Atualidades 28 de maio de 2018
O Globo
Manchete: Governo cede a grevistas, mas não evita colapso nos serviçosDelação de Léo Pinheiro envolve 14 políticos
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Desabastecimento se agrava e Temer cede a novas exigênciasMilitares veem situação ‘delicada’ e temem onda de paralisações
Em grupos de WhatsApp, apoio à greve continua
Conservador sai na frente na eleição colombiana
Regra do fundo eleitoral favorece dez partidos
Nº de polos de ensino a distância cresce 133% (METRÓPOLE / PÁG. A10)
Notas & Informações - A velhíssima política
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Ministro defende controle sobre preço de combustíveisPotencial da paralisação foi subestimado por Inteligência
SP terá até 80% de ônibus nas ruas; USP cancela aulas
Diesel reacende debate sobre risco de ações de estatais (Folhainvest A20)
Celso Rocha de Barros - Se a turma vencer, teremos de pagar mais impostos
Gleisi sofre pressão para escolha de substituto de Lula
Fiscalização é dúvida sobre o SUS da Segurança
Colômbia terá 2º turno em eleição para presidente
Editoriais - Saídas racionais
------------------------------------------------------------------------------------
28 de maio de 2018
O Globo
Manchete: Governo cede a grevistas, mas não evita colapso nos serviços
Temer anuncia pacote que atende a caminhoneiros, incluindo redução do preço do diesel
Enquanto o presidente fazia anúncio em cadeia nacional, houve onda de vaias e gritos de protestos
Após uma semana de fracassos para superar a crise com os caminhoneiros, que provocou desabastecimento e trouxe transtornos a todo o país, o governo federal voltou a recuar nas negociações. Entre as medidas, estão a redução de R$ 0,46 por litro de diesel, o congelamento do preço por 60 dias e, ao fim do período, estabelecimento de reajustes mensais — acabando com a política de preços livres praticada pela Petrobras. Também haverá isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. Ontem, consumidores voltaram a sofrer com falta de produtos, transporte e combustível. (PÁGINAS 8, 9, 11 e 17 a 19)
Falta de ração mata 64 milhões de aves
Preço do frango deve subir após morte dos animais nos criadouros. Falta de mercadorias essenciais causará impacto na inflação. (PÁGINA 19)
Enquanto o presidente fazia anúncio em cadeia nacional, houve onda de vaias e gritos de protestos
Após uma semana de fracassos para superar a crise com os caminhoneiros, que provocou desabastecimento e trouxe transtornos a todo o país, o governo federal voltou a recuar nas negociações. Entre as medidas, estão a redução de R$ 0,46 por litro de diesel, o congelamento do preço por 60 dias e, ao fim do período, estabelecimento de reajustes mensais — acabando com a política de preços livres praticada pela Petrobras. Também haverá isenção de pagamento de pedágio para eixos suspensos de caminhões vazios. Ontem, consumidores voltaram a sofrer com falta de produtos, transporte e combustível. (PÁGINAS 8, 9, 11 e 17 a 19)
Falta de ração mata 64 milhões de aves
Preço do frango deve subir após morte dos animais nos criadouros. Falta de mercadorias essenciais causará impacto na inflação. (PÁGINA 19)
Delação de Léo Pinheiro envolve 14 políticos
Mais de dois anos após iniciar negociações para sua delação premiada, ex-presidente da OAS finalmente consegue aval da Procuradoria-Geral da República para fechar sua proposta. Léo Pinheiro fala em pagamento de propina a políticos de MDB, PSDB, PT, PP e DEM a partir de obras da empreiteira. (PÁGINA 3)
------------------------------------------------------------------------------------
O Estado de S. Paulo
Manchete: Desabastecimento se agrava e Temer cede a novas exigências
Governo reduz preço do diesel em R$ 0,46 por 60 dias - Eixo suspenso fica isento de cobrança em pedágio - Greve fecha fábricas e afeta supermercados
Diante do agravamento da paralisação dos caminhoneiros, o presidente Michel Temer fez ontem novas concessões ao movimento grevista. Em pronunciamento, o presidente anunciou a redução do preço do litro do diesel em R$ 0,46 por 60 dias – o novo subsídio custará R$ 13,5 bilhões aos cofres públicos, segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. Depois disso, só haverá reajustes mensais. Temer também editou três medidas provisórias. Uma isenta caminhões da cobrança do eixo suspenso nos pedágios de todo o País, outra determina o tabelamento do frete e a terceira garante aos caminhoneiros autônomos 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento. A greve entra hoje na segunda semana sem perspectiva de quando será definitivamente encerrada. Sem lideranças claras, os motoristas seguiam ontem parados nas estradas, levando o País a um quadro de grave desabastecimento. Sem insumos para continuarem funcionando, fábricas fecham as portas e até dão férias coletivas aos funcionários. Alimentos somem das feiras e das prateleiras dos supermercados. Sem ração, milhões de frangos morrem nas granjas. Termoelétricas deixam de funcionar por falta de combustível. Hospitais suspendem cirurgias. Ônibus e táxis deixam de circular. Nos aeroportos, voos seguem sendo cancelados. Para piorar, cresce a preocupação com a ameaça de greve de outras categorias, como os petroleiros, que anunciaram paralisação na quarta. (ECONOMIA / PÁGS. B1, B3 a B11)
Diante do agravamento da paralisação dos caminhoneiros, o presidente Michel Temer fez ontem novas concessões ao movimento grevista. Em pronunciamento, o presidente anunciou a redução do preço do litro do diesel em R$ 0,46 por 60 dias – o novo subsídio custará R$ 13,5 bilhões aos cofres públicos, segundo o ministro da Fazenda, Eduardo Guardia. Depois disso, só haverá reajustes mensais. Temer também editou três medidas provisórias. Uma isenta caminhões da cobrança do eixo suspenso nos pedágios de todo o País, outra determina o tabelamento do frete e a terceira garante aos caminhoneiros autônomos 30% dos fretes da Companhia Nacional de Abastecimento. A greve entra hoje na segunda semana sem perspectiva de quando será definitivamente encerrada. Sem lideranças claras, os motoristas seguiam ontem parados nas estradas, levando o País a um quadro de grave desabastecimento. Sem insumos para continuarem funcionando, fábricas fecham as portas e até dão férias coletivas aos funcionários. Alimentos somem das feiras e das prateleiras dos supermercados. Sem ração, milhões de frangos morrem nas granjas. Termoelétricas deixam de funcionar por falta de combustível. Hospitais suspendem cirurgias. Ônibus e táxis deixam de circular. Nos aeroportos, voos seguem sendo cancelados. Para piorar, cresce a preocupação com a ameaça de greve de outras categorias, como os petroleiros, que anunciaram paralisação na quarta. (ECONOMIA / PÁGS. B1, B3 a B11)
Militares veem situação ‘delicada’ e temem onda de paralisações
A cúpula das Forças Armadas avalia que a situação da greve dos caminhoneiros é “muito delicada” e que o quadro se agravou ontem. Comandos de todo o País têm feito duas reuniões diárias e consideram que hoje será um dia crucial para medir a temperatura do que está por vir, informa Tânia Monteiro. Os militares temem a adesão de novas categorias e consideram que isso poderá trazer novo complicador à situação. Colocados pela segunda vez, em menos de seis meses, no centro de uma crise – após a intervenção no Rio –, eles também se preocupam com a avaliação da população. “O governo jogou a crise no nosso colo, de novo”, afirmou um integrante do Alto Comando das Forças Armadas. “Não é nosso papel (resolver o problema com os caminhoneiros)”, disse outro militar. (PÁG. B4)
Em grupos de WhatsApp, apoio à greve continua
O presidente da Associação Brasileira dos Caminhoneiros, José da Fonseca Lopes, pediu que os motoristas “levantem acampamento e sigam a vida” após a publicação das medidas anunciadas pelo governo no Diário Oficial da União. Em grupos do WhatsApp, a ordem de lideranças grevistas ainda era manter os protestos. (PÁGS. B3 e B7)
Conservador sai na frente na eleição colombiana
O conservador Iván Duque venceu ontem o primeiro turno da eleição presidencial colombiana com 39,1% dos votos e enfrentará no dia 17 de junho o esquerdista Gustavo Petro, ex-guerrilheiro e ex-prefeito de Bogotá, que obteve 25,1%. Em pontos do país, a ameaça de atentados manteve eleitores em suas casas, informa Rodrigo Cavalheiro. (INTERNACIONAL / PÁG. A8)
Regra do fundo eleitoral favorece dez partidos
O Congresso beneficiou dez partidos, em detrimento de outros 25, ao adotar critérios diferentes, como a representação no Senado, para a divisão do R$ 1,7 bilhão do fundo eleitoral. Com ganho de R$ 50 milhões, o MDB foi a sigla mais beneficiada, seguida de Podemos e do PP. O PT foi o mais prejudicado, com perdas de R$ 18 milhões. (POLÍTICA / PÁG. A4)
Nº de polos de ensino a distância cresce 133% (METRÓPOLE / PÁG. A10)
Notas & Informações
A velhíssima política
Há uma velhíssima política que precisa ser eliminada. Trata-se de parlamentares que exploram a política como instrumento para satisfazer interesses privados. (PÁG. A3)
A prisão da cúpula petista
Do PT não é possível esperar regeneração. Enquanto estiver sob o domínio de Lula da Silva. (PÁG. A3)
Há uma velhíssima política que precisa ser eliminada. Trata-se de parlamentares que exploram a política como instrumento para satisfazer interesses privados. (PÁG. A3)
A prisão da cúpula petista
Do PT não é possível esperar regeneração. Enquanto estiver sob o domínio de Lula da Silva. (PÁG. A3)
------------------------------------------------------------------------------------
Folha de S. Paulo
Manchete: Ministro defende controle sobre preço de combustíveis
Moreira Franco, de Minas e Energia, quer compensação permanente à Petrobras
Para garantir mais estabilidade nos preços de combustíveis, o ministro Moreira Franco (Minas e Energia) defende em entrevista à Folha política permanente de compensação à Petrobras. Acordo assinado pelo governo e representantes de caminhoneiros prevê que o diesel seja reajustado apenas uma vez por mês até o fim do ano, a fim de manter a previsibilidade no mercado do valor do combustível. As perdas da Petrobras com variações no período serão bancadas pelo governo. Segundo o ministro, é preciso que esse modelo seja permanente, sustentado pelo que chama de colchão, e inclua também a gasolina. “É uma política para os combustíveis”, afirmou. Moreira Franco disse que não houve erros nas ações do Planalto que tentaram encerrar a paralisação iniciada há uma semana. “As negociações vêm se dando há muito tempo. Ninguém consegue resolver problemas com esse nível de complexidade com duas ou três conversas”, afirmou. Ontem, representantes de caminhoneiros autônomos que não assinaram acordo com o governo voltaram ao Palácio do Planalto com pauta mais extensa. De acordo com eles, a desmobilização só ocorrerá quando as promessas forem publicadas no Diário Oficial da União. Em SP, o governador Márcio França (PSB) adiou de terça para quinta-feira (31) o acordo com caminhoneiros depois de não receber da União garantia de acordo que congelaria por 60 dias o valor do combustível. (A14)
Para garantir mais estabilidade nos preços de combustíveis, o ministro Moreira Franco (Minas e Energia) defende em entrevista à Folha política permanente de compensação à Petrobras. Acordo assinado pelo governo e representantes de caminhoneiros prevê que o diesel seja reajustado apenas uma vez por mês até o fim do ano, a fim de manter a previsibilidade no mercado do valor do combustível. As perdas da Petrobras com variações no período serão bancadas pelo governo. Segundo o ministro, é preciso que esse modelo seja permanente, sustentado pelo que chama de colchão, e inclua também a gasolina. “É uma política para os combustíveis”, afirmou. Moreira Franco disse que não houve erros nas ações do Planalto que tentaram encerrar a paralisação iniciada há uma semana. “As negociações vêm se dando há muito tempo. Ninguém consegue resolver problemas com esse nível de complexidade com duas ou três conversas”, afirmou. Ontem, representantes de caminhoneiros autônomos que não assinaram acordo com o governo voltaram ao Palácio do Planalto com pauta mais extensa. De acordo com eles, a desmobilização só ocorrerá quando as promessas forem publicadas no Diário Oficial da União. Em SP, o governador Márcio França (PSB) adiou de terça para quinta-feira (31) o acordo com caminhoneiros depois de não receber da União garantia de acordo que congelaria por 60 dias o valor do combustível. (A14)
Potencial da paralisação foi subestimado por Inteligência
O serviço de inteligência do governo subestimou o potencial da greve de caminhoneiros. Nos primeiros dias, o presidente Temer não alterou sua agenda, o governo demorou a abrir negociação e selou acordo comparte da categoria ciente de que poderia não ser cumprido. (Mercado A17)
SP terá até 80% de ônibus nas ruas; USP cancela aulas
O rodízio de veículos está suspenso na capital paulista hoje, e de 60% a 80% dos ônibus devem circular. Serviços básicos serão mantidos. Porto Alegre e Belo Horizonte terão frota reduzida, mas em Curitiba e Vitória o sistema de ônibus não sofrerá alterações. Universidades públicas de São Paulo e Rio cancelaram aulas. (Mercado A18)
Diesel reacende debate sobre risco de ações de estatais (Folhainvest A20)
Celso Rocha de Barros
Se a turma vencer, teremos de pagar mais impostos
Há fortes suspeitas de que a greve foi, em parte, um locaute, movimento de empresas para conseguir dinheiro do governo. Ninguém nessa turma é seu amigo, leitor. Se elas vencerem, teremos de pagar mais impostos. (Poder A10)
Há fortes suspeitas de que a greve foi, em parte, um locaute, movimento de empresas para conseguir dinheiro do governo. Ninguém nessa turma é seu amigo, leitor. Se elas vencerem, teremos de pagar mais impostos. (Poder A10)
Gleisi sofre pressão para escolha de substituto de Lula
Sob ataque de colegas do PT, Gleisi Hoffmann tenta conter um levante às vésperas de completar um ano no comando do partido. Críticos querem que ela acelere as discussões sobre a substituição da candidatura do ex-presidente Lula. (Poder A8)
Fiscalização é dúvida sobre o SUS da Segurança
O projeto que cria o SUSP (Sistema Unico de Segurança Pública) é um avanço, segundo especialistas, mas tem entre os desafios a dificuldade de relacionamento entre as polícias e a forma como será feita a fiscalização. (Cotidiano B1)
Colômbia terá 2º turno em eleição para presidente
A disputa, no dia 17 de junho, será entre o direitista Iván Duque (Centro Democrático), afilhado político do ex-presidente Álvaro Uribe, e o esquerdista Gustavo Petro (Colômbia Humana). (Mundo A11)
Editoriais
Saídas racionais
Sobre peso dos tributos no preço dos combustíveis.
O chamado
Acerca de pré-candidatura de Henrique Meirelles. (Opinião A2)
Sobre peso dos tributos no preço dos combustíveis.
O chamado
Acerca de pré-candidatura de Henrique Meirelles. (Opinião A2)
------------------------------------------------------------------------------------
Comentários