Voltando a ativa - Atualidades 30/07

DESTAQUES DAS REVISTAS SEMANAIS

REVISTA VEJA

MATÉRIA DE CAPA: CADÊ OS BEBÊS? - Com a taxa de fecundidade em 1,8 filho por mulher, a população brasileira cresce mais devagar. Mas com isso se melhora a renda e o padrão de vida no país.

A segunda guerra do Iraque = Retirar ou continuar? Depois de bilhões de dólares e milhares de mortes, os americanos debatem na campanha eleitoral o que fazer com o país invadido.

Lixão dos mares = Três milhões de toneladas de detritos estão concentrados em um ponto do Pacífico. Os restos concentrados ali mostram o impacto devastador da ação humana nos oceanos.

Candidatos brigam pelo apoio de Lula na eleição = Embalado por uma popularidade recorde, presidente se torna a principal influência no pleito de outubro, provoca briga entre aliados e até entre quem lhe fazia oposição.

REVISTA ÉPOCA

MATÉRIA DE CAPA: A VITÓRIA DO VALE-TUDO – Surgida no Brasil, essa luta brutal, cujo objetivo é massacrar o adversário a ponto de mandá-lo para o hospital, está conquistando platéias do mundo inteiro.

Um petista encrencado = Alvo da irritação de Lula, o ex-deputado Greenhalgh pode se tornar foco de uma nova investigação da PF no caso Daniel Dantas.

A incrível fortuna do afilhado do prefeito = Com apenas 5 anos de idade, ele ganhou casas e gado de um político do interior de São Paulo. Pode ser um caso de generosidade. Ou de uso de um inocente para acobertar corrupção.

Uma janela para o mundo digital = Metade dos 42 milhões de internautas brasileiros – das classes D e E – usa a internet nos milhares de lan houses espalhadas pela periferia.

REVISTA ISTO É

MATÉRIA DE CAPA: CAMINHOS PARA A FELICIDADE - Pensadores europeus defendem a necessidade de resgatar valores como tempo, tranqüilidade e espaço no cotidiano para alcançar o bem-estar.

A briga pelo tesouro de Machu Picchu = Governo do Peru e Universidade de Yale, nos EUA, disputam as relíquias de um dos mais preciosos sítios arqueológicos do mundo.

O projeto secreto da PF = Aviões-espiões capazes de enxergar túneis subterrâneos e superbinóculos que podem ver uma pessoa armada a dois quilômetros de distância vão combater o contrabando de armas e o tráfico de drogas nas fronteiras e nas favelas.

O médico era o monstro = Como Radovan Karadzic, o maior criminoso de guerra da Europa, se escondeu por 12 anos atrás de uma barba branca de Papai Noel.

REVISTA CARTACAPITAL

MATÉRIA DE CAPA: O TROPEÇO DE EIKE - Mais um exemplar caso de fortuna erguida à sombra das relações com o Estado, Eike Batista vê suas empresas perderem 10 bilhões em 12 dias.

REVISTA ISTO É - DINHEIRO

MATÉRIA DE CAPA: DE VOLTA AO JOGO - Jovem, bilionário e polêmico, o banqueiro André Esteves está retornando ao mercado financeiro, depois de tentar comprar o UBS. Ele chega com US$ 3 bilhões, disposto a arrematar empresas na economia real.


REVISTA EXAME

Matéria de Capa: A BOLSA VIROU MICO? - A hora da verdade para a bolsa brasileira: mais de 12 trilhões de dólares evaporaram dos mercados de capitais em todo o mundo nos últimos 12 meses. Na Bovespa, a tensão não pára de subir. A bolsa virou mico? Não. Mas parece ser o fim da exuberância irracional – e isso é bom.





Manchetes dos Principais Jornais






MANCHETES DOS JORNAIS
Folha de SP =
Fracassa acordo de comércio global
O Globo =
TRE e polícias criam força especial para as eleições
O Estado de SP =
Fracasso na OMC faz Brasil rever política de comércio
Jornal do Brasil =
Brigalhada em Genebra causa prejuízo ao Brasil
Correio Braziliense =
O arsenal suspeito da PMDF
Estado de Minas =
Chacina em Betim deixa seis mortos
Valor Econômico =
Fracasso de Doha abre nova fase de conflito comercial
Gazeta Mercantil =
Bancos perdem receita com mercado de IPO
Zero Hora (P.Alegre) =
Fracassa acordo para reduzir barreiras no comércio mundial
A Tarde (Salvador) =
Lula quer reforma no setor pesqueiro
O Povo (Fortaleza) =
Juros atingem 135% ao ano
Jornal da Tarde (SP) =
Queixas de sites falsos de bancos crescem 85%
Diário Catarinense (Florianópolis) =
Fracassam negociações sobre comércio mundial após impasse agrícola
Jornal de Brasília =
Guerra ao crack
Gazeta do Povo (Curitiba) =
Violência afasta os curitibanos da região central, revela pesquisa
Diário de S. Paulo =
Call centers terão que atender clientes em até dois minutos
Jornal do Commercio (Recife) =
Bandidos resgatam internas da Fundac

30 de julho de 2008
O Globo



TRE e polícias criam força especial para as eleições

Foi acertada ontem no Tribunal Regional Eleitoral a criação de um grupo especial reunindo as polícias Civil, Militar e Federal para combater a imposição de candidatos do tráfico e das milícias em favelas do Rio. As conclusões da reunião em que se decidiu pela criação dessa força especial serão apresentadas hoje ao presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, e ao ministro da Justiça, Tarso Genro. Pelo menos até o momento, o presidente do TRE-RJ, desembargador Roberto Wider, diz que não acha necessária a presença da Força Nacional de Segurança ou de tropas do Exército na cidade com esse objetivo. Segundo Wider, a força especial vai dar apoio a candidatos que queiram segurança para fazer campanha em áreas dominadas pelas milícias ou pelo tráfico. O governador Sérgio Cabral reafirmou que é favorável à presença imediata da Força Nacional de Segurança. Ele disse que assinaria "com o maior prazer" um pedido de envio de tropas junto com o presidente do TRE-RJ. (págs. 1 e 3)

MP pede a impugnação de "candidato único" do tráfico

O Ministério Público eleitoral pediu ontem a impugnação da candidatura a vereador de Luiz Cláudio Oliveira, o Claudinho da Academia (PSDC), devido a sua ficha suja, com 22 anotações penais. Claudinho diz ter o apoio de "cem líderes" da Rocinha, onde a polícia achou uma ata em que o chefe do tráfico exige o apoio ao candidato único. (págs. 1 e 4)



Um partido ficha-suja

O PSDC, que surgiu no noticiário como o partido dos candidatos a vereador Claudinho da Academia e Claudinho da Merendiba, ambos com anotações penais, é uma legenda com ficha suja na Justiça Eleitoral, com prestações de contas rejeitadas seguidamente desde 2001. Dos 49 candidatos do partido registrados no TRE, 26 aguardam julgamento de processos. (págs. 1 e 5)

O 'Iluminado'

Crivella entra na Favela da Chacrinha (Zona Oeste) com outro candidato a vereador polêmico: desta vez Deco (PR) – suspeito de ligação com milícia -, a quem chamou de iluminado. (págs. 1 e 5)

Mamona fracassa, mas piraju vai virar salmão

A mamona, quem diria, não poderá mais ser usada como biodiesel de larga escala, como prometeu o presidente Lula em 2005. Viscosa demais, ela foi deixada de lado pelos novos parâmetros da Agência Nacional de Petróleo. Se quiser sobreviver, terá de receber aditivos, como o óleo de soja ou de girassol. No momento em que este ambicioso projeto é abalado, o presidente Lula anunciou, na Bahia, um novo sonho: fazer do piraju (dourado) o "salmão" brasileiro, capaz de competir com o produto chileno nas gôndolas e peixarias. Na solenidade, em que a Secretaria da Pesca virou ministério com orçamento e funcionários dobrados, o presidente prometeu ainda "futucar" o pré-sal já em setembro. (págs. 1 e 30)

Brasil Perde após fiasco na OMC

Fracassou ontem, após sete anos de negociações, a última chance de concluir em 2008 a Rodada de Doha da OMC, que deveria promover a abertura comercial em todo o mundo. Desentendimentos entre EUA e Índia foram decisivos para o fiasco da rodada, que prejudica a conquista de mercados para produtos agrícolas do Brasil. O chanceler Celso Amorim resumiu: "O fio arrebentou." (págs. 1, 23 a 27)

Miriam Leitão

O grande derrotado é o governo Lula, que jogou tudo em Doha. (págs. 1 e 24)

Rio vai perder US$ 650 milhões e 2.000 vagas

O consórcio Rio Naval anunciou que construirá fora do Rio cinco dos nove navios de Transpetro, alegando que não há terreno disponível. Com isso, o estado perde um contrato de US$ 650 milhões e dois mil empregos. (págs. 1 e 29)

Flávia Oliveira

Estaleiro recusou proposta de construir cinco navios da Transpetro. (págs. 1 e 26)

Zuenir Ventura

De Daniel Dantas a Natalino, nunca houve tantos "perseguidos políticos"...(pág. 1)


Polícia aposenta fuzil nas ruas

O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou que vai extinguir o uso de fuzis por policiais civis e militares nas ruas. Segundo ele, a idéia é substituir o armamento por carabinas calibre 0.30, menos letais, já em agosto. A medida é resultado de críticas a ações policiais com morte de inocentes. O comandante do 5º BPM, coronel Edvaldo Costa, disse que o Elevado da Perimetral – no qual um tiroteio matou um e deixou quatro feridos, anteontem – tem um "ponto cego". Especialistas defendem o uso de câmeras. (págs. 1 e 14)

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Folha de S. Paulo



Fracassa acordo de comércio global

Após nove dias de debates na Suíça, o esforço para tentar salvar sete anos de negociação da Rodada de Doha fracassou. A reunião na Organização Mundial do Comércio não obteve acordo sobre o mecanismo de proteção agrícola para os emergentes. O objetivo do encontro era equilibrar a redução de barreiras agrícolas nos países ricos e a abertura industrial nos emergetnes. Embora ninguém admita a morte da rodada, o processo entra num período de incerteza. O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que as negociações podem ficar pendentes até 2013. Ele nega que o Brasil terna errado ao apostar seus esforços na rodada, em vez de buscar acordos bilaterais. Amorim, porém, admite que a tendência agora é retomar contatos para firmar parcerias que haviam sido engavetadas, entre elas as do Mercosul como os EUA e a Europa. Entidades da industria e do agronegócio lamentaram o fracasso. (págs. 1 e Dinheiro)

Atendimento ao cliente terá regras mais rígidas

A Presidência assina amanhã decreto que torna mais rígidas as normas de atendimento ao cliente por empresas privadas (call center). Elas terão 120 dias para se adaptar às regras, que valerão para aviação, água, energia, planos de saúde, telecomunicações, transporte terrestre e sistema financeiro. As empresas não poderão mais obrigar o cliente a repetir tudo para um segundo atendente. O governo quer ainda, em portarias, fixar em dois minutos o tempo máximo da ligação até o atendimento. Segundo os call centers, custo das novas regras pode ser repassado ao consumidor. (págs. 1 e C1)

Principais mudanças:

- Atendimento 24 horas por dia para serviços ininterruptos, como TV a cabo e telefonia,

- Empresas têm de oferecer um telefone só, gratuíto, para informações e reclamações,

- Contato com o atendente e opção de cancelamento são obrigatórios no menu de atendimento,

- Cancelamento de um serviço tão logo ele tenha sido solicitado pelo cliente.

Governo prepara novo reajuste para 350 mil servidores

O governo elabora duas medidas provisórias para reajustar salários de 350 mil servidores federais, em ciclo de altas que já beneficiou 1,4 milhão de civis e militares. Segundo o governo, o impacto no Orçamento será de R$11 bilhões anuais. (págs. 1 e B6)

Receita acaba com declaração anual de isento

A Receita Federal decidiu acabar com a declaração anual de isento. A partir deste ano, quem não paga Imposto de Renda não precisará prestar contas para regularizar CPF. A Receita diz que usará outros meios para coibir a sonegação. (págs. 1 e B9)

Desmatamento na Amazônia cai 20% entre maio e junho

O desmatamento na Amazônia caiu 20,05% de maio para junho, afirma o Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais). Comparado ao mesmo bimestre de 2007, caiu 52% nos municípios que mais desmatam. (págs. 1 e A10)

Juízes incluem Kassab na 'lista suja' da eleição após 1 semana

A Associação dos Magistrados Brasileiros incluiu o prefeito de SP, Gilberto Kassab (DEM); na lista de candidatos que respondem a ações penais, sete dias após divulgar a relação original. Para Kassab, a inclusão é injusta. Co-réu em ação que o acusa de improbidade na gestão Pitta, ele foi absolvido no Tribunal de Justiça, mas houve recurso. (págs. 1 e A4)

Antonio Delfim Netto: Discurso altruísta esconde objetivos

Não existe altruísmo em Doha. Faz-se a defesa da liberdade de comércio apoiada na hipótese de que ela eleve o bem-estar humano. Isso esconde os egoísticos objetivos de autonomia alimentar e energética, ameaçados pela perspectiva de declínio no petróleo. (págs. 1 e A2)

Editoriais

Leia "O déficit e o desafio", que comenta as contas externas; e "País de grampolândia", sobre investigações policiais. (págs. 1 e A2)

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O Estado de S. Paulo



Fracasso na OMC faz Brasil rever política de comércio

Fracassaram as tentativas de definir regras menos restritivas para o cenário global. Após sete anos de negociações a Organização Mundial do Comércio (OMC) encerrou ontem, sem acordo, a atual etapa da chamada Rodada de Doha. As previsões mais otimistas são de que os debates possam ser retomados a partir de 2010. O Itamaraty, que apostou fortemente no fechamento de um pacto global terá que mudar sua política dando mais ênfase à busca de acordos comerciais bilaterais. A OMC era a prioridade, mas agora vamos ter de nos concentrar em coisas que dão resultados", disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim. "Não posso ficar pendurado aqui mais quatro anos." O Brasil pretende retomar o diálogo com os parceiros do Mercosul, os Estados Unidos e a União Européia. (págs. 1, B1 e B7)

Agricultores ficam satisfeitos nos EUA

O fracasso da Rodada de Doha agradou a agricultores dos EUA, interessados em preservar subsídios, informa a correspondente Patrícia Campos Mello. (págs. 1 e B4)

Artigo: Marcos Sá Corrêa

A nova política de Minc: Demissão no Ibama é um grande passo para o Ministério. (págs. 1 e A16)

Polícia Federal do Rio vai ser reforçada para a eleição

A Superintendência da Polícia Federal no Rio receberá reforço de agentes para atuar no combate a crimes eleitorais, em especial os de traficantes e milicianos que estariam constrangendo eleitores. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, Roberto Wilder, reiterou que "neste momento", não é necessária a presença da Força Nacional de Segurança. (págs.; 1 e A4)

Romero Jucá é denunciado no STF por crime financeiro

O procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, denunciou o líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), ao Supremo Tribunal Federal por crime contra o sistema financeiro. Jucá é acusado de obter de forma fraudulenta, em 1996, empréstimo de R$3,152 milhões do Banco da Amazônia para a Frangonorte, empresa da qual foi sócio. (págs. 1 e A11)

16 mil processos parados na Anac

Cerca de 16 mil processos estão acumulados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à espera de solução, informa o repórter Bruno Tavares. Os casos vão de reclamações de passageiros sobre extravio de bagagens até autuações por desrespeito às regras de segurança de vôo. Para reduzir o acúmulo, a agência pediu ajuda ao Tribunal de Contas da União (TCU) e criou uma força-tarefa. (págs. 1 e C1)

Aeroportuários em greve

Os aeroportuários de todo o País decidiram entrar em greve a partir da zero hora de hoje. Eles pretendem afetar a operação de 12 dos principais aeroportos administrados pela infraero. A greve não tem prazo para terminar. (págs. 1 e C4)

Bancos sobem juros no crédito ao consumidor

Os juros cobrados pelos bancos subiram nas principais modalidades de crédito para a pessoa física, num reflexo de alta da taxa Selic pelo Banco Central. Em junho, o custo médio pago pelas famílias para tomar dinheiro emprestado atingiu 49,1% ao ano, o maior nível desde março de 2007. A alta tem afastado clientes dos bancos e o ritmo de crescimento dos empréstimos vem caindo. (págs. 1 e B13)

Notas e Informações: Os frutos da privatização

Nos últimos 10 anos, a evolução do sistema de telecomunicações do País foi espetacular. Problemas mais ainda existem, e boa parte deles decorre da ação ou da omissão do governo. (págs. 1 e A3)

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Jornal do Brasil



Brigalhada em Genebra causa prejuízo ao Brasil

O Brasil tentou, mas Índia, China e EUA não se entenderam. Resultado: após sete anos, terminou sem acordo a Rodada Doha, destinada a ampliar a liberalização do comércio mundial. O fracasso deve prejudicar a confiança dos investidores, alimentar o protecionismo dos países ricos e estimular mais acordos comerciais bilaterais – conseqüências prejudiciais a nações em desenvolvimento, como o Brasil. Analistas prevêem queda do ritmo de expansão das exportações do país em alguns setores. A guerra nos tribunais também vai começar. O primeiro alvo do Brasil serão os subsídios americanos à produção de álcool. O presidente da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy, prometeu "não jogar a toalha", calculando em US$ 130 bilhões anuais o tamanho da economia em tarifas caso o acordo vingasse. (págs. 1, Tema do dia A2 a A4 e Editorial A8)

Cai índice de desmatamento na Amazônia

O desmatamento na Amazônia reduziu 25% em junho em relação a maio deste ano. No mês passado, foram registrados 870 quilômetros quadrados de área desmatada, enquanto no mês anterior a devastação atingiu 1.096 quilômetros quadrados. Comparado ao mesmo período de 2007, a redução foi de 55%. Os números são do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) e foram divulgados ontem pelo ministro Carlos Minc. (págs. 1 e País A14)

Rio terá reforço da Polícia Federal

A partir da semana que vem o efetivo da Polícia Federal do Rio será reforçado com agentes de outros Estados para combater a ação de milícias e traficantes na campanha eleitoral. A medida foi anunciada após reunião entre a superintendência da PF e o presidente do TRE-RJ, desembargador Roberto Wider. Do encontro, que contou com representantes da Secretaria de Segurança, definiu-se a formação de um grupo de inteligência – "e não de confronto", como disse Wider - para apurar crimes eleitorais. A primeira reunião será dia 15. (págs. 1 e Eleições A10)

País estabiliza a epidemia de Aids

O Relatório Global sobre Epidemia de Aids 2008, divulgado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre DST/Aids (Unaids), revela que os esforços de prevenção da doença no Brasil começam a dar resultados: conseguiu-se estabilizar a epidemia. Mas os avanços ainda não são suficientes para reduzir os 30 mil novos casos por ano. O país é considerado pelo Unaids um exemplo, não só na prevenção como também no tratamento da doença. Outro dado positivo é que se conseguiu conter a transmissão por gestantes. (págs. 1, Vida, Saúde & Ciência A24)

Venezuela luta por petróleo do Caribe

A Petrobras concorre com empresas da Rússia, dos EUA e do Canadá para explorar alguns dos 26 blocos petrolíferos colocados em licitação pela ilha de Barbados, no Caribe. Mas o governo da Venezuela denunciou que duas dessas áreas lhe pertencem. (págs. 1 e Internacional A22)

Consumo em alta, apesar dos juros

Mesmo com os juros altos, o consumidor não deixou de comprar, sobretudo em empresas de maior porte, que conseguem negociar taxas de financiamento mais acessíveis. O crédito também continua farto: o volume de empréstimos chegou a 36,5% do PIB. (págs. 1 e Economia A6)

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Correio Braziliense



O arsenal suspeito da PMDF

Inquérito apura compra de seis milhões de projéteis .40, quantidade seis vezes superior à munição utilizada pela Polícia Militar do DF por ano. Segundo o fabricante, o prazo ideal para uso das balas é de até seis meses após a aquisição. A mercadoria foi vendida pela Companhia Brasileira de Cartuchos, doadora de campanha do deputado Alberto Fraga. (págs. 1 e 7)

A morte do livre comércio

Após anos de negociação e muita expectativa, as negociações da Rodada de Doha tiveram um retumbante fracasso. Impasse sobre subsídios agrícolas é uma das causas. "É lamentável", disse Celso Amorim. (págs. 1, Tema do dia e 11)

Chinaglia e os telegramas da esperança

Desesperado para fazer os colegas trabalharem durante as eleições, o presidente da Câmara, Arlindo Chinaglia, já enviou seis telegramas a cada um dos 512 deputados, convocando-os às sessões nos meses de agosto e setembro. (págs. 1 e 4)

Brasileiro se endivida ainda mais

Empréstimos pessoais aumentam 32,4% e dívidas acumuladas já chegam a R$ 360,9 bilhões. "Os brasileiros estão fazendo dívidas caríssimas para pagar débitos mais baratos", explica Ricardo Rocha, do Ibmec, que prevê onda de calotes. (págs. 1 e 13)

Demora para punir infrator

Somente ontem motoristas flagrados alcoolizados em 2006 e 2007 ficaram impedidos de dirigir. (págs. 1 e 21)

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Valor Econômico



Fracasso de Doha abre nova fase de conflito comercial

Com o fracasso da Rodada Doha, oficializado ontem, o Brasil deverá mover ação na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os Estados Unidos para tentar eliminar a taxa de US$ 0,54 por galão cobrada pelos americanos na importação de etanol. O Brasil e o Canadá também devem retomar na OMC o contencioso contra 80 programas de subsídios agrícolas americanos. Nos dois casos, os problemas estavam à espera de uma solução que, afinal, não veio pela negociação global.O comércio internacional entra numa fase de conflitos e incertezas para exportadores e importadores. Novas disputas entre os países devem surgir com o colapso da negociação global de liberalização da Rodada Doha, depois de quase sete anos de discussões. A União Européia, por exemplo, será alvejada na OMC pelos produtores de banana da América Latina.

A Rodada Doha fracassou pela intransigência de americanos e indianos, principalmente, sobre como aplicar a salvaguarda contra importações. A representante americana Susan Schwab resistia a reabrir o pacote agrícola e industrial do diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, enquanto a Índia queria mais espaço para usar a proteção para agricultores pobres em caso de súbito aumento de importação ou queda de preços. É irônico que, em plena crise global de alimentos, países como a Índia, que precisavam reduzir tarifas, ajudaram a implodir um acordo global para ter o direito de elevar suas alíquotas. Para o diretor da OMC, o fracasso ameaça seriamente o sistema multilateral de comércio. Ele calcula que os países jogaram fora US$ 130 bilhões por ano em benefícios, na forma de redução de tarifas de importação agrícola e industrial, dos quais 70% ficariam com as nações em desenvolvimento.Lamy tentará preservar os entendimentos ocorridos para retomar a negociação mais tarde. Mas o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, foi um dos que deram poucas esperanças de que isso ocorra. Amorim disse que agora vai concentrar atenção em negociações que "possam dar resultados" e citou os acordos bilaterais. Ele acredita que a OMC continuará sendo importante, mas a rodada vai demorar anos, "quem sabe até 2013". (págs. 1, a3 e A5)


Governo define sistema que adotará para chips em carros

Depois de dois anos de discussões, o governo chegou à versão final do projeto para implantar chips de identificação em todos os veículos do país até dezembro de 2009. A decisão do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) acaba com uma polêmica que dividiu os fabricantes de sistemas e equipamentos de identificação por radiofreqüência. Parte das empresas defendia a adoção de etiquetas alimentadas por baterias do tipo já usado no "Sem Parar" dos pedágios. Outras empresas, porém, argumentavam que a opção com bateria é cara demais e defendiam a "etiqueta passiva", que usa um chip simples, só ativado quando o carro cruza pelas antenas. Ninguém ganhou a queda-de-braço. O Denatran decidiu que caberá a cada Detran estadual escolher o tipo de etiqueta e só estabelecerá as medidas de segurança que cada equipamento tem de seguir.(págs. 1 e B3)



Balanços inovam em uso do ágio

Os balanços do segundo trimestre já trazem novidades sobre o uso do ágio, a diferença entre o valor contábil e o de mercado numa aquisição, para gerar um ganho fiscal. A mudança da legislação contábil e o silêncio da Receita Federal sobre o assunto aceleram o processo - a amortização do ágio - que tradicionalmente era feito em vários anos. A Perdigão anunciou na segunda-feira uma despesa de suas principais aquisições no valor de R$ 1,5 bilhão, o que resultou em prejuízo líquido de R$ 881,8 milhões, de longe o maior de sua história. A Energias do Brasil fez o mesmo com o ágio da Enersul, de R$ 129 milhões, no balanço do segundo trimestre divulgado ontem. O prejuízo, nesses casos, acaba sendo um ganho fiscal para a companhia. A novidade é baixar todo o estoque do ágio de uma vez.(págs. 1 e D1)



Bunge terá 3 usinas de álcool em TO

A gigante americana Bunge prepara-se para expandir seus domínios no setor sucroalcooleiro. Ela iniciou o plantio de cana em 2,2 mil hectares em Pedro Afonso, no Tocantins, mas isso é só o começo de um empreendimento que deverá atingir 100 mil hectares e abastecer três usinas de açúcar e álcool que pretende construir no Estado. O governo de Tocantins informou que as três usinas da Bunge devem trazer investimentos de R$ 1 bilhão e que a primeira unidade entra em operação em 2011. "A empresa protocolou no início do ano os projetos de três usinas. E também deverá construir uma esmagadora de soja no Estado", disse Roberto Saihum, secretário de Agricultura de Tocantins. A Bunge também estaria interessada na construção de nova usina no Triângulo Mineiro, a Nova Ponte. Procurada, a Bunge informou que não comentará o assunto.(págs. 1 e B14)



Empresas receiam acordo tributário Brasil-EUA

A tramitação no Congresso de acordo bilateral entre Brasil e EUA sobre sigilo e fiscalização tributária inquieta as empresas. A Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) se preocupa com o fato de o acordo entre o fisco dos dois países prever uma troca de informações considerada inédita, inclusive com previsão de vinda de fiscais da Receita americana para colher informações e documentos. As empresas receiam que os dados sejam usados para outros fins que não o da fiscalização tributária e que haja acesso pleno a documentos bancários e registros contábeis, o que violaria o sigilo e o direito à privacidade. Embora já tenha sido assinado pela Receita e pela Embaixada dos EUA, o acordo só entra em vigor após a aprovação do Congresso. Para a Receita, o acordo prevê troca de informações só em relação às empresas sob investigação nas instâncias tributária e judicial da outra parte. Deputados governistas e da oposição dizem que o texto, que está na Comissão de Constituição e Justiça, é inconstitucional.(págs. 1 e B12)



Mercados apostam que a escalada altista do petróleo chegou ao fim (págs. 1 e B1)



Indústria quer elevar preço

Pressionadas pelos fortes aumentos de custos, um número cada vez maior de empresas industriais planeja reajustar os seus preços, segundo indica sondagem divulgada pela Fundação Getúlio Vargas. (págs. 1 e A2)

Rio Tinto investe

A mineradora anglo-australiana Rio Tinto anuncia hoje novo investimento no Brasil. A empresa pretende gastar US$2,15 bilhões para expandir a produção de minério de ferro da mina de Corumbá (MT). (págs. 1 e B10)

Banco brasileiro lucra mais

Estudo divulgado pelo Banco Central mostra que o Brasil é um caso raro de país emergente em que os bancos nacionais venceram a batalha competitiva contra as instituições financeiras estrangeiras. (págs. 1 e C1)

Crédito ainda acelerado

Dados do Banco Central mostram que o aperto monetário, alta dos compulsórios e taxação com IOF provocaram o aumento dos juros bancários, mas não reduziram o ritmo de expansão do crédito. (págs. 1 e C3)

Idéias: Carlos Lessa

AES quer comprar 49,9% do BNDES na Brasiliana, mas não pagou dívida de compra de parte da Cemig. (págs. 1 e A11)

Idéias: Rosangela Bittar

Reforma política não é para ser levada a sério. (págs. 1 e A8)

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Gazeta Mercantil



Bancos perdem receita com mercado de IPO

Os bancos de investimentos tiveram uma expressiva redução nas receitas provenientes de comissões com ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) e ofertas secundárias, no primeiro semestre deste ano, conforme levantamento da agência classificadora de risco Austin Rating. O faturamento das instituições com esses serviços caiu 55%, de R$ 1,02 bilhão no mesmo período de 2007 para R$ 457 milhões neste ano. O mercado de capitais brasileiro foi afetado pelo cenário externo, conturba- do em decorrência da crise do subprime, diz Erivelto Rodrigues, presidente da Austin Rating, que estima que essas receitas tenham ficado em torno de R$ 2 bilhões em 2007 e mal passarão de R$ 750 milhões este ano. Rodrigues prevê, contudo, que o sistema financeiro no geral lucrou mais no semestre. A previsão para o lucro líquido do maior banco privado do País, o Bradesco, que divulgará seus resultados na próxima segunda-feira, é de crescimento de cerca de 10% sobre o primeiro semestre de 2007, para R$ 4,5 bilhões. O Banco Itaú Holding Financeira terá ganho cerca de 10% maior, de R$ 4,4 bilhões, e o do Banco do Brasil deve crescer 53,8%, para R$ 3,8 bilhões. (págs. 1 e B1)

Desmatamento menor

O Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe) registrou queda de 20% no desmatamento da Amazõnia em junho. A região perdeu 870 km2 de florestas no mês, resultado inferior aos 1.096 km2 de maio. (págs. 1 e A4)

Kassab incluído na "lista suja"

O prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab (DEM), candidato à reeleição, foi incluído ontem pela Associação dos Magistrados na "lista suja". Paulo Maluf (PP) e Marta Suplicy (PT) já estavam na lista. (págs. 1 e A10)

Superávit primário

Resultado no semestre foi de R$ 61,4 bi, diz Augustin. (págs. 1 e A5)

Petróleo

Barril recua para US$ 122,19 e atinge menor valor em três meses em NY. (págs. 1 e C5)

Câmbio

Dólar cai 0,38% e vai a R$ 1,569 na venda. (págs. 1 e B2)

Da euforia à frustração após o grau de investimento

Três meses após o Brasil ter atingido o grau de investimento, a euforia do mercado deu lugar à frustração. Dos 73.516 pontos cravados pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no início de maio, no calor da divulgação de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) havia concedido o selo de bom pagador ao Brasil, o que sobrou foi um mercado deteriorado pelos efeitos da turbulência da economia norte-americana. No dia 24 de julho, pouco mais de dois meses após o Brasil ter atingido o grau de investimento, a Bovespa mergulhou no território negativo, encerrando nos 56.869 pontos no último dia 28, rompendo o patamar psicológico dos 57 mil pontos. A diferença entre o último pico de alta e a recente queda na pontuação supera 20%. (págs. 1 e B3)

US$ 2,15 bi para expansão da Rio Tinto

A mineradora anglo-australiana Rio Tinto aprovou investimento de US$ 2,15 bilhões para expansão da capacidade de produção da companhia em Corumbá (MS). Dos atuais 2 milhões de toneladas de minério de ferro por ano, a capacidade deve subir para 12,8 milhões de toneladas a partir de 2010. Em uma segunda fase, a empresa pode chegar a produzir 23,2 milhões de toneladas. Desde 2004 a Rio Tinto avaliava um projeto de expansão da mina em Corumbá, mas até o ano passado o projeto previa a ampliação para 7,5 milhões de toneladas em 2010 e para 15 milhões de toneladas em 2014, o que exigiria investimento de US$ 1 bilhão. (págs. 1 e C8)

Fracassa reunião para fechar a Rodada de Doha

Depois de nove dias de reuniões, as negociações ministeriais para a negociação da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, foram concluídas ontem sem qualquer resultado e em meio a duras acusações entre Índia e Estados Unidos. "Esta reunião fracassou, mas vou continuar a trabalhar por um melhor sistema comercial mundial", afirmou Pascal Lamy, diretor-geral da OMC. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse estar muito decepcionado. "Eu havia dito que as negociações estavam por um fio, e o fio arrebentou. É lamentável", afirmou. "Qualquer observador de outro planeta não conseguiria acreditar que depois de todos os progressos que realizamos, não conseguimos chegar a um acordo." A rodada foi lançada no final de 2001.A Índia e os EUA divergiram quanto a um mecanismo de salvaguarda que protegeria países em desenvolvimento. (págs. 1, A13 E A14)

Lei de licitação é contestada

O Sindicato da Construção em São Paulo (Sinduscon-SP) pretende contestar a nova lei de licitação paulista na Justiça. A Lei 13.121/08, sancionada este mês pelo governador José Serra, institui a inversão de fases do procedimento licitatório de obras públicas. Assim, primeiro serão analisados os preços das licitantes e só depois a habilitação, que são os documentos que provam que a empresa tem competência técnica para executar a obra no prazo. O governo paulista alega que o processo licitatório, que hoje demora 120 dias, passará a levar apenas 45 dias. Para Sérgio Tiaki Watanabe, presidente do Sinduscon- SP, a competência para modificar a lei de licitação é federal e não estadual. O sindicato já contesta a inversão de fases imposta pela Prefeitura de São Paulo, mas ainda não há decisão judicial final. (págs. 1 e A12)

Opinião: Antonio Penteado Mendonça

O Brasil é um país com número absurdo de leis. Como não se tem certeza sobre o que vale e o que não vale, acaba valendo tudo. O mau exemplo começa no governo federal, maior responsável pelas ações que entopem o Judiciário. (págs. 1 e A3)

Opinião: Simone Cavalcanti

A trajetória futura da economia brasileira não indica para um novo vôo de galinha, pois perspectivas de expansão mostram arrefecimento ameno neste e nos próximos dois anos. Mas ainda está longe de valer o B dos Bric.(págs. 1 e A2)

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Estado de Minas



Chacina em Betim deixa seis mortos

Uma cena macabra: os seis jovens tiveram as mãos amarradas para trás e foram mortos a pauladas, pedradas, facadas e tiros. Depois, os assassinos jogaram os corpos em um monte de lixo ao lado da linha férrea, no bairro Alvorada, e atearam fogo. Segundo a polícia, todos tinham envolvimento com drogas. Essa foi a terceira chacina na cidade em menos de um ano. (págs. 1, 21 e 22)

Fracasso da Rodada Doha impede acordo mundial de comércio (págs. 1 e 12)



Call Centeres

Empresas terão de atender melhor o consumidor. (págs 1 e 16)

Aeroportos

Greve ameaça causar transtorno a passageiros (págs. 1 e 15)

Partidos esticam a Câmara Municipal

O Legislativo de BH precisaria ter pelo menos 50% mais vagas para acomodar todos os vereadores que as legendas prevêem eleger neste ano. Somando-se as projeções, são 62 eleitos virtuais, contra 41 cadeiras. (págs. 1 e 7)


Fracassa acordo de comércio global = Após nove dias de debates na Suíça, o esforço para tentar salvar sete anos de negociação da Rodada de Doha fracassou. A reunião na Organização Mundial do Comércio não obteve acordo sobre o mecanismo de proteção agrícola para os emergentes. O objetivo do encontro era equilibrar a redução de barreiras agrícolas nos países ricos e a abertura industrial nos emergetnes. Embora ninguém admita a morte da rodada, o processo entra num período de incerteza.
O ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse que as negociações podem ficar pendentes até 2013. Ele nega que o Brasil terna errado ao apostar seus esforços na rodada, em vez de buscar acordos bilaterais. Amorim, porém, admite que a tendência agora é retomar contatos para firmar parcerias que haviam sido engavetadas, entre elas as do Mercosul como os EUA e a Europa. Entidades da industria e do agronegócio lamentaram o fracasso. (Folha de SP)
Com fracasso de Doha, Brasil perde na área agrícola: O fiasco das negociações põe fim à esperança de um sistema multilateral mais justo e elimina conquistas importantes obtidas pelo Brasil e outras nações = O diretor-geral da Organização Mundial do Comércio (OMC), Pascal Lamy, anunciou para os 153 países integrantes do organismo que as negociações da Rodada de Doha fracassaram. Ministros de 30 países de todas as regiões do mundo se reuniram por dez dias, em Genebra, para tentar salvar esse ciclo de negociações comerciais, tentando aprofundar a liberalização do comércio agrícola, industrial e de serviços. O fiasco das negociações põe fim à esperança de um sistema multilateral mais justo e elimina conquistas importantes obtidas pelo Brasil e outras nações exportadoras agrícolas nos últimos sete anos. A mais significativa é da reunião ministerial de Hong Kong, quando os países ricos aceitaram acabar com os subsídios às exportações até 2013. (O Globo)
Fracassa reunião para fechar a Rodada de Doha = Depois de nove dias de reuniões, as negociações ministeriais para a negociação da Rodada Doha da Organização Mundial do Comércio (OMC), em Genebra, foram concluídas ontem sem qualquer resultado e em meio a duras acusações entre Índia e Estados Unidos. "Esta reunião fracassou, mas vou continuar a trabalhar por um melhor sistema comercial mundial", afirmou Pascal Lamy, diretor-geral da OMC. O ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, disse estar muito decepcionado. "Eu havia dito que as negociações estavam por um fio, e o fio arrebentou. É lamentável", afirmou. "Qualquer observador de outro planeta não conseguiria acreditar que depois de todos os progressos que realizamos, não conseguimos chegar a um acordo." A rodada foi lançada no final de 2001.A Índia e os EUA divergiram quanto a um mecanismo de salvaguarda que protegeria países em desenvolvimento. (Gazeta Mercantil)

Fracasso na OMC faz Brasil rever política de comércio = Fracassaram as tentativas de definir regras menos restritivas para o cenário global. Após sete anos de negociações a Organização Mundial do Comércio (OMC) encerrou ontem, sem acordo, a atual etapa da chamada Rodada de Doha. As previsões mais otimistas são de que os debates possam ser retomados a partir de 2010. O Itamaraty, que apostou fortemente no fechamento de um pacto global terá que mudar sua política dando mais ênfase à busca de acordos comerciais bilaterais. A OMC era a prioridade, mas agora vamos ter de nos concentrar em coisas que dão resultados", disse o ministro das Relações Exteriores, Celso Amorim.
"Não posso ficar pendurado aqui mais quatro anos." O Brasil pretende retomar o diálogo com os parceiros do Mercosul, os Estados Unidos e a União Européia. (O Estado de SP)

Fracasso de Doha abre nova fase de conflito comercial = Com o fracasso da Rodada Doha, oficializado ontem, o Brasil deverá mover ação na Organização Mundial do Comércio (OMC) contra os Estados Unidos para tentar eliminar a taxa de US$ 0,54 por galão cobrada pelos americanos na importação de etanol. O Brasil e o Canadá também devem retomar na OMC o contencioso contra 80 programas de subsídios agrícolas americanos. Nos dois casos, os problemas estavam à espera de uma solução que, afinal, não veio pela negociação global.O comércio internacional entra numa fase de conflitos e incertezas para exportadores e importadores. Novas disputas entre os países devem surgir com o colapso da negociação global de liberalização da Rodada Doha, depois de quase sete anos de discussões. A União Européia, por exemplo, será alvejada na OMC pelos produtores de banana da América Latina. A Rodada Doha fracassou pela intransigência de americanos e indianos, principalmente, sobre como aplicar a salvaguarda contra importações. A representante americana Susan Schwab resistia a reabrir o pacote agrícola e industrial do diretor-geral da OMC, Pascal Lamy, enquanto a Índia queria mais espaço para usar a proteção para agricultores pobres em caso de súbito aumento de importação ou queda de preços. É irônico que, em plena crise global de alimentos, países como a Índia, que precisavam reduzir tarifas, ajudaram a implodir um acordo global para ter o direito de elevar suas alíquotas. Para o diretor da OMC, o fracasso ameaça seriamente o sistema multilateral de comércio. Ele calcula que os países jogaram fora US$ 130 bilhões por ano em benefícios, na forma de redução de tarifas de importação agrícola e industrial, dos quais 70% ficariam com as nações em desenvolvimento.Lamy tentará preservar os entendimentos ocorridos para retomar a negociação mais tarde. Mas o ministro brasileiro das Relações Exteriores, Celso Amorim, foi um dos que deram poucas esperanças de que isso ocorra. Amorim disse que agora vai concentrar atenção em negociações que "possam dar resultados" e citou os acordos bilaterais. Ele acredita que a OMC continuará sendo importante, mas a rodada vai demorar anos, "quem sabe até 2013". (Valor Econômico)

Brigalhada em Genebra causa prejuízo ao Brasil = O Brasil tentou, mas Índia, China e EUA não se entenderam. Resultado: após sete anos, terminou sem acordo a Rodada Doha, destinada a ampliar a liberalização do comércio mundial. O fracasso deve prejudicar a confiança dos investidores, alimentar o protecionismo dos países ricos e estimular mais acordos comerciais bilaterais – conseqüências prejudiciais a nações em desenvolvimento, como o Brasil. Analistas prevêem queda do ritmo de expansão das exportações do país em alguns setores.
A guerra nos tribunais também vai começar. O primeiro alvo do Brasil serão os subsídios americanos à produção de álcool. O presidente da Organização Mundial do Comércio, Pascal Lamy, prometeu "não jogar a toalha", calculando em US$ 130 bilhões anuais o tamanho da economia em tarifas caso o acordo vingasse. (Jornal do Brasil)

TRE e polícias criam força especial para as eleições = Foi acertada ontem no Tribunal Regional Eleitoral a criação de um grupo especial reunindo as polícias Civil, Militar e Federal para combater a imposição de candidatos do tráfico e das milícias em favelas do Rio. As conclusões da reunião em que se decidiu pela criação dessa força especial serão apresentadas hoje ao presidente do TSE, Carlos Ayres Britto, e ao ministro da Justiça, Tarso Genro. Pelo menos até o momento, o presidente do TRE-RJ, desembargador Roberto Wider, diz que não acha necessária a presença da Força Nacional de Segurança ou de tropas do Exército na cidade com esse objetivo.
Segundo Wider, a força especial vai dar apoio a candidatos que queiram segurança para fazer campanha em áreas dominadas pelas milícias ou pelo tráfico. O governador Sérgio Cabral reafirmou que é favorável à presença imediata da Força Nacional de Segurança. Ele disse que assinaria "com o maior prazer" um pedido de envio de tropas junto com o presidente do TRE-RJ. (O Globo)
Polícia Federal no Rio vai ser reforçada para a eleição: Medida é resposta ao tráfico e às milícias, que impedem candidatos e constrangem eleitores Polícia Federal do Rio vai ser reforçada para a eleição = A Superintendência da Polícia Federal no Rio receberá reforço de agentes para atuar no combate a crimes eleitorais, em especial os de traficantes e milicianos que estariam constrangendo eleitores. O presidente do Tribunal Regional Eleitoral do Rio, Roberto Wilder, reiterou que "neste momento", não é necessária a presença da Força Nacional de Segurança. (O Estado de SP)
Rio terá reforço da Polícia Federal = A partir da semana que vem o efetivo da Polícia Federal do Rio será reforçado com agentes de outros Estados para combater a ação de milícias e traficantes na campanha eleitoral. A medida foi anunciada após reunião entre a superintendência da PF e o presidente do TRE-RJ, desembargador Roberto Wider. Do encontro, que contou com representantes da Secretaria de Segurança, definiu-se a formação de um grupo de inteligência – "e não de confronto", como disse Wider - para apurar crimes eleitorais. A primeira reunião será dia 15. (Jornal do Brasil)

O arsenal suspeito da PMDF = Compra de munição no DF é investigada: Denúncia do Ministério Público aponta aquisição de seis milhões de balas da Companhia Brasileira de Cartuchos pela polícia. Número de projéteis serviria para seis anos, mas a validade é de seis meses - A pedido do Ministério Público do Distrito Federal (MPDF), o comando da Polícia Militar (PM) abriu uma investigação para apurar a compra de munição para a corporação. Há suspeita de que houve aquisição excessiva de projéteis calibre .40 para armas de uso restrito da força policial. A denúncia formulada pela Promotoria de Justiça Militar aponta que foram negociados seis vezes mais cartuchos do que a quantidade necessária para o consumo anual dos policiais militares em treinamento e combate à criminalidade. (...)

Fornecedora da Polícia Militar do Distrito Federal (PMDF), a Companhia Brasileira de Cartuchos (CBC) costuma fazer doações para campanhas eleitorais, principalmente para os parlamentares que integram a chamada Bancada da Bala. Entre os beneficiários está o deputado Alberto Fraga (DEM-DF), licenciado do mandato para comandar a Secretaria de Transportes do Distrito Federal. Um dos mais ferrenhos opositores da campanha pelo desarmamento, Fraga — que também é coronel reformado da PMDF — recebeu da CBC 25% de todos os seus gastos na campanha eleitoral de 2006. Fraga declarou à Justiça Eleitoral ter recebido R$ 112,5 mil dos R$ 430 mil arrecadados. Em 2002, ele também recebeu doações da fabricante de cartuchos e armamentos. Na ocasião, ele ganhou R$ 94,4 mil para gastar na campanha à Câmara dos Deputados, dos quais R$ 60 mil foram repassados pela CBC. Fundada em 1926, a empresa fornece armamento para polícias de vários estados e as Forças Armadas. (Correio Braziliense)

Chacina em Betim deixa seis mortos = Uma cena macabra: os seis jovens tiveram as mãos amarradas para trás e foram mortos a pauladas, pedradas, facadas e tiros. Depois, os assassinos jogaram os corpos em um monte de lixo ao lado da linha férrea, no bairro Alvorada, e atearam fogo. Segundo a polícia, todos tinham envolvimento com drogas. Essa foi a terceira chacina na cidade em menos de um ano. (Estado de Minas/MG)

Bandidos resgatam internas da Fundac = Centro de Internamento Provisório Feminino, em Iputinga, foi invadido por homens armados, ontem de manhã. Grupo libertou três acusadas de tráfico. Uma delas, com 23 anos, estava irregular no local. Irmã de fugitiva participou da investida. (Jornal do Commercio/PE)

Mamona fracassa... e Lula sonha fazer piraju virar salmão: Biodiesel alternativo, lançado com pompa, precisará de aditivos para não entupir motores. E presidente fala em "futucar" o pré-sal; Governo anuncia criação do Ministério da Pesca, e pasta terá dobro do orçamento e de funcionários da atual secretaria = Entrou água no projeto do governo de fazer da mamona um combustível alternativo para as frotas nacional e internacional de veículos. As novas especificações para o biodiesel exigidas pela Agência Nacional de Petróleo (ANP) poderão desestimular a produção a partir do óleo de mamona: muito viscoso e com risco de entupir os bicos injetores dos motores, o produto precisará de aditivos, como os óleos de soja ou girassol, para ser utilizado nos tanques. Ou seja, o programa, lançado em 2005, com pompa pelo presidente Lula, está ameaçado. Mas, ontem mesmo, numa solenidade na Bahia, Lula já fazia uma nova promessa: transformar piraju (dourado) em salmão para permitir uma competição mais acirrada com o salmão chileno nas gôndolas e peixarias do Brasil. Para ajudar a concretizar essa meta, o presidente anunciou também a criação do Ministério da Pesca (em substituição a uma secretária extraordinária que hoje existe para o setor). A iniciativa vai custar R$ 1,8 bilhão até 2011. — Da mesma forma que fizemos a reforma agrária na terra, vamos fazer agora a reforma aquária, nas águas — disse Lula. Com a mudança, além de dobrar a estrutura de servidores da pasta de 200 para 400 cargos, seu orçamento também dobrará dos atuais R$ 250 milhões para R$ 500 milhões por ano. Isso sem contar a criação de superintendências em todos os estados, o que criará novas funções. O Ministério do Planejamento já aprovou a realização de concurso para as 200 vagas já garantidas. (O Globo)

Romero Jucá, líder do governo no Senado, é denunciado no STF por crime financeiro: Procurador o acusa de obter de forma fraudulenta empréstimo bancário para empresa da qual foi sócio = O líder do governo no Senado, Romero Jucá (PMDB-RR), foi denunciado ao Supremo Tribunal Federal (STF) pelo procurador-geral da República, Antonio Fernando de Souza, por crime contra o sistema financeiro. Na denúncia, que tramita desde dezembro passado em segredo de Justiça, o procurador acusa Jucá de obter de forma fraudulenta, em 1996, empréstimo de R$ 3,152 milhões do Banco da Amazônia (Basa) para a empresa Frangonorte, da qual foi sócio. Conforme a denúncia, Jucá teria usado imóveis inexistentes como garantia e desviado parte do dinheiro para cobrir despesas não previstas no contrato. A Frangonorte acabou falindo e o Ministério Público alega que o negócio trouxe danos aos cofres públicos. Com as irregularidades, Jucá teria infringido os artigos 19 e 20 da Lei 7.492, de 1986. A pena para cada uma das irregularidades varia de 2 a 6 anos de prisão e pagamento de multa. Jucá nega a acusação e seus advogados pediram ao STF o arquivamento do processo. "É denúncia requentada sobre fatos exaustivamente esclarecidos", disse o advogado Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakai. Ele afirmou que o senador nada tem que ver com os fatos atribuídos a ele pelo Ministério Público. (O Estado de SP)

PF apura se Nahas "copiou" casos Banestado e Alstom: "Offshore" atribuída a doleiros do Rio movimentou dinheiro de investidor e multinacional; caminho de dólares usados por Naji Nahas em 2002 foi utilizado pela Alstom em 2 transações identificadas pelo Ministério Público suíço = A Polícia Federal investiga se Naji Nahas, preso na Operação Satiagraha, voltou a usar o modus operandi de remessa de dólares para o exterior que ele já havia utilizado em um caso apurado no escândalo do Banestado. Nesse caso, o investidor repetiu um dos esquemas usados pela multinacional francesa Alstom, suspeita de pagar propina a políticos tucanos de São Paulo. No dia 9 de outubro de 2002, Nahas mandou US$ 750 mil por meio da "offshore" uruguaia Kiesser Investment para os Estados Unidos. O dinheiro saiu do banco Audi, em Luxemburgo, passando pela Kiesser, que, segundo a PF, é de doleiros do Rio, segundo base de dados da Promotoria de Nova York. O caminho do dinheiro foi o mesmo usado pela Alstom em duas transações identificadas pelo Ministério Público da Suíça. Documentos em poder de promotores suíços mostram que pelo menos parte da propina atribuída à empresa foi repassada por doleiros, entre eles os donos da Kiesser. A planilha com as transferências indica que mais de US$ 500 mil -que teriam sido usados para o suborno- também saíram do Audi e passaram pela Kiesser, segundo reportagem da Folha de junho. À época, a Alstom informou que não se pronunciava sobre as transferências internacionais. As operações listadas na planilha foram ordenadas pela multinacional entre dezembro de 1998 e fevereiro de 2002, segundo o Ministério Público da Suíça. A Alstom, empresa de energia e transportes, está sob investigação por suspeitas de ter pago propina para ganhar contratos no Brasil, na Venezuela e em Cingapura. Segundo a PF, a "offshore" que movimentou dólares da Alstom e de Nahas registrou endereço em Montevidéu. (Folha de SP)

O veto = O presidente Lula vai vetar o projeto, apoiado pela OAB, que torna os escritórios de advocacia invioláveis à ação policial. O governo considera que, sancionada a lei, os escritórios vinculados ao crime se tornariam santuários da criminalidade. Avalia ainda que ela criaria uma distorção, pois o Judiciário e a autoridade policial seriam tentados a criar suspeições artificiais para driblar a lei e promover ações de busca e apreensão. (Ilimar Franco/O Globo)

Funcionários da Infraero ameaçam parar hoje: Greve pode atingir 12 aeroportos = Funcionários da Infraero fazem hoje uma paralisação que deve atingir 12 dos 67 aeroportos administrados pela empresa — 70% do tráfego aéreo do país. Os passageiros podem enfrentar transtornos, pelo menos nas primeiras horas da manhã, em Congonhas e Guarulhos, em São Paulo; no Galeão e no Santos Dumont, no Rio; em Belo Horizonte, Porto Alegre e outras capitais. Até a noite de ontem, a diretoria executiva da Infraero e o Sindicato Nacional dos Aeroportuários (Sina) ainda tentavam chegar a um acordo. De qualquer forma, segundo o sindicato, a paralisação de hoje está mantida. Assembléias serão realizadas às 8h para debater as novas propostas da empresa. Se os trabalhadores aceitarem o acordo, a greve não ocorrerá e todos voltam ao trabalho no mesmo instante. Apesar de manter a oferta de reajuste de 5,4%, enquanto o Sina pede 6%, a Infraero aceitou aumentar o vale-refeição $R$ 23,50 para R$ 24. E ofereceu duas promoções no ano, em setembro e janeiro, com aumento de 3,5% nos salários. (O Globo)
Aeroportuários em greve = Os aeroportuários de todo o País decidiram entrar em greve a partir da zero hora de hoje. Eles pretendem afetar a operação de 12 dos principais aeroportos administrados pela infraero. A greve não tem prazo para terminar. (O Estado de SP)

Anac acumula 16 mil processos: Agência determinou que autuações aplicadas em 2003 sejam priorizadas, para que não prescrevam após 5 anos = Cerca de 16 mil processos de autos de infração estão acumulados na Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) à espera de solução. O leque de possíveis irregularidades ainda sem punição é amplo: vão desde reclamações de passageiros sobre extravio de bagagens até o desrespeito a regras de segurança de vôo. A situação é tão crítica que a direção da agência criou uma força-tarefa e determinou aos técnicos que priorizem as autuações aplicadas em 2003, para evitar que elas atinjam o prazo de 5 anos e prescrevam. No fim do ano passado, quando assumiu a presidência da Anac, Solange Paiva Vieira disse ter herdado 20 mil processos. Até agora, 4 mil resultaram em multas, referentes ao período entre 2003 e 2008. A Assessoria de Imprensa da agência, no entanto, não soube informar quantos processos de autos de infração são julgados por mês nem qual o porcentual de autuações aplicadas durante a crise aérea já foi revertido em multa. O acúmulo de processos, segundo a agência, começou durante o processo de transição do extinto Departamento de Aviação Civil (DAC) - autarquia ligada ao comando da Aeronáutica - para a Anac, ocorrido em 2003. Entretanto, o último diretor-geral do DAC, brigadeiro Venâncio Grossi, nega que isso tenha ocorrido em sua gestão. (O Estado de SP)

País estabiliza a epidemia de Aids = O Relatório Global sobre Epidemia de Aids 2008, divulgado pelo Programa Conjunto das Nações Unidas sobre DST/Aids (Unaids), revela que os esforços de prevenção da doença no Brasil começam a dar resultados: conseguiu-se estabilizar a epidemia. Mas os avanços ainda não são suficientes para reduzir os 30 mil novos casos por ano. O país é considerado pelo Unaids um exemplo, não só na prevenção como também no tratamento da doença. Outro dado positivo é que se conseguiu conter a transmissão por gestantes. (Jornal do Brasil)

Corpo achado no mar é do padre dos balões: Exame de DNA confirma suspeitas; restos humanos foram achados a cem quilômetros da costa de Maricá = É mesmo do padre Adelir de Carli o corpo achado dia 4 passado, na costa fluminense, na altura de Maricá, por tripulantes de um rebocador que presta serviços para a Petrobras. O delegado Daniel Bandeira, de Macaé, divulgou ontem o resultado do exame de DNA, realizado pelo laboratório de Genética Forense da Polícia Civil do Rio, que confirmou que o corpo é do padre. As suspeitas eram grandes pelo fato de que parte do corpo — bacia e pernas — estava envolvida por um material semelhante a alumínio. Quando desapareceu após decolar de Paranaguá, no Paraná, em 20 de abril, sustentado por balões de gás, padre Adelir, de 41 anos, usava uma roupa do mesmo material para manter a temperatura do corpo. Os restos humanos foram encontrados no mar a cem quilômetros da costa e foram içados pela tripulação do rebocador Anna Gabriela, que seguia para o porto de Imbetiba, em Macaé. O corpo foi levado ao Instituto Médico-Legal (IML) da cidade e o resgate registrado na 123 DP (Macaé). (O Globo)

Rio quer dar deus às armas pesadas; Beltrame diz que policiais não usarão mais fuzis: armamento será substituído por carabinas = O secretário de Segurança, José Mariano Beltrame, anunciou ontem, durante um debate ontem no jornal "Extra", que pretende tirar o fuzil das mãos dos policiais. Segundo ele, a idéia é substituir o armamento por carabinas .30, consideradas menos letais. Beltrame fez o anúncio depois de receber críticas a uma série de ações policiais recentes que acabaram de forma trágica, com a morte de inocentes. Ele disse que, por causa desses episódios, antecipou os planos que prevêem mais treinamento e menos letalidade para a polícia: — Ia fazer isso em outubro, mas decidi antecipar. Esse bandido hediondo chamado fuzil, quero aposentá-lo. Vamos extinguir o fuzil. As vítimas das chamadas balas perdidas, 80% das vezes são atingidas por estilhaços de fuzil. (O Globo)

Crivella chama candidato sob suspeita de iluminado: `Clientelismo só ocorre quando há troca de voto por dinheiro, mas a troca por serviço, não', diz o senador = O candidato do PRB a prefeito do Rio, Marcelo Crivella, visitou ontem as favelas da Chacrinha e do Mato Alto, ambas em Jacarepaguá, acompanhado do vereador e candidato à reeleição Luiz André Deco (PR). Fontes da Polícia Civil informaram que o vereador é investigado sob suspeita de envolvimento com milícias. Os dois subiram os morros, que são controlados por milicianos, num carro aberto que exibia cartazes com as fotos dos candidatos juntos, enquanto uma mulher gritava, pelo alto-falante, "Crivella é 10 em nome de Jesus!". Depois da caminhada, que durou duas horas, Crivella elogiou os moradores que fazem trabalhos comunitários na região, inclusive Deco, a quem chamou de "iluminado": — Quero que os eleitores acreditem num dia melhor, como vi agora um exemplo bonito do Sebastião (Dias de Oliveira, coordenador de uma ONG da Chacrinha), e como tenho visto o Deco com seu centro social. São pessoas que iluminam essas trevas que estamos vivendo. Eles iluminam um novo rumo para nosso povo. Política tem que ser feita assim, com idealismo e renúncia. Essa é a que eu quero fazer. (O Globo)

Um partido com `ficha suja': PSDC, de candidatos sob suspeita, tem contas desaprovadas = Com suas contas rejeitadas desde 2001, o Partido Social Democrata Cristão (PSDC) está com a "ficha suja" na Justiça Eleitoral, à qual terá de devolver R$ 75 mil do Fundo Partidário. Legenda dos candidatos a vereador Claudinho da Academia, acusado de formar um curral na Rocinha, e Claudinho da Merendiba, da Vila Cruzeiro, o PSDC não tem representantes na Câmara do Rio, também não tem deputado federal, e apenas um deputado na Assembléia Legislativa do estado. João Peixoto, o deputado estadual, é presidente do partido no Rio e, este ano, foi denunciado por suposta participação na fraude de 124 auxílios-educação, mas acabou conseguindo salvar seu mandato. Em 1998, o PSDC se envolveu num escândalo de aluguel do partido. Hoje, dos 49 candidatos do partido registrados no TRE, 26 aguardam julgamento dos processos por supostas fichas sujas. Um deles é Luiz Cláudio de Oliveira, o Claudinho da Academia, apontado como "candidato único" da favela da Rocinha e que tem 22 anotações penasis. O outro é Luís Cláudio dos Santos, o Claudinho da Merendiba, com seis anotações penais. O TRE analisará ainda a ficha de Marcos Aurélio de Souza, o Filezinho, suspeito de envolvimento em roubos e extorsões. Contra ele, há um pedido de prisão temporária. (...)

O Ministério Público estadual decidiu pedir ontem a impugnação da candidatura a vereador de Luiz Cláudio de Oliveira (PSDC), o Claudinho da Academia. O pedido é baseado na folha de antecedentes criminais do candidato. Claudinho, que diz ser apoiado por "cem líderes" da Rocinha, tem 22 anotações penais, 14 ainda em tramitação; suas explicações não convenceram a Justiça Eleitoral. Claudinho deverá responder ainda por crime eleitoral. A Procuradoria Regional Eleitoral determinou ontem a abertura de inquérito policial para apurar a prática desse crime na Rocinha. Segundo a procuradora Silvana Batini, antes da operação da Polícia Civil na favela, semana passada, quando foi apreendido um documento indicando que traficantes estariam organizando o apoio a um candidato local, a procuradoria já havia recebido denúncias anônimas de curral eleitoral na comunidade. (O Globo)

ECONOMIA

Depois de cinco quedas seguidas, Bovespa volta a subir: dólar comercial recuou 0,33% = Depois de amargar cinco quedas seguidas, a Bovespa voltou a subir, andando durante todo o dia bastante próximo do desempenho das Bolas americanas.
O Ibovespa, principal indicador da Bolsa paulista, encerrou o dia com ganho de 2,06%, aos 58.042 pontos. Já o dólar comercial recuou 0,33%, vendido a R$ 1,5697 --a cotação mais baixa desde 19 de janeiro de 1999, quando ocorreu a maxidesvalorização do real.

Da euforia à frustração após o grau de investimento = Três meses após o Brasil ter atingido o grau de investimento, a euforia do mercado deu lugar à frustração. Dos 73.516 pontos cravados pela Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa) no início de maio, no calor da divulgação de que a agência de classificação de risco Standard & Poor's (S&P) havia concedido o selo de bom pagador ao Brasil, o que sobrou foi um mercado deteriorado pelos efeitos da turbulência da economia norte-americana. No dia 24 de julho, pouco mais de dois meses após o Brasil ter atingido o grau de investimento, a Bovespa mergulhou no território negativo, encerrando nos 56.869 pontos no último dia 28, rompendo o patamar psicológico dos 57 mil pontos. A diferença entre o último pico de alta e a recente queda na pontuação supera 20%. (Gazeta Mercantil)

Bancos perdem receita com mercado de IPO = Os bancos de investimentos tiveram uma expressiva redução nas receitas provenientes de comissões com ofertas públicas iniciais de ações (IPO, na sigla em inglês) e ofertas secundárias, no primeiro semestre deste ano, conforme levantamento da agência classificadora de risco Austin Rating. O faturamento das instituições com esses serviços caiu 55%, de R$ 1,02 bilhão no mesmo período de 2007 para R$ 457 milhões neste ano. O mercado de capitais brasileiro foi afetado pelo cenário externo, conturba- do em decorrência da crise do subprime, diz Erivelto Rodrigues, presidente da Austin Rating, que estima que essas receitas tenham ficado em torno de R$ 2 bilhões em 2007 e mal passarão de R$ 750 milhões este ano. Rodrigues prevê, contudo, que o sistema financeiro no geral lucrou mais no semestre. A previsão para o lucro líquido do maior banco privado do País, o Bradesco, que divulgará seus resultados na próxima segunda-feira, é de crescimento de cerca de 10% sobre o primeiro semestre de 2007, para R$ 4,5 bilhões. O Banco Itaú Holding Financeira terá ganho cerca de 10% maior, de R$ 4,4 bilhões, e o do Banco do Brasil deve crescer 53,8%, para R$ 3,8 bilhões. (Gazeta Mercantil)

Atendimento ao cliente terá regras mais rígidas: Governo determina call center 24h, mas exclui limite de tempo para atendimento = A Presidência assina amanhã decreto que torna mais rígidas as normas de atendimento ao cliente por empresas privadas (call center). Elas terão 120 dias para se adaptar às regras, que valerão para aviação, água, energia, planos de saúde, telecomunicações, transporte terrestre e sistema financeiro. As empresas não poderão mais obrigar o cliente a repetir tudo para um segundo atendente. O governo quer ainda, em portarias, fixar em dois minutos o tempo máximo da ligação até o atendimento. Segundo os call centers, custo das novas regras pode ser repassado ao consumidor.
Principais mudanças:
- Atendimento 24 horas por dia para serviços ininterruptos, como TV a cabo e telefonia,
- Empresas têm de oferecer um telefone só, gratuíto, para informações e reclamações,
- Contato com o atendente e opção de cancelamento são obrigatórios no menu de atendimento,
- Cancelamento de um serviço tão logo ele tenha sido solicitado pelo cliente. (Folha de SP)

Bancos sobem juros no crédito ao consumidor: Os juros bancários subiram nas principais modalidades de CDC, reflexo da elevação da taxa Selic pelo BC = Os juros cobrados pelos bancos subiram nas principais modalidades de crédito para a pessoa física, num reflexo de alta da taxa Selic pelo Banco Central. Em junho, o custo médio pago pelas famílias para tomar dinheiro emprestado atingiu 49,1% ao ano, o maior nível desde março de 2007. A alta tem afastado clientes dos bancos e o ritmo de crescimento dos empréstimos vem caindo. (...)
A alta dos juros promovida pelo Banco Central (BC) começa a surtir efeitos práticos no custo de crédito. As taxas cobradas pelos bancos subiram nas principais modalidades para a pessoa física no mês passado, reforçando um movimento de desaceleração de empréstimos. Em junho, o custo médio pago pelas famílias para tomar dinheiro emprestado subiu e atingiu o maior patamar desde março de 2007: 49,1% ao ano. Com isso, o ritmo de crescimento dos empréstimos para as pessoas físicas foi o menor do ano, resultado oposto ao das empresas, que continuaram se endividando e pagando juros mais baixos, segundo dados divulgados ontem pelo BC. O encarecimento do crédito ocorreu exclusivamente nas operações para as pessoas físicas, cuja taxa média de juro aumentou 1,7 ponto porcentual na comparação com maio. No semestre, a alta acumulada é de 5,2 pontos. A alternativa mais fácil de endividamento das famílias - o uso do cheque especial - se tornou a mais onerosa com o aumento de 2 pontos porcentuais. O juro da modalidade passou para 159,1% ao ano, o maior patamar desde agosto de 2003, primeiro ano do governo Lula. O crédito pessoal também encareceu e a taxa aumentou 3 pontos, para 51,4%. Até mesmo o juro do crédito consignado, aquele com desconto em folha de pagamento e considerado uma das opções mais baratas do mercado, subiu 0,2 ponto, para 27,7%. O financiamento de veículos aumentou 0,5 ponto, para 31,1%. O chefe do Departamento Econômico do BC, Altamir Lopes, explica que o encarecimento do crédito para as famílias é decorrente de dois fatores: elevação da Selic e aumento da margem dos bancos no crédito. Em abril, o Comitê de Política Monetária (Copom) começou a subir os juros como reação ao aumento de preços na economia. Desde então, a taxa já subiu 1,25 ponto porcentual, para 13% ao ano. (O Estado de SP)

Governo define sistema que adotará para chips em carros = Depois de dois anos de discussões, o governo chegou à versão final do projeto para implantar chips de identificação em todos os veículos do país até dezembro de 2009. A decisão do Departamento Nacional de Trânsito (Denatran) acaba com uma polêmica que dividiu os fabricantes de sistemas e equipamentos de identificação por radiofreqüência. Parte das empresas defendia a adoção de etiquetas alimentadas por baterias do tipo já usado no "Sem Parar" dos pedágios. Outras empresas, porém, argumentavam que a opção com bateria é cara demais e defendiam a "etiqueta passiva", que usa um chip simples, só ativado quando o carro cruza pelas antenas. Ninguém ganhou a queda-de-braço. O Denatran decidiu que caberá a cada Detran estadual escolher o tipo de etiqueta e só estabelecerá as medidas de segurança que cada equipamento tem de seguir. (Valor Econômico)

Receita confirma fim da declaração de isento: Pronunciamento oficial do órgão acontece até o fim da semana = o governo vai extinguir, ainda neste ano, a declaração de isento. O fim desta declaração valerá ainda em 2008. A Receita Federal informou que a instrução normativa regulamentando esta extinção sairá ainda nesta semana, quando o órgão se pronunciará oficialmente sobre o caso. A declaração era exigida anualmente de todos os brasileiros dispensados de declarar Imposto de Renda, a maioria por ter salário inferior ao limite de isenção (menos de R$ R$ 15.764,28 no ano passado). A previsão da Receita é que mais de 66 milhões de pessoas estariam obrigadas a fazer a declaração de isento esse ano. Mas o universo poderá chegar a cem milhões - quatro vezes o número de contribuintes a entregar o Imposto de Renda em 2008 - se forem considerados os casos em que o documento ficou pendente de regularização e os ameaçados de suspensão. Atualmente, quem não faz a declaração de isento tem o CPF suspenso ou até cancelado. (O Globo)
Receita acaba com declaração anual de isento = A Receita Federal decidiu acabar com a declaração anual de isento. A partir deste ano, quem não paga Imposto de Renda não precisará prestar contas para regularizar CPF. A Receita diz que usará outros meios para coibir a sonegação. (Folha de SP)

Balanços inovam em uso do ágio = Os balanços do segundo trimestre já trazem novidades sobre o uso do ágio, a diferença entre o valor contábil e o de mercado numa aquisição, para gerar um ganho fiscal. A mudança da legislação contábil e o silêncio da Receita Federal sobre o assunto aceleram o processo - a amortização do ágio - que tradicionalmente era feito em vários anos. A Perdigão anunciou na segunda-feira uma despesa de suas principais aquisições no valor de R$ 1,5 bilhão, o que resultou em prejuízo líquido de R$ 881,8 milhões, de longe o maior de sua história. A Energias do Brasil fez o mesmo com o ágio da Enersul, de R$ 129 milhões, no balanço do segundo trimestre divulgado ontem. O prejuízo, nesses casos, acaba sendo um ganho fiscal para a companhia. A novidade é baixar todo o estoque do ágio de uma vez. (Valor Econômico)

Bunge terá 3 usinas de álcool em TO = A gigante americana Bunge prepara-se para expandir seus domínios no setor sucroalcooleiro. Ela iniciou o plantio de cana em 2,2 mil hectares em Pedro Afonso, no Tocantins, mas isso é só o começo de um empreendimento que deverá atingir 100 mil hectares e abastecer três usinas de açúcar e álcool que pretende construir no Estado. O governo de Tocantins informou que as três usinas da Bunge devem trazer investimentos de R$ 1 bilhão e que a primeira unidade entra em operação em 2011. "A empresa protocolou no início do ano os projetos de três usinas. E também deverá construir uma esmagadora de soja no Estado", disse Roberto Saihum, secretário de Agricultura de Tocantins. A Bunge também estaria interessada na construção de nova usina no Triângulo Mineiro, a Nova Ponte. Procurada, a Bunge informou que não comentará o assunto. (Valor Econômico)

Empresas receiam acordo tributário Brasil-EUA = A tramitação no Congresso de acordo bilateral entre Brasil e EUA sobre sigilo e fiscalização tributária inquieta as empresas. A Federação da Indústria do Estado de São Paulo (Fiesp) se preocupa com o fato de o acordo entre o fisco dos dois países prever uma troca de informações considerada inédita, inclusive com previsão de vinda de fiscais da Receita americana para colher informações e documentos. As empresas receiam que os dados sejam usados para outros fins que não o da fiscalização tributária e que haja acesso pleno a documentos bancários e registros contábeis, o que violaria o sigilo e o direito à privacidade. Embora já tenha sido assinado pela Receita e pela Embaixada dos EUA, o acordo só entra em vigor após a aprovação do Congresso. Para a Receita, o acordo prevê troca de informações só em relação às empresas sob investigação nas instâncias tributária e judicial da outra parte. Deputados governistas e da oposição dizem que o texto, que está na Comissão de Constituição e Justiça, é inconstitucional. (Valor Econômico)

Lei de licitação é contestada = O Sindicato da Construção em São Paulo (Sinduscon-SP) pretende contestar a nova lei de licitação paulista na Justiça. A Lei 13.121/08, sancionada este mês pelo governador José Serra, institui a inversão de fases do procedimento licitatório de obras públicas. Assim, primeiro serão analisados os preços das licitantes e só depois a habilitação, que são os documentos que provam que a empresa tem competência técnica para executar a obra no prazo. O governo paulista alega que o processo licitatório, que hoje demora 120 dias, passará a levar apenas 45 dias. Para Sérgio Tiaki Watanabe, presidente do Sinduscon- SP, a competência para modificar a lei de licitação é federal e não estadual. O sindicato já contesta a inversão de fases imposta pela Prefeitura de São Paulo, mas ainda não há decisão judicial final. (Gazeta Mercantil)

INTERNACIONAL

Em baixa, Cristina Kirchner aumenta salários: Buscando popularidade, governo eleva mínimo do setor privado e propõe dois reajustes anuais para aposentadorias = Após quatro meses de conflito com o setor ruralista e de uma histórica derrota para seu governo no Parlamento, a presidente argentina, Cristina Kirchner, tenta recuperar popularidade. Para isso, nos últimos dois dias anunciou um aumento do salário mínimo para o setor privado e das aposentadorias. Outras medidas de impacto social estão sendo analisadas pelo governo, entre elas, a redução de alguns impostos. Informações extra-oficiais indicam que a agenda da presidente para os próximos dias também inclui a remoção de algumas figuras controvertidas do governo, com o Secretário de Comércio Interior, Guillermo Moreno, acusado de manipular o índice de inflação e iniciar reuniões com empresários colocando um revólver em cima da mesa. Segundo várias pesquisas, a popularidade de Cristina despencou de quase 60% para menos de 20% nos primeiros seis meses deste ano. (O Estado de SP)

Terremoto de 5,4 atinge sul da Califórnia: Tremor sem vítimas nem danos assusta californianos, que, sobre falha geológica, temem grande abalo = Um terremoto de magnitude moderada - 5,4 na escala Richter, que vai até 9 - atingiu na manhã de ontem o sul da Califórnia, na costa Oeste americana, assustando uma das regiões sismologicamente mais ativas do mundo. O Estado está sobre mais de 300 falhas geológicas, sendo a maior a de San Andreas, que tem 1.300 km. Embora não tenha deixado mortos, feridos nem danos estruturais, o abalo trouxe uma má lembrança: o "Big One", o terremoto devastador que poderia acabar com grandes cidades da região, ainda é uma possibilidade. Um tremor em 1906 quase destruiu San Francisco e, mais recentemente, em 1994, um abalo de 6,7 matou 72 pessoas em Los Angeles. (Folha de SP)

SÃO PAULO

A Associação dos Magistrados Brasileiros incluiu nesta terça-feira o nome do prefeito de São Paulo e candidato à reeleição, Gilberto Kassab (DEM), na lista de candidatos com "ficha suja" na Justiça. O democra

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