Atualidades 22 de fevereiro de 2018
Como não existe nada
mais precioso que o tempo,
também não existe maior
generosidade que o perdermos
ajudando aos outros
O Globo
Manchete: Intervenção inicia combate à corrupção nos presídiosCORA RÓNAI - Intervenção: ruim com ela, pior sem ela. (SEGUNDO CADERNO)
FLÁVIA OLIVEIRA - Decreto nasceu tomado por inconsistências jurídicas. (PÁGINA 26)
Temer nega uso eleitoral, mas faz agenda de candidato
País tem 63 milhões ainda sem internetPEDRO DORIA - Governos não consideram acesso à internet estratégico. (PÁGINA 20)
Amazônia: floresta pode virar savana
MP-RJ processa Picciani e filhoTRE-RJ mantém Paes inelegível
Maduro quer alterar eleições
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Sem reforma, governo terá de cortar R$ 14 bi no próximo anoPetrobrás vai vigiar reunião com político
Polícia de SP estuda reforço em ações na divisa com o Rio
Oposição da Venezuela não terá candidato contra Maduro
Postalis usou auditoria de empresa investigada
Ex-diretor da Dersa teria R$ 113 mi no exterior (POLÍTICA / PÁG. A9)
Zeina Latif - O impacto da intervenção depende do seu sucesso. Percepção de melhora da segurança poderá ter consequência política. (ECONOMIA / PÁG. B6)
Notas & Informações - Uma reação estranha
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Sem verba certa, plano quer equipar polícia do RJTemer rebate Lula e nega que intervenção seja medida eleitoral
Citados em delações pedem para deixar a alçada de Moro
Marco A. Canônico - Moreira Franco já prometeu dar fim à violência no Rio
Venezuelanos sob linha da pobreza são 87%, diz estudo
Projeto para rever desoneração deve sofrer atenuação
Editoriais - Leia “Devaneios autoritários”, acerca de intervenção federal no Rio, e “Uma crueldade a menos”, sobre habeas corpus para gestantes e mães presas. (Opinião A2)
------------------------------------------------------------------------------------
22 de fevereiro de 2018
O Globo
Manchete: Intervenção inicia combate à corrupção nos presídios
Na primeira ação em penitenciária, 48 celulares são apreendidos
Tropa de 250 militares apoiou ação na Milton Dias Moreira, em Japeri, onde houve rebelião no domingo. Sindicância vai apurar suspeita de que agentes facilitaram entrada de telefones
A primeira operação após a aprovação, no Congresso, do decreto de intervenção federal no Rio aconteceu ontem na Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri. Uma tropa de 250 militares foi à unidade onde, no domingo, houve uma rebelião. Foram instalados detectores de metal e determinada a abertura de sindicância, pela Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), para apurar suspeita de que agentes penitenciários tenham facilitado a entrada de 48 celulares e barras de ferro, apreendidos na cadeia. O combate à corrupção nos presídios é uma das linhas de ação prioritárias para as tropas federais. Enquanto o interventor, general Braga Netto, está em Brasília preparando o plano de ação, parte de sua equipe reúne-se com o que restou da cúpula da Segurança no Rio. (PÁGINA 7)
CORA RÓNAI
Intervenção: ruim com ela, pior sem ela. (SEGUNDO CADERNO)
FLÁVIA OLIVEIRA
Decreto nasceu tomado por inconsistências jurídicas. (PÁGINA 26)
Tropa de 250 militares apoiou ação na Milton Dias Moreira, em Japeri, onde houve rebelião no domingo. Sindicância vai apurar suspeita de que agentes facilitaram entrada de telefones
A primeira operação após a aprovação, no Congresso, do decreto de intervenção federal no Rio aconteceu ontem na Penitenciária Milton Dias Moreira, em Japeri. Uma tropa de 250 militares foi à unidade onde, no domingo, houve uma rebelião. Foram instalados detectores de metal e determinada a abertura de sindicância, pela Corregedoria da Secretaria de Administração Penitenciária (Seap), para apurar suspeita de que agentes penitenciários tenham facilitado a entrada de 48 celulares e barras de ferro, apreendidos na cadeia. O combate à corrupção nos presídios é uma das linhas de ação prioritárias para as tropas federais. Enquanto o interventor, general Braga Netto, está em Brasília preparando o plano de ação, parte de sua equipe reúne-se com o que restou da cúpula da Segurança no Rio. (PÁGINA 7)
CORA RÓNAI
Intervenção: ruim com ela, pior sem ela. (SEGUNDO CADERNO)
FLÁVIA OLIVEIRA
Decreto nasceu tomado por inconsistências jurídicas. (PÁGINA 26)
Temer nega uso eleitoral, mas faz agenda de candidato
O Palácio do Planalto negou ontem que a intervenção federal na segurança do Rio tenha intenção eleitoral, em resposta às declarações do marqueteiro do presidente Michel Temer, Elsinho Mouco, ao colunista BERNARDO MELLO FRANCO e às críticas do ex-presidente Lula, que o acusou de tentar ocupar o nicho de Jair Bolsonaro. Assessores estão preparando uma agenda de viagens e divulgação de realizações para Temer. (PÁGINA 3)
País tem 63 milhões ainda sem internet
De acordo com o IBGE, ainda havia 63,3 milhões de pessoas sem internet no Brasil no fim de 2016, em 21 milhões de residências. Deste total, 75% (47,7 milhões) não usavam a rede por falta de interesse ou desconhecimento. Dos conectados, 94,5% trocavam mensagens por aplicativos, e 76,4% assistiam a vídeos. (PÁGINA 19)
PEDRO DORIA
Governos não consideram acesso à internet estratégico. (PÁGINA 20)
PEDRO DORIA
Governos não consideram acesso à internet estratégico. (PÁGINA 20)
Amazônia: floresta pode virar savana
Artigo dos cientistas Carlos Nobre e Thomas Lovejoy, publicado na revista “Science Advance”, afirma que, se mais de 20% da Amazônia forem desmatados, a floresta pode virar savana, em movimento sem volta. A área desmatada chega hoje a 17%, o que torna o risco iminente. (PÁGINA 26)
MP-RJ processa Picciani e filho
O MP do Rio entrou com ação civil pública contra Jorge Picciani, ex-presidente da Alerj, acusado de usar a empresa Agrobilara para lavar dinheiro de propina de Jonas Lopes, ex-presidente do TCE. (PÁGINA 4)
TRE-RJ mantém Paes inelegível
O Tribunal Regional Eleitoral do Rio manteve inelegíveis por oito anos o ex-prefeito Eduardo Paes e o deputado federal Pedro Paulo, ambos do PMDB. Em dezembro, os dois tinham sido condenados por abuso do poder político e econômico na eleição de 2016. Ainda cabe recurso ao TSE. (PÁGINA 5)
Maduro quer alterar eleições
Presidente venezuelano pede à Assembleia Nacional que eleições legislativas e presidenciais aconteçam na mesma data. Oposição, que não terá candidato à Presidência, denuncia manobra. (PÁGINA 23)
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Sem reforma, governo terá de cortar R$ 14 bi no próximo ano
Valor era a economia prevista com alteração nas regras da Previdência; programas serão revistos no Orçamento
O governo terá de cortar R$ 14 bilhões do Orçamento de 2019 sem a aprovação da reforma da Previdência. Essa era a economia prevista para o ano que vem com as mudanças nas regras da aposentadoria, de acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. A equipe econômica agora vai revisar políticas públicas e programas, para saber onde enxugar. Segundo o ministro, o trabalho do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, que vem fazendo análises do tipo, será ampliado. O grupo já conseguiu reduzir gastos bilionários com a revisão do auxílio-doença, do Fies e do seguro-defeso – e ainda analisa o BPC, benefício pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, e o Bolsa Família. Oliveira disse ainda que o teto de gastos não vai estourar em 2019, mesmo sem as mudanças na Previdência. Para este ano, o impacto da reforma nas contas estava previsto em R$ 5 bilhões, mas o governo já não contava com esses recursos no Orçamento. (ECONOMIA / PÁG. B1)
O governo terá de cortar R$ 14 bilhões do Orçamento de 2019 sem a aprovação da reforma da Previdência. Essa era a economia prevista para o ano que vem com as mudanças nas regras da aposentadoria, de acordo com o ministro do Planejamento, Dyogo Oliveira. A equipe econômica agora vai revisar políticas públicas e programas, para saber onde enxugar. Segundo o ministro, o trabalho do Comitê de Monitoramento e Avaliação de Políticas Públicas, que vem fazendo análises do tipo, será ampliado. O grupo já conseguiu reduzir gastos bilionários com a revisão do auxílio-doença, do Fies e do seguro-defeso – e ainda analisa o BPC, benefício pago a idosos e pessoas com deficiência de baixa renda, e o Bolsa Família. Oliveira disse ainda que o teto de gastos não vai estourar em 2019, mesmo sem as mudanças na Previdência. Para este ano, o impacto da reforma nas contas estava previsto em R$ 5 bilhões, mas o governo já não contava com esses recursos no Orçamento. (ECONOMIA / PÁG. B1)
Petrobrás vai vigiar reunião com político
A Petrobrás proibiu seus empregados de se reunir com políticos – seja senador, deputado ou governador – sem a presença de pelo menos uma testemunha da empresa. A exigência está no código interno de conduta, criado para tentar evitar novos episódios de corrupção. As reuniões terão de ser documentadas, para garantir que, se necessário, os encontros sejam rastreados. (POLÍTICA / PÁG. A9)
Polícia de SP estuda reforço em ações na divisa com o Rio
A polícia de São Paulo vai reforçar a presença na divisa com o Rio, para evitar a movimentação de criminosos. Homens da Tropa de Choque devem ser mandados para o Vale do Paraíba e litoral norte, para fazer frente à intervenção na segurança no Rio. Hoje, autoridades de São Paulo, Minas e Espírito Santo vão discutir ações. (METRÓPOLE / PÁG. A13)
Oposição da Venezuela não terá candidato contra Maduro
A aliança opositora da Venezuela oficializou o boicote à eleição presidencial por considerar a disputa “fraudulenta” e não terá candidato para concorrer com o presidente Nicolás Maduro no dia 22 de abril. Horas depois, Maduro propôs antecipar as eleições legislativas estaduais e municipais para a mesma data. (INTERNACIONAL / PÁG. A10)
Postalis usou auditoria de empresa investigada
Investigação da PF e do MPF mostra que a empresa Baker Tilly foi contratada pelos gestores do Postalis, o fundo de pensão dos funcionários dos Correios, para auditar suas contas mesmo depois de dar aval a investimentos que resultaram em prejuízo de R$ 500 milhões. Medida reforçou decisão de intervir no Postalis. (ECONOMIA / PÁG. B4)
Ex-diretor da Dersa teria R$ 113 mi no exterior (POLÍTICA / PÁG. A9)
Zeina Latif
O impacto da intervenção depende do seu sucesso. Percepção de melhora da segurança poderá ter consequência política. (ECONOMIA / PÁG. B6)
Notas & Informações
Uma reação estranha
Não foi boa coisa o abandono da reforma da Previdência. Esse equívoco, no entanto, não invalida a necessidade das 15 medidas do pacote do governo. (PÁG. A3)
Cuidado com a lei do BC
Seria indecente usar a lei do BC para favorecer, sob o disfarce de progressismo, os espertalhões de sempre. (PÁG. A3)
Não foi boa coisa o abandono da reforma da Previdência. Esse equívoco, no entanto, não invalida a necessidade das 15 medidas do pacote do governo. (PÁG. A3)
Cuidado com a lei do BC
Seria indecente usar a lei do BC para favorecer, sob o disfarce de progressismo, os espertalhões de sempre. (PÁG. A3)
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Sem verba certa, plano quer equipar polícia do RJ
Governo fala em emprestar R$ 1 bi; novos comandantes serão indicados
O Exército definiu que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro terá como missão, além da redução da violência, a recuperação operacional das polícias estaduais. Sem saber ainda de onde vai tirar o dinheiro, o interventor Walter Braga Netto quer comprar itens básicos, como carros policiais —mais da metade da frota da PM está fora de circulação hoje. Henrique Meirelles (Fazenda) cogita o empréstimo de R$ 1 bilhão para o Estado. Além disso, deverão ser anunciados na próxima semana os novos chefes das polícias Civil e Militar. Será o primeiro passo para reestruturar a organização das forças e atacara corrupção policial —comandantes de batalhões e delegados só devem ser trocados em um segundo momento. Desde a decretação da intervenção, na sexta passada, o Estado vive o que os policiais chamam de “um silêncio total” em sua cadeia de comando. (Cotidiano B1)
O Exército definiu que a intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro terá como missão, além da redução da violência, a recuperação operacional das polícias estaduais. Sem saber ainda de onde vai tirar o dinheiro, o interventor Walter Braga Netto quer comprar itens básicos, como carros policiais —mais da metade da frota da PM está fora de circulação hoje. Henrique Meirelles (Fazenda) cogita o empréstimo de R$ 1 bilhão para o Estado. Além disso, deverão ser anunciados na próxima semana os novos chefes das polícias Civil e Militar. Será o primeiro passo para reestruturar a organização das forças e atacara corrupção policial —comandantes de batalhões e delegados só devem ser trocados em um segundo momento. Desde a decretação da intervenção, na sexta passada, o Estado vive o que os policiais chamam de “um silêncio total” em sua cadeia de comando. (Cotidiano B1)
Temer rebate Lula e nega que intervenção seja medida eleitoral
O presidente Michel Temer rebateu afirmação feita horas antes pelo ex-presidente Lula e declarou que a intervenção federal no Rio não foi motivada por interesse eleitoral. O petista disse que o emedebista, com o ato, quer avançar sobre “o nicho de eleitores” de Jair Bolsonaro (PSC). Hoje, 70% dos brasileiros desaprovam o governo, e Temer tem 1% das intenções de voto, diz o Datafolha. (Poder A4)
Citados em delações pedem para deixar a alçada de Moro
Defesas de citados nas delações da Odebrecht pediram ao Supremo Tribunal Federal que tire da Justiça Federal do Paraná, sob Sérgio Moro, mais da metade das 37 petições enviadas ao Estado. Eles querem que os documentos tramitem em outros órgãos do Judiciário, como o próprio STF. (Poder A6)
Marco A. Canônico
Moreira Franco já prometeu dar fim à violência no Rio
Em 1986, num Estado apavorado pelo crime, um candidato surgiu prometendo acabar com a violência. Ao fim de cinco anos, Moreira Franco tornou-se um dos governadores mais impopulares que o Rio tivera até então. O agora ministro é um dos artífices da intervenção. (Opinião A2)
Em 1986, num Estado apavorado pelo crime, um candidato surgiu prometendo acabar com a violência. Ao fim de cinco anos, Moreira Franco tornou-se um dos governadores mais impopulares que o Rio tivera até então. O agora ministro é um dos artífices da intervenção. (Opinião A2)
Venezuelanos sob linha da pobreza são 87%, diz estudo
Passou de 48,4%, em 2014, para 87% o índice de venezuelanos que sobrevivem com renda abaixo da linha da pobreza —ou seja, não podem comprar a cesta básica—, revelou estudo da Universidade Católica Andrés Bello. Na pobreza extrema, o salto foi maior: de 23,6% para 61,2%. (Mundo A13)
Projeto para rever desoneração deve sofrer atenuação
A revisão da política de desoneração da folha de pagamento, incluída no plano do governo para tentar minimizar o fracasso na reforma da Previdência ao buscar arrecadar R$ 7 bilhões este ano, deverá ser atenuada no Congresso. Podem ser poupados da medida dez, e não três, setores. (Mercado A17)
Editoriais
Leia “Devaneios autoritários”, acerca de intervenção federal no Rio, e “Uma crueldade a menos”, sobre habeas corpus para gestantes e mães presas. (Opinião A2)
------------------------------------------------------------------------------------
Comentários