Atualidades 27 de março de 2019
O Globo
Manchete : Câmara desafia Planalto e aprova limite a poder de gasto do governoMÍRIAM LEITÃO - Câmara manda recado forte à equipe econômica (PÁGINA 22)
BERNARDO MELLO FRANCO - Presidente briga até com o passado (PÁGINA 8)
ELIO GASPARI - Bolsonaro procura firmar-se criando tensões (PÁGINA 3)
MERVAL PEREIRA - Defesa de Lula tenta chicana na Justiça Eleitoral (PÁGINA 2)
Petrobras anuncia reajuste do diesel a cada 15 dias
Foto-legendaRelato de Cabral põe Fisco do Rio na mira da Lava-Jato
Brasileiros presos por venda de falsa cidadania na Itália
VENEZUELA EM CRISE - Novo apagão leva governo a decretar feriado (PÁGINA 25)
IDAS E VINDAS - MEC anula portaria da véspera e exonera presidente do Inep (PÁGINA 28)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Câmara mostra força e limita poder de gasto do governoGuedes adia ida à CCJ
Corte de R$ 30 bi deve prejudicar funcionamento de ministérios
Vice reúne 700 empresários em evento na Fiesp
Sem cortar tropa, projeto de militares custa R$ 23 bi
Com ameaça de greve, estatal muda política de diesel
Novo recuo de Vélez mostra MEC à deriva
CPI da Lava Toga é arquivada pela 2ª vez (Política / Pág. A10)
Monica De Bolle - Bolsonaro cria ruído e está cercado de gente que gosta de comprar brigas inúteis.
ECONOMIA / PÁG. B2
Notas & Informações - O ‘abacaxi’ da Previdência
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Folha de S. Paulo
Manchete : Líderes criam frente para mudar texto da PrevidênciaPetrobras vai reajustar diesel no mínimo a cada 15 dias
Disputa pela PGR deflagra lobby de procurador militar
Presidente do Inep sai após mais um recuo de Vélez
Criticado, governo decide alterar time de comunicação (Poder A12)
Grupo paramilitar cerca Assembleia na Venezuela
Elio Gaspari - O pesadelo do sono de Bolsonaro
Editoriais - Festejo indevido
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27 de março de 2019
O Globo
Manchete : Câmara desafia Planalto e aprova limite a poder de gasto do governo
Derrota por 453 votos a 6 ocorreu após Paulo Guedes desistir de explicar reforma da Previdência a deputados e ida de Onyx ao Congresso
Em desafio ao governo, após o ministro da Economia, Paulo Guedes, desistir de ir à Câmara explicar a reforma da Previdência, os deputados aprovaram, em dois turnos — 453 a 6, na segunda votação —, proposta de emenda constitucional que estava parada desde 2015 e torna o Orçamento ainda mais impositivo, limitando o poder de gasto do Executivo. A proposta, que vai ao Senado, opõe-se a uma das bandeiras de Guedes: a desvinculação de todas as despesas. Treze partidos declararam apoio oficial à reforma da Previdência, mas exigiram que a aposentadoria rural e o benefício pago a pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza sejam mantidos como estão hoje. “Precisamos, com humildade, paciência e resiliência, construir um caminho de entendimento”, admitiu o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que se reuniu às pressas com líderes no Congresso, mas não evitou a votação. Em meio à crise, que se arrasta desde a semana passada, o presidente Bolsonaro foi de manhã ao cinema. (PÁGINA 21)
MÍRIAM LEITÃO
Câmara manda recado forte à equipe econômica (PÁGINA 22)
BERNARDO MELLO FRANCO
Presidente briga até com o passado (PÁGINA 8)
ELIO GASPARI
Bolsonaro procura firmar-se criando tensões (PÁGINA 3)
MERVAL PEREIRA
Defesa de Lula tenta chicana na Justiça Eleitoral (PÁGINA 2)
Em desafio ao governo, após o ministro da Economia, Paulo Guedes, desistir de ir à Câmara explicar a reforma da Previdência, os deputados aprovaram, em dois turnos — 453 a 6, na segunda votação —, proposta de emenda constitucional que estava parada desde 2015 e torna o Orçamento ainda mais impositivo, limitando o poder de gasto do Executivo. A proposta, que vai ao Senado, opõe-se a uma das bandeiras de Guedes: a desvinculação de todas as despesas. Treze partidos declararam apoio oficial à reforma da Previdência, mas exigiram que a aposentadoria rural e o benefício pago a pessoas com deficiência e idosos em situação de pobreza sejam mantidos como estão hoje. “Precisamos, com humildade, paciência e resiliência, construir um caminho de entendimento”, admitiu o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, que se reuniu às pressas com líderes no Congresso, mas não evitou a votação. Em meio à crise, que se arrasta desde a semana passada, o presidente Bolsonaro foi de manhã ao cinema. (PÁGINA 21)
MÍRIAM LEITÃO
Câmara manda recado forte à equipe econômica (PÁGINA 22)
BERNARDO MELLO FRANCO
Presidente briga até com o passado (PÁGINA 8)
ELIO GASPARI
Bolsonaro procura firmar-se criando tensões (PÁGINA 3)
MERVAL PEREIRA
Defesa de Lula tenta chicana na Justiça Eleitoral (PÁGINA 2)
Petrobras anuncia reajuste do diesel a cada 15 dias
O preço do óleo diesel nas refinarias da Petrobras será reajustado a cada 15 dias e não mais a cada sete dias, como ocorria desde janeiro, com o fim do subsídio do governo federal ao combustível. A estatal vai lançar ainda o Cartão Caminhoneiro. Para analistas, medidas visam evitar nova greve dos caminhoneiros. (PÁGINA 23)
Foto-legenda
As seis mil vagas oferecidas pelo Mutirão do Emprego,da prefeitura de São Paulo e do Sindicato dos Comerciários,levaram 15 mil pessoas ao Vale do Anhangabaú,no Centro da capital. Previsto para acabar na sexta-feira,o mutirão vai se estender por dez dias. (PÁGINA 23)
Relato de Cabral põe Fisco do Rio na mira da Lava-Jato
Em depoimento ao juiz Marcelo Bretas, o ex-governador Sérgio Cabral confessou, pela primeira vez, que recebeu propinas de uma empresa em troca de concessões tributárias. Relato abre nova linha de investigação da Lava-Jato, sobre corrupção na área fiscal do estado. (PÁGINA 6)
Brasileiros presos por venda de falsa cidadania na Itália
Sete brasileiros foram presos na Itália acusados de vender cidadania fraudada. Autoridades estimam que mais de 800 títulos de nacionalidade podem ser invalidados. Um padre também foi detido, suspeito de falsificar certidões de batismo. (PÁGINA 26)
VENEZUELA EM CRISE - Novo apagão leva governo a decretar feriado (PÁGINA 25)
IDAS E VINDAS - MEC anula portaria da véspera e exonera presidente do Inep (PÁGINA 28)
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O Estado de S. Paulo
Manchete : Câmara mostra força e limita poder de gasto do governo
PEC aprovada por ampla maioria torna obrigatório pagamento de despesas que hoje podem ser adiadas
Em votação relâmpago, a Câmara aprovou ontem, em dois turnos, proposta de emenda constitucional que diminui poder do governo de manejar o Orçamento e torna obrigatório o pagamento de despesas que hoje podem ser adiadas, como emendas de bancadas estaduais e investimentos em obras. A previsão é de que o grau de engessamento das contas chegará a 97% – atualmente, é de 93%. Aprovado com mais de 400 votos nas duas etapas – incluindo deputados do PSL de Bolsonaro –, o projeto representa considerável derrota do Planalto e faz parte de um “pacote de maldades” lançado pelos parlamentares, descontentes com a falta de interlocução com o governo. Depois de trocar farpas com Bolsonaro nos últimos dias, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou que a medida seja uma retaliação. “Não cabe retaliação a ninguém, pelo amor de Deus. É o Legislativo reafirmando suas atribuições. É assim em qualquer democracia do mundo”, afirmou. A PEC segue agora para o Senado – o presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já afirmou que terá “total apoio” na Casa. Os deputados também querem votar um projeto que limita o poder do presidente de editar medidas provisórias.
POLÍTICA / PÁG. A4
Em votação relâmpago, a Câmara aprovou ontem, em dois turnos, proposta de emenda constitucional que diminui poder do governo de manejar o Orçamento e torna obrigatório o pagamento de despesas que hoje podem ser adiadas, como emendas de bancadas estaduais e investimentos em obras. A previsão é de que o grau de engessamento das contas chegará a 97% – atualmente, é de 93%. Aprovado com mais de 400 votos nas duas etapas – incluindo deputados do PSL de Bolsonaro –, o projeto representa considerável derrota do Planalto e faz parte de um “pacote de maldades” lançado pelos parlamentares, descontentes com a falta de interlocução com o governo. Depois de trocar farpas com Bolsonaro nos últimos dias, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), negou que a medida seja uma retaliação. “Não cabe retaliação a ninguém, pelo amor de Deus. É o Legislativo reafirmando suas atribuições. É assim em qualquer democracia do mundo”, afirmou. A PEC segue agora para o Senado – o presidente, Davi Alcolumbre (DEM-AP), já afirmou que terá “total apoio” na Casa. Os deputados também querem votar um projeto que limita o poder do presidente de editar medidas provisórias.
POLÍTICA / PÁG. A4
Guedes adia ida à CCJ
O ministro da Economia, Paulo Guedes, desistiu ontem de ir à CCJ da Câmara, o que desagradou aos parlamentares. O ministro argumentou que ainda não havia um relator da reforma da Previdência, mas ele foi orientado a não ir para evitar ataques.
ECONOMIA / PÁG. B8
ECONOMIA / PÁG. B8
Corte de R$ 30 bi deve prejudicar funcionamento de ministérios
O corte de R$ 30 bilhões no Orçamento federal deve afetar o funcionamento de ministérios, informam Adriana Fernandes e Idiana Tomazelli. A proposta é bloquear 21% das despesas com custeio e investimentos não obrigatórios. Saúde e Educação serão as únicas pastas poupadas. Com a medida, gastos não obrigatórios ficarão em R$ 90 bilhões, menor valor da série histórica, iniciada em 2008.
ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4
ECONOMIA / PÁGS. B1 e B4
Vice reúne 700 empresários em evento na Fiesp
Hamilton Mourão foi ontem o centro das atenções de dois eventos com empresários e executivos do País. Em discurso para 700 dirigentes ligados à Fiesp, ele defendeu o diálogo do governo com parlamentares e pediu confiança no Executivo. À noite, participou de jantar oferecido por Paulo Skaf.
POLÍTICA / PÁG. A8
POLÍTICA / PÁG. A8
Sem cortar tropa, projeto de militares custa R$ 23 bi
A economia de R$ 10,4 bilhões em 10 anos, prevista com a reforma da previdência dos militares, só será possível com o corte de 10% do efetivo, ou 36 mil dos 368 mil postos atuais. Sem a redução, a proposta teria custo de R$ 23 bilhões ao longo dos próximos anos, o que não foi aceito pela equipe econômica.
ECONOMIA / PÁG. B7
ECONOMIA / PÁG. B7
Com ameaça de greve, estatal muda política de diesel
A Petrobrás anunciou medidas favoráveis a caminhoneiros, que articulam greve. Empresa mudou a política de preços do diesel, uma das causas da crise de 2018, e criou o “cartão caminhoneiro”.
ECONOMIA / PÁG. B16
ECONOMIA / PÁG. B16
Novo recuo de Vélez mostra MEC à deriva
Depois de 15 exonerações, decisões polêmicas e 6 recuos, o Ministério da Educação (MEC) se mostra à deriva. Ontem, o ministro Ricardo Vélez Rodríguez desfez medida tomada no dia anterior – sem que ele soubesse – de não avaliar crianças em fase de alfabetização. Segundo analistas de educação, o episódio aponta falta de articulação. Ele tem dificuldade para montar a equipe, já foi desautorizado pelo Planalto e tem auxiliar que acumula duas secretarias. No Inep, deve assumir o general Mamede de Brito Filho, que não trabalha com educação.
METRÓPOLE / PÁG. A14
METRÓPOLE / PÁG. A14
CPI da Lava Toga é arquivada pela 2ª vez (Política / Pág. A10)
Monica De Bolle
Bolsonaro cria ruído e está cercado de gente que gosta de comprar brigas inúteis.
ECONOMIA / PÁG. B2
ECONOMIA / PÁG. B2
Notas & Informações
O ‘abacaxi’ da Previdência
Paulo Guedes foi designado por Jair Bolsonaro como articulador da reforma da Previdência no Congresso, como se isso bastasse para aplacar os ânimos hostis à proposta. PÁG. A3
Estado de Direito preservado
Ignorar os requisitos legais da prisão preventiva agride o Estado Democrático de Direito. PÁG. A3
Paulo Guedes foi designado por Jair Bolsonaro como articulador da reforma da Previdência no Congresso, como se isso bastasse para aplacar os ânimos hostis à proposta. PÁG. A3
Estado de Direito preservado
Ignorar os requisitos legais da prisão preventiva agride o Estado Democrático de Direito. PÁG. A3
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Folha de S. Paulo
Manchete : Líderes criam frente para mudar texto da Previdência
Desconstitucionalização é alvo de deputados, que aprovam PEC para liberar emendas
Líderes da Câmara decidiram que vão mudar o texto da reforma da Previdência. Representantes de 13 partidos se posicionaram contra as alterações no benefício para miseráveis e nas regras de aposentadoria rural. O grupo também é contra a desconstitucionalização das regras da Previdência. O governo reagiu, e o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) ligou para os deputados e foi à Câmara ouvir as principais reivindicações. A Câmara ainda aprovou em primeira votação PEC que obriga a execução do Orçamento de emendas de bancadas estaduais por 448 votos a 3. O governo é contra o texto, que dificulta o remanejamento de despesas. Horas antes, o ministro Paulo Guedes faltou a reunião na CCJ, que não havia definido relator. Irritados, os deputados se recusaram a ouvir o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho. (Mercado A17, A18 e A20)
Líderes da Câmara decidiram que vão mudar o texto da reforma da Previdência. Representantes de 13 partidos se posicionaram contra as alterações no benefício para miseráveis e nas regras de aposentadoria rural. O grupo também é contra a desconstitucionalização das regras da Previdência. O governo reagiu, e o ministro Onyx Lorenzoni (Casa Civil) ligou para os deputados e foi à Câmara ouvir as principais reivindicações. A Câmara ainda aprovou em primeira votação PEC que obriga a execução do Orçamento de emendas de bancadas estaduais por 448 votos a 3. O governo é contra o texto, que dificulta o remanejamento de despesas. Horas antes, o ministro Paulo Guedes faltou a reunião na CCJ, que não havia definido relator. Irritados, os deputados se recusaram a ouvir o secretário especial da Previdência, Rogério Marinho. (Mercado A17, A18 e A20)
Petrobras vai reajustar diesel no mínimo a cada 15 dias
Em meio a uma nova onda de insatisfação dos caminhoneiros, a Petrobras anunciou ontem mudanças em sua política de preços para o diesel e o lançamento de um cartão para compras do combustível apreço fixo em postos BR. As medidas, porém, não demoveram os transportadores autônomos de planejar para o próximo sábado (30) carreata para pressionar o governo. Além do preço do diesel, eles reclamam do não cumprimento da tabela de fretes. (Mercado A24)
Disputa pela PGR deflagra lobby de procurador militar
Chefe do Ministério Público Militar, Jaime de Cássio Miranda encaminhou ofício ao presidente Jair Bolsonaro no qual questiona como será a escolha do substituto de Raquel Dodge na Procuradoria-Geral da República. (Poder A4)
Presidente do Inep sai após mais um recuo de Vélez
Um dia após cancelar a avaliação de alfabetização, Ricardo Vélez Rodríguez revogou a medida, o que fez Marcos Vinicius Rodrigues sair do Inep. Desarticulação do MEC escancara riscos para ações educacionais do país. (Cotidiano B1)
Criticado, governo decide alterar time de comunicação (Poder A12)
Grupo paramilitar cerca Assembleia na Venezuela
Políticos da Assembleia Nacional, de maioria opositora, foram cercados na tarde de ontem no prédio onde o órgão funciona em Caracas. Comboio do líder Juan Guaidó e jornalistas foram atacados pelos coletivos na saída. (Mundo A14)
Elio Gaspari
O pesadelo do sono de Bolsonaro
Em uma de suas internações os médicos conferiram a qualidade do sono de Jair Bolsonaro e registraram 89 breves interrupções por hora. E perguntaram: “Como é que você consegue raciocinar?”. Sono é coisa séria. (A10)
Em uma de suas internações os médicos conferiram a qualidade do sono de Jair Bolsonaro e registraram 89 breves interrupções por hora. E perguntaram: “Como é que você consegue raciocinar?”. Sono é coisa séria. (A10)
Editoriais
Festejo indevido
Sobre ideia de celebrar os 55 anos do golpe militar (A2)
A conta do diesel
Acerca de concessões equivocadas a caminhoneiros (A2)
Sobre ideia de celebrar os 55 anos do golpe militar (A2)
A conta do diesel
Acerca de concessões equivocadas a caminhoneiros (A2)
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