Dicas - Português

Dicas - Acentuação gráfica

1. Para um melhor aproveitamento deste conteúdo, é aconselhável a revisão de separação silábica e encontros vocálicos.
2. Muitas vezes, o problema de acentuação não está no desconhecimento da regra, e sim na fala viciosa de algumas palavras.
Ex. ru-BRI-ca, ÍN-te-rim.
Os tópicos que tratam deste assunto são intitulados ortoépia e prosódia.
3. As formas verbais terminadas em -I, acrescidas da variante do pronome oblíquo (-LO, -LA, -LOS, -LAS), só serão acentuadas se este -I estiver em hiato e for tônico. Ex. atribuí-lo x parti-lo.
4. A forma pêra recebe acento diferencial, entretanto seu plural, peras, não recebe acento (pois não existe a forma preposicionada "peras").
5. As paroxítonas terminadas em -N, quando pluralizadas, não recebem mais acento. Pólen x polens, hífen x hifens.
6. Tanto as palavras monossílabas quanto as oxítonas terminadas em -A(S), -E(S), -O(S) são acentuadas, entretanto são princípios diferentes que justificam o acento.
7. As paroxítonas terminadas em -R, -X, -N, -L, são acentuadas. Para se lembras destas terminações, pode-se usar as expressões LoNa RoXa ou RouXiNoL.
8. As paroxítonas terminadas em ditongo crescente (chamados falsos ditongos), atualmente também estão sendo consideradas como proparoxítonas. Para se optar por uma justificativa ou outra, dá-se prioridade à primeira. Ex. his-tó-ria ou his-tó-ri-a.
9. As palavras terminadas pelo sufixo -MENTE, -ZINHO(S) ou -ZINHA(S) não recebem acento grave.


Dicas - Classes gramaticais

1. certos verbos possuem pronomes pessoais átonos que se tornam partes integrantes deles. Nestes casos, o pronome não tem função sintática (suicidar-se, apiedar-se, queixar-se etc.)
se = PIV.
2. formas rizotônicas (tonicidade no radical - eu canto) e formas arrizotônicas (tonicidade fora do radical - nós cantaríamos)
3. para se certificar de que uma palavra é artigo, troque o gênero do substantivo posterior. Se o suposto artigo não mudar de gênero, pertence à outra classe
4. se o numeral vier antes do substantivo, será obrigatório o ordinal (XX Bienal - vigésima, IV Semana de Cultura - quarta)
5. Os pronomes pessoais são sempre substantivos
6. os pron. oblíquos tônicos devem vir regidos de preposição. Em comigo, contigo, conosco e convosco, a preposição com já é parte integrante do pronome
7. Os pron. de tratamento estão enquadrados nos pron. pessoais. São empregados como referência à pessoa com quem se fala (2ª pess.), entretanto, a concordância é feita com a 3ª pess.
8. também são considerados pron. de tratamento as formas você, vocês (provenientes da redução de Vossa Mercê), Senhor, Senhora e Senhorita
9. as palavras onde (de lugar), como (de modo), por que (de causa) e quando (de tempo), usadas em frases interrogativas diretas ou indiretas, são classificadas como advérbios interrogativos.
10. São locuções adverbiais: à direita, à frente, à vontade, de cor, em vão, por acaso, frente a frente, de maneira alguma, de manhã, de repente, de vez em quando, em breve, etc. São classificadas, também, em função da circunstância que expressam.
11. bem e mal admitem grau comparativo de superioridade sintético: melhor e pior. As formas mais bem e mais mal são usadas diante de particípios adjetivados. (Ele está mais bem informado do que eu)
12. a última palavra da loc. prepositiva é sempre uma preposição, enquanto a última palavra de uma loc. adverbial nunca é preposição


Dicas - Substantivos

1. Substantivos próprios são sempre concretos e devem ser grafados com iniciais maiúsculas.
2. Os substantivos abstratos indicam qualidade (tristeza), sentimento (raiva), sensações (fome), ações (briga) ou estados (vida)
3. Dentre os substantivos comuns, merecem destaque os coletivos que, mesmo no singular, designam um conjunto de itens de mesma categoria.
4. Alguns substantivos, quando mudam de gênero, mudam de sentido. Ex. o cabeça (líder) x a cabeça (parte do corpo), o grama (unidade de medida) x a grama (planta). Logo, pede-se DUZENTOS gramas, pois DUZENTAS gramas têm no jardim.
5. A mudança de número de alguns substantivos promove alteração de significado. A costa (litoral) x as costas (dorso), a féria (salário) x as férias (descanso).
6. Alguns substantivos só devem ser utilizados no plural, não existindo sua forma singular. Os óculos, as núpcias, os pêsames.
7. O grau nos substantivos também pode denotar sentido afetivo e carinhoso ou pejorativo, irônico. Ex. Ele é um velhINHO legal , que mulherZINHA implicante.
8. Certos substantivos tiveram sua noção aumentativa ou diminutiva descaracterizada. Ex. cartão já não é mais uma carta grande e cartilha não representa uma carta pequenina.
9. Os substantivos terminados em -AL, -EL, -OL, -UL fazem plural em -IS, exceto cônsul (cônsules) e mal (males).
10. A idéia de masculino em Língua Portuguesa pode ser estabelecida de várias maneiras:
* pode ser através da vogal temática -o/-e em oposição à desinência de gênero -a (gato - gata / elefante - elefanta)
* uso de artigo ou outro determinante (o/a estudante, estudante bonito/a etc.)
* com palavras diferentes (boi X vaca, homem X mulher)

Esses três casos marcam o gênero (existência de um ente do sexo feminino e outro do sexo masculino). Independentemente dessa idéia, como não dispomos de gênero neutro, como havia no grego e no latim, delimitamos palavras femininas e masculinas, sem idéia de sexo: o copo a colher etc.
11. Coletivos:
Nem todos os substantivos contam com coletivos específicos, aqueles que só designam o conjunto de um tipo de coisa, como arquipélago (ilhas), alcatéia (lobos) ou pinacoteca (quadros). Os demais substantivos podem ter a quantidade designada por expressões coletivas como bando (de ladrões ou de pássaros ou de pessoas), pilha (de revistas ou de lvros ou de latas).
Não havendo coletivo específico, indica-se o uso dos chamados coletivos genéricos: porção de ..., monte de ... ou equivalentes.





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