Atualidades 30/06/2015
Para aqueles que lhe desejam todo mal , deseje todo bem. Cada um só pode oferecer o que tem.
O Globo
Manchete : Dilma ataca delator, mas investigação é ampliadaLula se reúne em Brasília com marqueteiro e PT (Pág. 5)
Médico afirma que não liberou viagem de Levy
Risco de calote grego derruba Bolsas
Petrobras investirá US$ 90 bi a menos
UPP reduziu aulas perdidas e evasão
Ilimar Franco - Dilma chuta o balde
Merval Pereira - Uma mente confusa
Míriam Leitão - Dias incertos e difíceis
Editoriais - ‘Doações legais’ de propinas estão no centro do petrolão
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Dilma diz que 'não respeita delator' e nega doação ilegalLula cobra reação e 'volta por cima' do PT
Petrobras corta US$ 90 bi do orçamento e aposta no pré-sal
MP apura doação de órgãos para estudo em SP
Clima é prioridade em encontro com Obama
Para Janot, corrupção é 'descomunal'
Credores pressionam Grécia; bolsas caem
Análises - À beira do precipício
Editorial - O PT e suas falácias
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Zero Hora
Manchete : Proposta da maioridade penal vai a votação cercada de dúvidasEm busca de horizontes
Calote da Grécia deve agravar turbulência
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Brasil Econômico
Manchete : Petrobras produzirá menos e adia redução do endividamentoLava-Jato - Dilma diz que não respeita delator
Foto-legenda : Rio 2016
Construtoras tentam driblar crise
Grécia está a um passo do calote
Olhar do Planalto - NOVA INVESTIDA CONTRA O AJUSTE
Relatório D.C. - O DRAMA DO TRIPÉ ECONÔMICO
O mercado como ele é... O PROBLEMA É A CHINA
Ponto Final QUESTÃO DE INDEPENDÊNCIA
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Folha de S. Paulo
Manchete : Dilma diz que não respeita delator e nega acusaçõesPresidente deve apresentar hoje nos EUA plano sobre o clima
Ricardo Pessoa diz ter doado para ficar livre de greves
Janot considera ‘descomunal’ o caso de corrupção na Petrobras (Poder A5)
Estatal diminui investimentos e põe ativos à venda
4 em cada 10 docentes fazem jornada extra
Grécia diz que não vai pagar dívida com FMI que vence hoje
Para evitar presídio nos EUA, ex-chefe da CBF já gastou R$ 1,9 mi (Esporte B6)
Análise - Marcos Troyjo - A dúvida é se Brasil continua como emergente
Análise - Clóvis Rossi - Com medo do desconhecido, Europa pede o ‘sim’ ao pacote
Editoriais - Leia “Fé no tumulto”, sobre proposta de adoção do parlamentarismo, e “Terror sem fronteiras”, acerca de ataques da facção radical Estado Islâmico. (Opinião A2)
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30 de junho de 2015
O Globo
Manchete : Dilma ataca delator, mas investigação é ampliada
Presidente cita traidor da Inconfidência Mineira para desqualificar acusações
Enquanto isso, STF recebe da Procuradoria-Geral da República 30 petições sigilosas, que devem resultar em novos inquéritos contra políticos
Em visita aos EUA, a presidente Dilma reagiu à delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa, que disse ter feito doações à campanha da petista em 2014 por temer problemas para seus negócios na Petrobras. “Não respeito delator”, afirmou a presidente. Ela citou Joaquim Silvério dos Reis, traidor da Inconfidência Mineira, e também sua prisão na ditadura: “Tentaram me transformar em delatora. Resisti bravamente.” Ao mesmo tempo, a Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal 30 petições com trechos das acusações de Pessoa a políticos, que devem resultar em novos inquéritos. Em Washington, Dilma e o presidente Obama visitaram o monumento ao líder Martin Luther King e jantaram na Casa Branca. (Págs. 3 e 4)
Enquanto isso, STF recebe da Procuradoria-Geral da República 30 petições sigilosas, que devem resultar em novos inquéritos contra políticos
Em visita aos EUA, a presidente Dilma reagiu à delação premiada do dono da UTC, Ricardo Pessoa, que disse ter feito doações à campanha da petista em 2014 por temer problemas para seus negócios na Petrobras. “Não respeito delator”, afirmou a presidente. Ela citou Joaquim Silvério dos Reis, traidor da Inconfidência Mineira, e também sua prisão na ditadura: “Tentaram me transformar em delatora. Resisti bravamente.” Ao mesmo tempo, a Procuradoria-Geral da República enviou ao Supremo Tribunal Federal 30 petições com trechos das acusações de Pessoa a políticos, que devem resultar em novos inquéritos. Em Washington, Dilma e o presidente Obama visitaram o monumento ao líder Martin Luther King e jantaram na Casa Branca. (Págs. 3 e 4)
Lula se reúne em Brasília com marqueteiro e PT (Pág. 5)
Médico afirma que não liberou viagem de Levy
O médico que atendeu Joaquim Levy negou ter liberado sua viagem para os EUA com a presidente Dilma, como dissera o ministro. Arthur Vianna afirmou que Levy, diagnosticado com embolia pulmonar, cumpre tarefas econômicas, mas não médicas. (Pág. 4)
Risco de calote grego derruba Bolsas
País precisa pagar € 1,6 bi ao FMI hoje. Para analistas, solução política pode evitar saída do euro (Págs. 17 a 19 e Míriam Leitão)
Petrobras investirá US$ 90 bi a menos
A Petrobras reduzirá seus investimentos em 40% até 2019. O plano de negócios foi encolhido em US$ 90 bilhões, para US$ 130,3 bilhões, o menor dos últimos sete anos. O objetivo é diminuir a dívida da companhia. A estatal cortou suas metas de produção de petróleo, mas pretende elevar a capacidade de refino. (Pág. 2)
UPP reduziu aulas perdidas e evasão
Pesquisas em escolas da Tijuca mostram que evasão e número de aulas perdidas caíram após UPPs. Melhorar o desempenho dos alunos, porém, continua sendo um desafio. (Pág. 24)
Ilimar Franco
Dilma chuta o balde
Políticos e consultores estão divididos sobre as contundentes declarações, de ontem, da presidente Dilma. Alguns avaliam que ela deveria ter sido comedida. Um petista resumiu: “Nada é tão ruim que não possa piorar”. Sobre a polêmica citação a Joaquim Silvério dos Reis, outro petista comentou: “A população adora a traição mas detesta o traidor”. E conclui que nem tudo é verdade. (Pág. 2)
Políticos e consultores estão divididos sobre as contundentes declarações, de ontem, da presidente Dilma. Alguns avaliam que ela deveria ter sido comedida. Um petista resumiu: “Nada é tão ruim que não possa piorar”. Sobre a polêmica citação a Joaquim Silvério dos Reis, outro petista comentou: “A população adora a traição mas detesta o traidor”. E conclui que nem tudo é verdade. (Pág. 2)
Merval Pereira
Uma mente confusa
A presidente Dilma, infelizmente para nós brasileiros e para o país, não tem o dom de organizar seu pensamento. Se fosse apenas uma dificuldade de se expressar, como quando resolveu louvar a mandioca e chamou-a de “grande conquista brasileira”, já seria difícil para uma autoridade que tem obrigação de explicar seus atos a cada instante de seu governo. (Pág. 4)
A presidente Dilma, infelizmente para nós brasileiros e para o país, não tem o dom de organizar seu pensamento. Se fosse apenas uma dificuldade de se expressar, como quando resolveu louvar a mandioca e chamou-a de “grande conquista brasileira”, já seria difícil para uma autoridade que tem obrigação de explicar seus atos a cada instante de seu governo. (Pág. 4)
Míriam Leitão
Dias incertos e difíceis
A Grécia deu um passo em direção ao vazio e viveu ontem um dia terrível para a população. Feriados bancários produzem medo e desorganizam a vida. O primeiro-ministro, Alexis Tsipras, está, pelo menos, sendo coerente com o que defendeu na campanha, ao rejeitar a austeridade, mas jogou o país na incerteza. E avisou que se o “sim” vencer ele respeitará, mas não implementará as medidas. (Pág. 18)
A Grécia deu um passo em direção ao vazio e viveu ontem um dia terrível para a população. Feriados bancários produzem medo e desorganizam a vida. O primeiro-ministro, Alexis Tsipras, está, pelo menos, sendo coerente com o que defendeu na campanha, ao rejeitar a austeridade, mas jogou o país na incerteza. E avisou que se o “sim” vencer ele respeitará, mas não implementará as medidas. (Pág. 18)
Editoriais
‘Doações legais’ de propinas estão no centro do petrolão
Delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa garante destaque no julgamento do caso no STF do criativo sistema de lavagem de dinheiro desviado da Petrobras (Pág. 14)
Fica mais visível a face política da crise grega
Às vésperas de possível calote, Tsipras decreta feriado bancário e convoca plebiscito sobre austeridade, que definirá o futuro do país como membro da UE (Pág. 14)
Delação premiada do empreiteiro Ricardo Pessoa garante destaque no julgamento do caso no STF do criativo sistema de lavagem de dinheiro desviado da Petrobras (Pág. 14)
Fica mais visível a face política da crise grega
Às vésperas de possível calote, Tsipras decreta feriado bancário e convoca plebiscito sobre austeridade, que definirá o futuro do país como membro da UE (Pág. 14)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Dilma diz que 'não respeita delator' e nega doação ilegal
Presidente compara dono da UTC a traidor da Inconfidência Mineira e cita doação a Aécio; tucano reage
Com referências à Inconfidência Mineira e a seu passado de presa política, a presidente Dilma Rousseff atacou o dono da UTC, Ricardo Pessoa, e disse que a contribuição da empreiteira à sua campanha de reeleição foi realizada de maneira legal. "Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em delatora", afirmou a presidente em Nova York. Foi a primeira vez que ela fez declarações públicas sobre o assunto. (...) (Política/Pág. A4)
Com referências à Inconfidência Mineira e a seu passado de presa política, a presidente Dilma Rousseff atacou o dono da UTC, Ricardo Pessoa, e disse que a contribuição da empreiteira à sua campanha de reeleição foi realizada de maneira legal. "Eu não respeito delator. Até porque eu estive presa na ditadura e sei o que é. Tentaram me transformar em delatora", afirmou a presidente em Nova York. Foi a primeira vez que ela fez declarações públicas sobre o assunto. (...) (Política/Pág. A4)
Lula cobra reação e 'volta por cima' do PT
Dias após afirmar que o PT está "abaixo do volume morto", o ex-presidente Lula disse em conversa reservada que o partido precisa "dar a volta por cima". Em Brasília, ele cumpriu agenda de governante e conversou com marqueteiro. (Pág. A5)
Petrobras corta US$ 90 bi do orçamento e aposta no pré-sal
A Petrobras anunciou ontem um corte de quase US$ 90 bilhões em seus investimentos, chegando a US$ 139,3 bilhões nos próximos cinco anos. É o menor orçamento desde 2009. A estatal prevê venda de mais de US$ 57 bilhões em ativos até 2018 e reduziu a meta de produção em mais de 30%. (Economia/Pág. B11)
MP apura doação de órgãos para estudo em SP
O Ministério Público Estadual apura irregularidades na doação de órgãos no Serviço de Verificação de Óbitos da Capital. Ligado à USP, o setor recebe por ano 14 mil corpos cuja causa da morte precisa ser apurada. (Metrópole/Pág. A11)
Clima é prioridade em encontro com Obama
O encontro que Dilma Rousseff e Barack Obama terão hoje em Washington deve terminar com o anúncio de um ambicioso programa de reflorestamento no Brasil. Dilma indicou que poderia aceitar o anúncio de metas de redução de emissões, como desejam os Estados Unidos. (Pág. A6)
Para Janot, corrupção é 'descomunal'
O procurador-geral, Rodrigo Janot, afirmou ontem que o País vive um "grave momento" com "descomunal caso de corrupção" em referência às investigações da Lava Jato. (Pág. A4)
Credores pressionam Grécia; bolsas caem
Credores da Grécia, Comissão Europeia, Banco Central Europeu e FMI se recusaram a adiar o vencimento de quatro parcelas devidas pelo país ao Fundo , no valor de €1,6 bilhão. O pagamento é a única forma de Atenas evitar entrar hoje em default de pagamentos, fato inédito na história da UE. (Economia/Págs. B1 a B3 e B6)
Análises
Celso Ming
À beira do precipício
Tão angustiante quanto a visão do precipício é a falta de tempo para a realização do plebiscito na Grécia. (Pág. B2)
José Paulo Kupfer
A hora do euro
O que provoca temor é o "risco moral" envolvido no calote e as incertezas de um eventual efeito dominó. (Pág. B6)
À beira do precipício
Tão angustiante quanto a visão do precipício é a falta de tempo para a realização do plebiscito na Grécia. (Pág. B2)
José Paulo Kupfer
A hora do euro
O que provoca temor é o "risco moral" envolvido no calote e as incertezas de um eventual efeito dominó. (Pág. B6)
Editorial
O PT e suas falácias
O princípio de que a melhor defesa é o ataque se torna mais falacioso à medida que a pressão cresce. (Pág. A3)
O princípio de que a melhor defesa é o ataque se torna mais falacioso à medida que a pressão cresce. (Pág. A3)
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Zero Hora
Manchete : Proposta da maioridade penal vai a votação cercada de dúvidas
Câmara deve discutir hoje medida prevendo que maiores de 16 anos condenados por crimes graves, como homicídio, respondam como adultos. Uma das interrogações é o local para onde infratores seriam levados. (Notícias | 14, 15, 20 e 21)
Em busca de horizontes
Nos EUA, a presidente Dilma Rousseff encontra Barack Obama, apela a investidores americanos para que apostem no Brasil, apresenta o pacote de concessões e defende economia nacional mais aberta e competitiva.
DILMA SOBRE DENÚNCIA DA OPERAÇÃO LAVA-JATO: “NÃO RESPEITO DELATOR”
APÓS 15 ANOS, SINAL VERDE PARA VENDA DE CARNE BOVINA AOS EUA
(Notícias | 9, 10 e 17)
DILMA SOBRE DENÚNCIA DA OPERAÇÃO LAVA-JATO: “NÃO RESPEITO DELATOR”
APÓS 15 ANOS, SINAL VERDE PARA VENDA DE CARNE BOVINA AOS EUA
(Notícias | 9, 10 e 17)
Calote da Grécia deve agravar turbulência
Sinais de que país não pagará 1,6 bilhão de euros ao FMI abrem perspectiva de onda de incertezas para finanças globais. (Notícias | 6, 7 e 19)
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Brasil Econômico
Manchete : Petrobras produzirá menos e adia redução do endividamento
A estatal cortou a previsão de investimento em37% e jogou para 2020 o cumprimento das metas internas de menor alavancagem, o que aconteceria em 2016. O presidente da empresa, Aldemir Bendine, atribuiu a revisão das metas às mudanças no cenário internacional. Com o adiamento de projetos de refino, o país permanecerá importador de derivados de petróleo. A companhia não vê necessidade de reajuste de preços no curto prazo. (Págs. 8 e 9)
Lava-Jato - Dilma diz que não respeita delator
A presidenta negou irregularidades no financiamento de sua campanha e lembrou a pressão que sofreu durante a ditadura para denunciar companheiros. Ela esteve em Nova York para explicar projetos do governo a investidores. (Pág. 3)
Foto-legenda : Rio 2016
TAM Linhas Aéreas e a TAM Viagens serão as empresas oficiais dos Jogos Olímpicos e dos Jogos Paralímpicos, com a venda de bilhetes aéreos e pacotes turísticos pelo Brasil. O acordo foi anunciado ontem pelo presidente do Comitê Organizador dos Jogos, Carlos Arthur Nuzman. (Pág. 10)
Construtoras tentam driblar crise
Com a retração do crédito habitacional, as empresas reforçam o crédito direto ao comprador, prática que perdeu força desde o início da década, para tentar reduzir os estoques de imóveis. (Pág. 12)
Grécia está a um passo do calote
O resgate da dívida vence hoje, e o país tem de fazer um pagamento de € 1,6 bilhão ao FMI até o fim do dia. O calote, embora não oficial, é dado como certo, já que uma autoridade do governo confirmou que a parcela não será quitada. (Pág. 18)
Olhar do Planalto
JOSÉ NEGREIROS
NOVA INVESTIDA CONTRA O AJUSTE
Salvo manobra de última hora, o Senado deverá votar hoje projeto que aumenta os salários dos servidores do Judiciário com percentual que varia entre 53,00% e 78,56%. Em média, 59,49%. Senadores e magistrados costumam manter relacionamento cordial e discutir politicamente a conveniência de decisões como essa que terá forte impacto junto à opinião pública. O momento escolhido para tratar do tema é o pior possível, quando a presidente Dilma Rousseff está em viagem aos Estados Unidos para, entre outras coisas, vender seu programa de ajuste fiscal. (...) (Pág. 2)
NOVA INVESTIDA CONTRA O AJUSTE
Salvo manobra de última hora, o Senado deverá votar hoje projeto que aumenta os salários dos servidores do Judiciário com percentual que varia entre 53,00% e 78,56%. Em média, 59,49%. Senadores e magistrados costumam manter relacionamento cordial e discutir politicamente a conveniência de decisões como essa que terá forte impacto junto à opinião pública. O momento escolhido para tratar do tema é o pior possível, quando a presidente Dilma Rousseff está em viagem aos Estados Unidos para, entre outras coisas, vender seu programa de ajuste fiscal. (...) (Pág. 2)
Relatório D.C.
ROGERIO STUDART
O DRAMA DO TRIPÉ ECONÔMICO
A administração macroeconômica no Brasil há 20 anos tem sido guiada pela combinação de responsabilidade fiscal, metas de inflação e câmbio flutuante. (...) Em momentos de ajustes significativos, a funcionalidade do tripé entretanto depende de pelos menos três outros pilares, externos às decisões da equipe econômica: mínima coesão política; situação externa relativamente estável; e mercados financeiros (nacionais e internacionais) favoráveis. (...) (Pág. 7)
O DRAMA DO TRIPÉ ECONÔMICO
A administração macroeconômica no Brasil há 20 anos tem sido guiada pela combinação de responsabilidade fiscal, metas de inflação e câmbio flutuante. (...) Em momentos de ajustes significativos, a funcionalidade do tripé entretanto depende de pelos menos três outros pilares, externos às decisões da equipe econômica: mínima coesão política; situação externa relativamente estável; e mercados financeiros (nacionais e internacionais) favoráveis. (...) (Pág. 7)
O mercado como ele é...
LUIZ SÉRGIO GUIMARÃES
O PROBLEMA É A CHINA
Os mercados de câmbio e juros futuros reagiram contemplativamente ao crescimento da aversão global a risco decorrente do “corralito” grego. A razão tem menos a ver com a tragédia grega e mais com a China. No sábado, o PBOC — o banco central da China – reduziu os juros básicos e o compulsório bancário para tentar tapar o furo aberto na bolha acionária. (...) (Pág. 21)
O PROBLEMA É A CHINA
Os mercados de câmbio e juros futuros reagiram contemplativamente ao crescimento da aversão global a risco decorrente do “corralito” grego. A razão tem menos a ver com a tragédia grega e mais com a China. No sábado, o PBOC — o banco central da China – reduziu os juros básicos e o compulsório bancário para tentar tapar o furo aberto na bolha acionária. (...) (Pág. 21)
Ponto Final
OCTÁVIO COSTA
QUESTÃO DE INDEPENDÊNCIA
Primeiro-ministro do país que é considerado o berço das democracias ocidentais, Alexis Tsipras mostrou coerência ao submeter a um referendo popular a decisão de acatar ou não as imposições da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu. Negociou até o limite do possível, mas, diante das exigências draconianas que envolvem o empréstimo de 15,5 bilhões de euros, preferiu ouvir a opinião do eleitorado grego. (...) (Pág. 32)
QUESTÃO DE INDEPENDÊNCIA
Primeiro-ministro do país que é considerado o berço das democracias ocidentais, Alexis Tsipras mostrou coerência ao submeter a um referendo popular a decisão de acatar ou não as imposições da Comissão Europeia e do Banco Central Europeu. Negociou até o limite do possível, mas, diante das exigências draconianas que envolvem o empréstimo de 15,5 bilhões de euros, preferiu ouvir a opinião do eleitorado grego. (...) (Pág. 32)
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Folha de S. Paulo
Manchete : Dilma diz que não respeita delator e nega acusações
Presidente afirma que, na ditadura, ‘resistiu bravamente’ a se tornar denunciante
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda (29) que “não respeita delator”, ao se referir ao depoimento do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa. Dilma falou pela primeira vez sobre essas denúncias, que integram a operação lava J ato, em Nova York (EU A). A presidente disse que aprendeu na escola a rejeitar Joaquim Silvério dos Reis, o delator da Inconfidência Mineira. “Tentaram me transformar numa delatora. A ditadura fazia isso com as pessoas presas e garanto para vocês que resisti bravamente”, disse. Dilma também negou que tenha recebido dinheiro ilícito em sua campanha à reeleição, no ano passado. No acordo de delação premiada, Pessoa disse que doou R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma por temer prejuízos em seus negócios com a Petrobras. “Não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou sobre minha campanha qualquer irregularidade”, disse. Segundo ela, seu rival em 2014, Aécio Neves (PSDB), também recebeu recursos da empresa, “com uma diferença muito pequena de valores”. (Poder a4)
A presidente Dilma Rousseff afirmou nesta segunda (29) que “não respeita delator”, ao se referir ao depoimento do dono da empreiteira UTC, Ricardo Pessoa. Dilma falou pela primeira vez sobre essas denúncias, que integram a operação lava J ato, em Nova York (EU A). A presidente disse que aprendeu na escola a rejeitar Joaquim Silvério dos Reis, o delator da Inconfidência Mineira. “Tentaram me transformar numa delatora. A ditadura fazia isso com as pessoas presas e garanto para vocês que resisti bravamente”, disse. Dilma também negou que tenha recebido dinheiro ilícito em sua campanha à reeleição, no ano passado. No acordo de delação premiada, Pessoa disse que doou R$ 7,5 milhões à campanha de Dilma por temer prejuízos em seus negócios com a Petrobras. “Não aceito e jamais aceitarei que insinuem sobre mim ou sobre minha campanha qualquer irregularidade”, disse. Segundo ela, seu rival em 2014, Aécio Neves (PSDB), também recebeu recursos da empresa, “com uma diferença muito pequena de valores”. (Poder a4)
Presidente deve apresentar hoje nos EUA plano sobre o clima
Dilma Rousseff deve apresentar hoje na Casa Branca, ao lado de Barack Obama, metas específicas relacionadas ao clima, de manejo sustentável, reflorestamento e uso de energia renovável. O plano deve ficar aquém do desejado pelos EUA, que queriam um acordo semelhante ao feito com a China, mas é mais ambicioso do que o governo brasileiro pretendia e visto como uma possibilidade de agenda positiva para a presidente. (Mundo a8)
Ricardo Pessoa diz ter doado para ficar livre de greves
O empreiteiro Ricardo Pessoa, dono do grupo UTC, disse em delação premiada no âmbito da Lava Jato que fez doações eleitorais a Paulinho da Força (SD-SP) e Luiz Sérgio (PT-RJ), deputados ligados a movimentos sindicais, para evitar greves em obras de suas empresas. As doações foram respectivamente de R$ 500 mil e R$ 200 mil. Os políticos negam troca de favores. (Poder a6)
Janot considera ‘descomunal’ o caso de corrupção na Petrobras (Poder A5)
Estatal diminui investimentos e põe ativos à venda
Diante do endividamento e das dificuldades de caixa, a Petrobras decidiu cortar investimentos e colocar à venda US$ 57,7 bilhões em ativos nos próximos cinco anos. A estatal também reduzirá a meta de produção. O plano de negócios prevê investimentos de US$ 130 bilhões para o período de 2015 a 2019, queda de 37% sobre o planejamento anterior, de 2014 a 2018. (Mercado a18)
4 em cada 10 docentes fazem jornada extra
Na rede básica do país, quatro em cada dez professores recorrem à jornada extra de trabalho. Desses, 10% atuam em atividades fora da educação, informam Flávia Foreque e Natália Cancian. Os dados são de pesquisa com 225 mil professores da rede pública do 5º e 9º ano do fundamental. (Cotidiano B1)
Grécia diz que não vai pagar dívida com FMI que vence hoje
O governo da Grécia afirmou que o país não pagará a dívida de € 1, 6 bilhão com FMI que vence hoje (30), relata o enviado Leandro Colon. Tecnicamente, o Fundo classifica essa situação como atraso. O premiê pediu à população que vote contra o acordo com credores no plebiscito de domingo (5). (Mercado A13)
Para evitar presídio nos EUA, ex-chefe da CBF já gastou R$ 1,9 mi (Esporte B6)
Análise - Marcos Troyjo
A dúvida é se Brasil continua como emergente
Dilma reuniu-se com titãs das finanças. Ninguém teme o pior. Na passagem dela por Nova York, não foi questionado o status do Brasil como destino atraente. A dúvida é se o país ainda é um mercado emergente. (Mundo a8)
Dilma reuniu-se com titãs das finanças. Ninguém teme o pior. Na passagem dela por Nova York, não foi questionado o status do Brasil como destino atraente. A dúvida é se o país ainda é um mercado emergente. (Mundo a8)
Análise - Clóvis Rossi
Com medo do desconhecido, Europa pede o ‘sim’ ao pacote
Por que a Europa teme a saída da Grécia da zona do euro, se representa só 2% da economia do continente? Porque seria entrar “em território desconhecido”. E porque as consequências político-institucionais da quebra seriam tão dramáticas quanto as econômicas. Por isso, a Europa pede o voto “sim” ao pacote de austeridade. (Mercado a16)
Por que a Europa teme a saída da Grécia da zona do euro, se representa só 2% da economia do continente? Porque seria entrar “em território desconhecido”. E porque as consequências político-institucionais da quebra seriam tão dramáticas quanto as econômicas. Por isso, a Europa pede o voto “sim” ao pacote de austeridade. (Mercado a16)
Editoriais
Leia “Fé no tumulto”, sobre proposta de adoção do parlamentarismo, e “Terror sem fronteiras”, acerca de ataques da facção radical Estado Islâmico. (Opinião A2)
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