IPv6 - Resumo Parte 1

Histórico

A INTERNET E O TCP/IP
1969 - início da ARPANET
1981 - definição do IPv4 na RFC 791
1983 - ARPANET adota o TCP/IP
1990 - Primeiros estudos sobre o esgotamento dos endereços ( ipv4 quase 4,3 bilhoes não chega a 1 por pessoa)


ESGOTAMENTO DOS ENDEREÇOS IPV4
Política de distribuição
Divisão em Classes - A (DoD, IBM, HP, MIT, AT&T, /8), B(/16), C (/24) e endereços reservados


IANA - todo espaço de endereço IPv4 e IPv6 
Registros regionais - Políticas diferentes para distribuição e alocação dos recursos.

SOLUÇÕES
Paliativas
1992 - IETF cria o grupo ROAD (Routing and ADdressing)
  1. CIDR
    1. fim do uso de classes = blocos de tamanho apropriado
    2. Endereço de rede = prefixo e comprimento
    3. Agregação das rotas = reduz o tamanho do tabela de rotas
  2. DHCP
    1. alocações dinâmicas de endereços
  3. NAT (N-1)+RFC 1918 (endereços privados 192.168.0.0, 172. 10.0.0.0)
    1. Permite conectar toda uma rede de computadores usando apenas um endereço válido na internet, porém com várias restrições.

NAT
Vantagems: reduz necessidade de endereços públicos, facilita a numeração interna das redes, oculta a topologia das redes, só permite a entrada de pacotes gerado em resposta a um pedido da rede.
Desvantagens: quebra o modelo fim-a-fim da internet, dificulta o funcionamento de uma série de aplicações, não é escalável, aumento do processamento no dispositivo tradutor, Falsa sensação de segurança, impossibilidade de se rastrear o caminho do pacote, Impossibilita a utilização de algumas técnicas de segurança como IPSEC.
1992 - IETF cria o grupo IPng (IP Next Generation)
Principais questões: Escalabilidade, Segurança, Configuração e administração de rede, Suporte a QoS, Mobilidade, Políticas de roteamento, Transição.



o IPv6 agrega uma série de funcionalidades de outros protocolos. - RFC 2460 (1998)
 Caracteristicas:
128 bits - 
cabeçalho base simplificado
cabeçalhos de extensão
identificação de fluxo de dados (QoS)
mecanismos de IPSec incorporados ao protocolo
Realiza a fragmentação e remontagem dos pacotes apenas na origem e no destino
Não requer o uso de NAT, permitindo conexões fim-a-fim
Mecanismo que facilitam a configuração de redes.



Porque utilizar o IPv6 hoje?

Como exemplo temos pelo menos 50% da população brasileira usa internet ( acessou a internet pelo menos 1 vez em 3 meses).

O serviço de  internet está sendo degradado uma vez que o uso do NAT está em expansão até nas próprias prestadoras, o que limita o uso do usuário nas diversas possibilidades da internet.
Além disso deve-se permitir o acesso a novos serviços aos usuários finais ( limitação de acesso a somente IPv6)


Complementando podemos atriuir endereços individuais a todos os elementos de rede previstos conforme abaixo:


Quem atribui os IPs hoje?


IANA (Internet Assigned Numbers Authority), órgão responsável pela coordenação global de endereços, DNS raíz e registro de protocolos de internet, anunciou a distribuição de mais dois grandes blocos de endereços IPv4, para a APNIC (Asia Pacific Network Information Centre), restando apenas 5 blocos de endereços disponíveis. Com apenas esses 5 últimos blocos, a IANA precisou colocar em prática a política esperada, sobre distribuir os grupos restantes para os órgãos de registros regionais no mundo (RIR – Regional Internet Registry), sendo eles: AFRNIC na África, APNIC na Ásia, ARIN na América do Norte, LACNIC na América Latina e RIPE na Europa.
Portando, após essa última e necessária distribuição, a IANA encontra-se oficialmente sem endereços no padrão IPv4 disponíveis. Assim sendo, quando os endereços distribuídos aos grupos regionais acabar, não teremos mais IP´s em desuso na atual versão no mundo. Portando, será hora de entrar em prática a utilização do IPv6.
Devido as preocupações da migração dos padrões dos protocolos de internet, grandes empresas da rede como Facebook, Google e Yahoo uniram-se com as redes de conteúdo AkamiLimelight Networks e Internet Society para o primeiro grande teste na escala global do novo padrão de IP´s. A data que a união das empresas escolheu para o mesmo foi dia 8 de junho de 2011, já proclamando como Dia Mundial do IPv6 (World IPv6 Day). Pelo que se sabe, serão 24 horas de testes da nova tecnologia.
Da forma que podemos perceber, com as taxas de crescimento dos usuários da “grande rede”, ou mais precisamente, dos dispositivos que solicitam um IP para funcionar, não vai demorar nada para que dentro dos próximos anos, todos estarão trabalhando em IPv6. Especialistas alertam que temos um problema, não chega a ser tão grave como o bug do milênio na virada de 1999 para 2000, mas com certeza, não é algo simples de lidar.
O padrão IPv4 suporta endereços de 32 bits, resultando um total de 4.294.967.296 endereços de IP´s válidos. Enquanto, o IPv6 trabalha com endereços de 128 bits e suportando cerca de 79 trilhões de trilhões de vezes o espaço disponível no IPv4.



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