História Geral IV

Período Arcaico
Com a fundação das pólis, surge uma novo período na Grécia. Formaram-se cerca de 110 pólis, mas estuda-se apenas Atenas e Esparta por serem as melhores representantes das características das demais pólis.

Esparta
A pólis grega de Esparta se localizou no Peloponeso, e é de origem dórica. Como os Dórios tinham uma grande tradição guerreira, os espartanos adotaram uma rígida sociedade que enfatizava muito o treinamento militar. Desde cedo as crianças eram preparadas e treinadas para a guerra, e caso apresentassem deficiência que prejudicassem seu desempenho em campo de batalha, era responsabilidade da mãe matar o filho.
Politicamente era dominada pela aristocracia (espartanos), que através da diarquia (governo de dois reis), da Gerúsia (senado) e dos éforos impediam o acesso do povo à política. A aristocracia era de origem dórica, a sociedade inferior constituída pelos hilotas era composta por aqueus, que eram maioria frente aos espartanos.
O que é preciso saber sobre Esparta: localiza-se no Peloponeso, origem dórica, ênfase no treinamento de guerra, governado pelos espartanos (aristocracia) que se usava da Gerúsia, diarquia e dos éforos para dominarem os hilotas, que eram maioria.

Atenas
A pólis grega de Atenas se localizou na Ática, e é de origem jônica. A maior parte das outras pólis gregas seguem o modelo de Atenas. Ao contrário de Esparta, Atenas visava muito a educação cultural de seus habitantes.
A primeira forma de governo de Atenas foi a realeza, quando um rei (basileu) assumiu o governo a pólis. Em seguida, um conselho assumiu o poder nomeando 9 Arcontes, iniciando o período do arcontado. A sociedade ateniense não se sentiu satsfeita com o arcontado, fazendo com que Drácon e Sólon promovessem mudanças, instituindo o fim da escravidão por dívidas e a divisão da sociedade em grupos respecitvamente.
Mas ditadores acabam assumindo o governo durante o período da tirania. Clístenes inicia o movimento que derrubou a tirania, iniciando o último período da história de Atenas que foi a democracia. Procurando evitar que novos ditadores assumissem poder, instituiram o ostracismo, que exilava pessoas que ameassassem a democracia por dez anos.

O que é preciso saber sobre Atenas: localiza-se na Ática, origem jônica, ênfase na educação cultural, períodos: realeza/arcontado/tirania/democracia, legisladores Drácon e Sólon (fim da escravidão por dívidas e divisão da sociedade), Clístenes e o fim da tirania, ostracismo = exílio por dez anos.

Período Clássico
Atingindo igualdade de condições no final do período Arcaico, as pólis Atenas e Esparta procuram agora influenciar outras pólis. Neste período, os persas liderados por Dario I chegam até a região da Grécia, naturalmente dispostos a invadi-la. Os atenienses procuram ajudar as pólis nas fronteiras, mas não consegue, ganhando a inimizade dos persas.
Este episódio detona a guerra entre gregos e persas. Atenas e Esparta uniram as pólis sob suas respectivas influências formando a Confederação de Delos, liderada por Atenas e a Confederação do Peloponeso, liderada por Esparta. A Confederação de Delos conseguiu afastar o perigo de uma invasão persa. Durante
o período que se segue, Atenas passa pelo Século de Péricles, o período de apogeu da cidade. Vários pensadores passam a se mudar para Atenas.
Mas logo Atenas e Esparta passam a lutar pela supremacia na Grécia, provocando a Guerra do Peloponeso. Isto provoca o desgaste e o enfraquecimento da Grécia diante dos invasores, abrindo caminho para que Felipe II dos macedônios a invadisse e acaba pondo fim à independência grega.
O que é preciso saber sobre o período Clássico: tentativa de invasão persa, formação das confederações, Século de Péricles, Guerra do Peloponeso (enfraquecimento) e invasão de Felipe II.

Período Helenístico
O filho de Felipe II, Alexandre, foi educado pelo filósofo grego Aristóteles, o que criou nele uma mentalidade tipicamente grega. Alexandre expandiu ainda mais o império de seu pai chegando até às margens do rio Indo. Fundou diversas cidades, que chamou de Alexandria, inclusive a Alexandria do Egito. Alexandre morreu cedo acometido por uma febre, e pouco restou de seu império, que foi dividido entre seus generais por não possuir herdeiros com idade para assumi-lo.
Mas a cultura helenística, resultado da fusão da cultura grega com a oriental sobreviveu e foi herdada mais tarde pelos romanos, quando conquistaram a Grécia e a Macedônia.
O que é preciso saber sobre o período Helenístico: Alexandre, filho de Felipe II, educado por Aristóteles, expandiu o império, criou a cultura helenística, fundou Alexandria.

Roma

Fundação e Realeza
Roma provavelmente se originou de um centro de defesa latino contra ataques etruscos, mas conserva-se também a origem lendária, contada na obra Eneida, do poeta Virgílio. Conta a história que os irmãos Rômulo e Remo, os fundadores de Roma, teriam sido salvos e criados por uma loba, e que depois de crescidos, Rômulo teria se tornado o primeiro rei de Roma. Pouco se sabe sobre o período em que Roma foi governada por reis, sabe-se que a sociedade era dividida em três camadas: patrícios (aristocracia, possuidora de terras), plebeus (homens livres) e escravos (prisioneiros de guerra) e que embora o rei detivesse todos os poderes para governar, era limitado pelo senado.
O que é preciso saber sobre a fundação e a Realeza: origem de um centro de defesa, origem lendária contada na Eneida de Virgílio, classes patrícios (aristocracia) / plebeus (livres) / escravos (prisioneiros de guerra), poder do rei limitado pelo senado.

República romana
O último rei de Roma, Tarqüínio, o Soberbo, foi derrubado pelo senado com a ajuda dos patrícios. Roma passou a ser governada por cônsules, sempre em dois, que presidiam o senado e as assembléias centuriais. A assembléia centurial era a mais importante, reunindo plebeus e patrícios em postura militar, enfileirados de cem em cem (por isso centurial).
Os plebeus não tinham representação política, e após uma "greve" (retirada para o Monte Sagrado) exigindo representação, ganham o direito de nomearem os tribunos da plebe. Outras revoltas plebéias acontecem, levando aos direitos de casamento entre classes sociais e a elaboração da Lei das 12 Tábuas, que foi a primeira união de leis romanas na forma escrita.
É durante a República que começa a política de conquistas dos romanos baseada na máxima Mare est nostrum (O mar é nosso) que pretendia transformar o Mar Mediterrâneo em uma lagoa romana. Primeiro conquistou-se toda a península itálica, em seguida conquistam Cartago durante as Guerras Púnicas. Por fim, conquista-se a Grécia, o Egito, a Macedônia e a Península Ibérica.

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