Atualidades - 30/09/2008

MANCHETES DO JORNAIS
Folha de SP = EUA votam megapacote após acordo
O Globo = Congresso anuncia acordo e vota pacote hoje nos EUA
O Estado de SP = EUA fecham pacote anticrise
Jornal do Brasil = Pressão acelera acordo nos EUA
Correio Braziliense = As vítimas da crise no Brasil
Estado de Minas = Casa Branca e Congresso chamam a cavalaria
Valor Econômico = Pacote americano prevê o reembolso das perdas
Gazeta Mercantil = Fechado acordo de socorros nos EUA e crise se alastra na Europa
Zero Hora (P.Alegre) = Votação do socorro mantém mercados em alta ansiedade
A Tarde (Salvador) = Menina leva tiro em bingo de candidato
O Povo (Fortaleza) = 55% não definiram voto para vereador
Jornal da Tarde (SP) = Ônibus são os que mais matam em acidentes
Diário Catarinense (Florianópolis) = Congresso dos EUA fecha acordo de socorro a bancos
Jornal de Brasília = Escola faz a diferença
Gazeta do Povo (Curitiba) = Congresso dos EUA chega a acordo para pacote anticrise
Diário de S. Paulo = Laboratórios oferecem mais exames com desconto
Jornal do Commercio (Recife) = Professora morta em tentativa de assalto



30 de setembro de 2008

O Globo




Manchete: O pior dia na história das bolsas

Com a maior parte dos votos dos republicanos – partidários do presidente George W. Bush -, a Câmara dos Deputados dos EUA rejeitou o megapacote de US$ 700 bilhões de socorro ao sistema financeiro. Os mercados, que tinham aberto em baixa, desabaram. O Índice Dow Jones teve o maior recuo em pontos da história (777,68) e fechou em queda de 6,98%. O Nasdaq caiu 9,14%. No dia, a Bolsa de Nova York perdeu US$ 1,2 trilhão em valor de mercado.

Mais uma vez, a Bovespa foi a que teve a maior queda entre as grandes bolsas do mundo e a única a acionar o circuit breaker (suspensão dos negócios), logo depois do fracasso da votação, quando a perda bateu os 10%. Meia hora depois, os negócios foram retomados e a desvalorização chegou a 13,81%. No fechamento, caía 9,36%, o maior percentual desde janeiro de 99, quando houve a maxidesvalorização do real.

As perdas das empresas exportadoras no mercado futuro de câmbio e os efeitos da escassez de crédito provocaram a reação da bolsa brasileira. O dólar chegou a subir 8%. No fim do dia, a cotação estava em R$ 1,966, com alta de 6,21%. No turismo, chegou a R$ 2,10. (págs. 1, 23 a 30 e editorial "Melhor prevenir")

Lula já admite `pequeno aperto' para o Brasil

O presidente Lula admitiu que a crise americana vai reduzir o crédito no mundo e que pode causar "um pequeno aperto" no Brasil. Mas disse que o país não pode ser vítima do cassino montado em Wall Street. O ministro Guido Mantega disse que a falta de crédito pode prejudicar exportações. Analistas já prevêem que o PIB de 2009 ficará abaixo de 3%. (págs. 1, 24 e Negócios & Cia)

Eleições 2008 - Sindicalista amigo de Lula faz campanha milionária

O ex-ministro Luiz Marinho(PT), amigo do presidente Lula, faz uma campanha milionária para prefeito de São Bernardo (SP), gastando, por eleitor, quase seis vezes mais que Marta Suplicy (PT) na capital paulista. O custo também já é maior que as campanhas no Rio de Janeiro. Marinho declarou despesas de R$ 1,7 milhão até 6 de setembro, e sua previsão é de gastar R$ 15 milhões. O rival Orlando Morando (PSDB) fala em "tsunami financeiro". (págs. 1 e 9)

Maiores desmatadores do país são os sem-terra, revela Minc

O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou que seis assentamentos de reforma agrária do Incra encabeçam a lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia. A lista estava prometida desde fevereiro, mas sua divulgação abriu crise no governo. O presidente do Incra, Rolf Hackbart, reagiu, alegando que os desmatamentos denunciados são antigos, da década de 90, o que foi contestado por Minc. Ele anunciou a criação de uma força-tarefa com o Ministério Público para processar os responsáveis por crimes ambientais. O ritmo de desmatamento da Amazônia subiu 133% em agosto, em comparação com julho. Minc culpou os políticos por abrandarem a fiscalização durante a campanha. (págs. 1 e 3)



Nacionalizações avançam na Europa

Depois da compra de 49% do belgo-holandês Fortis, no domingo, governos europeus anunciaram ontem novos socorros a instituições. O governo britânico nacionalizou a carteira de hipotecas e empréstimos da Bradford & Bingley, a Alemanha deu crédito à gigante hipotecária Hypo Real Estate e até a Islândia estatizou o banco Glitnir, terceiro maior do país. (págs. 1 e 28)

Colunas e Artigos

Paul Krugman: Como será se o telefone tocar às 3h da manhã na Casa Branca? (págs. 1, 27 Economia)

Colunas e Artigos

Miriam Leitão: O grande problema, na crise, é que os EUA não têm um líder. (Págs. 1, 24 Economia)

Colunas e Artigos

Gustavo Loyola: Haverá redução de crédito no mundo inteiro e também no Brasil (págs. 1, 29 Economia)

Colunas e Artigos

Merval Pereira: "Liberalismo" de McCain provocou revolta de republicanos. (págs. 1, 4 O País)

Segundo Caderno

Diretor do documentário "Mataram irmã Dorothy" afirma que todos são culpados pela tragédia.(pág. 1)

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Folha de S. Paulo




Manchete: Congresso dos EUA rejeita pacote de US$ 700 bi; Bolsas despencam

Por 288 votos a 205, a Câmara dos EUA rejeitou pacote do governo de George W. Bush que prevê a maior operação-resgate do mercado financeiro no país, com gastos de US$ 700 bilhões. A decisão derrubou as Bolsas no mundo. A de Nova York registrou seu maior recuo em pontos e perdeu US$ 1,2 trilhão, o equivalente ao PIB do Brasil. A Bovespa teve o pregão suspenso pela primeira vez desde 1999, chegou a cair 13,82% e fechou em queda de 9,36%. A rejeição ao plano partiu principalmente dos republicanos, o que surpreendeu Bush, que se disse "desapontado": 133 governistas e 95 democratas votaram contra. Integrantes dos dois partidos temiam impacto negativo do voto a favor do pacote no pleito de 4 de novembro.

Terminada a sessão democratas e republicanos culparam uns aos outros. Líderes dos partidos estudam votar novamente o pacote amanhã. O secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que, sem plano, os instrumentos à disposição do governo são "insuficientes". No Brasil, com o aprofundamento das incertezas externas, o dólar subiu e chegou a ser negociado a R$ 1,99. A moeda fechou a R$ 1,966 (alta de 6,21%), sua maior cotação em um ano. As Bolsas da Ásia abriram hoje em forte baixa, em torno de 4% a 5%. (págs. 1 e Dinheiro)

Para Lula, americanos montaram um 'cassino'

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva acusou os EUA de montarem um "cassino" na economia e disse não ser justo que países latino-americanos, africanos e asiáticos "paguem pela irresponsabilidade" de setores do sistema financeiro americano. Segundo ele, há tranqüilidade no governo brasileiro. Para o ministro Guido Mantega (Fazenda), a situação do Brasil é "normal". O Planalto, porém, já teme que a crise se arraste até 2009. As empresas divergem sobre o impacto no país: algumas acham que o mercado interno sustentará o crescimento, outras esperam recuo na produção. (págs. 1, B7 e B8)

Desmatamento sobe 133%; Incra lidera ranking

O desmatamento na Amazônia em agosto foi 133% superior ao verificado em julho. Foram 756,7 km2, área que equivale a mais da metade da cidade de São Paulo. Assentamentos federais de reforma agrária são os seis primeiros do ranking dos cem maiores desmatadores da Amazônia. Multado em R$266 milhões, o Incra vai recorrer. (págs. 1, A12 e A13)

Artigo: Marcos Nobre

Pela primeira vez, o capitalismo enfrenta crise global sem ter adversário. Não há movimento social e político capaz de confrontar o capital e sua forma de distribuir riqueza. E a premissa desmorona: não há harmonia preestabelecida entre capitalismo e democracia. (págs. 1 e A2)

Editoriais

Leia "Convulsão na finança", sobre incertezas na economia; e "Semana decisiva", acerca de pesquisa Datafolha na capital. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo




Manchete: Congresso dos EUA veta pacote e mercados entram em pânico

O Congresso dos EUA rejeitou o pacote do governo Bush para resgatar o sistema financeiro do país, no valor de US$ 700 bilhões. Foram 228 votos contra e 205 a favor do plano, altamente impopular e tido por deputados republicanos como um atentado ao livre mercado. Bush se declarou "muito decepcionado", e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que é preciso "aprovar alguma coisa que funcione o mais rápido possível".

Líderes democratas e republicanos prometeram votar outro projeto nesta semana. O impasse provocou caos nas bolsas. Em Nova York, houve recuou de 6,98% - foi a maior queda em pontos em quase 80 anos. A Bovespa caiu 9,36%, mas chegou a despencar mais de 10%, o que fez a bolsa interromper o pregão por meia hora. (págs. 1, B1 a B13)

Governo diz que crédito já encolheu

A crise internacional já produz efeitos no Brasil, avalia o governo. Houve redução no crédito oferecido pelos bancos ao setor privado e no financiamento em dólares para exportadores. (págs. 1 e B9)

Europa sofre impacto e teme quebradeira

A rejeição do pacote do governo americano causou as maiores perdas no mercado dos países ricos desde 1970. Em Londres, a queda foi de 5,3% - setembro já é o pior mês da bolsa britânica desde 1987. A bolsa de Paris recuou 5%, a de Frankfurt, 4,2%, e a de Amsterdã, 8,8%. Há temor de novas quebras bancárias na Europa. As ações do UBS, símbolo da estabilidade suíça, caíram 13,6% só ontem. (págs. 1 e B5)

Encrenca com ou sem resgate

Floyd Norris: acho que o Congresso vai salvar algo do pacote - e vamos torcer para que os bancos sobrevivam até lá. As mudanças devem torná-lo mais punitivo, o que é bom em termos de justiça, mas ruim para conter a crise. (págs. 1 e B6)

A crise e o emprego

José Pastore: o quadro do emprego preocupa, mas não é um doente desenganado. (págs. 1 e A2)

Brasil assina novo acordo ortográfico para 2009

O presidente Lula assinou decreto que regula a adesão do Brasil ao acordo ortográfico da língua portuguesa. Novas regras entram em vigor em 2009, de forma facultativa. Livros didáticos terão de ser adaptados até 2010. Em 2013, as regras serão adotadas em concursos públicos e provas escolares. (págs. 1 e A13)

Líder do DEM confirma negociação com PSDB

O presidente do DEM, Rodrigo Maia (RJ), confirmou que o partido conversa com dirigentes do PSDB para uma aliança no segundo turno em São Paulo. A negociação foi revelada ontem pelo Estado e, embora negada oficialmente pelos tucanos, causou mal-estar na campanha de Geraldo Alckmin. (págs. 1 e A4)

Incra lidera avanço do desmatamento

O Incra lidera o desmatamento no Brasil, revelam dados divulgados ontem pelo Ministério do Meio Ambiente. Na lista dos 99 maiores desmatadores do País, os seis primeiros colocados são assentamentos do Incra, todos instalados em Mato Grosso. O ranking leva em conta os números dos últimos dois anos, período em que o Incra recebeu multas ambientais de R$ 265 milhões. No mês passado, a área derrubada na Amazônia Legal voltou a crescer, segundo o Inpe. Foram devastados 756 km2, ante 343 km2 em julho. (págs. 1 e A17)

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Jornal do Brasil




Manchete: Após colapso, EUA correm atrás de Plano B

As autoridades americanas foram pegas de surpresa com a rejeição do Congresso dos Eua ao plano do governo Bush para suprir de oxigênio a economia. Esperavam a liberação de US$ 700 bilhões para a compra de papéis desvalorizados na crise financeira que atinge o país. Agora estão em busca de alternativas, mas a sensação entre analistas é que faltam opções à vista. Essa impressão fez despencar a Bolsa de Nova York – o maior tombo em Wall Street desde os ataques de 11 de setembro. A tendência se repetiu mundo afora. (págs. 1, Tema do dia A2 e A3)

Brasil nega pacote

Minutos depois de o plano americano ser rejeitado no Congresso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o governo brasileiro esteja costurando algum pacote anticrise. Mas reconheceu que os investimentos podem ser prejudicados pela escassez de crédito internacional O presidente Lula pediu responsabilidade dos EUA. (págs. 1 e Tema do dia A6)

Bovespa desaba

Contaminada pela queda em Wall Street, a segunda-feira foi tenebrosa na Bolsa de Valores de São Paulo. Os investidores entraram em pânico com a dimensão que a crise ainda pode tomar. Os negócios chegaram a ser suspensos por meia hora, no início da tarde, e a Bovespa fechou com o pior desempenho desde janeiro de 1999: baixa de 9,36%. (págs. 1, Tema do dia A4 a A6)


Candidatos ampliam ataques para ganhar corrida ao 2° turno

Na última semana antes da eleição, vários dos candidatos a prefeito subiram o tom das críticas para conquistar os indecisos e uma vaga no segundo turno. Jandira Feghali (PCdoB) criticou Fernando Gabeira (PV), e Marcelo Crivella (PRB) voltou as baterias contra Eduardo Paes (PMDB). (págs. 1 e Eleições A10)


Divergências marcam novo acordo da língua portuguesa

O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A mudança é motivo de desacordo entre os próprios acadêmicos, a exemplo de Arnaldo Niskier e Carlos Heitor Cony. "A língua é feita pelo povo", diz Cony. (págs. 1 e País A16)

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Correio Braziliense




Manchete: O homem que derreteu o mundo

George W. Bush é o presidente mais impopular da história dos Estados Unidos. Truculento na política externa, despertou o ódio de inimigos a ponto de instigá-los a praticar o mais cruel ato terrorista da história. Despreparado, jogou fora o crédito moral dos americanos depois dos atentados de 11 de setembro, ao levá-los a guerras ilegítimas, como a do Iraque. Imprudente, gerou déficits fiscais enormes para financiar as campanhas bélicas, desequilibrando as finanças públicas da superpotência.

Ontem, a falta de liderança do comandante afetou todo o globo: em meio a disputas políticas paroquiais, e com os votos de parlamentares do seu próprio partido, o Congresso rejeitou o pacote de socorro de US$ 700 bilhões aos falidos bancos locais. Assim, o sistema financeiro passou a correr risco real de quebradeira. Como reflexo, o valor das empresas derreteu em todos os continentes. O índice da bolsa de Nova York caiu 6,9%, maior perda de pontos desde sempre. Em São Paulo, o pregão precisou ser interrompido no meio da tarde, quando o Ibovespa perdia 10% de seu valor — ao fim, a queda ficou em 9,3%.

Ainda no Brasil, a taxa de câmbio subiu 6% e fechou cotada a R$ 1,96 por dólar. O presidente Lula acusou os EUA de transformarem a mais pujante economia do planeta num cassino. (págs. 1 e Tema do Dia, 15 a 22 )

Corretores em pânico na Bovespa: Operações foram suspensas (págs. 1 e 16)




Bibliotecas no país da nova língua

O presidente Lula anunciou uma "revolução" dos livros ao assinar o decreto que estabelece o cronograma das mudanças na ortografia a partir de 2009. O governo pretende construir uma biblioteca pública em cada município até 2010. Novas regras de português acabam com o trema e com o uso de alguns acentos. (págs. 1 e 11)

PM vai pagar R$ 4 mil a 1,5 mil soldados

A Polícia Militar lança até novembro o edital de concurso para contratar 1,5 mil soldados, anunciou ontem à noite o governador Arruda. Os aprovados vão receber salário de R$ 4.030 e começam a trabalhar no fim de 2009, após 10 meses de formação. Candidatos precisam ter diploma de curso superior. (págs. 1 e 31)

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Valor Econômico




Manchete: Sobra aos EUA opção de cortar juro

A rejeição da Câmara dos Deputados dos EUA ao plano de US$ 700 bilhões para socorrer o mercado financeiro pode levar o banco central americano e o Departamento do Tesouro a lançar mão de ferramentas que se mostraram pouco eficientes para combater a crise financeira atual. Autoridades do Fed têm relutado em usar a maior arma de seu arsenal - cortar os juros substancialmente - em parte por causa das preocupações com a inflação. Uma ação rápida pode não ser oportuna, já que outra versão do plano de socorro pode surgir.

Sem o pacote de resgate, o Fed e o Tesouro devem continuar lidando com os problemas caso a caso, à medida que eles surgirem, e inundando o mercado com crédito para ajudar firmas em dificuldade. O Fed já cortou fortemente os juros, de 5,25% para 2%, mas optou por mantê-los estáveis em meados deste mês. Na semana passada, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse no Congresso que, apesar da possibilidade de o cenário econômico se deteriorar bastante, ele se preocupava com a inflação, sinal de que não cortaria os juros sem pensar duas vezes. A próxima reunião do comitê de política monetária é no fim de outubro.

A rejeição do pacote teve efeito dramático nos mercados mundiais. A Bolsa de Valores de Nova York sofreu ontem a maior queda em pontos em um único dia de sua história. O índice Dow Jones caiu 6,98%. A Nasdaq, onde são negociadas ações de empresas de tecnologia, teve baixa de 9,14%. As bolsas européias também tiveram quedas. Na Bolsa de São Paulo os negócios foram interrompidos por meia hora após o Índice Bovespa ter perdido mais de 10%, para encerrar o dia com desvalorização de 9,36%.

A cotação do petróleo em Nova York encerrou o dia a US$ 96,37, com queda de US$ 10,52. Todas as principais commodities metálicas caíram, com destaque para o cobre. No mercado brasileiro, as empresas intensificaram o movimento de desmonte de posições vendidas em dólar nos mercados futuros. O resultado foi que o dólar chegou a bater R$ 2,0014 e terminou o dia em R$ 1,966. A alta foi de 6,21%, a maior desde janeiro de 1999, quando o BC teve de deixar o câmbio flutuar. (págs. 1, B9, C1, C2, C16, D1 e D2)

Dólar em alta afeta balanço das companhias

Com o fechamento, hoje, do balanço do terceiro trimestre, companhias terão de ajustar dívidas e aplicações financeiras em moeda estrangeira ao câmbio da crise. E a correção não deve ser pequena. O dólar subiu 23% de junho a setembro, a maior alta trimestral desde 2002. Só ontem, aumentou 5,4% e fechou a R$ 1,966.

Em junho, a dívida líquida das companhias abertas brasileiras, excluindo Petrobras e Vale, estava em R$ 40,7 bilhões. Esse valor já refletia um aumento de 11% frente a março. A expectativa é que haja um novo crescimento, como correção da parcela da dívida indexada em moeda estrangeira. Com isso, a despesa financeira das companhias provavelmente ficará mais salgada, comparada à perda de R$ 650 milhões do segundo trimestre - a menor em 12 meses. (págs. 1 e D3)

Idéias

Delfim Netto: Políticas monetárias equivocadas originaram a crise. (págs. 1 e A2)

Energia paraguaia

O governo paraguaio analisa a possibilidade de vender a parte excedente de sua energia em Itaipu diretamente no mercado brasileiro, sem a intervenção da Eletrobrás. Diretor paraguaio da Binacional esteve ontem em São Paulo reunido com empresários. (págs. 1 e B8)

Endividamento em alta

O endividamento das famílias brasileiras mais do que dobrou desde 2003, passando de 12,2% para 26,5% da massa salarial. O comprometimento de renda com o pagamento da dívida também passou de 22,9% para 31,3% no período. (págs. 1 e C8)

Forrozeiro será o prefeito mais votado

De acordo com as pesquisas, o candidato a prefeito de capital proporcionalmente mais bem votado do país será Cícero Almeida (PP), que concorre à reeleição em Maceió com 79% a 81% das preferências do eleitorado. Cícero tem apoio do ex-presidente Fernando Collor e do usineiro João Lyra, ambos do PTB, mas sua popularidade vem mesmo da atuação como repórter policial na TV e cantor de forró. Sua música de maior sucesso se chama "Locadora de mulher", um forró em que descreve o estoque de seu estabelecimento comercial - "mulher do jeito que você quiser". O governador de São Paulo, José Serra, esteve em Maceió e participou da campanha de Solange Jurema (PSDB), terceira colocada com apenas 4% nas pesquisas. (págs. 1 e A14)

Demanda elétrica

Impulsionada pela expansão generalizada do consumo comercial, que chegou a subir 10,5% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, a demanda por energia elétrica no país registrou a maior alta do ano: 6,4%. (págs. 1 e A2)

Indústria aquecida

O nível de atividade na indústria paulista aumentou 3,98% em agosto, em relação ao mesmo mês no ano passado. Na comparação com julho, o indicador registrou queda de 2,98% (com ajuste sazonal). No ano, a alta acumulada é de 8,3% e de 8,5% em 12 meses. (págs. 1 e A3)

Controle de qualidade

A Associação Brasileira da Indústria do Leite Longa Vida inicia programa de coleta e análise de amostras para evitar novos escândalos de alteração do produto. Irregularidades serão informadas ao governo e ao varejo. (págs. 1 e B11)

Febre de vendas

Com 63 empreendimentos previstos para entrar em operação até 2010, o segmento de shopping centers mantém ritmo de crescimento superior ao do varejo e ao da economia em geral. Empregos devem encerrar o ano em 655 mil.

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Gazeta Mercantil




Manchete: Plano Paulson é rejeitado e mercados entram em colapso

Confirmou-se ontem o cenário sombrio previsto na semana passada pelo presidente do Federal Reserve (o banco central americano), Ben Bernanke, caso o pacote de US$ 700 bilhões de socorro aos bancos norte-americanos não fosse aprovado. Os congressistas rejeitaram o plano do presidente George W. Bush e abriram espaço para os Estados Unidos mergulharem na recessão. A perspectiva sombria, associada à falta de um "plano B", levou os mercados do mundo inteiro a um verdadeiro colapso.

Marcadas sob estresse, as bolsas desabaram e protagonizaram uma segunda-feira negra que certamente ficará na história e refletiu a sensação de pânico. O índice Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, mergulhou numa baixa de mais de 777 pontos, ou 6,98%. A Nasdaq teve desempenho ainda pior – queda de 9,14%. Em São Paulo, a Bovespa chegou a recuar 10% no início da tarde, quando o circuit-braker — mecanismo que pára o pregão por meia hora — foi acionado pela primeira vez desde 1999. Passada a interrupção, os investidores retomaram os negócios e a bolsa encerrou o dia com 9,36%.

Na Europa, as bolsas européias também sofreram. O índice FTSEurofirst 300, que espelha o comportamento das principais ações do continente, desabou 5,23%, fechando no menor patamar desde janeiro de 2005.

A reação dos investidores ao redor do mundo foi se livrar dos ativos de maior risco. Os temores de uma crise sistêmica provocaram uma corrida aos títulos do Tesouro americano, considerados porto seguro em tempos de incertezas.

No olho do furacão, o banco americano Wachovia sucumbiu à crise. Passou para as mãos do Citigroup, após as negociações do fim de semana. O Citi concordou em pagar US$ 2,3 bilhões em ações, mais uma dívida de US$ 53 bilhões. Mais uma vítima da crise das hipotecas de alto risco, que já colocou por terra uma série de bancos de investimento. As perdas com o subprime, que completou um ano em agosto, já somam mais de US$ 590 bilhões — isso contando prejuízos e baixas contábeis.

Na Espanha, o Santander negocia a compra de partes de duas instituições britânicas, o Bradford & Bingley — nacionalizado pelo governo local — e o Alliance & Leicester, ambos abalados pela crise das hipotecas. O Mitsubishi, maior banco japonês, vai adquirir 25% de participação no Morgan Stanley, por US$ 9 bilhões, e o Lehman Brothers aceitou vender a divisão de administração de investimentos para a Bain Capital e a Hellman & Friedman.

Bush, Paulson e Bernanke querem nova chance de aprovação do plano. (págs. 1 e caderno B)

Governo reitera solidez da economia brasileira

Enquanto o agravamento da crise financeira provocava estragos nos mercados, várias autoridades vinham a público para se manifestar em defesa dos fundamentos da economia brasileira, na tentativa de acalmar os investidores. Minutos depois de o Congresso dos Estados Unidos rejeitar o pacote de socorro ao sistema financeiro norte-americano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o país está preparado para enfrentar a turbulência internacional. Para o ministro, o plano do governo dos EUA deve ser aprovado "em uma segunda votação".

O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, foi na mesma linha de Mantega e destacou o acúmulo de reservas internacionais pelo Brasil, que hoje superam os US$ 200 bilhões. Já o diretor de Política Econômica do Banco Central, Mário Mesquita, avaliou o cenário como severo, "senão extremo", mas ressaltou que o país enfrenta a atual crise financeira com "mais serenidade". (págs. 1 e B6)


Petróleo tem queda histórica e dólar dispara

Os preços do barril do petróleo despencaram no pregão de ontem da Bolsa de Nova York como reflexo da rejeição ao pacote de socorro financeiro dos Estados Unidos. Foi a maior baixa em uma única sessão dos últimos 17 anos.

Os contratos do petróleo WTI para entrega em novembro tiveram desvalorização de US$ 10,52, fechando em US$ 96,37 o barril, depois de chegar a perder US$ 11,85 durante o pregão. Na Bolsa de Londres, o petróleo do tipo Brent, com mesma data para entrega, registrou baixa de US$ 9,56, para US$ 93,98, depois de recuar até US$ 92,64 durante a sessão.

Na cena doméstica, a moeda norte-americana encerrou em alta de 6,21%, cotada a R$ 1,968 na venda. Este foi o maior nível em um ano e a mais elevada variação desde 21 de janeiro de 1999.

A Petrobras tem fôlego para manter investimentos de US$ 60 bilhões sem recorrer a empréstimos externos neste ano. Dos US$ 5 bilhões que planejava captar, mais da metade já foi realizada. (págs. 1, B2, B3 e B5)

Constituição é diferencial do Brasil na crise

Ao completar 20 anos, a Constituição brasileira é lembrada por produzir a democracia e o desenvolvimento econômico. Para juristas que participaram ontem do Congresso Vinte Anos de Constituição, a norma é um dos diferenciais do Brasil para enfrentar a crise financeira. "A Constituição de 1988 resultou extremamente positiva, produziu democracia, normalidade institucional e o desenvolvimento econômico", diz o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF).

Apesar de ser considerada vigorosa e atual, há pontos da Carta que são criticados pelos juristas. A atuação do Ministério Público Federal e o sistema tributário lideram a lista de críticas. (págs. 1 e A12)

Vale investe US$ 4 bi e forma gente

A Vale do Rio Doce investirá US$ 1 bilhão por ano até 2012 para expansão de seus portos. A diretoria aprovou ontem aporte de US$ 4,05 bilhões. Dos recursos, 90% vão para o porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA).

Antes das obras, porém, a Vale terá de resolver um problema: a formação de gente. Amanhã, a companhia assina convênio de capacitação de mão-de-obra com instituto especializado e ligado a um dos terminais mais importantes do mundo, o porto holandês de Roterdã. Duas mil novas vagas serão criadas nos estados do Rio de Janeiro, Maranhão e Espírito Santo.

Entre as obras, a mais significativa é a duplicação de Ponta da Madeira para dar vazão ao crescimento da produção de minério de ferro em Carajás, no Pará. (págs. 1 e C1)

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Estado de Minas




Manchete: Impasse nos EUA apavora o mercado

Câmara americana surpreende ao rejeitar pacote, e bolsas desabam no mundo. Pregão de Nova York despenca 777 pontos e sofre o pior tombo da história. Bovespa afunda 9,36% e dólar vai a R$ 1,96, com alta de 6,15%, a maior em 6 anos. (págs. 1 e 13 a 19)

Nova língua portuguesa

O presidente Lula assinou ontem o decreto de implantação do acordo ortográfico que unificará a grafia do idioma em todos os países de língua portuguesa. Veja o que muda e os prazos para que as medidas passem a vigorar. (págs. 1, 23, 26 e 27)

MP apura a participação de cartórios no esquema (pág. 7)




Aprovado em concursos reclama vaga de parentes (pág.1)




A terra treme no Triângulo

Abalo de 3,1 graus na escala Richter assusta moradores de Uberaba e cidades próximas, como Conquista e Sacramento. (págs. 1 e 24)

Haja paciência

O recapeamento da BR-040, sentido BH/Rio, entre o Viaduto da Mutuca e o trevo de Macacos, está provocando imensos engarrafamentos. As obras vão durar de uma a duas semanas, fechando duas das três pistas, das 7h às 16h30. (págs. 1 e 25)

Lacerda perto da vitória no 1º turno

Pesquisa do Instituto EM Data realizada em 27 a 28 de setembro com 1.100 eleitores, mostra o candidato Márcio Lacerda (PSB) em condições de vencer a eleição à prefeitura de BH no primeiro turno. De acordo com a sondagem, Lacerda lidera com 40% das intenções de voto, contra 28% da soma dos adversários, ou 58% dos votos válidos(excluídos os brancos e nulos). (págs. 1 e 3)

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Jornal do Commercio




Manchete: Economia em pânico

Após a Câmara dos Representantes dos EUA rejeitar pacote de ajuda ao sistema financeiro, proposto por Bush, Bolsas de Valores despencam em todo o mundo. Em São Paulo, queda foi de 9,36%. Já o dólar fechou com forte alta a R$ 1,96. (pág. 1)







Entenda a crise americana, narrada em tupiniquim:



É assim ó:



O 'seo' Biu tem um bar, na Vila Carrapato, e decide que vai vender cachaça "na caderneta" aos seus leais fregueses, todos bêbados, quase todos desempregados. Porque decide vender a crédito, ele pode aumentar um pouquinho o preço da dose da branquinha (a diferença é o sobre preço que os pinguços pagam pelo crédito).O gerente do banco do 'seo' Biu, um ousado administrador com curso de MBA, decide que as cadernetas das dívidas do bar constituem, afinal, um ativo recebível, e começa a adiantar dinheiro ao estabelecimento do 'seo' Biu tendo o pendura dos pinguços como garantia.Uns seis Zé-cutivos de bancos, mais adiante, lastreiam os tais recebíveis do banco, e os transformam em CCB, CDC, CCD, UTI, OVNI, SOS ou qualquer outro acrônimo financeiro que ninguém sabe exatamente o que quer dizer. Esses adicionais instrumentos financeiros, alavancam o mercado de capitais e conduzem a operações estruturadas de derivativos, na BM&F, cujo lastro inicial todo mundo desconhece (são as tais cadernetas do 'seo' Biu). Esses derivativos estão sendo negociados como se fossem títulos sérios, com fortes garantias reais, nos mercados de 73 países.

... Até que alguém descobre que os bêbados da Vila Carrapato não têm dinheiro para pagar as contas, e o bar do 'seo' Biu vai à falência. E toda a cadeia sifu. (fonte: www.contraovento.blogger.com.br)



Edição de Hoje do Jornal O Globo O pior dia na história das bolsas = Com a maior parte dos votos dos republicanos – partidários do presidente George W. Bush -, a Câmara dos Deputados dos EUA rejeitou o megapacote de US$ 700 bilhões de socorro ao sistema financeiro. Os mercados, que tinham aberto em baixa, desabaram. O Índice Dow Jones teve o maior recuo em pontos da história (777,68) e fechou em queda de 6,98%. O Nasdaq caiu 9,14%. No dia, a Bolsa de Nova York perdeu US$ 1,2 trilhão em valor de mercado.
Mais uma vez, a Bovespa foi a que teve a maior queda entre as grandes bolsas do mundo e a única a acionar o circuit breaker (suspensão dos negócios), logo depois do fracasso da votação, quando a perda bateu os 10%. Meia hora depois, os negócios foram retomados e a desvalorização chegou a 13,81%. No fechamento, caía 9,36%, o maior percentual desde janeiro de 99, quando houve a maxidesvalorização do real. As perdas das empresas exportadoras no mercado futuro de câmbio e os efeitos da escassez de crédito provocaram a reação da bolsa brasileira. O dólar chegou a subir 8%. No fim do dia, a cotação estava em R$ 1,966, com alta de 6,21%. No turismo, chegou a R$ 2,10. (O Globo)

Nacionalizações avançam na Europa = Depois da compra de 49% do belgo-holandês Fortis, no domingo, governos europeus anunciaram ontem novos socorros a instituições. O governo britânico nacionalizou a carteira de hipotecas e empréstimos da Bradford & Bingley, a Alemanha deu crédito à gigante hipotecária Hypo Real Estate e até a Islândia estatizou o banco Glitnir, terceiro maior do país. (O Globo)



Congresso dos EUA veta pacote e mercados entram em pânico = O Congresso dos EUA rejeitou o pacote do governo Bush para resgatar o sistema financeiro do país, no valor de US$ 700 bilhões. Foram 228 votos contra e 205 a favor do plano, altamente impopular e tido por deputados republicanos como um atentado ao livre mercado. Bush se declarou "muito decepcionado", e o secretário do Tesouro, Henry Paulson, disse que é preciso "aprovar alguma coisa que funcione o mais rápido possível". Líderes democratas e republicanos prometeram votar outro projeto nesta semana. O impasse provocou caos nas bolsas. Em Nova York, houve recuou de 6,98% - foi a maior queda em pontos em quase 80 anos. A Bovespa caiu 9,36%, mas chegou a despencar mais de 10%, o que fez a bolsa interromper o pregão por meia hora. (O Estado de SP)
Europa sofre impacto e teme quebradeira - A rejeição do pacote do governo americano causou as maiores perdas no mercado dos países ricos desde 1970. Em Londres, a queda foi de 5,3% - setembro já é o pior mês da bolsa britânica desde 1987. A bolsa de Paris recuou 5%, a de Frankfurt, 4,2%, e a de Amsterdã, 8,8%. Há temor de novas quebras bancárias na Europa. As ações do UBS, símbolo da estabilidade suíça, caíram 13,6% só ontem. (O Estado de SP)

Islândia nacionaliza seu 3.º maior banco - A Islândia nacionalizou seu terceiro maior banco, numa ação destinada a reduzir os temores sobre a estabilidade financeira do país em meio à crise financeira global. O governo da Islândia socorreu com 600 milhões o Glitnir e assumiu uma participação de 75% no banco depois que o financiamento de curto prazo da instituição se deteriorou rapidamente por causa do aperto no crédito interbancário. O banco islandês tinha capitalização de mercado de 1,14 bilhão. (O Estado de SP)



http://www1.folha.uol.com.br/fsp/images/fsp30092008.jpg Congresso dos EUA rejeita pacote de US$ 700 bi; Bolsas despencam = Fracasso político para aprovar pacote nos EUA aprofunda crise nos mercados: Base governista se revolta, e pacote é rejeitado; Bush se diz "frustrado"; bolsa de NY tem pior perda em pontos num dia; Bovespa pára pregão, volta e cai 9,36% - A rejeição ao pacote do governo Bush de socorro aos mercados derrubou as Bolsas pelo mundo e revelou um fracasso de liderança política de dimensões quase tão grandes quanto a crise econômica.
Apesar do apoio do governo, dos líderes democratas e republicanos no Congresso e dos principais candidatos à Presidência, o projeto com ajuda de até US$ 700 bilhões às instituições financeiras caiu na Câmara com 228 votos contra e só 205 a favor. O histórico fracasso político aconteceu mesmo após um acordo entre as cúpulas dos partidos Democrata e Republicano, costurado durante o final da semana e que recebeu o apoio expresso dos candidatos democrata Barack Obama e republicano John McCain. O índice Dow Jones da Bolsa de Nova York recuou 6,98% e teve a pior queda de sua história em pontos num único dia. No Brasil, a baixa foi de 9,36% na Bovespa, após a Bolsa desabar 10,16% e acionar o "circuit break", sistema que interrompe os negócio por meia hora. Foi a primeira vez que isso ocorreu desde 14 de janeiro de 1999, época da desvalorização do real. O dólar quase bateu em R$ 2,00, mas fechou a R$ 1,966, com alta de 6,21%. O petróleo caiu 9,84% e voltou a US$ 96,37 em Nova York, arrastando as demais commodities e levando à baixa de até 15% nas ações da Petrobras. O Fed (BC dos EUA) decidiu dobrar para US$ 620 bilhões o volume de dinheiro disponível para noves BCs de Europa, Austrália, Canadá e Japão. Também triplicou para US$ 225 bilhões os recursos disponíveis para os bancos. (Folha de SP)



http://jbonline.terra.com.br/images/capas/1pag.jpg Após colapso, EUA correm atrás de Plano B = As autoridades americanas foram pegas de surpresa com a rejeição do Congresso dos Eua ao plano do governo Bush para suprir de oxigênio a economia. Esperavam a liberação de US$ 700 bilhões para a compra de papéis desvalorizados na crise financeira que atinge o país. Agora estão em busca de alternativas, mas a sensação entre analistas é que faltam opções à vista. Essa impressão fez despencar a Bolsa de Nova York – o maior tombo em Wall Street desde os ataques de 11 de setembro. A tendência se repetiu mundo afora. (...)
Brasil nega pacote = Minutos depois de o plano americano ser rejeitado no Congresso, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, negou que o governo brasileiro esteja costurando algum pacote anticrise. Mas reconheceu que os investimentos podem ser prejudicados pela escassez de crédito internacional O presidente Lula pediu responsabilidade dos EUA. (...)

Bovespa desaba = Contaminada pela queda em Wall Street, a segunda-feira foi tenebrosa na Bolsa de Valores de São Paulo. Os investidores entraram em pânico com a dimensão que a crise ainda pode tomar. Os negócios chegaram a ser suspensos por meia hora, no início da tarde, e a Bovespa fechou com o pior desempenho desde janeiro de 1999: baixa de 9,36%. (Jornal do Brasil)



[http://www.correiobraziliense.com.br/arquivos//12227443801649808884.jpg] O homem que derreteu o mundo = George W. Bush é o presidente mais impopular da história dos Estados Unidos. Truculento na política externa, despertou o ódio de inimigos a ponto de instigá-los a praticar o mais cruel ato terrorista da história. Despreparado, jogou fora o crédito moral dos americanos depois dos atentados de 11 de setembro, ao levá-los a guerras ilegítimas, como a do Iraque. Imprudente, gerou déficits fiscais enormes para financiar as campanhas bélicas, desequilibrando as finanças públicas da superpotência. Ontem, a falta de liderança do comandante afetou todo o globo: em meio a disputas políticas paroquiais, e com os votos de parlamentares do seu próprio partido, o Congresso rejeitou o pacote de socorro de US$ 700 bilhões aos falidos bancos locais.
Assim, o sistema financeiro passou a correr risco real de quebradeira. Como reflexo, o valor das empresas derreteu em todos os continentes. O índice da bolsa de Nova York caiu 6,9%, maior perda de pontos desde sempre. Em São Paulo, o pregão precisou ser interrompido no meio da tarde, quando o Ibovespa perdia 10% de seu valor — ao fim, a queda ficou em 9,3%. Ainda no Brasil, a taxa de câmbio subiu 6% e fechou cotada a R$ 1,96 por dólar. O presidente Lula acusou os EUA de transformarem a mais pujante economia do planeta num cassino. (Correio Braziliense)



Impasse nos EUA apavora o mercado = Câmara americana surpreende ao rejeitar pacote, e bolsas desabam no mundo. Pregão de Nova York despenca 777 pontos e sofre o pior tombo da história. Bovespa afunda 9,36% e dólar vai a R$ 1,96, com alta de 6,15%, a maior em 6 anos. (Estado de Minas/MG) Capa do dia 30/09/2008

Jornal A TARDE Pacote de Bush é rejeitado e mercado entra em colapso = O Brasil, que segundo suas autoridades está blindado contra as turbulências do sistema financeiro internacional devido a seus fundamentos macroeconômicos, sentiu nesta segunda, nos mercados cambial e de ações, o baque externo causado pela rejeição da Câmara de Representantes dos Estados Unidos ao plano de resgate financeiro apresentado pelo Governo de George W. Bush. O Índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa ) caiu 9,36%, para 46.028 pontos, seu pior desempenho em uma década. Já o real sofreu sua maior queda percentual desde janeiro de 2002, de 6,14%, o que fez a moeda americana encerrar o dia cotado a R$ 1,968 para venda.

No começo da tarde desta "segunda-feira negra", as operações da Bovespa chegaram a ficar suspensas por meia hora, depois que o principal indicador do mercado local atingiu uma queda de 10,16%. A tormenta que atinge há várias semanas os mercados do Brasil, considerado uma potência emergente, levou o presidente Luiz Inácio Lula da Silva a se reunir com seu ministro da Fazenda, Guido Mantega, para analisar a situação. Mantega reiterou que "o mercado brasileiro está bem" e "sólido", mas reconheceu que, "evidentemente, falta um pouco de crédito em dólares" para o setor exportador. (A Tarde/BA)



Economia em pânico = Após a Câmara dos Representantes dos EUA rejeitar pacote de ajuda ao sistema financeiro, proposto por Bush, Bolsas de Valores despencam em todo o mundo. Em São Paulo, queda foi de 9,36%. Já o dólar fechou com forte alta a R$ 1,96. (Jornal do Commercio/PE)


Lula critica "cassino" e cobra responsabilidade dos EUA = O presidente Luiz Inácio Lula da Silva responsabilizou ontem com dureza os Estados Unidos pela crise financeira global e cobrou soluções do governo de George W. Bush e do Congresso americano. Após participar na ABL (Academia Brasileira de Letras), no Rio, de solenidade alusiva aos cem anos da morte de Machado de Assis e da assinatura do novo Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa, Lula saiu da agenda para falar com jornalistas sobre a crise. Para ele, "diante do mundo", os EUA "precisam ter responsabilidade", pois "ali não existe meio-termo". "Está na hora de o Congresso americano e de o governo americano assumirem a responsabilidade que lhes cabe nessa história. Ou seja, não permitir que a disputa político-eleitoral [a eleição presidencial] que vai se dar em novembro se dê na discussão do plano econômico. Eles criaram um rombo no sistema financeiro, então agora têm que tapar esse rombo para deixar o mundo tranqüilo." ... "Os países emergentes e os países pobres, que fizeram tudo para ter uma boa política fiscal e fizeram tudo para fazer a economia ter estabilidade (...), não podem agora ser vítimas do cassino que eles montaram na economia americana", disse. Os efeitos da crise global na economia brasileira foram minimizados pelo presidente. Segundo ele, há tranqüilidade no governo, embora reconheça a gravidade do quadro mundial. "Aqui no Brasil, quando se trata de financiamento de banco de investimento, o banco não pode alavancar mais de dez vezes seu patrimônio líquido. Nos Estados Unidos não tem limite. Hoje fiz reunião com o ministro da Fazenda [Guido Mantega] e com o Banco Central. Nós estamos tranqüilos. Sabemos que a crise é grave, sabemos que vai diminuir o crédito no mundo, mas estamos seguros de que as nossas exportações continuam indo bem." (...)

Lula já admite `pequeno aperto' para o Brasil = O presidente Lula admitiu que a crise americana vai reduzir o crédito no mundo e que pode causar "um pequeno aperto" no Brasil. Mas disse que o país não pode ser vítima do cassino montado em Wall Street. O ministro Guido Mantega disse que a falta de crédito pode prejudicar exportações. Analistas já prevêem que o PIB de 2009 ficará abaixo de 3%. (O Globo)

Lula muda o tom e diz que Brasil pode ter ''pequeno aperto'': Presidente reconhece que o problema é sério, e afirma que ''solução está com os Estados Unidos'' - Pouco depois da rejeição, pelo Congresso dos Estados Unidos, do pacote de US$ 700 bilhões de ajuda ao sistema financeiro, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva manifestou preocupação em relação a possíveis conseqüências negativas, para a economia brasileira, da crise nos mercados. Durante entrevista ao programa semanal de rádio "Café com o Presidente", divulgada pela manhã, Lula já admitia que o Brasil pode passar por um aperto "muito pequeno" na economia. Embora comedida, a fala do presidente foi menos otimista que discursos anteriores. "É importante que o povo brasileiro saiba que uma crise de recessão num país como os Estados Unidos pode trazer problemas a todos os países, porque eles representam a maior economia do mundo." As declarações de ontem do presidente marcaram uma mudança de tom em suas análises sobre a turbulência financeira. Antes, Lula dizia que "a crise não atravessou o Atlântico" e repetia que o Brasil sofreria pouco por causa dela. Ontem, porém, foi diferente. O presidente voltou a falar em confiança na economia do País, mas ressaltou que há problemas sérios e deixou claro que a solução está com os EUA, embora repetisse a disposição de continuar os investimentos no Brasil. Lula falou a jornalistas após participar da solenidade pelos cem anos da morte de Machado de Assis, na Academia Brasileira de Letras, no Rio. O presidente ressaltou estar "tranqüilo" e voltou a dizer que o Brasil não deixará passar a oportunidade de voltar a crescer. Mas deixou claro que a solução dependerá da "sabedoria do governo americano". Lula pediu "responsabilidade" ao Congresso e ao Executivo dos Estados Unidos para evitar uma crise que atingiria o "mundo inteiro". E criticou duramente a falta de controle dos americanos sobre os bancos. (O Estado de SP)



Minc divulga lista de maiores desmatadores do país e culpa assentamentos do Incra = O ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou que seis assentamentos de reforma agrária do Incra encabeçam a lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia. A lista estava prometida desde fevereiro, mas sua divulgação abriu crise no governo. O presidente do Incra, Rolf Hackbart, reagiu, alegando que os desmatamentos denunciados são antigos, da década de 90, o que foi contestado por Minc. Ele anunciou a criação de uma força-tarefa com o Ministério Público para processar os responsáveis por crimes ambientais. O ritmo de desmatamento da Amazônia subiu 133% em agosto, em comparação com julho. Minc culpou os políticos por abrandarem a fiscalização durante a campanha. (O Globo)

Minc diz que assentamentos desmatam mais; Incra culpa modelo agrícola de monocultura = Num mesmo dia, o Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) revelou que o ritmo do desmatamento da Amazônia subiu 133% em agosto na comparação com julho, com 756,7 quilômetros quadrados de floresta devastados, e o ministro do Meio Ambiente, Carlos Minc, informou que seis assentamentos de reforma agrária do Incra encabeçam a lista dos cem maiores desmatadores da Amazônia. Ao todo, segundo o Minc, o Ibama aplicou multas de R$ 265,6 milhões no Incra por "desmatar e danificar" 223 mil hectares da Floresta Amazônica. A lista dos cem maiores desmatadores estava prometida desde fevereiro pelo ministério. A divulgação provocou reação imediata do presidente do Incra, Rolf Hackbart, abrindo uma crise interna no governo. Rackbart alegou que os desmatamentos denunciados são antigos, ainda da década de 90. Mas Minc disse ter recebido a informação do Ibama de que os desmatamentos do Incra são bem mais recentes, e anunciou a criação de uma força-tarefa com o Ministério Público Federal para processar os criminosos ambientais. Com isso, ficou em segundo plano a denúncia de que a área de floresta desmatada em agosto equivale à metade do tamanho do município de São Paulo e a quase duas vezes o território de Cabo Frio. Em julho, tinham sido destruídos 323,9 quilômetros quadrados. O Pará é o estado com o maior índice de desmatamento, pelo terceiro mês consecutivo: 435 quilômetros quadrados, 57% do total. Em segundo lugar, Mato Grosso teve 229 quadrados de novos desmates, seguido por Rondônia, com 30 km2, e pelo Amazonas, com 29 k m2. (...)

O presidente do Incra, Rolf Hackbart, disse que os 11 assentamentos do órgão que aparecem no ranking dos cem maiores desmatadores do país são antigos, criados entre 1995 e 2002. Ele culpou o modelo agrícola de monocultura pelo problema e disse acreditar que os desmatamentos tenham ocorrido em 1998. Devedor de R$ 265,6 milhões em multas para o Ibama, o Incra questiona o parecer que sustenta a cobrança. — O Ibama multou o Incra com base numa foto de satélite de 1997. A maioria das fotos é de 97 e uma, de 2006. Quando é que houve o desmatamento? Até agora não nos informaram. O que me surpreende é que existe um grande desmatamento em unidades de conservação — rebateu Hackbart, acusando também o Ibama de permitir devastação em suas próprias áreas. (O Globo)

Incra lidera avanço do desmatamento = O Incra lidera o desmatamento no Brasil, revelam dados divulgados ontem pelo Ministério do Meio Ambiente. Na lista dos 99 maiores desmatadores do País, os seis primeiros colocados são assentamentos do Incra, todos instalados em Mato Grosso. O ranking leva em conta os números dos últimos dois anos, período em que o Incra recebeu multas ambientais de R$ 265 milhões. No mês passado, a área derrubada na Amazônia Legal voltou a crescer, segundo o Inpe. Foram devastados 756 km2, ante 343 km2 em julho. (O Estado de SP)



Ibope - Aprovação do governo Lula sobe de 72% para 80% = A aprovação do governo Luiz Inácio Lula da Silva subiu de 72% em junho de 2008 para 80% em setembro, divulgou nesta segunda-feira a pesquisa CNI/Ibope. Por outro lado, a desaprovação caiu de 24% para 17% no mesmo período. O documento informou que o índice de aprovação é o mais alto já obtido pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A avaliação do governo Lula em ótimo ou bom subiu de 58% para 69%, o melhor resultado para o atual governo e o segundo melhor desempenho de um governo desde o início da série histórica CNI/Ibope. Em setembro de 1986, na vigência do Plano Cruzado, o governo do presidente José Sarney obteve 72% de avaliação positiva. Já a avaliação ruim ou péssima recuou de 12% em junho para 8% em setembro e a avaliação regular do governo caiu de 29% para 23%. A CNI/Ibope também revelou que o governo Lula alcançou a nota média mais alta desde que teve início, atingindo 7,4 numa escala de 0 a dez. (Renata Veríssimo, Agência Estado)



PT e PSDB são aliados em mais de 1.000 municípios: Dobradinha PT-DEM registra o maior crescimento em relação a 2004, 41,9%; Na eleição municipal, petistas estão aliados com PSDB, DEM e PPS, partidos de oposição a Lula, em 41,2% das 5.563 cidades = O PT marcha de mãos dadas com ao menos um dos três partidos de oposição ao governo Lula (PSDB, DEM e PPS) em 41,2% dos municípios do Brasil -2.292 das 5.563 cidades. O número é 13,9% maior do que em 2004, uma prova de que o tensionamento da política federal vem sendo deixado de lado em nome de questões locais. A Folha analisou todas as 30.847 coligações válidas, registradas no Tribunal Superior Eleitoral em 2008 e 2004. As alianças que unem as quatro legendas numa única chapa subiram 36% em relação às eleições anteriores, passando de 89 para 121 neste ano. A dobradinha PT-DEM, impensada em nível nacional, foi a que registrou maior crescimento em relação à eleição passada: 41,9%. Em 2004, os partidos estiveram juntos em 674 cidades. Agora, são 957. Com o PSDB, possivelmente o maior rival na campanha da sucessão de Lula, o PT selou 1.095 alianças -20,9% a mais do que há quatro anos (905). (Folha de SP)



Lula sanciona o novo acordo ortográfico: Mudança, que ocorrerá gradativamente de 1º de janeiro do próximo ano até 2012, irá afetar cerca de 0,5% das palavras; presidente diz que acordo é "reencontro do Brasil consigo mesmo'; importância da medida "é maior do que pode parecer à primeira vista", disse = (Folha de SP)

Lula elogia padronização da língua = No dia em que se celebrou o centenário da morte do escritor Machado de Assis, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou, no Rio, o decreto que estabelece o cronograma de vigência das mudanças previstas no acordo ortográfico das Comunidades dos Países de Língua Portuguesa (CPLP). O acordo passa a valer em janeiro de 2009. Mas as duas normas ortográficas — a atual e a prevista no acordo — serão aceitas até 2012 em vestibulares e concursos públicos. Até 2010, todos os livros didáticos deverão ser editados já com as mudanças. Na cerimônia para assinatura do decreto, realizada na Academia Brasileira de Letras (ABL), Lula defendeu as mudanças ortográficas. Para o presidente, o acordo aproxima o Brasil das suas raízes históricas: — Quero destacar o imprescindível resgate dos nossos laços substantivos com a África, em particular com a África de língua portuguesa, que para nós representa mais, muito mais do que uma prioridade geopolítica. Diz respeito à nossa alma, à nossa identidade como nação multiétnica e multicultural, ao próprio destino da civilização brasileira. (O Globo)

Divergências marcam novo acordo da língua portuguesa = O presidente Luiz Inácio Lula da Silva assinou ontem, na Academia Brasileira de Letras, no Rio de Janeiro, o Acordo Ortográfico da Língua Portuguesa. A mudança é motivo de desacordo entre os próprios acadêmicos, a exemplo de Arnaldo Niskier e Carlos Heitor Cony. "A língua é feita pelo povo", diz Cony. (Jornal do Brasil)

Bibliotecas no país da nova língua = O presidente Lula anunciou uma "revolução" dos livros ao assinar o decreto que estabelece o cronograma das mudanças na ortografia a partir de 2009. O governo pretende construir uma biblioteca pública em cada município até 2010. Novas regras de português acabam com o trema e com o uso de alguns acentos. (Correio Braziliense)

Nova língua portuguesa = O presidente Lula assinou ontem o decreto de implantação do acordo ortográfico que unificará a grafia do idioma em todos os países de língua portuguesa. (Estado de Minas/MG)

Brasil assina novo acordo ortográfico para 2009 = O presidente Lula assinou decreto que regula a adesão do Brasil ao acordo ortográfico da língua portuguesa. Novas regras entram em vigor em 2009, de forma facultativa. Livros didáticos terão de ser adaptados até 2010. Em 2013, as regras serão adotadas em concursos públicos e provas escolares. (O Estado de SP)



PM do DF vai pagar R$ 4 mil a 1,5 mil soldados = A Polícia Militar lança até novembro o edital de concurso para contratar 1,5 mil soldados, anunciou ontem à noite o governador Arruda. Os aprovados vão receber salário de R$ 4.030 e começam a trabalhar no fim de 2009, após 10 meses de formação. Candidatos precisam ter diploma de curso superior. (Correio Braziliense)



A terra treme no Triângulo = Abalo de 3,1 graus na escala Richter assusta moradores de Uberaba e cidades próximas, como Conquista e Sacramento. (Estado de Minas/MG)



ELEIÇÕES 2008/SBC - Sindicalista amigo de Lula faz campanha milionária = O ex-ministro Luiz Marinho(PT), amigo do presidente Lula, faz uma campanha milionária para prefeito de São Bernardo (SP), gastando, por eleitor, quase seis vezes mais que Marta Suplicy (PT) na capital paulista. O custo também já é maior que as campanhas no Rio de Janeiro. Marinho declarou despesas de R$ 1,7 milhão até 6 de setembro, e sua previsão é de gastar R$ 15 milhões. O rival Orlando Morando (PSDB) fala em "tsunami financeiro". (O Globo)



ELEIÇÕES 2008/RJ - Dirceu pede votos para Jandira = O ex-ministro José Dirceu declarou ontem, em seu blog, apoio à candidatura de Jandira Feghali (PC do B) à Prefeitura do Rio. Setores do PT admitem a hipótese de abandonar a campanha de Alessandro Molon, mas o deputado cassado é o primeiro petista a declarar publicamente a posição. Na avaliação de Dirceu, Jandira é a única do "campo de esquerda" com chance de chegar ao segundo turno. Ele criticou partidos da base do governo que lançaram candidatos próprios, como o PDT. "A uma semana da eleição está claro que só ela tem essa chance. Todos mantêm seus candidatos e nem pode haver debates porque o PDT não aceita as regras que o excluem. Todos esses partidos do campo da esquerda favorecem, assim, Eduardo Paes [PMDB] e Marcelo Crivella [PRB]", escreveu. Feghali está com 13% nas intenções de voto, segundo o Datafolha, disputando vaga no segundo turno com Crivella, com 18%, e Fernando Gabeira (PV), com 15%. Paes apareceu na última pesquisa com 29%. (Folha de SP)



ELEIÇÕES 2008/RJ - Caetano e Fernanda Montenegro pedem voto no Rio = O penúltimo horário eleitoral na TV dos candidatos a prefeito do Rio foi ocupado ontem à noite por artistas. Caetano Veloso, cantando "Cidade Maravilhosa", apareceu tocando violão e pedindo votos para Fernando Gabeira (PV). O compositor frisou que ele seria um candidato diferente dos outros. — Gabeira é a cara do Rio, mas é diferente dos outros políticos — disse o compositor, que no fim do programa ainda cantou trechos de "Amanhã", de Guilherme Arantes. No programa, Gabeira disse que, neste momento, seu eleitor é o personagem principal, para convencer os indecisos a votarem nele e, assim, chegar ao segundo turno. Também deram depoimentos a apresentadora Cynthia Howlett e o jornalista Nelson Motta. Jandira Feghali (PCdoB) foi outra que apelou para o lado emocional buscando, aparentemente, o voto feminino. A atriz Fernanda Montenegro abriu o programa dizendo que acredita e confia na candidata: — O Rio vai se orgulhar de ter na prefeitura uma mulher como Jandira — disse. (O Globo)



ELEIÇÕES 2008/RJ - Candidatos ampliam ataques para ganhar corrida ao 2° turno = Na última semana antes da eleição, vários dos candidatos a prefeito subiram o tom das críticas para conquistar os indecisos e uma vaga no segundo turno. Jandira Feghali (PCdoB) criticou Fernando Gabeira (PV), e Marcelo Crivella (PRB) voltou as baterias contra Eduardo Paes (PMDB). (Jornal do Brasil)



ELEIÇÕES 2008/Salvador - ACM Neto lidera e 2.º lugar tem empate = Divulgada no início da noite de ontem, a quarta pesquisa do Ibope sobre as intenções de voto para a Prefeitura de Salvador mostram que a disputa continua indefinida. De acordo com o levantamento, Antonio Carlos Magalhães Neto (DEM) mantém a liderança, com 28% (tinha 26% na pesquisa anterior, divulgada no dia 15). Em segundo, com 20% das intenções, aparecem empatados o atual prefeito, João Henrique Carneiro (PMDB), que tinha 14% na pesquisa anterior, e o petista Walter Pinheiro (que registrava 16%). (O Estado de SP)



ELEIÇÕES 2008/PE - PT reclama por Múcio usar nome de Lula em PE = Seis diretórios municipais do PT em Pernambuco formalizaram uma denúncia contra o ministro das Relações Institucionais, José Múcio Monteiro (PTB), que vem usando o nome do presidente Luiz Inácio Lula da Silva para promover aliados políticos que disputam prefeituras contra o partido. A queixa formal foi feita para presidente nacional do PT, Ricardo Berzoini, na quarta passada. O petista recebeu do presidente estadual do partido, Jorge Perez, uma gravação em áudio de um discurso feito por Múcio neste mês em São João (240 km de Recife). Sob aplausos, o ministro diz no palanque que Pedro Antonio (PTB), coligado ao DEM, "é o candidato de Lula" e que a coligação adversária, formada por Antonio de Pádua (PSB) e Hugo Cabral (PT), não tem a preferência do presidente. Na gravação, divulgada ontem pelo PT, o ministro afirma que seu candidato é quem "pode falar do Bolsa Família e do Fome Zero" na cidade. "Se Lula estivesse aqui, estaria no meio de vocês, no nosso palanque." Múcio diz ainda que, naquele momento, falava "como ministro". O discurso foi levado ao ar pelo próprio candidato petebista na sua propaganda eleitoral de rádio e o presidente estadual do PT pediu a Berzoini que comunicasse Lula sobre o caso. (Folha de SP)



ELEIÇÕES 2008/PA - IBOPE - Candidato do PTB lidera isolado em Belém (PA) = Depois de passar quase todo o período eleitoral empatado tecnicamente com Valéria Pires (DEM), o prefeito e candidato à reeleição Duciomar Costa (PTB) aparece agora isolado em primeiro lugar na disputa pela Prefeitura de Belém (PA), segundo pesquisa do Ibope divulgada anteontem. Duciomar tem 33% das intenções de voto. Valéria aparece com 18%. Em terceiro lugar estão José Priante (PMDB) e Mário Cardoso (PT), com 12% cada um. Em seguida vêm Arnaldo Jordy (PPS), com 6%, Marinor Brito (PSOL), com 3%, e João Moraes (PSL), com 2%. A margem de erro da pesquisa é de quatro pontos percentuais para mais ou para menos. O levantamento foi feito entre os dias 23 e 26 deste mês e registrado com o número 2214/ 2008. (Folha de SP)



ELEIÇÕES 2008/BH - Lacerda perto da vitória no 1º turno = Pesquisa do Instituto EM Data realizada em 27 a 28 de setembro com 1.100 eleitores, mostra o candidato Márcio Lacerda (PSB) em condições de vencer a eleição à prefeitura de BH no primeiro turno. De acordo com a sondagem, Lacerda lidera com 40% das intenções de voto, contra 28% da soma dos adversários, ou 58% dos votos válidos(excluídos os brancos e nulos). (Estado de Minas/MG)



ELEIÇÕES 2008/Maceió - Forrozeiro será o prefeito mais votado do país = De acordo com as pesquisas, o candidato a prefeito de capital proporcionalmente mais bem votado do país será Cícero Almeida (PP), que concorre à reeleição em Maceió com 79% a 81% das preferências do eleitorado. Cícero tem apoio do ex-presidente Fernando Collor e do usineiro João Lyra, ambos do PTB, mas sua popularidade vem mesmo da atuação como repórter policial na TV e cantor de forró. Sua música de maior sucesso se chama "Locadora de mulher", um forró em que descreve o estoque de seu estabelecimento comercial - "mulher do jeito que você quiser". O governador de São Paulo, José Serra, esteve em Maceió e participou da campanha de Solange Jurema (PSDB), terceira colocada com apenas 4% nas pesquisas. (Valor Econômico)



ECONOMIA



Sobra aos EUA opção de cortar juro = A rejeição da Câmara dos Deputados dos EUA ao plano de US$ 700 bilhões para socorrer o mercado financeiro pode levar o banco central americano e o Departamento do Tesouro a lançar mão de ferramentas que se mostraram pouco eficientes para combater a crise financeira atual. Autoridades do Fed têm relutado em usar a maior arma de seu arsenal - cortar os juros substancialmente - em parte por causa das preocupações com a inflação. Uma ação rápida pode não ser oportuna, já que outra versão do plano de socorro pode surgir. Sem o pacote de resgate, o Fed e o Tesouro devem continuar lidando com os problemas caso a caso, à medida que eles surgirem, e inundando o mercado com crédito para ajudar firmas em dificuldade. O Fed já cortou fortemente os juros, de 5,25% para 2%, mas optou por mantê-los estáveis em meados deste mês. Na semana passada, o presidente do Fed, Ben Bernanke, disse no Congresso que, apesar da possibilidade de o cenário econômico se deteriorar bastante, ele se preocupava com a inflação, sinal de que não cortaria os juros sem pensar duas vezes. A próxima reunião do comitê de política monetária é no fim de outubro. A rejeição do pacote teve efeito dramático nos mercados mundiais. A Bolsa de Valores de Nova York sofreu ontem a maior queda em pontos em um único dia de sua história. O índice Dow Jones caiu 6,98%. A Nasdaq, onde são negociadas ações de empresas de tecnologia, teve baixa de 9,14%. As bolsas européias também tiveram quedas. Na Bolsa de São Paulo os negócios foram interrompidos por meia hora após o Índice Bovespa ter perdido mais de 10%, para encerrar o dia com desvalorização de 9,36%. A cotação do petróleo em Nova York encerrou o dia a US$ 96,37, com queda de US$ 10,52. Todas as principais commodities metálicas caíram, com destaque para o cobre. No mercado brasileiro, as empresas intensificaram o movimento de desmonte de posições vendidas em dólar nos mercados futuros. O resultado foi que o dólar chegou a bater R$ 2,0014 e terminou o dia em R$ 1,966. A alta foi de 6,21%, a maior desde janeiro de 1999, quando o BC teve de deixar o câmbio flutuar. (Valor Econômico)



Plano Paulson é rejeitado e mercados entram em colapso = Confirmou-se ontem o cenário sombrio previsto na semana passada pelo presidente do Federal Reserve (o banco central americano), Ben Bernanke, caso o pacote de US$ 700 bilhões de socorro aos bancos norte-americanos não fosse aprovado. Os congressistas rejeitaram o plano do presidente George W. Bush e abriram espaço para os Estados Unidos mergulharem na recessão. A perspectiva sombria, associada à falta de um "plano B", levou os mercados do mundo inteiro a um verdadeiro colapso. Marcadas sob estresse, as bolsas desabaram e protagonizaram uma segunda-feira negra que certamente ficará na história e refletiu a sensação de pânico. O índice Dow Jones, principal indicador da Bolsa de Nova York, mergulhou numa baixa de mais de 777 pontos, ou 6,98%. A Nasdaq teve desempenho ainda pior – queda de 9,14%. Em São Paulo, a Bovespa chegou a recuar 10% no início da tarde, quando o circuit-braker — mecanismo que pára o pregão por meia hora — foi acionado pela primeira vez desde 1999. Passada a interrupção, os investidores retomaram os negócios e a bolsa encerrou o dia com 9,36%. Na Europa, as bolsas européias também sofreram. O índice FTSEurofirst 300, que espelha o comportamento das principais ações do continente, desabou 5,23%, fechando no menor patamar desde janeiro de 2005. A reação dos investidores ao redor do mundo foi se livrar dos ativos de maior risco. Os temores de uma crise sistêmica provocaram uma corrida aos títulos do Tesouro americano, considerados porto seguro em tempos de incertezas. No olho do furacão, o banco americano Wachovia sucumbiu à crise. Passou para as mãos do Citigroup, após as negociações do fim de semana. O Citi concordou em pagar US$ 2,3 bilhões em ações, mais uma dívida de US$ 53 bilhões. Mais uma vítima da crise das hipotecas de alto risco, que já colocou por terra uma série de bancos de investimento. As perdas com o subprime, que completou um ano em agosto, já somam mais de US$ 590 bilhões — isso contando prejuízos e baixas contábeis. Na Espanha, o Santander negocia a compra de partes de duas instituições britânicas, o Bradford & Bingley — nacionalizado pelo governo local — e o Alliance & Leicester, ambos abalados pela crise das hipotecas. O Mitsubishi, maior banco japonês, vai adquirir 25% de participação no Morgan Stanley, por US$ 9 bilhões, e o Lehman Brothers aceitou vender a divisão de administração de investimentos para a Bain Capital e a Hellman & Friedman. Bush, Paulson e Bernanke querem nova chance de aprovação do plano. (Gazeta Mercantil)



Governo reitera solidez da economia brasileira = Enquanto o agravamento da crise financeira provocava estragos nos mercados, várias autoridades vinham a público para se manifestar em defesa dos fundamentos da economia brasileira, na tentativa de acalmar os investidores. Minutos depois de o Congresso dos Estados Unidos rejeitar o pacote de socorro ao sistema financeiro norte-americano, o ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que o país está preparado para enfrentar a turbulência internacional. Para o ministro, o plano do governo dos EUA deve ser aprovado "em uma segunda votação". O secretário do Tesouro Nacional, Arno Augustin, foi na mesma linha de Mantega e destacou o acúmulo de reservas internacionais pelo Brasil, que hoje superam os US$ 200 bilhões. Já o diretor de Política Econômica do Banco Central, Mário Mesquita, avaliou o cenário como severo, "senão extremo", mas ressaltou que o país enfrenta a atual crise financeira com "mais serenidade". (Gazeta Mercantil)



Petróleo tem queda histórica e dólar dispara = Os preços do barril do petróleo despencaram no pregão de ontem da Bolsa de Nova York como reflexo da rejeição ao pacote de socorro financeiro dos Estados Unidos. Foi a maior baixa em uma única sessão dos últimos 17 anos. Os contratos do petróleo WTI para entrega em novembro tiveram desvalorização de US$ 10,52, fechando em US$ 96,37 o barril, depois de chegar a perder US$ 11,85 durante o pregão. Na Bolsa de Londres, o petróleo do tipo Brent, com mesma data para entrega, registrou baixa de US$ 9,56, para US$ 93,98, depois de recuar até US$ 92,64 durante a sessão. Na cena doméstica, a moeda norte-americana encerrou em alta de 6,21%, cotada a R$ 1,968 na venda. Este foi o maior nível em um ano e a mais elevada variação desde 21 de janeiro de 1999. A Petrobras tem fôlego para manter investimentos de US$ 60 bilhões sem recorrer a empréstimos externos neste ano. Dos US$ 5 bilhões que planejava captar, mais da metade já foi realizada. (Gazeta Mercantil)



Dólar em alta afeta balanço das companhias = Com o fechamento, hoje, do balanço do terceiro trimestre, companhias terão de ajustar dívidas e aplicações financeiras em moeda estrangeira ao câmbio da crise. E a correção não deve ser pequena. O dólar subiu 23% de junho a setembro, a maior alta trimestral desde 2002. Só ontem, aumentou 5,4% e fechou a R$ 1,966. Em junho, a dívida líquida das companhias abertas brasileiras, excluindo Petrobras e Vale, estava em R$ 40,7 bilhões. Esse valor já refletia um aumento de 11% frente a março. A expectativa é que haja um novo crescimento, como correção da parcela da dívida indexada em moeda estrangeira. Com isso, a despesa financeira das companhias provavelmente ficará mais salgada, comparada à perda de R$ 650 milhões do segundo trimestre - a menor em 12 meses. (Valor Econômico)



BC vê brasileiro mais endividado, mas em condições de pagar as contas = O brasileiro nunca esteve tão endividado, segundo avaliação feita pelo Banco Central no Relatório de Inflação do terceiro trimestre. Apesar de tal dado despertar preocupação, a avaliação do BC é que vários fatores tornaram o aumento do crédito um movimento sustentado. Segundo o BC, as dívidas cresceram mais que os salários, mas isso não se refletiu em aumento significativo da inadimplência. Um dos motivos para isso é o fato de o crédito ter sido puxado por empréstimos com desconto em folha de pagamento e por operações de leasing para compra de veículos, duas modalidades que oferecem mais garantias para os emprestadores. Outro fator é a redução das taxas de juros verificada até o início do ano e o alongamento dos prazos de financiamento para que as prestações pudessem caber no orçamento do consumidor. Para o BC, o Brasil tem um cenário de melhora na carteira de crédito dos bancos, já que os empréstimos oferecem mais garantias. Além disso, há um comprometimento "equilibrado e sustentável" da renda do brasileiro. (Folha de SP)

Endividamento em alta = O endividamento das famílias brasileiras mais do que dobrou desde 2003, passando de 12,2% para 26,5% da massa salarial. O comprometimento de renda com o pagamento da dívida também passou de 22,9% para 31,3% no período. (Valor Econômico)



Constituição é diferencial do Brasil na crise = Ao completar 20 anos, a Constituição brasileira é lembrada por produzir a democracia e o desenvolvimento econômico. Para juristas que participaram ontem do Congresso Vinte Anos de Constituição, a norma é um dos diferenciais do Brasil para enfrentar a crise financeira. "A Constituição de 1988 resultou extremamente positiva, produziu democracia, normalidade institucional e o desenvolvimento econômico", diz o ministro Gilmar Mendes, presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Apesar de ser considerada vigorosa e atual, há pontos da Carta que são criticados pelos juristas. A atuação do Ministério Público Federal e o sistema tributário lideram a lista de críticas. (Gazeta Mercantil)



Vale investe US$ 4 bi e forma gente = A Vale do Rio Doce investirá US$ 1 bilhão por ano até 2012 para expansão de seus portos. A diretoria aprovou ontem aporte de US$ 4,05 bilhões. Dos recursos, 90% vão para o porto de Ponta da Madeira, em São Luís (MA). Antes das obras, porém, a Vale terá de resolver um problema: a formação de gente. Amanhã, a companhia assina convênio de capacitação de mão-de-obra com instituto especializado e ligado a um dos terminais mais importantes do mundo, o porto holandês de Roterdã. Duas mil novas vagas serão criadas nos estados do Rio de Janeiro, Maranhão e Espírito Santo. Entre as obras, a mais significativa é a duplicação de Ponta da Madeira para dar vazão ao crescimento da produção de minério de ferro em Carajás, no Pará. (Gazeta Mercantil)



Energia paraguaia = O governo paraguaio analisa a possibilidade de vender a parte excedente de sua energia em Itaipu diretamente no mercado brasileiro, sem a intervenção da Eletrobrás. Diretor paraguaio da Binacional esteve ontem em São Paulo reunido com empresários. (Valor Econômico)



Demanda elétrica = Impulsionada pela expansão generalizada do consumo comercial, que chegou a subir 10,5% em agosto em relação ao mesmo mês do ano passado, a demanda por energia elétrica no país registrou a maior alta do ano: 6,4%. (Valor Econômico)



Indústria aquecida = O nível de atividade na indústria paulista aumentou 3,98% em agosto, em relação ao mesmo mês no ano passado. Na comparação com julho, o indicador registrou queda de 2,98% (com ajuste sazonal). No ano, a alta acumulada é de 8,3% e de 8,5% em 12 meses. (Valor Econômico)



Controle de qualidade = A Associação Brasileira da Indústria do Leite Longa Vida inicia programa de coleta e análise de amostras para evitar novos escândalos de alteração do produto. Irregularidades serão informadas ao governo e ao varejo. (Valor Econômico)



Febre de vendas = Com 63 empreendimentos previstos para entrar em operação até 2010, o segmento de shopping centers mantém ritmo de crescimento superior ao do varejo e ao da economia em geral. Empregos devem encerrar o ano em 655 mil. (Valor Econômico)



INTERNACIONAL



Após vitória em referendo, Correa dá início à transição no Equador: Fortalecido com aprovação de nova Carta, presidente diz que não vai nacionalizar petróleo e anuncia Legislativo provisório = Depois da contundente vitória da véspera, na qual conseguiu aprovar seu projeto de Constituição com 63,97% dos votos (o "não" obtinha 28,1%, de acordo com a apuração oficial, com 94,67% das atas computadas), o governo do presidente equatoriano, Rafael Correa, começou ontem mesmo a pôr em prática a fase de transição para o novo ordenamento jurídico. Como primeiro passo, os governistas articulam a formação do Conselho Legislativo, conhecido como Congresillo ("Congressinho"), que terá a mesma proporção representativa da Assembléia Constituinte - amplamente dominada por partidos que apóiam o presidente equatoriano. Os deputados do Congresso unicameral eleitos em 2006 serão automaticamente destituídos no momento em que a nova Carta entrar em vigor - logo depois que o resultado do referendo for proclamado pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e publicado no Diário Oficial. O TSE tem o prazo de dez dias para fazê-lo. O "Congressinho", no qual o partido de Correa tem ampla maioria, assumirá a função legislativa e se encarregará de formar o Conselho Eleitoral, que, por sua vez, terá 120 dias para convocar eleições gerais para os cargos de presidente e vice-presidente, governadores, prefeitos e representantes legislativos para todos os níveis da administração. As eleições serão realizadas, provavelmente, em fevereiro. (O Estado de SP)



SÃO PAULO



Contrato vence e radares são desligados: Empresa começa a tirar parte dos aparelhos; multa pode ser invalidada = Os 40 radares fixos instalados nas principais ruas e avenidas de São Paulo estão, desde a madrugada de ontem, impedidos de aplicar autuações por excesso de velocidade e desrespeito ao rodízio de veículos. O motivo é o vencimento do contrato firmado entre a Prefeitura e a Engebrás S/A, responsável pela operação dos equipamentos na capital. A empresa alega não ter sido procurada pelo Executivo municipal para discutir um novo acordo e começa hoje a desligar os aparelhos. Mesmo em funcionamento, as multas aplicadas por esses radares a partir da zero hora de ontem não têm validade, por falta de amparo legal. Motoristas flagrados - que tiverem como provar que foram autuados por esses equipamentos - podem recorrer às Juntas Administrativas de Recursos de Infrações (Jaris). Dos 40 radares operados pela Engebrás, 25 dispunham de tecnologia para fiscalizar o cumprimento do rodízio. Ao todo, o antigo contrato previa vigilância permanente em 98 faixas do sistema viário da capital. (O Estado de SP)



Obras do Fura-Fila atrasam de novo: Concorrência para 9 dos 23,8 quilômetros restantes foi suspensa pelo Tribunal de Contas do Município = Iniciadas há dez anos e com gastos de R$ 600 milhões, as obras do Expresso Tiradentes (ex-Fura-Fila) devem, mais uma vez, desrespeitar o cronograma e as promessas e continuar incompletas até o fim de 2008. A concorrência para 9 km dos 23,8 km restantes foi suspensa na semana passada pelo Tribunal de Contas do Município (TCM). A de outros 12 km ocorre em outubro e o contrato com a vencedora será de um ano e meio. Um acidente atrasou outros 2,8 km previstos para serem concluídos em maio. Os cerca de 8 km hoje em operação correspondem a apenas um quarto do previsto. Caso continue no ano que vem, o Expresso - um ambicioso projeto de corredor de ônibus exclusivo que ligaria o centro às zonas leste e sul - vai ocupar o orçamento e os planos de transporte público pela quarta gestão seguida da Prefeitura de São Paulo. Celso Pitta, Marta Suplicy e José Serra, posteriormente substituído pelo seu vice, Gilberto Kassab, investiram no projeto. O trecho 5, cuja concorrência foi suspensa, serve os distritos de São Mateus, José Bonifácio, Iguatemi e São Rafael, na zona leste. O projeto atual prevê 14 paradas e interligação com o Terminal Tiradentes. O custo estimado no edital pela São Paulo Transportes (SPTrans) é de R$ 90 milhões. (O Estado de SP)



No Dia da Polícia Civil, Policiais fazem atos e protestos pelo Estado = Hoje, Dia da Polícia Civil do Estado de São Paulo, a categoria prepara manifestações pelo Estado. Em Campinas e Piracicaba serão feitas passeatas. Na capital, os policiais vão fazer uma mobilização na Assembléia Legislativa às 15 horas. O objetivo é mostrar que a greve, iniciada há 15 dias, não é político-partidária, além de buscar o apoio dos deputados. (O Estado de SP)



Serviço: Inspeção gratuita tem de ser agendada - A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) vai começar a agendar o serviço de inspeção veicular gratuita, que acontece até sexta-feira. A princípio, os interessados só teriam de comparecer à unidade da empresa, na Av. Marquês de São Vicente, 2.154, para checar 70 itens dos carros. Mas a procura superou a capacidade do serviço, a agora é preciso marcar hora, pelo telefone 3871-8750. (O Estado de SP)



ELEIÇÕES 2008/SP - FHC discute com DEM aliança para 2º turno = Presidente de honra do PSDB, o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso discutiu ontem com a cúpula do DEM a reedição da aliança entre os dois partidos para o segundo turno da eleição em São Paulo. Segundo participantes do encontro, FHC admitiu a tendência de o prefeito Gilberto Kassab (DEM) chegar ao segundo turno e se comprometeu a colaborar com a aproximação dos dois partidos, mas apostou no peso do governador José Serra para a costura do acordo. FHC recebeu os senadores José Jorge (PE) e Heráclito Fortes (PI), além do ex-presidente do DEM, Jorge Bornhausen (SC). Aos três, recomendou serenidade na reta final. Sua orientação é que se mantenha aberto o canal de diálogo. Assim como a eleição municipal, a crise americana não estava na pauta original do encontro com FHC -feita a pedido de José Jorge-, mas acabou virando objeto da conversa. (Folha de SP)

O presidente do DEM, deputado Rodrigo Maia (RJ), confirmou que desde o início da campanha conversa abertamente com dirigentes do PSDB sobre a formação de aliança no segundo turno para tentar impedir a vitória da petista Marta Suplicy em São Paulo. Ontem, o Estado revelou que dirigentes tucanos, como o presidente do PSDB, senador Sérgio Guerra (PE), já discutem a articulação que reúna os dois partidos na segunda etapa da disputa. Essas conversas, feitas com líderes do DEM, como o ex-senador Jorge Bornhausen e o próp

Comentários

Rick Sardella disse…
Olá Professor!
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Att.

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