados esperados pelo comandante militar do Leste. (METRÓPOLE / PÁG. A14)
Juro imobiliário não segue ritmo de queda da Selic
Enquanto a taxa básica da economia, a Selic, caiu quase pela metade entre novembro de 2016 e janeiro deste ano – de 13,75% para 7% ao ano –, os juros para financiamento da casa própria em cinco bancos foram de 11,24% para 9,69% no período. A Caixa cobra hoje os juros imobiliários mais altos. (ECONOMIA / PÁG. B1)
País pode levar 260 anos para dominar Leitura
Um relatório inédito do Banco Mundial estima que o Brasil vá demorar 260 anos para alcançar o nível educacional de países desenvolvidos em Leitura e 75 anos em Matemática. O cálculo, sobre a lentidão no avanço, é feito com o desempenho dos alunos nas edições do Pisa, avaliação da OCDE. (METRÓPOLE / PÁG. A17)
Kim Jong-un tinha passaporte brasileiro
O ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un, e seu pai, Kim Jong-il, usaram passaportes brasileiros com nomes falsos na década de 1990. Nos documentos, com fotos verdadeiras dos dois, consta que ambos são naturais de São Paulo. Os passaportes foram usados para tentar obter visto em pelo menos dois países. O Itamaraty investiga o caso. (INTERNACIONAL / PÁG. A12)
Rabello deixará BNDES para disputar Planalto (ECONOMIA / PÁG. B8)
Notas & Informações
Os juros do Fed
Com a economia em recuperação, desemprego elevado e reformas emperradas, o Brasil é vulnerável a um aperto mais forte na política de juros do Federal Reserve (Fed). (PÁG. A3)
Retrocesso institucional
A nomeação de um militar para a Defesa é um evidente retrocesso institucional. (PÁG. A3)
Com a economia em recuperação, desemprego elevado e reformas emperradas, o Brasil é vulnerável a um aperto mais forte na política de juros do Federal Reserve (Fed). (PÁG. A3)
Retrocesso institucional
A nomeação de um militar para a Defesa é um evidente retrocesso institucional. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Jungmann assume e já troca o comando da PF
Ministro da Segurança substitui Segovia, desgastado após cem dias no cargo
No dia em que tomou posse no Planalto, o novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, decidiu trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia. Ele será substituído por Rogério Galloro, hoje Secretário Nacional de Justiça. A mudança, antecipada pela coluna Painel, encerra o desgaste provocado pela escolha de Segovia e dá força política a Jungmann. Segovia foi alçado ao cargo pelo presidente Michel Temer com apoio de políticos do MDB, como o ex-presidente José Sarney e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil). Desde sua posse, em novembro, acumulou desgastes que o enfraqueceram. A gota d’água foi a entrevista na qual indicou que o inquérito que investiga Temer por suspeitas de irregularidades no porto de Santos (SP) deveria ser arquivado. A declaração desencadeou duras reações da PF e uma reprimenda pública do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que o proibiu de voltar a tocar no assunto. Com perfil mais técnico, Galloro foi o número dois da PF na gestão de Leandro Daiello, antecessor de Segovia. Ao justificar a troca, que pegou aliados do governo de surpresa, Jungmann disse querer pessoas com quem tem mais “afinidade” no comando dos órgãos sob sua responsabilidade. (Poder A4)
No dia em que tomou posse no Planalto, o novo ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann, decidiu trocar o diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia. Ele será substituído por Rogério Galloro, hoje Secretário Nacional de Justiça. A mudança, antecipada pela coluna Painel, encerra o desgaste provocado pela escolha de Segovia e dá força política a Jungmann. Segovia foi alçado ao cargo pelo presidente Michel Temer com apoio de políticos do MDB, como o ex-presidente José Sarney e o ministro Eliseu Padilha (Casa Civil). Desde sua posse, em novembro, acumulou desgastes que o enfraqueceram. A gota d’água foi a entrevista na qual indicou que o inquérito que investiga Temer por suspeitas de irregularidades no porto de Santos (SP) deveria ser arquivado. A declaração desencadeou duras reações da PF e uma reprimenda pública do ministro Luís Roberto Barroso, do STF, que o proibiu de voltar a tocar no assunto. Com perfil mais técnico, Galloro foi o número dois da PF na gestão de Leandro Daiello, antecessor de Segovia. Ao justificar a troca, que pegou aliados do governo de surpresa, Jungmann disse querer pessoas com quem tem mais “afinidade” no comando dos órgãos sob sua responsabilidade. (Poder A4)
Novo diretor-geral, Galloro é visto como vaidoso e técnico (Poder A4)
Alckmin discursa para se posicionar sobre a segurança (Poder A9)
Dodge pede ao STF para incluir Michel Temer em investigação
A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu ao ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin que inclua Michel Temerno rol de investigados de um inquérito sobre suposto repasse da Odebrecht ao MDB em 2014, acertado em jantar no Palácio do Jaburu. Na época, o então procurador- geral, Rodrigo Janot, entendeu que a Constituição proibia investigar o presidente por supostos crimes anteriores ao mandato. Na petição, Dodge discordou. O Planalto não comentou. (Poder A7)
Supremo reverte bloqueio federal de R$ 6 bi para MG
A ministra Rosa Weber, do STF, reverteu a decisão do Tesouro de fazer o bloqueio de R$ 6 bilhões em recursos para Minas Gerais. Segundo o governo federal, MG perdeu prazos para apresentar aditivos ao contrato de renegociação de dívidas com a União. A gestão Fernando Pimentel (PT) diz que enviou as documentações no prazo. (Mercado A13)
Janeiro registra superavit recorde nas contas públicas
As contas públicas tiveram em janeiro superavit primário (receitas menos despesas antes do pagamento de juros) de R$ 31 bilhões, o melhor resultado no mês desde 1997, ano do início da série histórica. Para o Tesouro, contribuíram para o desempenho a alta na arrecadação de impostos e o aumento da alíquota de PIS/Cofins dos combustíveis. (Mercado A13)
Fake
O passaporte brasileiro do ditador da Coreia do Norte, Kim Jong-un; ele e seu pai usaram os documentos falsificados para solicitar vistos nos anos 1990 (Mundo A10)
Marcelo Crivela
Prefeitura do Rio trabalha e muito, mostram números
Os números de nossa gestão comprovam que a Prefeitura do Rio trabalha —e muito. Só o preconceito e a perseguição são capazes de manipular dados e tentar confundir a opinião pública. A prefeitura se mantêm firme e determinada, resistente aos ataques. (Opinião A3)
Os números de nossa gestão comprovam que a Prefeitura do Rio trabalha —e muito. Só o preconceito e a perseguição são capazes de manipular dados e tentar confundir a opinião pública. A prefeitura se mantêm firme e determinada, resistente aos ataques. (Opinião A3)
Bruno Boghossian
Demissão livra o presidente de vilão atabalhoado na PF Escalado por Temer no comando da Polícia Federal para controlar a Lava Jato, o delegado Fernando Segovia se transformou em um risco que precisava ser eliminado. As tentativas de Segovia de desmerecer o trabalho de quem confrontava Temer produziram ambiente hostil e provocaram reações enérgicas na PF, na Procuradoria-Geral da República e no STF. Sua demissão é uma tentativa de “zerar o jogo”. (Opinião A2)
Editorial
“Golpes de insensatez” , sobre polêmica envolvendo curso na UnB. (Opinião A2)
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