Atualidades 22 de outubro de 2018
O Globo
Manchete: Justiça reage a vídeo em que filho de Bolsonaro fala em ‘fechar STF’Fake news e compra de votos geram 469 inquéritos
Nos estados, 16 vão com Bolsonaro; 3, de Haddad
Para tentar virada, petista apela ao eleitor mais pobre
FERNANDO GABEIRA - Bolsonaro vai ter que moderar sua retórica (PÁGINA 2)
FERNANDA YOUNG - Sinto-me já numa guerra fria, com bombas apontadas (PÁGINA 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Bolsonaro enquadra o PSL e faz acenos a partidos do CentrãoFilho fala sobre o STF
Candidato planeja cobrar de alunos em universidades
Haddad diz que vai reajustar Bolsa Família e congelar gás
Doria e França copiam Alckmin
O TSE e as notícias falsas
Dispara venda de empresa local a estrangeiros
Cida Damasco- As aspirações parecem concentradas num genérico mudar "tudo o que está aí", verdadeiro mantra de Bolsonaro.
(ECONOMIA / PÁG. B4)
Notas & Informações
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Folha de S. Paulo
Manchete: Identificação com Bolsonaro agrada e preocupa militaresFilho de candidato do PSL diz que é fácil fechar o Supremo
Tática digital de presidenciável é uma jabuticaba
Em disputas nos estados, França é quem mais gasta
Editoriais
Temores ambientais - Acerca de planos de Bolsonaro nesse campo.
Estatismo custoso - Sobre veto para sanear subsidiária da Eletrobras. (Opinião A2)
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22 de outubro de 2018
O Globo
Manchete: Justiça reage a vídeo em que filho de Bolsonaro fala em ‘fechar STF’
Após declaração de deputado contra o Supremo, ministra Rosa Weber diz que ‘juiz algum vai se abalar’
Vídeo em que Eduardo Bolsonaro (PSL) —deputado federal eleito com a maior votação no país— afirma que bastam “um cabo e um soldado” para fechar o Supremo Tribunal Federal gerou reações como a da presidente do TSE, ministra Rosa Weber, e da Associação dos Magistrados Brasileiros, que afirmou que juízes “não se curvam a ataques de qualquer natureza e pressões externas”. Ministros do STF também manifestaram contrariedade com a declaração. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que as afirmações “cheiram a fascismo”. Para Jair Bolsonaro, o vídeo está fora de contexto e quem defende fechar o STF “precisa de psiquiatra”. Eduardo Bolsonaro pediu desculpas e destacou que a gravação ocorreu há quatro meses. (PÁGINA 4)
Vídeo em que Eduardo Bolsonaro (PSL) —deputado federal eleito com a maior votação no país— afirma que bastam “um cabo e um soldado” para fechar o Supremo Tribunal Federal gerou reações como a da presidente do TSE, ministra Rosa Weber, e da Associação dos Magistrados Brasileiros, que afirmou que juízes “não se curvam a ataques de qualquer natureza e pressões externas”. Ministros do STF também manifestaram contrariedade com a declaração. O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso disse que as afirmações “cheiram a fascismo”. Para Jair Bolsonaro, o vídeo está fora de contexto e quem defende fechar o STF “precisa de psiquiatra”. Eduardo Bolsonaro pediu desculpas e destacou que a gravação ocorreu há quatro meses. (PÁGINA 4)
Fake news e compra de votos geram 469 inquéritos
Para a presidente do TSE, ministra Rosa Weber, ainda não se descobriu “milagre” para evitar disseminação de informações falsas. (PÁGINA 7)
Nos estados, 16 vão com Bolsonaro; 3, de Haddad
Nos 14 estados com segundo turno, 16 candidatos a governador apoiam Bolsonaro. Nove anunciaram neutralidade. (PÁGINA 6)
Para tentar virada, petista apela ao eleitor mais pobre
Na reta final da eleição, Fernando Haddad promete 20% de reajuste no Bolsa Família. Impacto seria de R$ 5,5 bilhões. (PÁGINA 5)
Colunistas
FERNANDO GABEIRA
Bolsonaro vai ter que moderar sua retórica (PÁGINA 2)
FERNANDA YOUNG
Sinto-me já numa guerra fria, com bombas apontadas (PÁGINA 3)
Bolsonaro vai ter que moderar sua retórica (PÁGINA 2)
FERNANDA YOUNG
Sinto-me já numa guerra fria, com bombas apontadas (PÁGINA 3)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Bolsonaro enquadra o PSL e faz acenos a partidos do Centrão
Presidenciável tenta montar base na Câmara para sustentar seu eventual governo
Líder nas pesquisas de intenção de voto, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) chega à reta final da campanha pensando em formar uma ampla base parlamentar, caso seja eleito. Em nome da governabilidade, ele age para domar a bancada de seu partido, que terá 52 deputados. Reeleito pelo PSL-SP, o deputado Eduardo Bolsonaro chegou a ter seu nome cogitado para a presidência da Câmara, mas a ideia foi abandonada. “(Jair) Bolsonaro não fará braço de ferro pela presidência da Câmara”, disse o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP). O presidenciável faz acenos ao Centrão. Com 142 deputados eleitos, o grupo formado por DEM, PP, PR, Solidariedade, PRB, PSC e PTB quer manter o controle de postos-chave da Câmara, como a presidência, com Rodrigo Maia (DEM-RJ). Outro partido que já se aproxima é o PSD. Com esses dois apoios, Bolsonaro começaria sua eventual gestão com um núcleo de 144 deputados.
(POLÍTICA / PÁG. A4)
Líder nas pesquisas de intenção de voto, o candidato Jair Bolsonaro (PSL) chega à reta final da campanha pensando em formar uma ampla base parlamentar, caso seja eleito. Em nome da governabilidade, ele age para domar a bancada de seu partido, que terá 52 deputados. Reeleito pelo PSL-SP, o deputado Eduardo Bolsonaro chegou a ter seu nome cogitado para a presidência da Câmara, mas a ideia foi abandonada. “(Jair) Bolsonaro não fará braço de ferro pela presidência da Câmara”, disse o senador eleito Major Olímpio (PSL-SP). O presidenciável faz acenos ao Centrão. Com 142 deputados eleitos, o grupo formado por DEM, PP, PR, Solidariedade, PRB, PSC e PTB quer manter o controle de postos-chave da Câmara, como a presidência, com Rodrigo Maia (DEM-RJ). Outro partido que já se aproxima é o PSD. Com esses dois apoios, Bolsonaro começaria sua eventual gestão com um núcleo de 144 deputados.
(POLÍTICA / PÁG. A4)
Filho fala sobre o STF
O deputado reeleito Eduardo Bolsonaro (PSL-SP) disse em vídeo gravado em julho que, para fechar o STF, “basta um soldado e um cabo”.
(PÁG. A6)
(PÁG. A6)
Candidato planeja cobrar de alunos em universidades
A equipe que prepara o programa do eventual governo de Jair Bolsonaro prevê a cobrança de mensalidades em universidades federais. Segundo o grupo, muitos alunos cursaram escolas particulares e poderiam pagar o ensino superior. Reitores das federais dizem, porém, que 66% das famílias ganham até 1,5 salário mínimo per capita. O ensino público gratuito é garantido pela Constituição.
(METRÓPOLE / PÁG. A14)
(METRÓPOLE / PÁG. A14)
Haddad diz que vai reajustar Bolsa Família e congelar gás
O candidato Fernando Haddad (PT) prometeu ontem em agenda na periferia de São Luís, no Maranhão, reajustar em 20% o valor do benefício do Bolsa Família em janeiro e estabelecer um teto de R$ 49 para o preço do botijão de gás. Só o aumento do Bolsa Família, segundo ele, teria um impacto de cerca de R$ 5,5 bilhões, que viriam do aumento da arrecadação com impostos.
(POLÍTICA / PÁG. A6)
(POLÍTICA / PÁG. A6)
Doria e França copiam Alckmin
Em SP, João Doria (PSDB) e Márcio França (PSB) reciclam promessas de Geraldo Alckmin (PSDB), como Rodoanel e linhas de metrô.
(PÁG. A10)
(PÁG. A10)
O TSE e as notícias falsas
A ministra Rosa Weber, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), admitiu ontem dificuldades para lidar com as fake news.
(PÁG. A7)
(PÁG. A7)
Dispara venda de empresa local a estrangeiros
Nos últimos cinco anos, quase 400 empresas brasileiras passaram às mãos de estrangeiros no País – o valor dos negócios soma R$ 133 bilhões. O movimento, que vem crescendo, ganhou força no ano passado, com 108 transações envolvendo capital externo, uma alta de 40% ante as 75 de 2016.
(ECONOMIA / PÁG. B1)
(ECONOMIA / PÁG. B1)
Cida Damasco
As aspirações parecem concentradas num genérico mudar "tudo o que está aí", verdadeiro mantra de Bolsonaro.
(ECONOMIA / PÁG. B4)
(ECONOMIA / PÁG. B4)
Notas & Informações
Uma campanha diferente
Em 2015, o País deu grande passo ao proibir doações de pessoas jurídicas. Cabe agora eliminar o financiamento público, que gera graves desequilíbrios.
(PÁG. A3)
Sofreguidão e atropelo
A eleição gerou intensa renovação da Câmara. No entanto, alguns novatos já prometem atropelos institucionais.
(PÁG. A3)
Em 2015, o País deu grande passo ao proibir doações de pessoas jurídicas. Cabe agora eliminar o financiamento público, que gera graves desequilíbrios.
(PÁG. A3)
Sofreguidão e atropelo
A eleição gerou intensa renovação da Câmara. No entanto, alguns novatos já prometem atropelos institucionais.
(PÁG. A3)
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Folha de S. Paulo
Manchete: Identificação com Bolsonaro agrada e preocupa militares
Cúpula, satisfeita com prestígio, quer isenção para tentar se isolar de polêmicas ou do fracasso de eventual governo
A cúpula das Forças Armadas está preocupada coma inevitável identificação entre a instituição e o eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), hoje favorito na disputa pela Presidência. Capitão reformado do Exército, Bolsonaro indicou um vice recém-egresso do Alto Comando da Força e cercou-se de oficiais generais em sua campanha. Um deles, Augusto Heleno, já foi indicado para a Defesa em caso de vitória. Para integrantes da cúpula, o prestígio após 33 anos do fim da ditadura é satisfatório, mas há riscos. Um deles é a ideia de que iniciativas polêmicas que remetam ao regime de 1964 acabem na sua conta. A proximidade também pode turvar discussões do interesse dos militares, como questões salariais. Por ora, Bolsonaro acertou a manutenção da equipe que faz interlocução entre a Defesa e o Congresso. Os militares consideram isso uma salvaguarda em discussões. Já os comandantes seguirão dando declarações de apartidarismo. Integrantes da instituição mais bem avaliada, segundo o Datafolha, os militares temem arranhões também por falas desastrosas ou pelo fracasso do governo. Para políticos próximos da área, o temor é que a atual moderação dê lugar a uma relação de tutela do poder civil p elo militar. (Eleições 2018 A4)
A cúpula das Forças Armadas está preocupada coma inevitável identificação entre a instituição e o eventual governo de Jair Bolsonaro (PSL), hoje favorito na disputa pela Presidência. Capitão reformado do Exército, Bolsonaro indicou um vice recém-egresso do Alto Comando da Força e cercou-se de oficiais generais em sua campanha. Um deles, Augusto Heleno, já foi indicado para a Defesa em caso de vitória. Para integrantes da cúpula, o prestígio após 33 anos do fim da ditadura é satisfatório, mas há riscos. Um deles é a ideia de que iniciativas polêmicas que remetam ao regime de 1964 acabem na sua conta. A proximidade também pode turvar discussões do interesse dos militares, como questões salariais. Por ora, Bolsonaro acertou a manutenção da equipe que faz interlocução entre a Defesa e o Congresso. Os militares consideram isso uma salvaguarda em discussões. Já os comandantes seguirão dando declarações de apartidarismo. Integrantes da instituição mais bem avaliada, segundo o Datafolha, os militares temem arranhões também por falas desastrosas ou pelo fracasso do governo. Para políticos próximos da área, o temor é que a atual moderação dê lugar a uma relação de tutela do poder civil p elo militar. (Eleições 2018 A4)
Filho de candidato do PSL diz que é fácil fechar o Supremo
O vídeo em que um dos filhos de Jair Bolsonaro, o deputado Eduardo, afirma que só seriam precisos “um soldado e um cabo” para fechar o STF (Supremo Tribunal Federal) caso uma vitória de seu pai fosse contestada provocou reações. A ministra Rosa Weber (STF) afirmou que juizes não podem se deixar abalar por manifestações que pareçam inadequadas. O presidenciável Fernando Haddad (PT) viu na declaração, feita em um cursinho de Cascavel em julho, uma ameaça ao STF. O ex-presidente FHC disse que ela “cheira a fascismo”. Eduardo afirmou que a reação é “forçação de barra”. Seu pai havia dito antes que quem sugere fechamento do Supremo precisa “consultar um psiquiatra”, mas isentou o filho. (Eleições 2018 A8)
Tática digital de presidenciável é uma jabuticaba
ENTREVISTA DA 2ª - Francisco Brito Cruz
Para Francisco Brito Cruz, do InternetLab, a campanha não tem precedente no uso da internet e de aplicativos de mensagens. A tática digital de Jair Bolsonaro se destaca pela pulverização. “É uma jabuticaba”, diz, em referência à fama falsa de a fruta só existir no Brasil. (Eleições 2018 A 20)
Para Francisco Brito Cruz, do InternetLab, a campanha não tem precedente no uso da internet e de aplicativos de mensagens. A tática digital de Jair Bolsonaro se destaca pela pulverização. “É uma jabuticaba”, diz, em referência à fama falsa de a fruta só existir no Brasil. (Eleições 2018 A 20)
Em disputas nos estados, França é quem mais gasta
Candidato à reeleição em Si; Márcio França (PSB) fez até aqui a campanha mais cara a governador no país. Diz que gastou R$ 15,9 milhões, contra R$ 11,4 milhões do rival, João Doria (PSDB). (Eleições 2018 A16)
Marcus André Melo
Estudo indica que as fake news não alteram o voto (Opinião A2)
Editoriais
Temores ambientais
Acerca de planos de Bolsonaro nesse campo.
Estatismo custoso
Sobre veto para sanear subsidiária da Eletrobras. (Opinião A2)
Acerca de planos de Bolsonaro nesse campo.
Estatismo custoso
Sobre veto para sanear subsidiária da Eletrobras. (Opinião A2)
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