Atualidades 18 de março de 2019
O Globo
Manchete : Trump quer ação do Brasil contra ‘inimigos’Reforma dos militares ainda não tem consenso
Gravações de doleiro indicam propina em dinheiro
Caso Marielle: PMs expulsos atuam sem controle
Eduardo Bolsonaro diz que ilegais brasileiros ‘são vergonha’ (Página 17)
‘Brasil é invisível em Washington’, diz ex-embaixador americano (Página18)
Maduro pede que ministros deixem cargos para reestruturar governo (Página18)
Fernando Gabeira - Caso Marielle e massacre em Suzano são como areia movediça
Cacá Diegues - Há um desejo latente no país de valorizar a vulgaridade e a barbárie
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Múltis trazem R$ 120 bi em crédito para filiais no País‘Só em Brasília, pode-se consolidar o avanço anti-corrupção’
Bolsonaro ataca ‘antigo comunismo’ nos EUA
Mourão vira principal alvo de Olavo de Carvalho (Política / Pág. A8)
Planalto ‘testa’ atuação da primeira-dama (Política / Pág. A8)
Cida Damasco - Leilão de aeroportos foi bom sinal, mas ainda falta muito para que o País entre numa rodada firme de investimentos.
José Goldemberg - É preciso esforço redobrado dos cientistas para evitar que o aquecimento global seja novamente “politizado”.
Notas & Informações - Excelente começo: O sucesso do leilão de 12 aeroportos mostra que o governo Jair Bolsonaro está no caminho certo no seu programa de concessões e privatizações. PÁG. A3
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Folha de S. Paulo
Manchete : É preciso foco em reforma, diz presidente do BradescoComo está, governo termina em 6 meses, afirma escritor Olavo de Carvalho (Mundo A16)
Mathias Alencastro: Ideólogos de Trump e Bolsonaro terão muito a conversar (Mundo A16)
Lava Jato busca meio de manter processos na Justiça comum
Metade das armas de ataques a escolas estava em casa
EUA querem fim de vantagens para não desenvolvidos
Cadastro positivo deve demorar a ter efeito sobre juros
Sete anos após o incêndio, base na Antártida fica pronta no finai deste mês (Ciência B5)
Editorial: Déficit de apoio
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18 de março de 2019
O Globo
Manchete : Trump quer ação do Brasil contra ‘inimigos’
Venezuela, Nicarágua, Cuba, China e Irã são temas de reunião que antecede encontro na Casa Branca
O presidente Jair Bolsonaro chegou ontem a Washington para uma visita que tem como ponto alto o encontro com Donald Trump amanhã. Hoje, o Conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional,Augusto Heleno, têm uma discussão preparatória para a reunião dos dois presidentes, com Venezuela, Irã, Nicarágua, Cuba e China na pauta, segundo uma fonte. No continente, os Estados Unidos querem o comprometimento do Brasil em ações efetivas contra países classificadas por Bolton como a “troika da tirania” na América Latina.
PÁGINAS 17 e 18
O presidente Jair Bolsonaro chegou ontem a Washington para uma visita que tem como ponto alto o encontro com Donald Trump amanhã. Hoje, o Conselheiro de Segurança Nacional, John Bolton, e o ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional,Augusto Heleno, têm uma discussão preparatória para a reunião dos dois presidentes, com Venezuela, Irã, Nicarágua, Cuba e China na pauta, segundo uma fonte. No continente, os Estados Unidos querem o comprometimento do Brasil em ações efetivas contra países classificadas por Bolton como a “troika da tirania” na América Latina.
PÁGINAS 17 e 18
Reforma dos militares ainda não tem consenso
A três dias da data marcada para a proposta de reforma da Previdência dos militares chegar ao Congresso, o presidente Jair Bolsonaro informou que ainda não viu o texto e que “possíveis benefícios ou sacrifícios serão divididos entre todos, sem distinção de postos ou graduações”. A afirmação seria um recado para setores da base das Forças Armadas, que estariam insatisfeitos com o fato de as medidas beneficiarem mais quem está no topo da carreira. Enquanto isso, o presidente da Comissão de Constituição e Justiça da Câmara, deputado Felipe Francischini, disse que a tramitação da proposta dos demais trabalhadores deve ser adiada em uma semana.
(Página 13)
(Página 13)
Gravações de doleiro indicam propina em dinheiro
O doleiro e delator da Lava-Jato Álvaro José Novis entregou à Justiça um acervo de 750 mil gravações. São ligações gravadas durante oito anos nos ramais da sua empresa, a corretora Hoya, usada pela Odebrecht e pela Fetranspor para pagar propina a políticos e partidos.
(Página 4)
(Página 4)
Caso Marielle: PMs expulsos atuam sem controle
Um dos acusados no caso Marielle Franco, o ex-PM Élcio Queiroz, expulso da tropa há quatro anos, é o retrato da falta de controle da Polícia sobre agentes demitidos da corporação. Dos 1.316 PMs excluídos entre 2012 e 2018, a maioria foi por corrupção, extorsão e homicídio, e muitos estão nas ruas.
(Página 8)
(Página 8)
Eduardo Bolsonaro diz que ilegais brasileiros ‘são vergonha’ (Página 17)
‘Brasil é invisível em Washington’, diz ex-embaixador americano (Página18)
Maduro pede que ministros deixem cargos para reestruturar governo (Página18)
Fernando Gabeira
Caso Marielle e massacre em Suzano são como areia movediça
Página 2
Página 2
Cacá Diegues
Há um desejo latente no país de valorizar a vulgaridade e a barbárie
Página 3
Página 3
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Múltis trazem R$ 120 bi em crédito para filiais no País
Empréstimos das matrizes quintuplicaram em 2018, em especial para a indústria e para o setor de serviços
Depois de uma queda significativa em 2017, o volume de recursos injetado pelas multinacionais no País, sob a forma de empréstimos para as filiais, deu um salto no ano passado. Em 2018, o capital que veio de fora por meio de operações de crédito, o chamado empréstimo intercompanhia, quintuplicou, de US$ 6,2 bilhões para US$ 32,3 bilhões (R$ 123 bilhões). Em tese, o dinheiro poderia ser direcionado para alavancar investimentos. Mas, com a capacidade ociosa da indústria elevada, analistas dizem que a maior parte dos empréstimos veio para ajudar as empresas. Além disso, apesar da queda dos juros no Brasil e da alta das taxas americanas, a diferença segue favorável a aplicações no País. “A operação intercompanhia pode crescer tanto em momentos de crise quanto de bonança”, diz Luis Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas (Sobeet). “Antes da recessão, as empresas tomaram crédito barato lá fora para crescer. Nos últimos anos, percebe- se um movimento mais para manter o que está instalado do que para novos projetos.”
ECONOMIA /PÁGS. B1 e B3
Depois de uma queda significativa em 2017, o volume de recursos injetado pelas multinacionais no País, sob a forma de empréstimos para as filiais, deu um salto no ano passado. Em 2018, o capital que veio de fora por meio de operações de crédito, o chamado empréstimo intercompanhia, quintuplicou, de US$ 6,2 bilhões para US$ 32,3 bilhões (R$ 123 bilhões). Em tese, o dinheiro poderia ser direcionado para alavancar investimentos. Mas, com a capacidade ociosa da indústria elevada, analistas dizem que a maior parte dos empréstimos veio para ajudar as empresas. Além disso, apesar da queda dos juros no Brasil e da alta das taxas americanas, a diferença segue favorável a aplicações no País. “A operação intercompanhia pode crescer tanto em momentos de crise quanto de bonança”, diz Luis Afonso Lima, presidente da Sociedade Brasileira de Estudos de Empresas (Sobeet). “Antes da recessão, as empresas tomaram crédito barato lá fora para crescer. Nos últimos anos, percebe- se um movimento mais para manter o que está instalado do que para novos projetos.”
ECONOMIA /PÁGS. B1 e B3
‘Só em Brasília, pode-se consolidar o avanço anti-corrupção’
Entrevista
Sérgio Moro
MINISTRO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
Apesar de resistências ao projeto anticrime e de um movimento embrionário para acabar com a união de Segurança Pública e Justiça, o ex-juiz Sérgio Moro diz não se arrepender da decisão de deixar a magistratura. Moro diz que vai fortalecer o Coaf, com aumento de pessoal.
POLÍTICA/ PAG. A4
Sérgio Moro
MINISTRO DA JUSTIÇA E SEGURANÇA PÚBLICA
Apesar de resistências ao projeto anticrime e de um movimento embrionário para acabar com a união de Segurança Pública e Justiça, o ex-juiz Sérgio Moro diz não se arrepender da decisão de deixar a magistratura. Moro diz que vai fortalecer o Coaf, com aumento de pessoal.
POLÍTICA/ PAG. A4
Bolsonaro ataca ‘antigo comunismo’ nos EUA
O presidente Jair Bolsonaro chegou ontem aos EUA, onde se encontrará amanhã com o presidente americano, Donald Trump. Ao pousar em Washington, criticou os “defensores da tirania”. Houve protestos em frente à Casa Branca. À noite, em jantar com conservadores, sentou-se entre o filósofo Olavo de Carvalho (à direita) e Steve Bannon, ex-estrategista de Trump (à esquerda) e atacou o “antigo comunismo”.
INTERNACIONAL / PÁG. A14
INTERNACIONAL / PÁG. A14
Mourão vira principal alvo de Olavo de Carvalho (Política / Pág. A8)
Planalto ‘testa’ atuação da primeira-dama (Política / Pág. A8)
Cida Damasco
Leilão de aeroportos foi bom sinal, mas ainda falta muito para que o País entre numa rodada firme de investimentos.
ECONOMIA / PÁG. B4
ECONOMIA / PÁG. B4
José Goldemberg
É preciso esforço redobrado dos cientistas para evitar que o aquecimento global seja novamente “politizado”.
ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2
ESPAÇO ABERTO / PÁG. A2
Notas & Informações
Excelente começo
O sucesso do leilão de 12 aeroportos mostra que o governo Jair Bolsonaro está no caminho certo no seu programa de concessões e privatizações. PÁG. A3
A escolaridade e a renda
Governo deveria se concentrar em assegurar novo patamar de aprendizado no ensino fundamental e médio. PÁG. A3
O sucesso do leilão de 12 aeroportos mostra que o governo Jair Bolsonaro está no caminho certo no seu programa de concessões e privatizações. PÁG. A3
A escolaridade e a renda
Governo deveria se concentrar em assegurar novo patamar de aprendizado no ensino fundamental e médio. PÁG. A3
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Folha de S. Paulo
Manchete : É preciso foco em reforma, diz presidente do Bradesco
Para Octavio de Lazari, Bolsonaro deveria buscar aprovação da nova Previdência ainda neste 1o semestre
O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, diz, em entrevista à Folha, que o governo Jair Bolsonaro (PSL) deveria concentrar todos os esforços para aprovar a reforma da Previdência Social ainda no primeiro semestre.
Se a tramitação da proposta demorar mais, avalia, haverá abalo na confiança do mercado, o que pode gerar “desdobramentos muito prejudiciais à economia”. O cenário menos otimista é dado como provável pelos analistas, que têm reduzido projeções para a expansão do Produto Interno Bruto. As estimativas mais consensuais agora estão mais próximas de 2% que de 2,5%.
Para Lazari, Bolsonaro passa por uma curva de aprendizado. “Ele, como presidente, vai ser orientado e terá postura de ter foco naquilo que a gente precisa fazer no país.” O presidente do Bradesco diz ainda que é preciso cuidado com o que se posta nas redes sociais.
Bolsonaro chegou a Washington, em sua primeira visita no cargo aos EUA. Ele ficará no espaço para hóspedes da Casa Branca.
(Entrevista da 2a A26 e Mundo A16)
O presidente do Bradesco, Octavio de Lazari, diz, em entrevista à Folha, que o governo Jair Bolsonaro (PSL) deveria concentrar todos os esforços para aprovar a reforma da Previdência Social ainda no primeiro semestre.
Se a tramitação da proposta demorar mais, avalia, haverá abalo na confiança do mercado, o que pode gerar “desdobramentos muito prejudiciais à economia”. O cenário menos otimista é dado como provável pelos analistas, que têm reduzido projeções para a expansão do Produto Interno Bruto. As estimativas mais consensuais agora estão mais próximas de 2% que de 2,5%.
Para Lazari, Bolsonaro passa por uma curva de aprendizado. “Ele, como presidente, vai ser orientado e terá postura de ter foco naquilo que a gente precisa fazer no país.” O presidente do Bradesco diz ainda que é preciso cuidado com o que se posta nas redes sociais.
Bolsonaro chegou a Washington, em sua primeira visita no cargo aos EUA. Ele ficará no espaço para hóspedes da Casa Branca.
(Entrevista da 2a A26 e Mundo A16)
Como está, governo termina em 6 meses, afirma escritor Olavo de Carvalho (Mundo A16)
Mathias Alencastro
Ideólogos de Trump e Bolsonaro terão muito a conversar (Mundo A16)
Lava Jato busca meio de manter processos na Justiça comum
Após revezes na semana em que a Lava-Jato fez cinco anos, procuradores que atuam na operação buscam meios de manter na Justiça Federal processos que envolvem corrupção e lavagem de dinheiro.
Uma das principais idéias discutidas é defender que sejam encaminhados à Justiça Eleitoral só os casos em que o crime de caixa dois esteja efetivamente Comprovado. (Poder A4)
Uma das principais idéias discutidas é defender que sejam encaminhados à Justiça Eleitoral só os casos em que o crime de caixa dois esteja efetivamente Comprovado. (Poder A4)
Metade das armas de ataques a escolas estava em casa
Ao menos oito escolas brasileiras sofreram atentados desde 2002, deixando 28 mortos e 41 feridos. Em metade dos casos, os jovens atiradores utilizaram armas que estavam armazenadas em suas casas, segundo dados do Instituto Sou da Paz. (Cotidiano BI)
EUA querem fim de vantagens para não desenvolvidos
Em reunião no âmbito da Organização Mundial de Comércio, os Estados Unidos mostraram que querem acabar com facilidades oferecidas a países que se declaram em desenvolvimento, inclusive o Brasil, em acordos comerciais.
Negocia-se agora um entendimento para regular o mercado global de comércio eletrônico. (Mercado A22)
Negocia-se agora um entendimento para regular o mercado global de comércio eletrônico. (Mercado A22)
Cadastro positivo deve demorar a ter efeito sobre juros
As novas regras do cadastro positivo, recém-aprovadas pelo Congresso, vão demorar a permitir juros menores para os bons pagadores, dizem analistas.
As normas vão vigorar 90 dias após a sanção presidencial. Levará tempo até os birôs de crédito reunir em informações suficientes sobre as pessoas cadastradas. (Folhainvest A17)
As normas vão vigorar 90 dias após a sanção presidencial. Levará tempo até os birôs de crédito reunir em informações suficientes sobre as pessoas cadastradas. (Folhainvest A17)
Sete anos após o incêndio, base na Antártida fica pronta no finai deste mês (Ciência B5)
Editorial
Déficit de apoio
Sobre dificuldades para a reforma da Previdência.
Fronteira do chavismo
Acerca de pressões contra a ditadura venezuelana. (Opinião A2)
Sobre dificuldades para a reforma da Previdência.
Fronteira do chavismo
Acerca de pressões contra a ditadura venezuelana. (Opinião A2)
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