Atualidades 18/03/2015

“This kind of renunciation, in fact, has often been the strength, born of necessity, of the world's disinherited, of those who do not fit in with their surroundings or with their own body or with their own race or tradition and who hope, by means of renunciation, to assure for themselves a future world where, to use a Nietzschean expression, the inversion of all values will occur.” ― Julius Evola



O Globo
Manchete : Acusado de coletar propina era cliente de Dirceu
Mônaco bloqueia dinheiro de outro ex-diretor
Depoimento de Duque à CPI será na PF
PT e PMDB divergem sobre resposta às ruas
Planalto admite comunicação ‘errática’ (Pág. 8)
Diretor do Senado na lista do HSBC suíço
Foto-legenda : O tesouro de Duque
Levy negocia ceder em ajuste
Dólar vai a R$ 3,28, mas depois recua
CEF sofreu desvio de R$ 102 milhões
MP da dívida dos clubes - Times terão até 20 anos par a pagar (Pág. 34)
Ilimar Franco - O Palácio e o impeachment
Merval Pereira - Lavagem de doações no TSE
Míriam Leitão - Algum erro é dose
Editoriais - Chega a hora do lulopetismo no petrolão
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Zero Hora
Manchete : Empresas da Lava-Jato pagaram ao menos R$ 7,5 mi a José Dirceu
Pacote anticorrupção torna crime o caixa 2 (Notícias | 14)
Rosane de Oliveira
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Brasil Econômico
Manchete : Serviços têm taxa positiva, mas com maior desaceleração
Crise política - Documento interno aponta erros
PMEs ainda buscam linha de crédito
Vinicius Lages - Turismo vai na contramão da economia
EUA contra o Bird da China
Olhar do Planalto - O MERCADO QUER SABER
O mercado como ele é... - TACADA EM DOIS LANCES
Ponto Final - UM TEMPO DE RESERVAS MORAIS
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Folha de S. Paulo
Manchete : 62% reprovam governo Dilma
Em 8 anos, consultoria rende R$ 29 mi a José Dirceu
Texto interno do Planalto vê ‘caos político’ no país
Apreensões de crack disparam na fronteira com o Paraguai
Insatisfação aumenta até em redutos petistas)
Editoriais - Leia “Cada vez pior”, sobre pesquisa a respeito da popularidade de Dilma, e “A praga do contrabando”, acerca do comércio ilegal de mercadorias. (Opinião A2)
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18 de março de 2015
O Globo

Manchete : Acusado de coletar propina era cliente de Dirceu
Quebra de sigilo revela que petista recebeu de operador da Lava-Jato

Empresas investigadas no escândalo pagaram R$ 9,5 milhões ao ex-ministro

Condenado no mensalão do PT e cumprindo prisão em regime aberto, o ex-ministro José Dirceu recebeu R$ 9,5 milhões, de 2006 a 2013, de empresas hoje investigadas na Lava-Jato. Uma delas pertence a Milton Pascowitch, apontado por Gerson Almada, da Engevix, como operador de pagamento de propinas ao PT. Dirceu, segundo o delator, prestou ser viço de “lobby internacional” para a empreiteira em Cuba e na África. Almada disse ainda que negociava o pagamento de propinas com o tesoureiro do PT, João Vaccari. Em nove anos, a consultor ia de Dirceu recebeu R$ 29,2 milhões, de 42 empresas. Os dados constam de inquérito aberto na Lava-Jato. (Pág. 3)

Mônaco bloqueia dinheiro de outro ex-diretor
O Principado de Mônaco bloqueou R$ 40,2 milhões do ex-diretor da área Internacional da Petrobras Jorge Zelada. O Ministério Público Federal pediu a Mônaco o bloqueio por causa da suspeita de que o ex-diretor esteja envolvido na Lava-Jato. (Pág. 4)
Depoimento de Duque à CPI será na PF
O ex-diretor de Serviços da Petrobras Renato Duque será ouvido pela CPI da Petrobras na sede da PF, em Brasília. O juiz Sérgio Moro autorizou a viagem de Duque, que está preso em Curitiba desde segunda-feira. (Pág. 5)
PT e PMDB divergem sobre resposta às ruas
Partidos não chegam a acordo sobre financiamento de campanha; pacote contra corrupção terá propostas antigas

Usada novamente pela presidente Dilma para responder aos protestos das ruas, a reforma política esbarra num impasse: PT e PMDB não chegaram a acordo sobre a aprovação de pontos fundamentais, como o financiamento público das campanhas — defendido pelo PT e criticado pelo PMDB. “O Congresso é o senhor absoluto dessa matéria (a reforma política)”, disse o vice Michel Temer ontem. Também em resposta às ruas, o governo divulga hoje pacote de medidas contra a corrupção, grande parte delas já apresentada antes. (Pág. 10)

Planalto admite comunicação ‘errática’ (Pág. 8)

Diretor do Senado na lista do HSBC suíço
O diretor adjunto de Contratações do Senado, Humberto Lucena Pereira da Fonseca, está na lista dos brasileiros correntistas do HSBC suíço. Junto com familiares, ele possui duas contas que, em 2006 e 2007, tinham US$ 5,1 milhões. O servidor nega ser dono dos valores. (Pág. 11)
Foto-legenda : O tesouro de Duque
O acervo de 131 obras de arte do ex-diretor da Petrobras Renato Duque, preso anteontem, surpreendeu agentes da PF, relata ANTÔNIO WERNECK. (Pág. 6)
Levy negocia ceder em ajuste
Diante da pressão do Congresso, o ministro Joaquim Levy poderá subir menos as alíquotas de contribuição previdenciária. Para agradar a petistas, deve rever o corte em alguns benefícios trabalhistas. (Pág. 21)
Dólar vai a R$ 3,28, mas depois recua
Rumores de que o Brasil seria rebaixado pela agência Fitch levaram o dólar a R$ 3,285. Mas, no fim do dia, sinais de maior articulação política para aprovar o ajuste fiscal fizeram a moeda cair 0,46%, a R$ 3,229. (Pág. 22)
CEF sofreu desvio de R$ 102 milhões
A PF desmontou fraude com crédito imobiliário em agências do Rio. Empregados da Caixa liberavam empréstimos para imóveis superavaliados ou inexistentes. Quatro foram demitidos. (Pág. 26)
MP da dívida dos clubes - Times terão até 20 anos par a pagar (Pág. 34)

Ilimar Franco
O Palácio e o impeachment

O Planalto não é indiferente à pregação pelo impeachment de setores da oposição. No governo, avalia-se que esses navegam na radicalização da rua. E que lhe cabe não deixar que se crie m as condições políticas para que a tese floresça. A prioridade é garantir uma base sólida na Câmara. Com o PMDB de fato dentro do governo e uma base de 250 deputados, resume um ministro, “acabou o risco de impeachment”. (Pág. 2)
Merval Pereira
Lavagem de doações no TSE

A revelação, em delação premiada, do vice-presidente da empreiteira Camargo Corrêa, Eduardo Leite, de que o tesoureiro do PT, João Vaccari, propôs o pagamento de propinas como doações legais confirma as diversas informações que surgiram durante a Operação Lava-Jato de que o dinheiro desviado da Petrobras financiou as campanhas eleitorais do PT, inclusive a presidencial de 2010. (Pág. 4)
Míriam Leitão
Algum erro é dose

Na economia, a presidente Dilma admitiu “algum erro de dosagem”, mas não disse de que medida falava. O descuido com a inflação levou o país ao estouro do teto da meta; os estímulos ao crescimento produziram rombo fiscal e o país parou de crescer; o populismo na energia acabou em tarifaço. Não foi “algum erro”. Foram vários. Não foi apenas a dose, o remédio estava errado. (Pág. 22)
Editoriais
Chega a hora do lulopetismo no petrolão

Lava-Jato detém o ex-diretor Renato Duque, apadrinhado pelo PT, denuncia Vaccari, tesoureiro da legenda, e traça rota de propinas convertidas em doações eleitorais (Pág. 18)

Dilma olha para frente ao apoiar ajuste na economia

Mesmo fazendo uma autocrítica modesta, sem reconhecer políticas equivocadas do passado, a presidente defendeu de público, com ênfase, a mudança de rumos (Pág. 18)
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Zero Hora

Manchete : Empresas da Lava-Jato pagaram ao menos R$ 7,5 mi a José Dirceu
Repasses fazem parte dos R$ 29 milhões que a consultoria do petista faturou em nove anos com assessoria a 50 clientes. Valores foram revelados ontem pela Justiça Federal, na Investigação que poderá ligar o ex-ministro ao escândalo de propina da Petrobras. (Notícias | 8 e 10)
Pacote anticorrupção torna crime o caixa 2 (Notícias | 14)

Rosane de Oliveira
Gerson Almada, da Engevix, é a pedra no sapato de Dirceu
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Brasil Econômico

Manchete : Serviços têm taxa positiva, mas com maior desaceleração
Um dos poucos setores que permanecem com crescimento registrou em janeiro uma alta de apenas 1,6% na receita nominal em comparação com igual mês do ano passado. Foi a menor taxa da série histórica do IBGE. “A tendência é de desaceleração, especialmente dos serviços supérfluos prestados às famílias. Em conjuntura desfavorável, é razoável que esses serviços sejam reduzidos”, diz Christian Travassos, da Fecomércio do Rio. (Págs. 4 e 5)
Crise política - Documento interno aponta erros
A análise, atribuída à Secom, teria circulado entre petistas e ministros. Admite que a comunicação do governo tem sido caótica e errática, mostra a perda de simpatia entre os próprios eleitores de Dilma e critica a escolha de Levy. (Pág. 3)
PMEs ainda buscam linha de crédito
A demanda das empresas apresentou alta de 5,8% em fevereiro, na comparação com janeiro. Segundo a Serasa Experian, a procura por financiamento foi observada de forma mais intensa nas micro e pequenas empresas do que nas grandes. (Pág. 23)
Vinicius Lages - Turismo vai na contramão da economia
“Sobretudo num ano tão desafiador como este, não há nenhuma outra fronteira de crescimento como a nossa”, assegura o ministro do Turismo, Vinicius Lages. O ajuste fiscal, porém, poderá colocar o setor em risco. (Págs. 8 e 9)
EUA contra o Bird da China
Oliver Stuenkel, especialista da FGV em emergentes, diz que os EUA usam a ajuda militar como principal moeda de troca para impedir a adesão de países como o Japão e a Índia ao banco de investimento criado pela China, que já tem apoio dos países europeus. (Págs. 26 e 27)
Olhar do Planalto
José Negreiros

O MERCADO QUER SABER

Depois das manifestações de domingo e da entrevista da presidente Dilma Rousseff na segunda-feira, o mercado acordou com três perguntas na cabeça:

1 Por que o humor da população mudou tanto em relação ao governo? Porque a propaganda foi muito eficiente. Bastou ela começar a governar para o contraste entre promessa e realidade explodir.

2 A presidente mudou ou não de 26 de outubro para cá? Radicalmente. Basta ver a política econômica que está em vigor. É contrário da anterior. Não se conhece governante que, tendo cometido erros — e do tamanho que a presidente cometeu — vá à televisão admiti-lo.

3 Se, por hipótese, vier o impeachment, a bolsa sobe ou desce? Essa ninguém foi capaz de responder até o fechamento das operações. Sinal de que, mesmo entre os maiores críticos do governo, não existe Plano B. Quando a equação é radical, até o mercado, um ninho de especialistas em futuro e ausência de dúvidas, pisca. O que é positivo e sintoma de maturidade política (Pág. 2)
O mercado como ele é...
Luiz Sérgio Guimarães

TACADA EM DOIS LANCES

O mercado de câmbio fez ontem uma jogada em dois lances. Primeiro, puxou o dólar para cima o mais que pôde, contrariando a tendência global. À tarde, depois que os espertos já tinham desovado suas posições, o preço foi recuando lentamente até desabar na meia hora final, fechando em baixa de 0,42%, vendido a R$ 3,2310. (Pág. 22)
Ponto Final
Octávio Costa

UM TEMPO DE RESERVAS MORAIS

Com a morte de Therezinha Zerbini, o Brasil se despede de uma de suas filhas mais nobres e dedicadas. A corajosa dona de casa católica pertenceu a um grupo de brasileiros e brasileiras que se destacaram nas horas mais difíceis da vida nacional. (Pág. 32)
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Folha de S. Paulo

Manchete : 62% reprovam governo Dilma
Segundo Datafolha, aprovação da petista caiu de 23% para 13% desde 5 de fevereiro; avaliação é a pior após Collor

O governo Dilma atingiu a mais alta taxa de reprovação desde setembro de 1992, pouco antes do impeachment de Collor. Para 62% da população, a gestão da presidente é ruim ou péssima. Segundo pesquisa Datafolha realizada nos dois dias seguintes aos protestos de domingo (15), a desaprovação de Dilma subiu 18 pontos desde 5 de fevereiro. A pior taxa de Collor foi 68%. Com 76 dias de segundo mandato, a aprovação da petista chegou a 1 3%, queda de dez pontos em seis semanas. O Datafolha apurou que o pessimismo sobre a economia continua elevado. O desemprego deve crescer para 69% dos entrevistados e a inflação, para 77% (contra 81 % em fevereiro). A nota média dada a Dilma é 3,7 , a menor desde a sua chegada à Presidência, em 2011. Com dois pontos percentuais de margem de erro, o levantamento do Datafolha mostra deterioração da popularidade de Dilma em todos os segmentos sociais analisados pelo instituto. A maior taxa de ruim/péssimo está no Centro-Oeste (75%) e no Sudeste (66%), nas cidades mais populosas, entre eleitores com escolaridade média e entre quem ganha de 2 a 5 mínimos. (Poder a4)
Em 8 anos, consultoria rende R$ 29 mi a José Dirceu
A empresa de consultoria de José Dirceu recebeu R$ 29, 3 milhões de 2006 a 201 3, aponta relatório da Receita que analisa as finanças dos negócios do ex-ministro. A JD Consultoria teve ganho de cerca de R$ 7 milhões em 2012, ano em que o petista foi condenado no mensalão. Em 201 3, quando esteve preso, foram R$ 4,2 milhões. O documento com a quebra de sigilo fiscal de Dirceu foi incluído na ação penal em que ele é investi gado na Operação Lava Jato, que apura desvios na Petrobras. Procuradores suspeitam que Dirceu e a JD tenham recebido recursos ilícitos de empresas que têm contratos com a estatal em um esquema para repassar propina. Entre as empreiteiras alvo da Lava J ato, a que mais pagou à JD foi a OAS (total de R$ 2,4 milhões). Engevix (R$ 1, 3 milhão) e UTC (R$ 1,2 milhão) vêm a seguir. Ex-ministro da Casa Civil (governo Lula), Dirceu, hoje em prisão domiciliar , nega irregularidades e diz que os serviços não tiveram relação com a Petrobras. (Poder a10)
Texto interno do Planalto vê ‘caos político’ no país
Documento restrito da Secretaria de Comunicação da Presidência aponta um “caos político” no país e avalia a comunicação do governo como “errada e errática”. O texto sugere concentrar esforços em SP, principal foco de rejeição a Dilma. (Poder a8)
Apreensões de crack disparam na fronteira com o Paraguai
As apreensões de crack na principal fronteira entre Brasil e Paraguai, em uma rota dominada pelo PCC, tiveram uma disparada desde 2011. Historicamente, o carro-chefe da facção criminosa é o tráfico de cocaína. Só neste ano, a Polícia Rodoviária Federal apreendeu 182,4 kg de crack, mais que o total em 2014 (139 kg). O Paraguai é ponto de passagem da droga — produzida na Bolívia, Colômbia e Peru— para o Brasil. (Cotidiano C1)
Insatisfação aumenta até em redutos petistas
ANÁLISE

Mauro Paulino e Alessandro Janoni

Mesmo nos estratos mais beneficiados pelas políticas sociais do governo, a rejeição a Dilma disparou. A repercussão dos protestos do fim de semana intensificou frustração que vinha desde fevereiro. Mas, para a maioria, não há identificação com os manifestantes. (Poder a5)
Editoriais
Leia “Cada vez pior”, sobre pesquisa a respeito da popularidade de Dilma, e “A praga do contrabando”, acerca do comércio ilegal de mercadorias. (Opinião A2)
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