Dicionário - Termos de Informática I: 0-9

1 T-SRAM
É uma tecnologia que permite construir chips de memória cache com apenas um transístor por bit (como na memória RAM tradicional) em contraste com os vários transístores utilizados para construir cada bit da memória cache tradicional. Os transístores são organizados da mesma maneira que num chip de memória cache, permitindo que o sistema mantenha tempos de acesso bastante baixos, quase tão bons quanto num chip de memória cache "de verdade". Em compensação, continua existindo a necessidade de reescrever os dados periodicamente e a cada leitura, como na memória RAM. No final das contas temos um tipo de memória cache um pouco mais lento, que consome mais energia, mas que em compensação é muito mais barato de se produzir.Esta tecnologia foi desenvolvida no início dos anos 80 e ficou esquecida durante muitos anos, até a HP ressuscitar a idéia no seu processador PA-8800 que traz nada menos que 32 MB de cache L2 embutidos no mesmo cartucho do processador (como no Pentium II), uma quantidade que só pôde ser obtida graças ao uso da tecnologia.
1U Case
Este é o tipo mais compacto de gabinete usado em servidores, projetado para ocupar um único espaço no rack, o que significa uma grande economia no custo de hospedagem em data centers, onde paga-se por espaço ocupado. Claro que esta economia tem um custo. O gabinete tem apenas 8,5 cm de altura, o que limita o número de placas mãe que podem ser utilizadas. Os pentes de memória não podem ser encaixados na vertical, como nos desktops, mas sim na horizontal. Também não é possível utilizar processadores que dissipam muito calor, pois não é possível usar coolers muito grandes. É possível usar uma única placa de expansão (conectada na horizontal) com a ajuda de uma placa riser, por isso as placas mãe mais indicadas são as com vídeo, rede e RAID onboard. O espaço do gabinete permite utilizar até dois HDs normais, de 3'5, ou até seis HDs de 2'5, do tipo usado em notebooks. Como este tipo de configuração acaba saindo mais caro, em muitas situações acaba valendo mais à pena utilizar um gabinete 2U, que permite utilizar hardware mais tradicional.

2.5G
A primeira geração de celulares ou 1G, ainda composta por modelos analógicos, surgiu durante a década de 70, se popularizou durante a década de 80 e continuou sendo usada durante boa parte da década de 90. Os celulares analógicos são pouco mais sofisticados que os aparelhos de rádio amador e não são muito adequados para a transmissão de dados. No início da década de 90 surgiram os celulares digitais, a segunda geração, ou 2G, composta pelos padrões CDMA, TDMA e GSM. Apesar de já trabalharem com transmissões digitais, a velocidade de transmissão de dados é muito baixa. Que o digam os usuários do Wap.Os celulares 2.5G representam uma grande evolução em termos de transmissão de dados, pois utilizam transmissão por pacotes, o que significa que os celulares ficam constantemente conectados à Web e o usuário paga apenas pelos dados transmitidos, ao contrário do Wap, onde é cobrado por minuto de conexão. Outra vantagem do 2.5G é a maior velocidade. O padrão que está sendo implantado no Brasil permite a transmissão de dados a 144 kbps(GPRS).

3G
Os celulares de terceira geração, ou 3G estão começando a serem implantados no Japão e devem ainda demorar mais alguns anos para chegarem ao Brasil, onde ainda estamos vendo a transição do 2G para o 2.5G.O principal atrativo deste novo padrão é a maior velocidade de transmissão de dados. Estamos falando de 2 megabits, contra apenas 14.4 k do Wap e 144 k dos celulares 2.5G.Além de oferecerem acesso rápido à Web, os celulares 3G poderão ser utilizados para realizar videoconferência e para streaming de vídeo (clipes, seriados, etc.). De fato, vários protótipos de celulares 3G trazem chips decodificadores de vídeo em MPEG 2 ou MPEG 4, telas coloridas de alta resolução e câmeras de videoconferência.Assim como no 2.5G a transmissão de dados é feita através de pacotes, o que significa que o celular fica continuamente conectado à Web e o usuário paga apenas pelos dados transmitidos. Um detalhe importante é que os 2 megabits são compartilhados entre todos os celulares cobertos por cada torre, o que significa uma velocidade muito mais baixa na prática, principalmente nos horários de maior movimento.

3GIO
O 3GIO é um barramento de dados ultra-rápido que conta com o apoio da Intel para eventualmente substituir o barramento PCI.A versão inicial do 3GIO será capaz de transmitir apenas 2.5 gigabits por segundo, ou 312 MB/s, pouco mais que o dobro dos slots PCI atuais. Este primeiro padrão começará a ser utilizado em 2004 segundo os planos da Intel. O padrão seguinte entrará em operação em 2005 e será 4 vezes mais rápido, atingindo 10 gigabits por segundo.Ambos os padrões conviverão por algum tempo, mas felizmente serão intercompatíveis. Uma placa 3GIO de 10 gigabits poderá trabalhar num slot de 2.5 gigabits (embora a performance possa ser prejudicada) e vice-versa. As placas PCI continuarão sendo suportadas durante muito tempo, pelo menos até o lançamento do próximo padrão. Lembre-se que as placas ISA demoraram quase 10 anos para deixarem de ser suportadas nas placas novas depois do surgimento do PCI.Apesar de parecer apenas um "remendo" do PCI, o 3GIO elimina toda a carga de legado do barramento antigo. O conector PCI foi mantido, mas toda a parte lógica foi muito modificada. Juntos, os slots do 3GIO utilizam apenas 40 trilhas de dados, contra nada menos que 84 trilhas do PCI tradicional, 150 trilhas do PCI de 64 bits e 108 trilhas do AGP. Sem dúvida uma economia expressiva.Mais uma característica importante do 3GIO é a sua topologia ponto a ponto. Ao contrário do PCI, onde todos os dispositivos compartilham o mesmo barramento e apenas um pode transmitir de cada vez, o 3GIO utiliza um switch para garantir que cada dispositivo disponha de uma ligação exclusiva com o chipset e os demais componentes do PC. Graças a isto, vários dispositivos podem transmitir o mesmo tempo e dispor do barramento a qualquer instante.Isto é especialmente efetivo quando dois dispositivos ligados ao barramento 3GIO precisam trocar dados entre sí, como por exemplo dados que vão de uma placa de rede para a outra. Estas transferências podem ser feitas dentro do próprio barramento, sem ocupar a ponte sul do chipset, nem muito menos o processador.Está anunciada ainda uma versão do 3GIO destinada a notebooks, que substituirá os slots PC-Card utilizados atualmente, que são uma extensão do barramento PCI. Mas, ainda não foi divulgado se o novo padrão manterá compatibilidade com o atual. As placas PC-Card atuais por exemplo, não podem ser instaladas em muitos notebooks antigos, com slots PCMCIA que são baseados no barramento ISA. O encaixe é o mesmo, mas placas não funcionam.Para completar, está previsto que o 3GIO permitirá também a conexão de dispositivos externos, mantendo a mesma velocidade de transferência de dados, sem dúvida um grande avanço sobre os 400 megabits do USB 2.0 e do Fireware, mas que será aproveitado por poucos periféricos.

4G
A quarta geração de telefones celulares ainda está em desenvolvimento, mas promete velocidades de transmissão bastante superiores aos celulares 3G: entre 20 e 40 megabits. Os celulares 4G de vem começar a ser usados no Japão por volta de 2007, (só Deus sabe quando chegarão por aqui :-). O 4G aumentará ainda mais o potencial dos celulares como plataforma de entretenimento, além de tornar a transmissão de dados mais barata em relação aos padrões anteriores. O maior problema do 4G é que a banda disponível é compartilhada entre todos os celulares dentro da área de cobertura da mesma torre de transmissão. Como as torres são muito mais caras qu um ponto de acesso wireless, o padrão 4G acaba sendo uma tecnologia ainda muito cara para a transmissão de grandes quantidades de dados, o que deve dificultar sua adoção. As redes wireless são uma alternativa barata e cada vez mais popular como forma de acesso público (no sentido de estar disponível para o público em geral, não necessariamente no sentido de ser gratuito) à Internet.

10Base-2
Os cabos 10Base2, também chamados de cabos coaxiais finos, ou cabos Thinnet, são os cabos coaxiais usados em redes Ethernet de 10 megabits. Seu diâmetro é de apenas 0.18 polegadas, cerca de 4.7 milímetros, o que os torna razoavelmente flexíveis. O "10" na sigla 10Base2, significa que os cabos podem transmitir dados a uma velocidade de até 10 megabits por segundo, "Base" significa "banda base" e se refere à distância máxima para que o sinal pode percorrer através do cabo, no caso o "2" que teoricamente significaria 200 metros, mas que na prática é apenas um arredondamento, pois nos cabos 10Base2 a distância máxima utilizável é de 185 metros. Usando cabos coaxiais não é necessário utilizar um hub, mas em compensação a velocidade da rede fica limitada a apenas 10 megabits. Outro problema é que esta topologia é muito susceptível a problemas de mal contato, principalmente em redes com mais de 5 PCs.Atualmente os cabos coaxiais são cada vez menos usados, já que além de menos susceptíveis a problemas, os cabos de par trançado categoria 5e suportam transmissão de dados a 100 megabits, ou até mesmo 1 gigabit, caso sejam utilizadas placas de rede Gigabit Ethernet.

10Base-T
Este é o padrão de redes Ethernet de 10 megabits onde são utilizados cabos de par trançado e um hub central. O 10 no nome indica justamente a velocidade máxima de transmissão de dados. Este padrão é diferente do 10Base-2, onde são utilizados cabos coaxiais. Apesar de 10 megabits corresponderem a 1.25 megabytes por segundo, na prática a velocidade de transmissão dificilmente ultrapassa os 800 kb/s, pois junto com os dados são transmitidos sinais de modulação, bits de correção de erros etc. Outro problema das redes de 10 megabits é o grande número de colisões de pacotes, que acontecem sempre que dois micros da rede tentam transmitir dados ao mesmo tempo. O problema das colisões é amenizado ao substituir o hub por um switch. As placas de 10 megabits já caíram em desuso a algum tempo, pois todas as placas PCI atuais transmitem a 100 ou 1000 megabits. Apesar disso, as placas atuais mantém compatibilidade com o padrão anterior, podem trabalhar a 10 megabits caso sejam ligadas a um hub ou a outra placa de 10 megabits.

V.90
Na época da definição do padrão para modems de 56k, surgiram dois padrões incompatíveis, o X2 da US Robotics e o 56Kflex, desenvolvido pela Motorola e Lucent. Ambos permitiam conexões a 56k e tinham eficiência semelhante, mas deram muita dor de cabeça aos provedores de acesso (que precisavam manter modems dos dois padrões) e usuários que precisavam escolher entre um e outro.Felizmente, os dois padrões convergiram para o V.90, que é o padrão atual para modems de 56k. O V.90 por sua vez já teve sua atualização, que a maioria acredita ser a última, o V.92, que mantém a mesma taxa de download de 56k, mas amplia a taxa de upload de 33.6 para 44k. Além disso, nos modems V.92 o tempo necessário para estabelecer a conexão é menor, cerca de 10 segundos, contra 20 segundos dos modems V.90. Outro avanço é a compatibilidade com o recurso de linha em espera oferecido por algumas operadoras. É possível deixar a conexão via modem "em espera" ao receber uma chamada e restabelecê-la ao colocar o telefone no gancho.A maioria dos modems de 56K V.90 poderão ser atualizados gratuitamente para o novo padrão, bastando baixar e executar o programa de atualização, a ser disponibilizado pelo fabricante do modem.

100Base-
Este é o padrão de redes Ethernet de 100 megabits mais popular. A topologia da rede é igual à do padrão 10Base-T, com um hub central e cabos de par trançado. A grande vantagem é a maior velocidade de transmissão, que faz uma grande diferença ao transferir grandes arquivos. As placas 100Base-TX também são capazes de operar a 10 megabits, caso sejam conectadas a um hub antigo, por isso também são chamadas de placas 10/100. No padrão 100Base-TX são usados cabos de par transçado de 4 pares, onde um único par é utilizado para enviar e receber dados. Ao ativar o modo full-duplex (onde a placa pode enviar e receber dados simultâneamente) passam a ser usados dois pares, uma para transmitir e outro para receber. Em ambos os casos, os outros dois pares são usados para detectar colisões de pacotes e enviar os sinais de paralisação da rede quando uma colisão é detectada. Existe ainda o padrão "100baseT4", onde é utilizado ao usar um cabo cross-over para ligar diretamente dois micros.

802.11a
Depois do 802.11b, o padrão seguinte de redes wireless foi o 802.11a (que na verdade começou a ser desenvolvido antes do 802.11b, mas foi finalizado depois), que utiliza uma freqüência mais alta: 5 GHz e oferece uma velocidade teórica de 54 megabits, porém a distâncias menores. Em geral, as placas 802.11a também são compatíveis com o padrão 802.11b, permitindo que sejam usadas nos dois tipos de redes. Uma observação importante que ao misturar placas 802.11a e 802.11b, a velocidade é nivelada por baixo e toda a rede passa a operar a 11 megabits. Lembre-se que uma rede wireless opera de forma similar às redes antigas, com cabos coaxiais: todos compartilham o mesmo "cabo". Note que esta é a velocidade de transmissão “bruta” que inclui todos os sinais de modulação, cabeçalhos de pacotes, correção de erros, etc. a velocidade real das redes 802.11a é de 24 a 27 megabits por segundo, pouco mais de 4 vezes mais rápido que no 802.11b. Outra vantagem é que o 802.11a permite um total de 8 canais simultâneos, contra apenas 3 canais no 802.11b. Isso permite que mais pontos de acesso sejam utilizados no mesmo ambiente, sem que haja perda de desempenho. Além disso, por utilizarem uma frequência mais alta, os transmissores 802.11a também possuem um alcance mais curto, teoricamente metade do alcance dos transmissores 802.11b, o que torna necessário usar mais pontos de acesso para cobrir a mesma área, o que contribui para aumentar ainda mais os custos. Tanto o 802.11a, quanto o 802.11b tornaram-se obsoletos com a introdução do 802.11g.

802.11b
O 802.11b foi o primeiro padrão wireless usado em grande escala. Ele marcou a popularização da tecnologia. Naturalmente existiram vários padrões anteriores mas a maioria proprietários e incompatíveis entre sí. O 802.11b permitiu que placas de diferentes fabricantes se tornassem compatíveis e os custos caíssem, graças ao aumento na demanda e à concorrência. Nas redes 802.11b, a velocidade teórica é de apenas 11 megabits (ou 1.35 MB/s). Como as redes wireless possuem um overhead muito grande, por causa da modulação do sinal, checagem e retransmissão dos dados, as taxas de transferências na prática ficam em torno de 750 KB/s, menos de dois terços do máximo. Conforme o cliente se distancia do ponto de acesso, a taxa de transmissão cai para 5 megabits, 2 megabits e 1 megabit, até que o sinal se perca definitivamente. No Windows você pode utilizar o utilitário que acompanha a placa de rede para verificar a qualidade do sinal em cada parte do ambiente onde a rede deverá estar disponível. No Linux isto é feito por programas como o Kwifimanager.

802.11b+
Esta é uma evolução do padrão de redes sem fio IEEE 802.11b desenvolvido pela DLink. Este não é um padrão aprovado pelo IEEE por isso é chamado apenas "802.11+" e não "IEEE 802.11+".O 802.11b+ é suportado por um número relativamente pequeno de produtos, mas traz como principal vantagem o aumento da taxa de transferência a curtas distâncias, que segundo os fabricantes pode chegar a até 22 megabits, o dobro dos 11 megabits permitidos pelo 802.11b tradicional, ao mesmo tempo em que mantém compatibilidade com o padrão antigo.A mudança é transparente para o usuário. Ao conectar dois dispositivos 802.11b+ ele se reconhecem e passam a trabalhar a 22 megabits. Caso sejam misturados com dispositivos 802.11b tradicionais a taxa de transmissão cai automaticamente para 11 megabits, respeitando a velocidade dos dispositivos mais lentos.Vale lembrar que os 22 megabits são atingidos apenas em distâncias muito curtas, apenas alguns metros. A partir daí a velocidade cai vertiginosamente, se aproximando cada vez mais da velocidade dos transmissores 802.11b tradicionais

802.11g
O padrão de redes wireless atual (2006) é o 802.11g. Ele utiliza a mesma faixa de freqüência do 802.11b: 2.4 GHz. Isso permite que os dois padrões sejam intercompatíveis. A idéia é que você possa adicionar placas e pontos de acesso 802.11g a uma rede 802.11b já existente, mantendo os componentes antigos, do mesmo modo como hoje em dia temos liberdade para adicionar placas e switchs Gigabit Ethernet a uma rede já existente de 100 megabits. Apesar disso, a velocidade de transmissão no 802.11g é de 54 megabits, como nas redes 802.11a. Ou seja, o 802.11g junta o melhor dos dois mundos. Note que para que a rede efetivamente trabalhe a 54 megabits, é necessário que o ponto de acesso e todas as placas sejam 802.11g. Ao incluir uma única placa 802.11b na rede (mesmo que seja seu vizinho roubando sinal), toda a rede passa a operar a 11 megabits. As placas 802.11g não são compatíveis com o padrão 802.11a, mas os dois tipos de placas podem conversar a 11 megabits, utilizando o padrão 801.11b, que vira um denominador comum. Temos ainda as placas dual-band, que transmitem simultaneamente em dois canais diferentes, dobrando a taxa de transmissão (e também o nível de interferência com outras redes próximas). Chegamos então às placas de 22 megabits (802.11b) e 108 megabits (802.11g). Lembre-se que, como de praxe, você só atinge a velocidade máxima usando apenas placas dual-band. Ou seja, sem um bom controle sobre quem se conecta à rede, você corre o risco de ver sua rede operando a 11 megabits na maior parte do tempo.

1000BaseCX
Inicialmente, o padrão Gigabit Ethernet (onde as palcas de rede transmitem dados a 1 gigabit, ou seja, 125 MB/s) previa apenas o uso de diferentes tipos de cabos de fibra óptica, o que tornava a implantação muito cara. Como uma alternativa para distâncias mais curtas, foi criado o padrão 1000BaseCX, que ao invés de fibra óptica utiliza cabos twiaxiais, um tipo de cabo coaxial com dois fios, que tem a aparência de dois cabos coaxiais grudados. Este padrão é mais barato que os dois anteriores, mas em compensação o alcance é de apenas 25 metros. A idéia é que ele sirva para interligar servidores em data centers, que estejam no mesmo rack, ou em racks próximos. Na prática este padrão é raramente usado, pois atualmente é possível utilizar placas 1000BaseT, que utilizam cabos de par transçado comuns, muito mais baratos e práticos de se utilizar que os cabos twiaxiais

1000BaseLX
Depois dos padrões de 10 e 100 megabits, o passo natural para as redes Ethernet seria novamente multiplicar por 10 a taxa de transmissão, atingindo 1000 megabits. E foi justamente o que fizeram. O padrão Gigabit Ethernet começou a ser desenvolvido pelo IEEE em 1997 e acabou se ramificando em quatro padrões diferentes. O 1000BaseLX é o padrão mais caro, que suporta apenas cabos de fibra óptica e utiliza a tecnologia "long-wave laser", com laseres de 1300 nanômetros. Apesar de, nos quatro padrões, a velocidade de transmissão ser a mesma (1 gigabit) o padrão 1000Base-LX é o que atinge distâncias maiores. Usando cabos de fibra óptica com núcleo de 9 mícrons o sinal é capaz de percorrer distâncias de até 5 KM, enquanto utilizando cabos com núcleo de 50 ou 62.5 mícrons, com freqüências de respectivamente 400 e 500 MHz (que são os cabos mais baratos) o sinal percorre 550 metros

1000BaseSX
Depois do 1000BaseTX, o segundo padrão é o 1000BaseSX que também utiliza cabos de fibra óptica, mas utiliza uma tecnologia de transmissão mais barata, chamada short-wave laser, que é uma derivação da mesma tecnologia usada em CD-ROMs, com feixes de curta distância. Justamente por já ser utiliza em diversos dispositivos, esta tecnologia é mais barata, mas em em compensação o sinal também é capaz de atingir distâncias menores. Existem quatro padrões de laseres para o 1000BaseSX: com laseres de 50 mícrons e freqüência de 500 MHz (o padrão mais caro) o sinal é capaz de percorrer os mesmos 550 metros dos padrões mais baratos do 1000BaseLX. O segundo padrão também utiliza laseres de 50 mícrons, mas a freqüência cai para 400 MHz e a distância para apenas 500 metros. Os outros dois padrões utilizam laseres de 62.5 mícrons e freqüências de 200 e 160 MHz, por isso são capazes de atingir apenas 275 e 220 metros, respectivamente.

1000BaseT
O padrão de Gigabit Ethernet que acabou crescendo mais rapidamente, a ponto de quase condenar os demais ao desuso fora os links de longa distância é o 1000BaseT, também chamado de GoC ou "Gigabit over Copper", por utilizar os mesmos cabos de par trançado categoria 5 que as redes de 100 megabits atuais. Isto representa uma enorme economia, não apenas por eliminar a necessidade de trocar os cabos atuais por cabos muito mais caros, mas também nas próprias placas de rede, que passam a ser uma evolução das atuais e não uma tecnologia nova. O alcance continua sendo de 100 metros e os switchs compatíveis com o padrão são capazes de combinar nós de 10, 100 e 1000 megabits, sem que os mais lentos atrapalhem os demais. Toda esta flexibilidade torna uma eventual migração para o 1000BaseT relativamente simples, já que você pode aproveitar o cabeamento já existente. Na verdade, muita pouca coisa muda. Note que apesar dos cabos serem os mesmos, o 1000BaseT faz um uso muito mais intensivo da capacidade de transmissão e por isso detalhes como o comprimento da parte destrançada do cabo para o encaixe do conector, o nível de interferência no ambiente, cabos muito longos, etc. são mais críticos. Com um cabeamento ruim, o índice de pacotes perdidos será muito maior do que numa rede de 100 megabits.

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