Atualidades 03/01/2017

"As nuvens sempre passam. Podem ser nuvens claras ou escuras, mas sempre passam. Talvez tenha que chover uma tempestade, mas ela também passa. Compreenda que você não é a nuvem, você é o céu."

O Globo
Manchete: Descaso e massacre 
Empresas de ônibus ficam com 25% das isenções
Na largada, de olho na cidade e no marketing
Pimentel é criticado por uso de helicóptero
Saldo comercial bate recorde
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O Estado de S. Paulo
Manchete: Rebelião em Manaus mata 56
PF já apontava riscos em 2015
Lava Jato faz acordos em 37 países
Balança tem saldo recorde: US$ 47,7 bi
Foto-legenda: Doria quer creches em bancos
Pimentel usa aeronave oficial para buscar filho (Política/ Pág. A6 )
José Márcio Camargo  - O que podemos esperar do comportamento da economia brasileira neste novo ano? (ECONOMIA / PÁG. B2)
Notas & Informações  - Promessas de austeridade 
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Folha de S. Paulo
Manchete: Brigade facções mata 56 em presídio de Manaus
Análise - Fabiano Maisonnave
Governador de MG usa helicóptero para buscar filho 
Venda de carros despenca e volta a níveis de 2007 
Fábio Zanini - Lava Jato deve ficar mais quente, e Moro faria bem se ficasse mais frio (Opinião A2)
Editoriais - Leia “A tarefa dos prefeitos”, a respeito do cenário de restrições orçamentárias nas cidades, e “Mortes no Mediterrâneo”, sobre crise humanitária. (Opinião A2)
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03 de janeiro de 2017
O Globo

Manchete: Descaso e massacre 
Na maior matança desde Carandiru, 56 presos são mortos em guerra de facções

Pelo menos 56 presos foram mortos por uma facção rival durante rebelião no presídio Anísio Jobim, em Manaus, no maior massacre desde o de Carandiru, em 1992. A matança foi provocada por uma guerra entre dois grupos criminosos, que já resultou em mortes em outras cadeias pelo país, e teve requintes de crueldade, com presos esquartejados. As execuções foram filmadas, e os vídeos, espalhados em redes sociais. Para especialistas, o massacre mostra falhas de gestão no sistema e que poderá haver retaliações. O ataque foi feito com armas fornecidas por aliados de uma unidade prisional vizinha. Mais de 80 presos fugiram por um túnel. Considerado em péssimas condições pelo CNJ, o presídio tem três vezes mais detentos que sua capacidade. “Nunca vi nada igual”, contou o juiz da Vara de Execução Penal Luís Carlos Valois. (Págs. 3 a 5)

FREI BETTO

Penitenciárias brasileiras são a caverna do Ali Babá. (Pág. 4)

ILONA SZABÓ DE CARVALHO

Crime organizado comanda grande parte dos presos do país. (Pág. 5)
Empresas de ônibus ficam com 25% das isenções
Para rever isenções de tributos no Rio, o prefeito Crivella terá um embate com empresas de ônibus que, este ano, devem responder por 25% dos R$ 294,5 milhões de anistia fiscal. Crivella pretende ainda renegociar a dívida de R$ 10 bilhões do Rio com bancos. O novo secretário de Saúde, Carlos Eduardo de Mattos, disse temer que o Aedes, transmissor de doenças como a chicungunha, atinja metade dos cariocas neste verão. (Págs. 7 e 8)
Na largada, de olho na cidade e no marketing
No dia seguinte à posse, quando anunciou um pacote com cortes drásticos de gastos, o prefeito Marcelo Crivella foi doar sangue no HemoRio, que está com os estoques baixos por causa das festas de fim de ano. “É um ato de solidariedade”, disse Crivella, acompanhado de dois secretários, da primeira-dama, Sylvia Jane, do filho Marcelo e da nora Maressa, que também doaram. Em São Paulo, João Doria usou uniforme de gari para lançar programa de limpeza urbana, mas pegou na vassoura apenas para posar para fotografias. O local já tinha passado por uma faxina geral durante a madrugada. (Págs. 6 e 9 e Míriam Leitão)
Pimentel é criticado por uso de helicóptero
Com o estado em crise, o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel, foi criticado após aparecer em vídeo usando um helicóptero oficial para buscar seu filho num condomínio no último domingo, após festa de réveillon. Em resposta às críticas, Pimentel disse que o filho estava passando mal e que a utilização da aeronave seguiu as normas previstas em decreto e não foi irregular. (Pág. 6)
Saldo comercial bate recorde
A balança comercial brasileira fechou 2016 com superávit de US$ 47,7 bilhões, o maior desde 1989. Porém, o saldo refletiu a recessão: as exportações caíram 3,5% e as importações, 20,1%. A China foi o principal comprador de produtos do Brasil. (Pág. 19)
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O Estado de S. Paulo

Manchete: Rebelião em Manaus mata 56
Presos da facção Família do Norte, ligada ao Comando Vermelho, esquartejaram e carbonizaram integrantes do PCC

Disputa por comando do tráfico está por trás da violência

Em outras prisões da cidade, houve mais 4 mortes e 87 fugas

Cinquenta e seis presos foram mortos, decapitados, esquartejados e carbonizados numa guerra de facções criminosas no Complexo Penitenciário Anísio Jobim (Compaj), em Manaus. A ação do grupo Família do Norte (FDN), ligado ao Comando Vermelho (CV), contra o Primeiro Comando da Capital (PCC) começou domingo e durou 15 horas. Treze funcionários e 70 detentos foram feitos reféns e depois liberados. Outras duas rebeliões foram registradas em Manaus ontem, sem mortos. Com capacidade para 454 detentos, o Compaj mantinha 1.229. Perto dali, 87 presos fugiram do Instituto Penal Antonio Trindade (Ipat). Até a noite de ontem, 40 haviam sido recapturados. Na Unidade Prisional da Puraquequara, quatro detentos foram mortos. “O PCC se espalhou pelo País como estratégia de poder, mas encontrou resistência em alguns Estados, onde facções regionais são aliadas do CV”, explica o analista criminal Guaracy Mingardi. (METRÓPOLE / PÁGS. A10 a A12 )
PF já apontava riscos em 2015
Na Operação La Muralla, deflagrada em novembro de 2015, a Polícia Federal (PF) já acompanhava a rixa entre integrantes das facções criminosas Família do Norte e PCC. De acordo com documentos da investigação, havia naquela época “planos para o assassinato de todos os membros da organização criminosa paulista presos em Manaus”. (PÁG. A10)

Análises

Marcelo Godoy

Reação ao monopólio Guerra de facções é reação de comandos locais à tentativa do PCC de impor monopólio no mercado da droga. (PÁG. A10)

Eliane Cantanhêde

Banho de sangue O massacre no presídio de Manaus pode ser tudo, menos uma surpresa nesse caos. (POLÍTICA / PÁG. A6)
Lava Jato faz acordos em 37 países
A Operação Lava Jato acumula acordos de cooperação para investigações em 37 países. Além de EUA e Suíça, a lista inclui Itália, Dinamarca, Suécia e Noruega, nações que têm obras e negócios sob suspeita. País já tem 159 pedidos de ações com estrangeiros. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Balança tem saldo recorde: US$ 47,7 bi
A balança comercial brasileira registrou superávit de US$ 47,7 bilhões no ano passado, melhor resultado da série histórica iniciada em 1989. O recorde, porém, é reflexo do forte recuo de 20,1% nas importações. As exportações também caíram, mas bem menos: 3,5%. (ECONOMIA / PÁG. B1)
Foto-legenda: Doria quer creches em bancos
O prefeito João Doria anunciou que terá ajuda de bancos para abrir 66 mil creches no ano, sua primeira meta de governo. Ele quer usar as agências vazias. No primeiro dia no cargo, Doria posou de gari com servidores. (METRÓPOLE / PÁG. A15)
Pimentel usa aeronave oficial para buscar filho (Política/ Pág. A6 )

José Márcio Camargo 
O que podemos esperar do comportamento da economia brasileira neste novo ano? (ECONOMIA / PÁG. B2)
Notas & Informações 
Promessas de austeridade

A gestão pública só estará renovada quando os serviços forem proporcionais aos tributos. (PÁG. A3)

Um mergulho na política

Prefeito João Doria, eleito rejeitando a condição de político, assumiu fazendo política. (PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Brigade facções mata 56 em presídio de Manaus
Maior massacre numa prisão desde o Carandiru começou domingo e durou 17 h

Uma briga entre facções rivais deixou 56 mortos nesta segunda (2) em Manaus. A rebelião no Compaj (Complexo Penitenciário Anísio Jobim), maior presídio do Amazonas, durou 17 horas, relatam Rubens Valente e Bruna Chagas. A matança é a maior em prisões do país desde o massacre do Carandiru, em São Paulo, em 1992, quando 111 detentos foram massacrados pela Polícia Militar. Desde então, o pior saldo (31 mortos) havia sido em uma rebelião de 2004 na Casa de Custódia de Benfica (RJ). O motim começou no domingo, motivado por uma briga entre as facções Família do Norte — que comandou a rebelião — e PCC. Presos aproveitaram para fugir. Segundo o juiz da Vara de Execuções Criminais do Amazonas, Luís Carlos Valois, que negociou com os detentos, havia no local corpos esquartejados e decapitados. “Nunca vi um negócio tão horrível”, afirmou. A unidade abrigava 1.224 homens, o triplo da capacidade. Numa inspeção em outubro, o Conselho Nacional de Justiça classificou o presídio como “péssimo” para ressocialização. Cerca de 130 detentos foram transferidos para uma cadeia pública no centro de Manaus que estava desativada desde outubro de 2016. O governo federal também deve transferir presos ligados a facções criminosas para outras unidades prisionais do país. (Cotidiano B1)
Análise - Fabiano Maisonnave
Sem reação à altura dos governos, disputa entre grupos prossegue

Ao que tudo indica, os 56 mortos no massacre de Manaus são mais um episódio da guerra desatada em junho entre o Primeiro Comando da Capital (PCC) e o Comando Vermelho (CV). Os grupos criminosos disputam o controle das rotas de drogas. Em outubro, o ministro da Justiça, Alexandre Moraes, chamou de “bravatas” as disputas entre facções nos presídios da região Norte. Com superlotações e governos estaduais sem capacidade de resposta, devem vir próximos capítulos. (Cotidiano B1) 
Governador de MG usa helicóptero para buscar filho 
O governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), usou um helicóptero do Estado para buscar o filho após uma festa de Réveillon. Criticado pela viagem no momento em que Minas está em calamidade financeira, o governador argumentou que o uso é legal. Em empresa privada, o voo custaria ao menos R$ 4.800. (Poder A4)
Venda de carros despenca e volta a níveis de 2007 
Com queda de 20,2%nas vendas em 2016 sobre 2015, o mercado automotivo nacional voltou a níveis registrados entre 2006 e 2007, mostra levantamento da Folha. Foram licenciados 2,05 milhões de veículos novos no ano passado. (Mercado A11) 
Fábio Zanini
Lava Jato deve ficar mais quente, e Moro faria bem se ficasse mais frio (Opinião A2)
Editoriais
Leia “A tarefa dos prefeitos”, a respeito do cenário de restrições orçamentárias nas cidades, e “Mortes no Mediterrâneo”, sobre crise humanitária. (Opinião A2)
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