Atualidades 22/07/2015



O Globo
Manchete: Dilma mobiliza governo para se defender de ‘pedaladas’
Meta fiscal será reduzida
Moro pede explicações à Odebrecht
Sindicato chega a cobrar 11 diárias
Judiciário tem reajuste vetado
Plano beneficiará mais a indústria
O califado na prática: El já administra seu território (Pág. 27)
Merval Pereira - E-mails de Marcelo Odebrecht equivalem a delação. (Pág. 4)
Elio gaspari - A crise está nas pressões sobre o Judiciário.(Pág. 8)
Zuenir Ventura - Cunha, vingativo e implacável com os desafetos. (Pág. 17)
Míriam Leitão - CPI dará mais transparência à atuação do BNDES. (Pág. 20)
Helena Celetismo - Obama desafia profecias e colhe vitórias no 2° mandato. (Pág. 28)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : EUA apontam corrupção em negócios da Odebrecht
Empreiteiro fala em 'dissidente' na PF; Moro quer explicação
PMDB pode deixar governo em 2018, afirma Temer
Governo reduz meta fiscal e fará novo corte de gastos
Programa de emprego tem regras definidas
Eliane Cantanhêde  - De 'marolinhas' e 'crisezinhas'
Celso Ming - Até onde vai este sufoco
Notas&Informações - Justiça para todos
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Zero Hora
Empresa terá de esgotar férias e folgas para aderir
Meta Fiscal para evitar cortes
Um pouco de sol e de esperança
UFRGS investiga possível fraude em cotas raciais
Odebrecht deve explicar textos em celular
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Folha de S. Paulo
Manchete: Dilma decide reduzir meta fiscal e debate novos cortes
Base aproveita falta de apoio ao governo para destruir ajuste
Ação do Planalto reforça viés do TCU para rejeitar contas
Pela primeira vez,cai o preço do contrato de aluguel em SP
Corte no MEC freia investimento em escolas infantis
Juiz dá prazo para Odebrecht explicar registro em celular
A Câmara se tornou motivo de piada, diz Severino Cavalcanti (Poder A6)
Eles precisavam matar alguém, afirma prima de Jean Charles
Luís Inácio Adams e José Levi do Amaral Jr
Editoriais - Leia “Ócio inconstitucional”, sobre recesso parlamentar, e “Apenas quatro minutos”, acerca de novo limite de velocidade das marginais Pinheiros e Tietê. (Opinião A2)
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22 de julho de 2015
O Globo
Manchete: Dilma mobiliza governo para se defender de ‘pedaladas’
Planalto vai alegar que Caixa acabou tendo resultado positivo

Defesa sobre suspeitas de maquiagem nas contas de 2014 será entregue hoje ao TCU pelo ministro da Advocacia-Geral da União, Luiz Inácio Adams, e não vai ser assinada pela presidente

Em mais de mil páginas, o Planalto vai negar formalmente hoje, no Tribunal de Contas da União (TCU), a prática das 'pedaladas fiscais'. O documento, montado por uma tropa de choque formada por ministros e presidentes de bancos públicos, apresenta respostas a 13 indícios de irregularidades nas contas de 2014 do governo Dilma. Um dos pontos centrais será a informação de que a Caixa teve saldo positivo em 2014, apesar de o Tesouro ter suspendido repasses ao banco para fechar as contas públicas. (Pág. 3)
Meta fiscal será reduzida
A presidente Dilma mudou de ideia e deu sinal verde para a redução da meta de esforço fiscal. (Pág. 21)
Moro pede explicações à Odebrecht
O juiz Sérgio Moro, da lava-jato, deu dois dias para que a Odebrecht explique anotações no celular, apreendido em 1º de junho, do presidente da companhia, Marcelo Odebrecht. (Pág. 4)
Sindicato chega a cobrar 11 diárias
Desconto compulsório provoca disputa na OIT entre as centrais, que defendem cobrança, o MP do Trabalho e a Justiça. (Pág. 8)
Judiciário tem reajuste vetado
A presidente Dilma decidiu vetar o reajuste de até 78% do judiciário, aprovado pelo Congresso e classificado por ela de insustentável. (Pág. 7)
Plano beneficiará mais a indústria
Plano de proteção ao emprego será voltado a quem mais demitiu e deve beneficiar indústria e construção. (Pág. 19)
O califado na prática: El já administra seu território (Pág. 27)

Merval Pereira
E-mails de Marcelo Odebrecht equivalem a delação. (Pág. 4)
Elio gaspari
A crise está nas pressões sobre o Judiciário.(Pág. 8)
Zuenir Ventura
Cunha, vingativo e implacável com os desafetos. (Pág. 17)
Míriam Leitão
CPI dará mais transparência à atuação do BNDES. (Pág. 20)
Helena Celetismo
Obama desafia profecias e colhe vitórias no 2° mandato. (Pág. 28)
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O Estado de S. Paulo

Manchete : EUA apontam corrupção em negócios da Odebrecht
Telegramas falam de obras em 4 países e dizem que Lula ajudou a concluir acordo em Angola

A diplomacia americana monitorou negócios da Odebrecht no exterior e levantou suspeitas de corrupção em obras pelo mundo na segunda gestão de Luiz Inácio Lula da Silva. Telegramas confidenciais do Departamento de Estado americano revelados pelo grupo Wikileaks relatam relações da empreiteira com governantes estrangeiros. Lula é citado em iniciativas para defender interesses da Odebrecht no exterior. Em outubro de 2008, a embaixada americana em Quito descreve a pressão imposta sobre empresas brasileiras pelo presidente Rafael Correa e alerta que Alfredo Vera, chefe da Secretaria Anti-corrupção do Equador, levantara "questões sobre preços e financiamento de contratos da Odebrecht". Um ano antes, outro telegrama mencionou que a viagem de Lula a Angola ajudou a concluir acordo entre a Odebrecht e as angolanas Sonangol e a Damer para construir uma usina de etanol e eletricidade. (Política/Pág. A4)

Acusados negam ilegalidade

A Odebrecht negou todas as suspeitas sugeridas pelos documentos dos EUA. Para a assessoria do Instituto Lula, eles revelam o interesse do país na disputa por mercados internacionais com o Brasil. (Pág. A4)
Empreiteiro fala em 'dissidente' na PF; Moro quer explicação
O juiz Sérgio Moro intimou defensores da Odebrecht a explicar anotações feitas pelo empreiteiro Marcelo Odebrecht no celular. Para a Polícia Federal, há indícios de que ele tentou confrontar as investigações, buscando criar "obstáculos" e "cortina de fumaça", e contaria com apoio de "policiais federais dissidentes", integrantes da Ordem dos Advogados do Brasil e ataques às apurações da Petrobras. Em nota, a Odebrecht repudiou o que considera especulações. (Política/ Pág. A5)

Lava Jato preservada

Para o presidente da Associação Nacional dos Procuradores da República, José Robalinho, a eventual resistência do Senado em apoiar um novo mandato de Rodrigo Janot não vai mudar o curso da Operação Lava Jato. (Pág. A5)
PMDB pode deixar governo em 2018, afirma Temer
O vice-presidente Michel Temer disse ontem que o PMDB pode deixar o governo antes do fim do mandato da presidente Dilma Rousseff, especialmente se tiver candidato próprio nas eleições presidenciais de 2018. Sobre a governabilidade, o peemedebista ressaltou que é um fenômeno mais político que jurídico. (Política/ Pág. A6)
Governo reduz meta fiscal e fará novo corte de gastos
Opção é por meta 'factível'; redução pode ser de R$ 15 bi

Diante da perspectiva de chegar ao final do ano com superávit primário abaixo do esperado, a presidente Dilma Rousseff foi convencida de que é necessário reduzir a meta fiscal de 2015, hoje em 1,1% do PIB. O governo também fará corte de despesas no Orçamento, que pode chegar a R$ 15 bilhões. Os novos números vão constar de relatório de avaliação de receitas e despesas que será encaminhado hoje ao Congresso. Dilma recebeu números que apontam para um superávit primário, ao final do ano, de carca de R$ 9 bilhões, o equivalente a 0,15% do PIB. (Economia/Pág. B1)
Programa de emprego tem regras definidas
Resolução do Ministério do Trabalho define que as empresas devem promover acordo específico com as centrais sindicais para que possam aderir ao Programa de Proteção ao Emprego (PPE). Para isso, terão de demonstrar ao sindicato que esgotaram todos os períodos de férias, inclusive as coletivas, e os bancos de horas. (Economia/ Pág. B4)
Eliane Cantanhêde
De 'marolinhas' e 'crisezinhas'

Com crise não se brinca, seja política, econômica, ética, ou, como agora, todas juntas. Temer tentou fazer blague por simples falta do que dizer. (Política/ Pág. A7)
Celso Ming
Até onde vai este sufoco

A retomada da atividade econômica pode ocorrer só em 2018, dizem os mais pessimistas. Esse pessimismo ajuda a piorar as coisas. (Economia/Pág. B2)
Notas&Informações
Justiça para todos

Há notícias que sinalizam uma resposta positiva ao clamor pela moralização da gestão pública. (Pág. A3)
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Zero Hora

Empresa terá de esgotar férias e folgas para aderir
Regras para redução de jornada e pagamento de parte do salário de empregados pelo governo foram divulgadas ontem. Companhias podem optar até o final do ano. (Notícias 10)
Meta Fiscal para evitar cortes
Com receita em queda, Planalto avalia que não atingirá projeção de economia em 2015. (Notícias 16)
Um pouco de sol e de esperança
Imagem aérea de Esteio, ontem, ainda revelava áreas inundadas. Sem chuva, expectativa é de que famílias dessa e de outras cidades iniciem volta para casa. (Notícias 14 e 20)
UFRGS investiga possível fraude em cotas raciais
Estudantes alegam que, mesmo com pele branca, aluno de Direito usou critério para obter vaga. (Sua Vida 23)

Odebrecht deve explicar textos em celular
Juiz Sérgio Moro dá prazo a advogados de empresário para justificarem anotações em telefone apreendido. (Notícias 6 e 7)
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Folha de S. Paulo

Manchete: Dilma decide reduzir meta fiscal e debate novos cortes
A presidente Dilma Rousseff decidiu reduzir a meta fiscal prevista para este ano e discute um novo corte provisório de gastos no Orçamento da União para melhorar o desempenho das contas públicas em 2015.

A decisão de rever a meta fiscal foi tomada pelo governo diante da queda real (descontada a inflação) de 2,9% da arrecadação no primeiro semestre deste ano, provocada pela desaceleração da economia do país.

Há também uma disputa no governo sobre tamanho do bloqueio das despesas. A equipe de Joaquim Levy (Fazenda) defendia novo corte, enquanto a de Nelson Barbosa (Planejamento) não queria redução de gastos.

Com uma meta menor, o governo federal tem mais liberdade para elevar despesas ou reduzir a arrecadação. A dívida pública, entretanto, pode crescer, o que traz riscos como inflação e crise financeira.
A meta atual prevê superavit primário de R$ 66,3 bilhões, ou 1,1% do PIB. A nova mudança será anunciada nesta quarta (22), quando o governo divulgará sua programação orçamentária bimestral. (Mercado A12)
Base aproveita falta de apoio ao governo para destruir ajuste
O Planalto fez uma conversão para melhor na política econômica. Mas a base do governo, apoiada no PT, aproveitou a dramática redução de seu suporte popular para chantageá-lo e desidratar o ajuste fiscal. (Opinião A2)
Ação do Planalto reforça viés do TCU para rejeitar contas
Ministros do Tribunal de Contas da União estão incomodados com o fato de o Planalto acusar o órgão de agir politicamente na análise das contas de 2014 de Dilma, contagiadas pelas pedaladas fiscais. Para eles, essa atitude reforça a tendência de o TCU rejeitar as contas. Reprovação oferecerá argumento para os defensores do impeachment. (Poder A5)
Pela primeira vez,cai o preço do contrato de aluguel em SP
Os valores dos contratos residenciais de locação fechados em junho em São Paulo caíram 1%, no acumulado de 12 meses, segundo o sindicato do setor. Se considerada a inflação medida pelo IGP-M no período (5,6%), a queda real é de quase 7%. É a primeira vez que o preço diminui desde que o levantamento teve início, em dezembro de 2005. (Mercado A14)
Corte no MEC freia investimento em escolas infantis
A expansão de vagas em creches e pré-escolas, promessa do governo federal, será atingida pelo corte do orçamento do Ministério da Educação. Dos R$ 9,2 bilhões reduzidos na pasta, R$ 3,4 bilhões seriam para construir escolas infantis e quadras esportivas. (Cotidiano B5)
Juiz dá prazo para Odebrecht explicar registro em celular
O juiz Sergio Moro deu prazo até amanhã (23) para advogados de Marcelo Odebrecht explicarem anotações em celulares do empresário. Segundo a PF, elas sugerem que o Odebrecht tentou obstruir ações da Lava Jato. Para a defesa, a polícia fez “interpretação distorcida”. (Poder A4)
A Câmara se tornou motivo de piada, diz Severino Cavalcanti (Poder A6)

Eles precisavam matar alguém, afirma prima de Jean Charles
O brasileiro Jean Charles de Menezes será homenageado hoje (22) na estação de Stockwell, local onde foi morto pela polícia britânica há dez anos após ser confundido com um terrorista. “Eles (polícia) precisavam matar alguém naquele dia. A pressão era muito grande por causa dos atentados”, diz Patrícia Armani da Silva, prima com quem ele morava em Londres. (Mundo A8)
Luís Inácio Adams e José Levi do Amaral Jr
Governo guarda respeito rigoroso à legislação em vigor

As contas presidenciais guardam rigoroso respeito à legalidade. O saldo médio entre repasses e pagamentos feitos pelos bancos, inclusive em 2014, como analisa o TCU, é positivo à União.

LUÍS INÁCIO ADAMS é ministro-chefe da Advocacia-Geral da União, e JOSÉ LEVI DO AMARAL JR é consultor-geral da União. (Opinião A3)
Editoriais
Leia “Ócio inconstitucional”, sobre recesso parlamentar, e “Apenas quatro minutos”, acerca de novo limite de velocidade das marginais Pinheiros e Tietê. (Opinião A2)
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