Conhecimentos Gerais - Resumo de HG I

Guerra de Secessão

A guerra civil americana ou Guerra de Secessão (separação), ocorreu de 1861 a 1865. As razões para tal conflito estão na discórdia entre a burguesia industrial nortista, que não aceitava a extensão da escravidão para as novas terras do Oeste americano, e a aristocracia sulina que desejava essa extensão e nas tarifas alfandegárias.

A economia nortista tinha uma forte base industrial. Dessa forma, defendia a existência de uma política protecionista para dificultar as importações dos produtos industriais de outros países. A conseqüência dessa política foi a transformação da economia sulina numa compradora dos produtos industriais produzidos pelos nortistas.

Em contrapartida, a economia sulina era tipicamente agrária - exportadora (sistema de plantation), portanto, os latifundiários exportadores queriam comprar os produtos industrializados de quem pudesse vendê-los mais baratos, para isso era necessário uma política livre - cambista.

A conseqüência dessa atitude da elite sulina é que ela não aceitava a situação de ser um mercado consumidor dos artigos produzidos pela indústria nortista.
A causa imediata da guerra foi a vitória do candidato do Partido Republicano e representante dos interesses nortistas, Abraham Lincoln, em 1860. A vitória nortista ocorreu em 1865, deixando um saldo de aproximadamente 600 mil mortos, o Sul devastado e a consolidação dos interesses políticos e econômicos da região Norte.

América espanhola
1) Tipo de colônia: exploração - os espanhóis utilizaram como justificativa para dizimar os ameríndios a missão civilizadora por meio do cristianismo. As colônias espanholas eram sujeitas ao sistema de portos únicos (PACTO COLONIAL)

2) Conquistadores espanhóis: Cortez, no México, Pizarro, no Peru

3) Eixo da colonização: ouro e prata (séc. XVI e XVII, México, Bolívia e Peru)

4) Organização social: No topo da pirâmide estavam os espanhóis que ocupavam altos cargos civis e militares - chapetones- e o clero. A aristocracia colonial (latifundiários e grandes comerciantes) era composta por espanhóis nascidos na América - os criollos- e constituíam a elite colonial. No entanto, seu poder estava restrito às câmaras municipais (cabildos). Abaixo deles estavam os mestiços e, na posição social mais baixa, escravos negros e indígenas.

5) Mão de obra: indígena (negros predominaram apenas nas Antilhas). A forma de utilização do indígena mais comum era a encomienda - tipo de servidão justificada como forma de tributo pago pelo índio, em forma de serviços, por receberem educação cristã. Outra forma de exploração foi a mita - o índio era tirado a força de sua aldeia para trabalhar nas minas por um prazo determinado e recebendo um pagamento irrisório

6) Principais órgãos da administração colonial: Conselho real e supremo das Índias (semelhante ao conselho ultramarino português)

7) Estrutura administrativa: divisão em vice - reinos (importância econômica) e capitanias gerais (importância estratégica)

Independência da América espanhola (1817-31)
1) Contexto externo gerador da independência: iluminismo, independência dos Estados Unidos, Revolução Industrial e francesa, atraso Ibérico (atrelados ainda às práticas mercantilistas).
2) Desencadeamento do processo: invasão napoleônica na península Ibérica em represália a não obediência portuguesa ao Bloqueio econômico à Inglaterra.
3) Grupos interessados na independência: Criollos - interessados no poder e na liberdade produtiva, Inglaterra - interessada no fim do Pacto Colonial, Estados Unidos - inspirados na doutrina Monroe.
4) O processo: durante a invasão napoleônica na Espanha os cabildos se tornaram juntas governativas depondo as autoridades metropolitanas e assumindo a administração (1810-1814). Após a derrota napoleônica, a Espanha tenta reprimir o movimento separatista gerando diversas guerras de independência.
5) Líderes: Bolívar, o libertador (republicano e unitarista) e San Martín (monarquista e federalista). Quando encontraram-se no Peru, principal centro de resistência espanhola, San Martín acaba desistindo de seu projeto e aderindo ao de Bolívar. No entanto, interesses americanos, ingleses e das próprias oligarquias locais fizeram o projeto de uma América única e forte fracassar. Impõe-se o princípio imperialista de “dividir para reinar”.
6) América Latina após a independência: divisão política, domínio criollo (representados por chefes militares -carismáticos e paternalistas- denominados caudilhos), nova forma de dependência (fornecedores de MP e consumidores de manufaturados ingleses)

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